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O Presente Rural e Frimesa realizam amanhã o Dia do Leite

Inédito em Marechal Cândido Rondon, evento inicia às 09h30 e terá transmissão ao vivo pelos canais do O Presente Rural no Facebook e no YouTube.

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A cadeia produtiva leiteira vai estar no centro das atenções em uma iniciativa inédita do Jornal O Presente Rural, em parceria com a Frimesa, uma das dez maiores indústrias de lácteos no país, com a realização da primeira edição do Dia do Leite, nesta quarta-feira (1º), em Marechal Cândido Rondon, no interior do Paraná. O evento será híbrido, com a participação presencial para convidados e transmissão ao vivo pelos canais do O Presente Rural no Facebook e no YouTube.

Diretor de Comunicação e Marketing do jornal O Presente Rural, Selmar Franck Marquesin: “Nossas expectativas são muito positivas, ainda mais que estamos promovendo um evento híbrido, que oportuniza uma maior participação de todos os elos envolvidos no setor” – Foto: O Presente

Segundo maior produtor do país, o Paraná produz por ano cerca de quatro bilhões de litros de leite, ficando atrás apenas de Minas Gerais. A pecuária leiteira engloba 86% dos pequenos agricultores familiares paranaenses. “Através do Dia do Leite vamos trazer um olhar atualizado do setor para mostrar aos produtores locais, regionais, estaduais e a nível nacional as perspectivas da pecuária leiteira, relembrar a evolução da atividade ao longo da história e discutir seus avanços. Nossas expectativas são muito positivas, ainda mais que estamos promovendo um evento híbrido, que oportuniza uma maior participação de todos os elos envolvidos no setor”, declara o diretor de Comunicação e Marketing do jornal O Presente Rural, Selmar Franck Marquesin.

Retomada

Diretor-presidente da Frimesa, Valter Vanzella: “É muito importante que possamos conversar com pessoas que acompanham historicamente o setor. Esses momentos são muito positivos para os produtores, para a indústria e para todos os envolvidos na cadeia do leite” – Foto: Divulgação/Frimesa

O diretor-presidente da Frimesa, Valter Vanzella, evidencia a importância de se debater a bovinocultura leiteira em um momento de retomada da atividade em decorrência da pandemia do coronavírus. “Estamos trazendo profissionais que tem uma vida envolvida com a cadeia produtiva do leite, tenho certeza que nosso evento vai proporcionar conhecimento e oportunidades para o produtor ver o que está acontecendo em relação ao leite no Brasil e no mundo. Por ser uma atividade que tem muita oscilação de preço e oferta, porque a vaca não produz o ano inteiro uniformemente e o consumo também é sazonal, então é muito importante que possamos conversar com pessoas que acompanham historicamente o setor. Esses momentos são muito positivos para os produtores, para a indústria e para todos os envolvidos na cadeia do leite”, enfatiza Vanzella.

Programação

A programação inicia às 09h15 com a cerimônia de abertura, na sequência, o diretor-presidente da Frimesa, Valter Vanzella vai apresentar um breve histórico do leite na região Oeste do Estado associado à história da cooperativa. Para o ciclo de palestras, os organizadores trazem ao município rondonense três profissionais reconhecidos a nível nacional, com relevante atuação na cadeia produtiva.

A primeira palestra começa às 10 horas e será ministrada pelo secretário de Agricultura e do Abastecimento do Estado do Paraná, Norberto Anacleto Ortigara, sob a temática “Importância do status sanitário das propriedades leiteiras no Paraná”. “Poucos ou quase nenhum setor tem a capacidade de mostrar o Brasil competente e competitivo no mundo, que não o agropecuário, que responde por mais de um terço da produção bruta do Paraná. Por isso, abocanhar uma fatia maior do mercado de leite e de alimentos em geral depende de todos e de cada um”, ressalta Ortigara.

A cadeia do leite emprega cada vez mais soluções tecnológicas para otimizar atividades do dia a dia, que beneficiam desde o grande até o pequeno produtor, proporcionando aumento de margens de lucro, melhora da produtividade e redução de custos. E para aprimorar ainda mais a produção leiteira no país, o setor adotou há alguns anos estratégias com o conceito 4.0, que alia tecnologia, inteligência e automação, dando um salto em modernidade e produtividade. Esse tema será abordado pelo doutor em Economia Aplicada e pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Paulo Martins, na palestra sobre “Leite 4.0: desafios e oportunidades”, que terá início às 11 horas.

