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O que há de novo para o marketing digital em 2023

Após analisar o comportamento do consumidor em 2022 e estudar o que vai ser desejado em 2023, hora de entender como as marcas devem se colocar no mercado para continuar progredindo no mercado

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Foto: ABCS

Visando auxiliar os contribuintes do Fundo Nacional de Desenvolvimento de Suínos (FNDS), a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) traz o segundo boletim de tendências para que 2023 se torne um ano de sucesso para o setor suinícola brasileiro. Na última quinta-feira (5) publicamos um boletim de tendências analisando o comportamento dos consumidores no ano de 2022. A partir dele, entendemos o que as pessoas desejarão comprar e como elas farão isso em 2023. Agora, é o momento de apresentar as tendências de marketing digital para que as empresas atendam as necessidades dos consumidores e consigam se manter e prosperar no mercado.

 

Marketing de influência 

Que  marketing é fundamental para os negócios todo mundo sabe, mas em 2023, o foco será o marketing de influência, que tem se mostrado muito eficiente e adquirido mais força na economia criativa com o surgimento de centenas de creators e muito investimento. Segundo uma pesquisa realizada pelo YouPix, 76% dos consumidores compram produtos recomendados por influenciadores, e 69% das lembranças de anúncios vem de publicidades feitas por influencers. Em 2022, 71% das marcas fizeram investimento em marketing de influência. Ainda de acordo com a pesquisa, nos próximos 5 anos, 1 bilhão de pessoas vão se identificar com criadores de conteúdo, que estão começando a migrar das redes sociais, para startups. Já de acordo com dados da Hype Auditor, quando se trata de atividades das marcas no marketing de influenciadores, o Brasil ocupa o segundo lugar no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, mostrando a boa recepção do país a essa estratégia que une engajamento e comunidade.

 

Reumanização das redes sociais 

Seguindo a tendência da insatisfação de usuários e criadores de conteúdo com o algoritmo que dita o funcionamento das plataformas tradicionais e a crítica à superficialidade das redes sociais, em conjunto com a hiperdigitalização que levou as ferramentas de comunicação à exaustão, surge uma nova demanda, a reumanização das redes sociais. A YouPix aponta que com a desumanização causada por esse consumo de conteúdo algorítmico, criadores e marcas terão que buscar novas maneiras de construir relações e gerar conexão, pois a atenção tende a ficar cada vez mais seletiva e os consumidores precisam ter uma carga de propósito e utilidade mais clara, alterando a forma de criar e consumir conteúdo. Ao mesmo tempo, tem surgido cada vez mais novas redes que prometem retornar às raízes de comunidade das redes sociais, como o BeReal, além de uma migração de criadores de conteúdo para startups com diferentes regras de funcionamento e melhor remuneração.

 

Cultura do propósito 

Ainda de acordo com a YouPix, a grande crise vivida pela atualidade é a de confiança, e ela também afeta as marcas. Para 91% dos brasileiros que participaram da pesquisa da Edelman Trust Barometer de 2022, confiar na empresa é mais importante do que amá-la (69%). Ou seja, não basta mais trabalhar só no tal do “Brand Love”, os consumidores querem que as marcas liderem ações focadas em muito mais do que seus produtos ou serviços. O papel social da marca deixou de ser opcional. É aqui que entra o “Brand Equity”, o valor que uma marca tem, vai depender cada vez mais da forma como ela dialoga e age em relação às questões importantes e problemas intrínsecos da sociedade hoje.

 

Compras online crescem

Depois do forte avanço durante a pandemia, o volume de vendas virtuais cresce 6% no primeiro semestre de 2022, e o número de consumidores conectados avança 18% no mesmo período, somando 49,8 milhões de pessoas, de acordo com o relatório Webshoppers 46, elaborado pela NielsenIQ Ebit em parceria com a Bexs Pay. No mesmo período, o e-commerce atingiu a marca de R$ 118,6 bilhões em vendas no país, alta de 6% em comparação com o primeiro semestre de 2021.

