Avicultura Mais custos, menor consumo interno...
O que a avicultura brasileira espera para o segundo semestre
Segundo a Embrapa Suínos e Aves, o comportamento dos preços das commodities no mercado internacional foi o que mais influenciou o cenário

A pandemia mudou, e muito, as expectativas de todos os setores de produção do mundo. Com o agronegócio não foi diferente. O setor esperava um ano ainda melhor que 2019. Esta realidade estava se concretizando antes da chegada do Coronavírus (Covid-19) ao Brasil. A avicultura nacional sofreu algumas alterações, como consumo interno, exportações e especialmente quantos aos custos de produção. Segundo a Embrapa Suínos e Aves, o comportamento dos preços das commodities no mercado internacional foi o que mais influenciou esse cenário.
Para explicar melhor a situação, a Embrapa Suínos e Aves fez uma nota técnica demonstrando o impacto da Covid-19 sobre as cadeias produtivas de frango de corte, ovos e suínos. O documento mostra que neste ano a situação para a cadeia de frango nacional estava sendo favorável até o surgimento da Covid-19. “As estimativas do USDA feitas entre outubro de 2019 e abril de 2020 refletem os impactos esperados da Covid-19, com uma redução de 100 mil toneladas na produção brasileira e um aumento de 200 mil toneladas nas exportações. Isto demonstra a inclusão dos efeitos negativos da pandemia na produção e no mercado interno brasileiro”, afirma o documento.
No entanto, de acordo com a Embrapa, há efeitos positivos com relação ao acesso aos mercados externos resultando no crescimento da exportação. “Segundo lideranças do setor a demanda interna teve o impacto negativo da pandemia, com o fechamento de escolas, bares, restaurantes e das atividades de turismo em geral. Outra questão a ser dimensionada é o efeito do desemprego que está ocorrendo como consequência do isolamento social, da deterioração do poder de compra das pessoas. Neste contexto, uma questão a ser observada é se apoios financeiros como o “coronavoucher” irão recompor a renda e manter o consumo dos alimentos e das carnes”, aponta a nota técnica.
A Embrapa Suínos e Aves mostra ainda que a elevação do desemprego e a queda do PIB do país devem impactar negativamente o consumo per capita da carne de frango. “Assim, existe uma preocupação na cadeia produtiva em não aumentar a oferta desta carne devido à dificuldade que o Brasil está enfrentando para aumentar a sua participação nas exportações mundiais. As lideranças da cadeia preveem dificuldades para o ano de 2020, entretanto ainda não dimensionaram o grau dos ajustes a serem tomados para superar a crise com as menores perdas possíveis”, diz.
Além disso, a variação dos preços do frango congelado no Estado de São Paulo dá uma indicação da situação do mercado desse produto. “Observa-se que após um período de preços crescentes iniciados em novembro de 2019 e que se manteve até janeiro de 2020 os preços iniciaram uma queda sem indicação de reversão, conforme indicam outras análises da conjuntura”, afirma. Os preços para as exportações brasileiras estão atrativos e remuneradores em parte devido à grande valorização do dólar em relação ao real. “O país, contudo, está encontrando grande dificuldade de expandir os volumes exportados. A evolução e duração da crise da Covid-19 e suas consequências na economia inspiram muita preocupação no setor”, mostra a nota.
A Embrapa ainda destaca que o custo de produção tem sofrido pressões altistas tanto para o frango vivo como para a indústria. “No primeiro caso a pressão vem do mercado internacional, com o Real desvalorizado, estimulando a exportação e a elevação dos preços internos do milho e da soja assim como o preço dos insumos importados (Ex: vitaminas, medicamentos). Existe uma possibilidade de redução dos preços do milho a depender do preço internacional do petróleo e das intervenções governamentais a serem implementadas visando a proteção da indústria do etanol, em especial do Brasil e dos Estados Unidos”, afirma a Embrapa. Porém, no caso das agroindústrias (frigoríficos), a nota mostra que a limitação do número de trabalhadores e as medidas de prevenção da doença diminuem a produtividade do trabalho e aumentam os custos operacionais.
A influência da Covid-19 nos custos de produção
Para entender melhor como tem se comportado este fator determinante na avicultura, a reportagem de O Presente Rural conversou com o analista Ari Jarbas Sandi, da área de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves. De acordo com ele, os custos apresentaram diferentes variações entre os três Estados da região Sul (que são os calculados pela Embrapa), bem como entre os períodos mensais.
Segundo o analista, os custos de produção no Estado do Paraná (janeiro a maio 2020, para o qual o ICPfrango/Embrapa é calculado), foram 9,8% e 4,9% mais onerosos do que em de Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, respectivamente. “Essa diferença relativa pode ser explicada pelo preço do farelo de soja, que nos cinco primeiros meses do ano 2020 no Paraná, foi 20,5% e 8% superior aos preços praticados nos Estados de SC e RS. A média de preços nesse período foi de R$ 1.613 a tonelada no PR, R$ 1.484 no RS e R$ 1.331 em SC”, explica o profissional.
Sandi informa que embora o preço do milho no Paraná durante o primeiro trimestre do ano de 2020 tenha superado o preço de Santa Catarina em 5,9%, a partir de abril até junho comparando vis-à-vis o preço entre os dois Estados, este acumula uma queda de 6,7%. “Entretanto, a baixa nos preços do milho para o Paraná não foram suficientes para minimizar a diferença nos custos de produção de frangos de corte, atualmente em 10,1% a mais quando comparado ao estado catarinense e 6% ao estado gaúcho”, esclarece.
