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O que esperar do frango de corte do futuro?
Genética, melhor conversão alimentar, mais ganho de peso em menos tempo… Quem responde esta pergunta é o vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da Aviagen dos Estados Unidos, Eduardo Souza
A produção de frango de corte no mundo vem evoluindo anualmente há décadas. A cada ano aparecem novidades além de avanços tecnológicos que transformam a ave. A partir disso, um animal muito mais eficiente surge. E, a partir desta ave, uma demanda que pode chegar ao longo dos anos é quanto aquelas resistentes a doenças. Seria isso possível? Para o vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da Aviagen dos Estados Unidos, Eduardo Souza, sim, mas somente a longo prazo.
O profissional conta que algumas coisas a cadeia pode esperar para o frango de corte do futuro. Porém, detalhes como frangos resistentes a doenças, infelizmente, não será uma realidade a curto/médio prazos. “Quando da publicação do genoma da galinha em 2004, houve uma grande expectativa que, através da seleção genômica e uso de marcadores genéticos se conseguiria selecionar aves resistentes a doenças ou outra característica de grande impacto econômico. No entanto, isto não foi o que aconteceu”, conta. Ele informa que não existe apenas um ou poucos pares de genes de grande efeito ou marcadores genéticos ligados a uma característica de grande importância. “O que existe são vários genes, normalmente de pequenos efeitos, responsáveis pela expressão fenotípica destas características economicamente importantes. Por isso, a façanha de selecionar aves resistentes a doenças ainda não foi atingida”, diz.
Porém, Souza complementa que, recentemente, a técnica revolucionária de “edição de gene” tem-se mostrado muito promissora em várias espécies, de plantas a humanos. “A particularidade da fisiologia reprodutiva das aves é um dos muitos obstáculos que ainda precisa ser vencido, para que essa técnica possa ser usada com sucesso para frangos. Outro grande obstáculo, este de natureza não científica ou técnica, é o de percepção/aceitação pelo consumidor/mídia de produto proveniente desta técnica”, explica. Entretanto, para ele, se todas essas barreiras forem vencidas, o que é possível, aves resistentes a doenças podem ser uma realidade.
Além de um frango resistente a doenças, há ainda outras várias características que irão complementar como será o frango de corte de futuro. Para explicar um pouco como acontecerá esse processo e, principalmente, este animal, Souza tratou do assunto durante o Simpósio Brasil Sul de Avicultura (SBSA) que aconteceu em abril em Chapecó, SC.
De acordo com o profissional, para este frango do futuro, o que se pode esperar é um animal geneticamente superior em várias características. “Um frango que terá uma melhor taxa de crescimento, um melhor rendimento de carne e uma melhor conversão alimentar e, simultaneamente, um frango com maior viabilidade, ou seja, menor mortalidade e melhor qualidade de pernas”, conta.
Souza explica que isso é possível graças à pesquisa, introdução e utilização de equipamentos e tecnologias de última geração na coleta de dados e processos de seleção. “Como exemplo, podemos citar a conversão alimentar em grupo que utiliza a tecnologia de transponder (RFID – radio frequency identification) nos frangos, permitindo o registro do comportamento (tamanho de cada refeição, número de refeições por dia, duração da refeição, etc.), além do consumo de ração em tempo real na estimação do valor genético para conversão alimentar”, diz.
Outro exemplo citado, de alta tecnologia implementada no programa de melhoramento genético, é a tomográfica computadorizada. “Todos os candidatos à seleção são escaneados. O tomógrafo permite predizer com muita precisão o rendimento de carne de peito, de pernas, a qualidade do esqueleto e a qualidade de carne”, informa. Souza conta que estas e outras tecnologias são extremamente importantes, mas tão ou mais importante para o sucesso de um programa de melhoramento genético é a correta definição dos objetivos de seleção e aplicação criteriosa de um processo de seleção equilibrado.
Retirada dos promotores de crescimento
Quando se fala em evolução do frango de corte, muitos pensam, principalmente, como isso será possível com a retirada dos antimicrobianos promotores de crescimento. Porém, segundo Souza, esta situação – de um frango evoluindo sem estes promotores – já é uma realidade. “Na Europa, o uso de antibióticos como promotores de crescimento foi extinto em 2006. Em 2018, nos EUA, metade dos frangos foram criados sem uso de antibióticos ou ionóforos, um grande salto se comparado com 2013 e 2014, que foi de apenas 5%”, informa.