E o engenheiro agrônomo, mestre em Economia Rural, e atual coordenador da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (CSLEI/Mapa) pela Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Vicente Nogueira Netto, dará continuidade à programação no período da tarde com a palestra “Reflexões sobre o mercado do leite”, marcada para as 13h30. “A retomada da atividade econômica é a melhor oportunidade para o setor, esse é um cenário que pode trazer muitas oportunidades para as cooperativas, na exploração de novas tendências de consumo, adoção de novas tecnologias para atendimento aos cooperados, na união para fortalecer e otimizar operações e no posicionamento de mercado”, evidencia Netto.

O encerramento da programação do Dia do Leite está previsto para as 15 horas.

Quem faz acontecer

O Dia do Leite é uma realização do Jornal O Presente Rural, em parceria com a Frimesa. O evento tem patrocínio ouro da Sicredi; prata da Biochem, Imeve e Prado Saúde Animal; e bronze da AB Vista, Anpario e Syntec. E conta ainda com o apoio do Sistema Ocepar, Câmara do Leite, Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa e da Associação Brasileira dos Produtores de Leite.

Fonte: O Presente Rural

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Especialista explica como a nutrição fetal molda bezerros mais saudáveis e produtivos

Desempenha um papel determinando na produção de bezerros de alta qualidade, impactando diretamente o desenvolvimento dos animais desde o início da gestação até o momento do parto.

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Fotos: Shutterstock

A nutrição fetal desempenha um papel determinando na produção de bezerros de alta qualidade, impactando diretamente o desenvolvimento dos animais desde o início da gestação até o momento do parto. Estudos recentes demonstram que uma nutrição adequada durante as fases críticas de desenvolvimento fetal – do segundo ao sétimo mês – não só garante melhores índices de crescimento e saúde dos bezerros, como também influencia o desempenho produtivo ao longo da vida dos animais.

Com a adoção de estratégias nutricionais específicas para vacas prenhes, os pecuaristas podem otimizar os recursos disponíveis, assegurando uma progênie mais saudável, resistente e, sobretudo, produtiva. “Bezerros nascidos de vacas melhor nutridas durante a gestação apresentam maior peso tanto na desmama quanto no abate, além de produzirem carne de qualidade superior e carcaças mais pesadas. Isso acontece porque as vacas que emprenham no início da estação de monta passam grande parte da gestação em melhores condições nutricionais em relação às vacas que emprenham o final do período”, enfatizou o zootecnista, mestre e doutor em Nutrição e Produção de Ruminantes, e gerente Global de Tecnologia Bovinos de Corte na Cargill Animal Nutrition, Pedro Veiga, durante o 28º Seminário Nacional de Criadores e Pesquisadores, evento que integrou a programação da ExpoGenética 2024, dia 16 de agosto, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG).

A nutrição materna impacta diretamente o desenvolvimento intrauterino do bezerro, influenciando a formação de órgãos, músculos, tecido adiposo e o sistema imunológico. “De acordo com o ambiente intrauterino que o bezerro encontrar será possível garantir o bom desenvolvimento ao longo da sua vida ou comprometer seu desenvolvimento se a nutrição materna não for bem realizada”, mencionou Veiga.

A resistência imunológica dos bezerros ao nascimento está diretamente relacionada à qualidade e quantidade de colostro ingerido nas primeiras horas de vida. Vacas com nutrição deficiente produzem colostro menos rico em imunoglobulinas, retardando a maturação do sistema imunológico intrauterino e comprometendo a saúde dos animais.

Para garantir a qualidade dos bezerros, o profissional frisou a importância de priorizar nutrientes como energia, proteína, minerais e vitaminas durante a gestação. Em ambientes tropicais, como o Brasil, a deficiência proteica durante a época seca pode ser um desafio, exigindo correções na dieta das vacas. “Se a mãe não produz colostro em quantidade e qualidade adequadas, o bezerro não receberá toda a imunidade passiva necessária, aumentando o risco de doenças, especialmente neonatais”, alertou.

Estratégias para nutrição fetal em sistemas extensivos

Em sistemas de produção extensivos, Veiga recomenda a adoção de práticas como o planejamento forrageiro e a suplementação estratégica. “É essencial garantir um balanço positivo de forragem ao longo do ano e desenvolver estratégias para minimizar o vazio forrageiro, como o uso de silagem ou feno. Além disso, um plano suplementar adequado ao estágio de produção da vaca é fundamental para manter a nutrição equilibrada: mineral e vitamínico durante a época das águas; e proteico na época da seca”, frisou, acrescentando: “Garantir a execução deste plano nutricional depende de pessoas treinadas, capacitadas, motivadas na propriedade, além de estrutura de cocho e das estradas para que esse suplemento chegue a boca da vaca”.

