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Suínos / Peixes

O Presente Rural ultima preparativos à 2ª edição do Dia do Suinocultor

Com a visão de impulsionar uma suinocultura mais sustentável e adaptada aos desafios atuais, o evento oferece um dia repleto de palestras, painéis, debates e compartilhamento de informações valiosas.

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Os preparativos para a 2ª edição do Dia do Suinocultor O Presente Rural, em parceria com a Frimesa, seguem a todo vapor. A programação será realizada nesta quinta-feira (20),  no Pavilhão da Comunidade Católica, em Marechal Cândido Rondon (PR). Destinado a produtores, líderes do setor e profissionais envolvidos na cadeia produtiva da suinocultura, o evento adotará um formato híbrido, combinando participação presencial para convidados e transmissão ao vivo pelos canais digitais do Jornal O Presente Rural no Facebook e YouTube, clique aqui e acesse o link da live.

Com a visão de impulsionar uma suinocultura mais sustentável e adaptada aos desafios atuais, o Dia do Suinocultor oferecerá um dia repleto de palestras, painéis, debates e compartilhamento de informações valiosas.

Diretor do O Presente Rural, Selmar Frank Marquesin: “Estamos animados em poder contribuir ainda mais com a suinocultura, um dos pilares fortes do agronegócio brasileiro” – Foto: Sandro Mesquita/OP Rural

Os participantes terão a oportunidade de se atualizar sobre as tendências, inovações e melhores práticas da cadeia suinícola, além de discutir questões-chave, soluções e estratégias para o desenvolvimento contínuo do setor.

Conforme o diretor do O Presente Rural, Selmar Frank Marquesin, o objetivo do evento é oferecer conhecimento e oportunidades de constantes melhorias nos resultados da atividade suinícola. “Nossos palestrantes são conhecedores profundos dos assuntos que serão abordados, com um visão holística para todos os elos da cadeia, desde a propriedade até a mesa do consumidor. Estamos animados em poder contribuir ainda mais com a suinocultura, um dos pilares fortes do agronegócio brasileiro”, comenta.

Programação

08h15 – Abertura e início das transmissões

09h – Status dos abates no frigorífico de Assis Chateaubriand,  com Elias Zydek, presidente da Frimesa.

09h20 – Mercado de carnes – Cenário atual e perspectivas futuras para a carne suína, com Luis Rua, diretor de Mercados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

10h – Desafios sanitários da suinocultura, com Ricardo Lippke, médico-veterinário, mestre em Sanidade Animal.

11h – Importância da mão-de-obra na suinocultura, com Tiago Feldens Paranhos, médico-veterinário.

11h40 – O papel da nutrição frente aos desafios sanitários da suinocultura, com Prof. Cesar Garbossa, Mestre em Ciências Veterinárias.

14h – Fluxo de produção e o impacto na sanidade dos animais, com César Feronato, médico-veterinário, mestre em Ciência e Sanidade Animal.

14h40 – Máximo valor da carcaça suína, com Gustavo Freire Resende Lima, zootecnista, mestre em Produção e Nutrição de Monogástricos.

15h20 – Impactos da sanidade na produção e abate de suínos, com Valdecir Mauerwerk, médico-veterinário, gerente de Suprimentos de Suínos da Frimesa Cooperativa Central.

Somando forças com O Presente Rural

Realizado pelo Jornal O Presente Rural, em parceria com a Frimesa, o 2º Dia do Suinocultor conta com patrocínio diamante ADM, Agroceres Pic, Boehringer Ingelheim, Danbred Brasil, Inobram Automações e MSD Saúde Animal; ouro da Agronutri, Alivira, Inata, Mig-PLUS, Salus, Vetanco e Polinutri; prata da Anpario, Biotecno, Construsui, Crystal Spring, GD Brasil, Imeve, Nnatrivm, Núttria, Oligo Basics e Suiaves. E o coffee break terá patrocínio exclusivo da Vaxxinova.

