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O Presente Rural lança projeto incentivando consumo de proteína animal
Todo mês, em cada edição, nossos leitores poderão conferir uma receita diferente feita com proteína animal
O homem do campo é especialista em produzir alimentos seguros e de alta qualidade. Agora, O Presente Rural lança um projeto para que todos, do campo e da cidade, possam saborear receitas deliciosas feitas a partir do que vem do agronegócio.
Com o intuito de incentivar o consumo de proteína animal, O Presente Rural, em parceria com a Stephanie Petenon Etzel, lança o O Presente Rural na Cozinha.
Todo mês, em cada edição, nossos leitores poderão conferir uma receita diferente feita com proteína animal. Agora, as nossas edições ficarão ainda mais saborosos.
Duas já foram lançadas, o Filé Mignon Suíno na Cerveja com Molho de Ervas e Aligot de Mandioquinha e o Cupim ao Leite.
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Doze exportadores de carne bovina confirmam presença no SIAVS
ABIEC comanda ação com agroindústrias do setor; outras empresas participarão com estande próprio
Doze das maiores empresas exportadoras de carne bovina do Brasil já confirmaram presença e novas empresas estão previstas para participar do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).
Duas exportadoras de carne bovina – a JBS Friboi e a Marfrig – já confirmaram participação com estandes próprios no SIAVS.
Ao mesmo tempo, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC) comandará um espaço exclusivo para os exportadores de bovinos em meio ao SIAVS. Nove empresas confirmaram presença: Cooperfrigu, Frigol, Astra, Iguatemi, Naturafrig, Frigosul, Zanchetta, Agra e Barra Mansa.
Em outra área consorciada do evento, a Frigoestrela marcará presença no pavilhão das agroindústrias de carne suína.
Ao todo, em torno de 70 agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína e carne bovina, além de ovos e peixes de cultivo, confirmaram presença no SIAVS. Elas se somam a mais de 200 empresas fornecedoras da cadeia produtiva de proteína animal do Brasil, incluindo equipamentos, genética, rações, laboratórios e outros.
Principal centro dos negócios das cadeias produtivas no Brasil, o SIAVS deverá reunir mais de 20 mil visitantes do Brasil e de outros 50 países, incluindo importadores de dezenas de mercados estratégicos e clientes do varejo e atacado brasileiros.
“A confirmação massiva de empresas frigoríficas de bovinos reforça o novo perfil do SIAVS, que se consolida como grande palco de negócios, do fomento ao desenvolvimento técnico e dos debates políticos e conjunturais destes setores que já geraram mais de R$ 1,2 trilhão para o país em duas décadas de exportações”, avalia o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin.
Realizadora do SIAVS, a ABPA preparou uma série de atrações para o principal evento das cadeias produtivas. Os detalhes serão divulgados por meio das redes sociais @siavsbr e pelo site do evento.
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Indústria quer reduzir emissões de gases na cadeia de proteína animal
Experiência da JBS com programas de descarbonização foi relatada em painel que abriu o sexto Fórum Sul de Biogás e Biometano, em Chapecó (SC). Evento apresenta também hub liderado pela entidade e que vem atuando para alcançar uma economia de baixo carbono.
Dispostos a reduzir a emissão de gases de efeito estufa, produtores suínos têm instalado usinas de biogás e biometano e a indústria é a principal impulsionadora. De acordo com a engenheira ambiental Pauline Bellaver, que representou a Federação das Indústrias (Fiesc) no sexto Fórum Sul de Biogás e Biometano, em Chapecó (SC), a descarbonização traz benefícios para toda a cadeia envolvida e, principalmente, para sociedade.
A engenheira, que é especialista em sustentabilidade da Seara Alimentos – do Grupo JBS -, contou que, atualmente, 60% dos produtores integrados do grupo já possuem energia solar e 3% têm biodigestores. “O objetivo é acelerar esse processo, que é um dos principais desafios do escopo 3, pois os dejetos suínos contribuem de forma significativa para a emissão de gases de efeito estufa. No entanto, os produtores se deparam com dificuldades como o acesso ao crédito necessário para a adaptação de suas propriedades”, relatou.