O profissional destaca, porém, que os preços do farelo de soja continuarão a sofrer pressões da taxa de câmbio bem como do mercado internacional. “A cotação da soja em grãos na CBOT – Bolsa de Chicago, sugere o valor de US$/Bushel 8,67 para julho, 8,68 para agosto e 8,73 para novembro de 2020. Já, segundo a mesma bolsa de valores, as cotações futuras para o farelo de soja são de US$/tonelada 288,40 para o mês de julho, 290,70 para agosto, 292,50 para setembro e 294 para outubro de 2020. Lembrando que um Bushel de soja equivale a 27,216 quilogramas”, conta.
Sandi informa que, em uma média do primeiro quadrimestre do ano, no Paraná os custos de produção se elevaram em 12,9%, passando de R$ 3,01 em janeiro para R$ 3,41 ao kg de frango vivo em maio de 2020. Em Santa Catarina passou de 8,6% (de R$/kg vivo 2,77 para 3,07) e no Rio Grande do Sul foram de 4% (de R$/kg vivo 3 para 3,03).
“O aumento verificado nos custos de produção de frangos de corte guarda estreita relação com os preços das commodities. Estas valorizaram-se devido as cotações internacionais, e ao bom momento que o setor agrícola atravessa, principalmente devido a demanda externa. Talvez a pandemia tenha cooperado para esse aumento, embora as exportações líquidas tenham diminuído”, observa o analista.
O profissional comenta ainda que as exportações totais de carne de frango (incluindo in natura e processados) alcançaram 399,4 mil toneladas em maio, resultado que supera em 4,5% o saldo dos embarques efetivados no mesmo período de 2019, com 382,2 mil toneladas. Já a receita das exportações do período totalizou US$ 546,3 milhões, número 17,3% menor que o resultado registrado no mesmo mês do ano passado, com US$ 660,7 milhões.
No acumulado do ano, o volume exportado chegou a 1,76 milhão de toneladas, volume 4,9% acima do efetivado entre janeiro e maio de 2019, com 1,68 milhão. A receita do período chegou a US$ 2,69 bilhões, número 3,7% menor em relação ao desempenho registrado no mesmo período comparativo, com US$ 2,80 bilhões. “A China fortaleceu sua posição como principal destino das exportações de aves e de suínos, e foi um dos impulsos para o bom desempenho dos embarques neste período. Esta é uma tendência que deverá se manter durante os próximos meses em relação ao mercado asiático”, explica Sandi.
Diferenças entre produtores
O analista afirma que a avicultura de corte no Brasil é realizada, em 95% dos casos, a partir de contratos de integração vertical. Desse modo, existe a necessidade de considerar dois atores principais, que embora são tratados como produtores, não são adequadamente distinguidos um do outro: as agroindústrias e os avicultores e produtores rurais.
Sandi explica que as agroempresas integradoras (agroindústrias) são fornecedoras de insumos alimentares, transportes de insumos e produtos, assistência técnica especializada e pintainhos. “Geralmente as integradoras é que definem o pacote tecnológico a ser seguido no campo produtivo, sendo que o preço por quilo de frango vivo pago ao integrado depende da eficiência produtiva que ele consegue obter a partir da função manejo”, informa.
Já as agroempresas integradas (avicultores e produtores rurais) são fornecedores de capital fixo de alta especificidade (construções e equipamentos modernos que servem apenas para aquela finalidade), de mão de obra qualificada, energia elétrica, energia térmica, maravalha e serviços auxiliares, cuja renda depende do checklist e da eficiência produtiva determinada pela integradora.
“Os preços recebidos por quilo de frango vivo diferem de acordo com cada tipo de produtor. O integrado não assume responsabilidades no comércio nacional ou internacional de carnes frescas e processadas. Ele apenas fornece à integradora frangos com peso homogêneo a cada 42 dias (frangos pesados) e/ou 28 dias (frangos leves). O preço que remunera esse produtor pelo produto que ele comercializa à agroempresa integradora, difere do preço do frango vivo no mercado físico”, explica Sandi.
Outras notícias você encontra na edição de Aves de junho/julho de 2020 ou online.

Avicultura
Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango
Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

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Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.
O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

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Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.
Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.
O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.
Avicultura
União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil
Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

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Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.
A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.
Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

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Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.
Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.
Avicultura
Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global
Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.
A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.
No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.
Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).
Indústria e produção de ovos
O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.
A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras
As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”
Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.
A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.
Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.
Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.