Fonte: O Presente Rural

Suínos / Peixes

Preços do suíno vivo encerram abril com movimentos distintos

Segundo pesquisadores deste Centro, em Minas Gerais, compradores estiveram mais ativos na aquisição de novos lotes de animais, levando suinocultores daquele estado a reajustarem positivamente os valores. Já em outras praças, as cotações seguiram em queda, pressionadas pela demanda enfraquecida.

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Foto: Ari Dias

Os preços do suíno vivo no mercado independente encerraram abril com movimentos distintos entre as regiões acompanhadas pelo Cepea.

Segundo pesquisadores deste Centro, em Minas Gerais, compradores estiveram mais ativos na aquisição de novos lotes de animais, levando suinocultores daquele estado a reajustarem positivamente os valores.

Já em outras praças, as cotações seguiram em queda, pressionadas pela demanda enfraquecida.

Para a carne, apesar da desvalorização das carcaças, agentes consultados pelo Cepea relataram melhora das vendas no final de abril.

Quanto às exportações, o volume de carne suína embarcado nos 20 primeiros dias úteis de abril já supera o escoado no mês anterior, interrompendo o movimento de queda observado desde fevereiro.

Segundo dados da Secex, são 86,8 mil toneladas do produto in natura enviadas ao exterior na parcial de abril, e, caso esse ritmo se mantenha, o total pode chegar a 95,4 mil toneladas, maior volume até então para este ano.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Suínos / Peixes

Embaixador da Coreia do Sul visita indústrias da C.Vale

Iniciativa pode resultar em novos negócios no segmento carnes da cooperativa

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Visitantes conheceram frigorífico de peixes - Fotos: Assessoria

A C.Vale recebeu, no dia 25 de abril, o embaixador da Coreia do Sul, Lim Ki-mo, e o especialista de negócios da embaixada sul-coreana, Rafael Eojin Kim. Eles conheceram os processos de industrialização de carne de frango, de peixes e da esmagadora de soja, além da disposição dos produtos nos pontos de venda do hipermercado da cooperativa, em Palotina.

O presidente da C.Vale, Alfredo Lang, recepcionou os visitantes e está confiante no incremento das vendas da cooperativa para a Coréia do Sul. “É muito importante receber uma visita dessa envergadura porque amplia os laços comerciais entre os dois países”, pontuou. Também participaram do encontro o CEO da cooperativa, Edio Schreiner, os gerentes Reni Girardi (Divisão Industrial), Fernando Aguiar (Departamento de Comercialização do Complexo Agroindustrial) e gerências de departamentos e indústrias.

O embaixador Lim Ki-Mo disse ter ficado admirado com o tamanho das plantas industriais e a tecnologia do processo de agroindustrialização da cooperativa. “Eu sabia que a C.Vale era grande, mas visitando pessoalmente fiquei impressionado. É incrível”, enfatizou o embaixador, que finalizou a visita cantando em forma de agradecimento pelo acolhimento da direção e funcionários da C.Vale.

 

Fonte: Assessoria CVale
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Suínos / Peixes

Doença do edema em suínos: uma análise detalhada

Diagnóstico da doença pode ser desafiador devido à rápida progressão da condição e à sobreposição de sintomas com outras enfermidades.

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Foto e texto: Assessoria

A doença do edema (DE) é um importante desafio sanitário em nível global na suinocultura. Com alta prevalência a patologia ocasiona perdas econômicas ao setor associadas, principalmente, com a morte súbita de leitões nas fases de creche e recria.

A doença foi descrita pela primeira vez na literatura por Shanks em 1938, na Irlanda do Norte, ao mesmo tempo que Hudson (1938) registrava sua ocorrência na Inglaterra.

Ao pensarmos no controle da enfermidade, a adoção de medidas de manejo adequadas desempenha um papel fundamental na prevenção da disseminação do Escherichia coli, o agente causador da DE.  Desta forma, é essencial reforçar práticas, como o respeito ao período de vazio sanitário durante a troca de lotes, a limpeza e desinfecção regular de todos os equipamentos e baias ocupadas com produtos adequados, e a garantia de que as baias estejam limpas e secas antes da introdução dos animais. Embora possam parecer simples, a aplicação rigorosa dessas ações é indispensável para o sucesso do manejo sanitário.