O Hub de Descarbonização Fiesc vem atuando para desburocratizar este processo, incluindo no grupo de trabalho bancos como o BRDE. Organizado pela Fiesc, o hub atua na formação de pessoas, em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias para o uso em escala e novos modelos sociais. O foco é descarbonizar arranjos produtivos e a iniciativa será apresentada pelo Senai nesta quarta-feira (17), durante o Fórum Sul de Biogás e Biometano.
No caso da cadeia de proteína animal, o desafio é ter em dez anos 100% dos dejetos suínos sendo aproveitados para a geração de biogás em Santa Catarina. A JBS, que integra o hub da Fiesc, desenvolveu modelos individualizados, para quando há escala, e também usinas centralizadas, para os casos em que os produtores possuem propriedades próximas. “Este modelo, estudo piloto de usina centralizada está sendo conduzido em Santa Catarina com o objetivo de gerar combustível e ser alternativa às tradicionais fontes de energia. Além disso, os investimentos no mercado de bionergia estão aquecidos, o que impulsiona projetos nesta área”, pontuou Pauline.
Apoio ao setor produtivo
Entre as soluções que o Senai já oferece está o inventário de gases de efeito estufa (GEE) que vai mensurar as emissões da indústria catarinense. O levantamento é conduzido por pesquisadores do Instituto Senai de Tecnologia Ambiental. Na JBS, por exemplo, o inventário já é realizado desde 2012 para o escopo 3 – categoria que inclui as emissões ligadas às operações da companhia, como matéria-prima adquirida, viagens de negócios e deslocamento dos colaboradores, descartes de resíduos, transporte e distribuição.
Outra iniciativa é a elaboração do Atlas de Energias Sustentáveis de Santa Catarina. O trabalho visa mapear o potencial de geração energia de baixo carbono no estado, como por exemplo o hidrogênio, a partir de fontes como biomassa, resíduos, carvão, entre outras. A partir do Atlas, será possível prospectar novos investimentos no setor, bem como posicionar o estado no cenário nacional. Este trabalho será desenvolvido em parceria com o Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis do Rio Grande do Norte, em linha com o conceito de powershoring da neoindustrialização – que se refere à instalação de indústrias em locais com alto potencial de energias renováveis, como eólica, solar e biomassa.
A rede de institutos do Senai também vem atuando para que as empresas acelerem sua adaptação a transportes e fontes de energia menos poluentes. Há oportunidades para descarbonizar a indústria no consumo de energia, gerenciamento de frota, transporte e distribuição, transporte de colaboradores, tratamento de resíduos, geração de calor, sistemas de refrigeração, viagens a serviço ou então compensar suas emissões residuais, por meio da aquisição de créditos de carbono, por exemplo.
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Índice de Preços ao Produtor Agropecuário sobe 1,2% em março
Resultado reflete o avanço de praticamente todos os grupos de alimentos – IPPA-Grãos (2,2%), IPPA-Pecuária (0,2%), IPPA-Hortifrutícolas (4,5%) –, com exceção do IPPA-Cana-Café (-0,4%).
Em março, o Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/Cepea) subiu 1,2% em relação ao mês anterior, em termos nominais.
Segundo pesquisadores do Cepea, o resultado reflete o avanço de praticamente todos os grupos de alimentos – IPPA-Grãos (2,2%), IPPA-Pecuária (0,2%), IPPA-Hortifrutícolas (4,5%) –, com exceção do IPPA-Cana-Café (-0,4%).
No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais recuou 1%, indicando que, de fevereiro para março, os preços agropecuários subiram frente aos industriais da economia brasileira.
No cenário internacional, as cotações dos alimentos, cujo índice é divulgado pela FAO, tiveram alta de 1,1%; enquanto a taxa de câmbio oficial (US$/R$), divulgada pelo Bacen, se valorizou 0,4%.
Comparando-se o primeiro trimestre deste ano com igual intervalo de 2023, o IPPA/Cepea registra forte queda de 15,4%, bem acima da baixa observada para o IPA-OG-DI Preços Industriais, de 4,5%.
Os valores internacionais dos alimentos, por sua vez, caíram 9,7%, enquanto a taxa de câmbio nominal recuou 4,7%.
Juntos, esses resultados indicam haver certa paridade entre os preços agropecuários domésticos e os internacionais, conforme apontam pesquisadores do Cepea.