As compras de supermercados foram as que mais cresceram no espaço virtual. O levantamento aponta um salto de 128% nos pedidos de Alimentos e Bebidas entre o primeiro semestre de 2022 e o mesmo período de 2021. Além disso, a avaliação da importância desses produtos dobrou, saindo de 6%, no último ano, para 12%, no primeiro semestre. As mulheres aumentaram a presença no número de pedidos de e-commerce no Brasil. De janeiro a junho de 2022, a presença delas subiu para 56,9%. No aspecto de maior volume de gastos, os homens continuam em destaque, segundo o relatório Webshoppers. No primeiro semestre de 2022 a participação masculina foi de 54,3%.

 

Grandes redes do varejo alimentício agora estão no Shopee

Em 2022 grandes redes de varejo como o Oba Hortifruti, Pão de Açúcar e Dia se juntaram ao Shopee, uma plataforma asiática de vendas on-line, que vem ganhando espaço no Brasil desde 2019 e hoje é a companhia mais procurada pelos consumidores do país. Com a comercialização de produtos não perecíveis, como bebidas alcoólicas, refrigerantes, biscoitos, alguns tipos de produtos lácteos, arroz, feijão, café, macarrão, pão, itens de limpeza e de higiene pessoal, a plataforma oferece desconto no valor da compra, cashback e frete grátis, como forma de fidelizar os clientes.

Para as redes é uma forma de se fazer mais presente e próxima dos consumidores, mostrando a importância de diversificar os espaços de atuação. Segundo uma publicação do jornal UOL, a meta do Pão de Açúcar é que as vendas online cheguem a 20% das vendas totais do grupo até 2024, hoje elas são cerca de 11%. No terceiro trimestre de 2022, o grupo vendeu R$ 409 milhões pela internet, um crescimento de 8% em comparação com o terceiro trimestre de 2021.

 

O Pix veio para reinar 

Conquistando a preferência dos brasileiros em função de sua facilidade e conveniência, o PIX se torna o meio de pagamento mais usado no Brasil. O sistema criado pelo Banco Central conquistou a preferência dos brasileiros, superando transferências bancárias e cartões de crédito e débito. Desde o lançamento há dois anos, foram realizadas mais de 26 bilhões de transações, que movimentaram R$ 12,9 trilhões. O sistema conta com 779 instituições financeiras participantes e mais de 478,3 milhões de chaves cadastradas. Os dados são de um levantamento feito pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com base em números do Banco Central, publicados pelo Correio Braziliense.

Fonte: ABCS

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Plantio de milho em Santa Catarina entra na fase final com boas perspectivas

Controle fitossanitário segue ativo e produtores monitoram impacto das chuvas na germinação.

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Foto: Gilson Abreu

A semeadura do milho de verão em Santa Catarina entra na fase final, com 92% da área estimada já plantada, segundo os dados mais recentes do Boletim Agropecuário de Santa Catarina. Até o momento, 93% das lavouras apresentam condição considerada boa, reforçando a expectativa de um início de ciclo favorável no estado.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O ritmo da safra é descrito como adequado, com bom estabelecimento das plantas e condições climáticas favoráveis, o que tem permitido avanço dentro do calendário previsto pelo zoneamento agroclimático.

O controle fitossanitário segue ativo, especialmente no monitoramento da cigarrinha-do-milho, praga que preocupa produtores nos últimos anos. Até agora, porém, a incidência registrada é baixa. No litoral catarinense, técnicos observaram falhas de germinação em algumas áreas, atribuídas ao excesso de chuvas no período de emergência das plantas.

O boletim também alerta para as chuvas intensas na região Sul, que podem exigir maior atenção no manejo de doenças e na aplicação de adubação de cobertura, etapas cruciais para o desenvolvimento das lavouras.

Apesar dos pontos de atenção, o cenário até o momento é favorável. A Epagri/Cepa mantém perspectiva positiva de produtividade, condicionada à continuidade de clima e sanidade adequados nas próximas semanas.

Fonte: O Presente Rural
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Caminho Verde recebe R$ 30 bilhões e inicia recuperação de 1,3 milhão de hectares no país

Primeiro aporte do Mapa viabiliza crédito com juros reduzidos para converter áreas degradadas em produção sustentável, com meta de restaurar 40 milhões de hectares em dez anos.