Ele complementa que, além do mais, não se usa antibióticos com efeito profilático no programa de genética da empresa onde trabalha desde o início da década de 1990. “Todas as aves de pedigree são selecionadas sem o uso destes promotores de crescimento e ionóforos, portanto, todos os ganhos genéticos alcançados são atingidos neste ambiente livre de antibióticos”, afirma.
Adaptação de toda a cadeia
Para Souza, existe grandes conquistas através de pequenas mudanças. Ele explica que pequenos ganhos genéticos anuais, como peso vivo, rendimento e conversão alimentar, com efeito acumulativo, permitem disponibilizar de maneira sustentável uma excelente proteína animal a um custo relativamente baixo, para uma população humana crescente, com previsão de atingir nove bilhões de pessoas já em 2050.
Para alcançar a toda esta expectativa, uma dúvida que pode surgir é: são muitas as mudanças necessárias para o avicultor se adaptar para atender a este frango? Segundo Souza, em relação ao frango, não. “O de sempre: boa nutrição, bom programa de saúde e boas práticas de manejo. A atenção, no entanto, deve ser dada às matrizes (machos e fêmeas). Estas carregam os genes que formam o bom frango (maior peso, mais carne de peito, menos gordura, melhor conversão de alimentos) e a resposta à alocação e distribuição de alimento na fase de recria e produção será intensa”, afirma.
Ele explica que qualquer descuido ou erro, que no passado não causava muito dano, pode causar um grande problema no desempenho destas aves. Além disso, afirma, o tipo de nutrição usada também ganha mais importância.
Outro detalhe que a cadeia pode esperar desse “frango do futuro”, de acordo com Souza, são animais mais pesados e com peitos maiores. “Ainda assistiremos uma melhora de peso a uma mesma idade e melhor rendimento de peito, mas não na mesma velocidade que temos vistos nas duas últimas décadas. Rendimento de pernas também é muito importante, principalmente em países asiáticos. Outra característica de grande importância, como qualidade de carne, está tendo uma grande prioridade nos últimos anos”, afirma.
As maiores realidades para os próximos anos
Souza ainda explica que os ganhos genéticos para os próximos quatro anos podem ser previstos no desempenho das linhas puras de pedigree. “Os ganhos obtidos nas linhas puras no ano passado (2018) chegarão ao frango em 2022, isto porque existe um período de cruzamento e multiplicação do material genético, que passa pelas bisavós, avós, matrizes e, finalmente, chega aos frangos”, diz.
O profissional explica que a previsão é de que o frango de 2022 será 150 a 200g mais pesado (na mesma idade) e necessitará menos ração (200g a menos) para atingir dois quilos de peso. O rendimento de carcaça será de 0,8 e o de peito 1,0 ponto percentual melhor que os frangos atuais. Além do mais, simultaneamente, se observará uma melhora na viabilidade e qualidade de carne.
Outro ponto destacado por Souza foi quanto a questão do frango de crescimento lento e crescimento rápido. “No meu modo de ver, o frango de crescimento lento é um produto para um “nicho de mercado”. É um frango que leva mais tempo para ser produzido (obviamente, pois é de crescimento lento) e possui uma conversão alimentar pior que o frango de crescimento rápido. Existem genótipos de frangos de crescimento lento que, quando comparados com o frango de crescimento rápido, precisa de 36 dias a mais para atingir 2,5 kg de peso e consome 1,25 kg de ração a mais. Além de grande diferença no rendimento de peito (pode chegar a 4 pontos percentuais). A grande vantagem alegada para este produto, além da preferência de consistência e sabor, é a de melhor bem-estar para o animal”, comenta.
Porém, o profissional reitera que a grande desvantagem está relacionada à sustentabilidade e impacto ambiental. “Custa muito mais para produzir, consome mais alimento (requer mais terra agriculturável para produzir) e água, e produz muito mais rejeitos e poluentes para o meio ambiente. Estudos mostram que, dependendo do genótipo usado, o frango de crescimento lento pode aumentar o impacto ambiental em até 40%”, informa. Ele explica que independente das posições e discussões que esse assunto possa gerar, do ponto de vista das casas genéticas a posição é muito simples: elas vão produzir (desenvolver, selecionar e disponibilizar) o que o cliente demandar. E, sim, as principais empresas de genética de aves possuem este produto em seu portfólio.
Outras notícias você encontra na edição de Aves de abril/maio de 2019 ou online.
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Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas
Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.
O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.
Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.
Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.
Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.
O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.
Destaques
A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.
O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.
De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.
“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.
Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.
“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.
Metodologia
A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.
Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.
Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.
Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.
Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.
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Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024
Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.
Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.
A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.
Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.
Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.
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Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos
Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.
Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.
De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.
Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.
Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.
E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.
Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.