A toxinfecção característica pela DE é causada pela colonização do intestino delgado dos leitões por cepas da bactéria Escherichia coli produtoras da toxina Shiga2 (Vt2e) e que possuem habilidade de aderência às vilosidades intestinais, sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade em suínos, resultando em perdas econômicas significativas e impactos negativos na indústria suinícola.

Durante a multiplicação da bactéria (E.coli) no trato gastrointestinal dos suínos, a toxina Shiga 2 (Vt2e) é produzida e absorvida pela circulação sistêmica, onde induz a inativação da síntese proteica em células do endotélio vascular do intestino delgado, em tecidos subcutâneos e no encéfalo. A destruição das células endoteliais leva ao aparecimento do edema e de sinais neurotóxicos característicos da doença (HENTON; HUNTER, 1994).

Como resultado, ocorre extravasamento de fluido para os tecidos circundantes, resultando em edema, hemorragia e necrose, especialmente no intestino delgado. Além disso, a toxina pode desencadear uma resposta inflamatória sistêmica, exacerbando ainda mais os danos aos tecidos e órgãos afetados.

Os sinais clínicos da doença do edema em suínos variam em gravidade, mas frequentemente incluem, incoordenação motora com andar cambaleante que evolui para a paralisia de membros, edema de face, com inchaço bem característico das pálpebras, edema abdominal e subcutâneo, fezes sanguinolentas e dificuldade respiratória. O edema abdominal é uma característica marcante da doença, muitas vezes resultando em distensão abdominal pronunciada. Além disso, os suínos afetados podem apresentar sinais neurológicos, como tremores e convulsões, em casos graves.  Em toxinfecções de evolução mais aguda, os animais podem ir a óbito sem apresentar os sinais clínicos da doença, sendo considerado morte súbita.

O diagnóstico da doença do edema em suínos pode ser desafiador devido à rápida progressão da condição e à sobreposição de sintomas com outras doenças. No entanto, exames laboratoriais, como cultura bacteriana do conteúdo intestinal ou de swabs retais podem ajudar a identificar a presença. Quando há alto índices de mortalidade na propriedade, pode se recorrer a técnicas de necropsia, bem como a histopatologia das amostras de tecidos intestinais, sobretudo a identificação do gene da Vt2e via PCR, para o diagnóstico definitivo da doença

O tratamento geralmente envolve a administração de antibióticos, como penicilina ou ampicilina, para combater a infecção bacteriana, juntamente com terapias de suporte, como fluidoterapia e controle da dor.

Embora tenhamos métodos diagnósticos eficientes, o tratamento da doença do edema ainda é um desafio recorrente nas granjas. Sendo assim, prevenir a entrada da doença do edema no rebanho ainda é a melhor opção. Uma dieta rica em fibras, boas práticas de manejo sanitário, evitar situações de estresse logo após o desmame e a prática de vacinação são estratégias eficazes quando se diz respeito à prevenção (Rocha, 2016). Borowski et al. (2002) demonstraram, por exemplo, que duas doses de uma vacina composta por uma bactéria autógena contra E. coli, aplicadas em porcas e em leitões, foram suficientes para obter uma redução da sintomatologia e mortalidade dos animais acometidos.

A doença do edema em suínos representa um desafio significativo para a indústria suinícola, com sérias implicações econômicas e de bem-estar animal. Uma compreensão aprofundada dos mecanismos subjacentes à patogênese da doença, juntamente com a implementação de medidas preventivas e de controle eficazes, é essencial para minimizar sua incidência e impacto. Ao adotar uma abordagem integrada os produtores podem proteger a saúde e o bem-estar dos animais, ao mesmo tempo em que promovem a sustentabilidade e a rentabilidade da indústria suína.

Referências bibliográficas podem ser solicitadas pelo e-mail gisele@assiscomunicacoes.com.br.

Fonte: Por Pedro Filsner, médico-veterinário gerente nacional de Serviços Veterinários de Suínos da Ceva Saúde Animal.
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