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Foto: Freepik

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou, na segunda-feira (17), o primeiro aporte de recursos da ordem de R$ 30 bilhões para o Programa Caminho Verde, com foco nos investimentos voltados para a conversão de áreas degradas para a produção de alimentos. O programa será financiado por bancos, com juros abaixo do mercado, entre eles o Banco do Brasil, o BNDES, o BTG, o Itaú, Caixa Econômica, entre outros. Os recursos começarão a ser acessados a partir de 2026 e conta com a parceria do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Fazenda para o financiamento. A meta inicial é recuperar, com este montante, cerca de 1,3 milhão de hectares nesta primeira rodada.

A meta geral do programa é recuperar até 40 milhões de hectares de áreas degradadas em dez anos. Este foi o debate do painel “Programa Caminho Verde Brasil: avanços, desafios e oportunidades”, realizado nesta segunda-feira em um dos auditórios da AgriZone, espaço da Embrapa e parceiros, também conhecido como “Casa da Agricultura Sustentável” na COP30. O evento técnico foi organizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em parceria com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), a Embrapa e o Banco do Brasil.

Para o assessor especial do ministro da Agricultura e Pecuária e presidente do Conselho de Administração da Embrapa, Carlos Augustin, o Caminho Verde reforça a posição estratégica do País na agenda global e destaca as práticas regenerativas como solução para garantir segurança alimentar e estabilidade climática.

“O programa cria condições para um expressivo aumento da produção de alimentos e de biocombustíveis, sem desmatamento de novas áreas, preservando matas nativas”, explica. “Dessa forma, promove simultaneamente a segurança alimentar, apoia a transição energética e conserva o meio ambiente”.

Dados do Mapa indicam que, atualmente, o Brasil possui cerca de 280 milhões de hectares destinados à agropecuária, dos quais 165 milhões são pastagens, sendo que aproximadamente 82 milhões de hectares estão em algum grau de degradação. A proposta do programa é a recuperação de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade ao longo dos próximos dez anos, convertendo essas áreas em terras agricultáveis de alto rendimento, sem a necessidade de desmatamento.

O recurso que será aportado no valor de R$ 30 bilhões representa o início do programa, mas o Mapa está em busca de novas parcerias. O programa Caminho Verde faz parte da carteira de financiamento do Ministério da Fazenda – O Eco Invest Brasil, parte do Novo Brasil,  criado para impulsionar investimentos privados sustentáveis e atrair capital externo para projetos de longo prazo, oferecendo instrumentos de proteção contra a volatilidade do câmbio. Com mecanismos financeiros inovadores, o programa viabiliza projetos estratégicos para a indústria verde, recuperação de biomas, infraestrutura para lidar com os efeitos das mudanças do clima e de inovação tecnológica para a Transformação Ecológica. Serão R$16,5 bilhões do Tesouro e os outros R$ 16 bilhões das instituições financeiras.

Judson Valentim, pesquisador da Embrapa Acre, destacou que as áreas degradadas oferecem um potencial forte de recuperação para a produção de grãos, fibras e biocombustíveis, aumentando a capacidade brasileira de fornecimento de alimentos em um cenário global, de forma sustentável.

Na perspectiva da sustentabilidade, o Programa Caminho Verde inclui o uso de boas práticas recomendadas pela Embrapa. No caso de produção de alimentos, plantio conforme recomendação do ZARC, plantio direto, uso de bioinsumos e inoculantes, uso de sementes certificadas ou salvas legalmente, plantio de cobertura, gestão de embalagens de agroquímicos. No caso de pecuária o uso de sementes de forrageiras, divisão das pastagens e manejo do pastejo, proteção aos corpos d´água, taxa de lotação de acordo com a capacidade de suporte das pastagens e rastreabilidade. Para florestas plantadas a Embrapa sugere as seguintes recomendações: uso de bioinsumos, manejo de solos, manejo integrado de pragas, plano de combate a incêndios e proteção dos corpos d´água.

A Embrapa também elaborou um conjunto de indicadores métricas para aplicação no programa. Entre elas: metodologia de Bioanálise dos Solos (BioAs), metodologia de determinação de estoques de carbono no solo, metodologia de balanço de emissão de gáses, dentre outras. Além de calculadoras como o RenovaCalc, ABC+Calc, Zarc, Plataforma de Saúde do Solo, Carne Baixo Carbono, entre outras.

Para o diretor de Agronegócio do Banco do Brasil, Gilson Bittencourt, o tema da sustentabilidade é uma das suas prioridades. Ele explicou que o primeiro estímulo para que o produtor entre no programa é a expectativa efetiva de rentabilidade com a recuperação de suas áreas degradadas. “Este convencimento é o primeiro argumento para a tomada de decisão de recuperar a pastagem”, explicou. Ele acrescentou que o incentivo, via crédito e tecnologias, deve vir junto com o controle do estado brasileiro contra o desmatamento ilegal. Por fim, o acesso ao crédito será fundamental com pagamento a longo prazo. “As três ações serão determinantes para o acesso ao crédito para o Caminho Verde”.

Para ele, o Caminho Verde é uma das soluções que traz vários elementos positivos, mas para o agricultor familiar, o ideal ainda é o Pronaf. O Caminho Verde se aplicará melhor aos médios e grandes produtores rurais. Mas a grande vantagem deste financiamento é sua veiculação à uma área que usará boas práticas para a sua recuperação. “Um programa de governo com um compromisso mensurável do ponto de vista de área recuperada e o compromisso de não desmatar e um monitoramento que soma qualitativo e quantitativo”.

Saiba mais sobre o Programa Caminho Verde acessando aqui

Fonte: Assessoria Ascom
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Brasil lidera integração inédita entre clima, natureza e uso da terra na COP30

No principal painel das três Convenções da ONU, o Mapa apresentou políticas públicas que recuperam áreas degradadas, reduzem emissões e fortalecem a produção sustentável, alinhando agendas globais.

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Foto: Eufran Amaral

Pela primeira vez, as três Convenções da ONU reuniram suas agendas de clima, natureza e uso da terra em um mesmo debate, e o Brasil foi protagonista. No painel realizado nesta terça-feira (18), na COP30, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apresentou como políticas públicas já implementadas pela pasta integram essas frentes e transformam áreas degradadas em solos produtivos, resilientes e de baixa emissão.

O encontro destacou a necessidade de alinhar agendas globais de clima, natureza e uso do solo, reforçando soluções que reduzam emissões, restaurem ecossistemas e ampliem a segurança alimentar. O representante do Mapa no painel, Bruno Brasil, diretor do Departamento de Produção Sustentável da Secretaria de Desenvolvimento Rural, afirmou que há caminhos concretos capazes de entregar resultados simultaneamente para as três convenções — e o Brasil já demonstra isso com políticas públicas consolidadas.

“Eles estão falando das sinergias e das complementaridades entre os objetivos das três convenções e que existem investimentos custo-eficientes do ponto de vista do clima, da natureza, da segurança alimentar e do desenvolvimento socioeconômico. Um bom exemplo é a recuperação de áreas agrícolas degradadas com boas práticas, como vemos no Plano ABC, no ABC+ e no Caminho Verde Brasil”, afirmou.

Durante sua intervenção, Bruno reforçou que o país chega ao debate com programas robustos, ampla experiência técnica e capacidade de escalar iniciativas alinhadas ao desenvolvimento sustentável. “O Brasil já possui políticas públicas de destaque nesse sentido, como as que mencionei. E esperamos continuar trabalhando em parceria com os países anfitriões das COPs de biodiversidade, combate à desertificação e do clima no próximo ano, de forma a atrair novos investimentos”, destacou o diretor.

O painel também marcou a preparação para o lançamento da Belém Joint Statement on Action Agendas on Land, Climate and Nature, iniciativa que orientará esforços conjuntos das três convenções para restaurar terras degradadas, proteger ecossistemas, fortalecer meios de vida sustentáveis e integrar agendas globais de adaptação, biodiversidade e produção agrícola.

A sessão reuniu representantes de governos, organismos internacionais, comunidade científica, setor privado e lideranças indígenas, reforçando que o avanço na restauração de paisagens depende de cooperação, ciência, financiamento adequado e do protagonismo de produtores, comunidades rurais e povos tradicionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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