Impactos na qualidade do bezerro

O período mais crítico da gestação, em termos de impacto na qualidade do bezerro, é o terço médio, entre o terceiro e o sétimo mês. “É nesse momento que ocorrem as miogêneses secundárias, responsáveis pela formação da maioria das fibras musculares esqueléticas. Se a vaca enfrentar estresse nutricional, ambiental ou sanitário nesse período, o potencial de crescimento do bezerro pode ser comprometido”, detalhou Veiga.

Em relação à qualidade da carne, especialmente no que diz respeito ao marmoreio, o terço final da gestação é de extrema importância, pois é nessa fase que ocorre a adipogênese. “Se a nutrição da vaca não for equilibrada nesse período, a qualidade do bezerro será comprometida, impactando diretamente a capacidade de produzir uma carne de qualidade superior”, afirmou.

O zootecnista reforça ainda que, para melhorar os índices produtivos e o bem-estar na pecuária de corte, é essencial estabelecer um plano nutricional para as fêmeas ao longo do ano, adaptado a cada estágio produtivo. Esse planejamento deve contemplar desde a estação de monta até a gestação e o período pós-desmame, quando o pecuarista deve focar em recuperar a condição corporal da vaca, aproveitando a menor demanda energética após a retirada do bezerro. “O maior desafio atualmente é a execução desse plano, devido à escassez de mão de obra qualificada, o que muitas vezes impede que as estratégias planejadas sejam efetivamente implementadas. Garantir que o plano nutricional seja seguido à risca é um dos principais obstáculos enfrentados pelas fazendas, não apenas na pecuária de cria, mas em todo o setor de modo geral”, salientou.

Veiga explica que as principais diferenças na nutrição fetal entre bezerros destinados à produção de carne de alta qualidade e aqueles voltados para produção em larga escala dependem amplamente do perfil de carne que o pecuarista deseja alcançar. “Para produzir carne com alto marmoreio, é fundamental garantir uma nutrição robusta da vaca no terço final da gestação, fase em que se formam os adipócitos intramusculares, responsáveis pela diferenciação da carne de alta qualidade. Por outro lado, para a produção de carne commodity, essa fase não é tão crítica”, expõe, enfatizando que, independente do objetivo final a nutrição durante a gestação é essencial para maximizar o potencial produtivo do bezerro.

Desafios na nutrição fetal

O mestre e doutor em Nutrição e Produção de Ruminantes aponta que um dos principais desafios na adoção de estratégias de nutrição fetal em diferentes regiões do país e em variados sistemas de produção é a conscientização do produtor sobre a importância desse investimento. Ele destaca a necessidade de uma visão de longo prazo, onde o produtor compreenda que a nutrição fetal não é apenas um custo, mas um investimento que resulta em bezerros mais pesados, com maior potencial de ganho e que agregam valor ao sistema produtivo. “Garantir mão de obra qualificada para a implementação dessas estratégias é outro obstáculo significativo a ser superado pela cadeia produtiva”, reforça.

Em relação ao impacto do manejo nutricional durante a gestação na redução de problemas de saúde neonatais em bezerros, o zootecnista ressalta que a atenção deve ser redobrada com novilhas e primíparas, categorias mais exigentes e sensíveis a variações na nutrição. “A falta de uma nutrição adequada para esses animais pode resultar na produção de colostro em menor quantidade e com menos anticorpos, o que compromete seriamente a saúde dos bezerros. Essa deficiência aumenta a vulnerabilidade dos neonatos, especialmente à diarreia, que é o principal problema sanitário enfrentado por bezerros”, evidencia.

Ele também destacou a importância de inovar nas práticas nutricionais, como o uso de proteinados para vacas, uma abordagem ainda pouco explorada no Brasil, mas com grande potencial para melhorar a qualidade dos bezerros produzidos. “Quando se trata de nutrição para vaca o conceito de sal proteinado ainda é pouco utilizado, normalmente se usa sal com ureia”, mencionou.

A nutrição adequada das vacas ao longo de todo o ano, principalmente na seca, e o uso de biotécnicas reprodutivas como a inseminação artificial em tempo fixo (IATF) são tecnologias que propiciam concentrar prenhezes do cedo e obter bezerros que serão mais pesados à desmama e terão maior capacidade de crescimento ao longo da recria e engorda, tornando o sistema de produção mais eficiente e lucrativo.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor de bovinocultura de leite e na produção de grãos acesse a versão digital de Bovinos, Grãos e Máquinas, clique aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
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Professor Zequinha elenca fatores para desbloquear potencial genético dos bovinos

Explorou os desafios e as oportunidades da gestão genética no rebanho, destacou como as decisões e os manejos reprodutivos influenciam diretamente o futuro da produção animal.

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Fotos: Shutterstock

A expressão da genética reprodutiva tem se tornado uma preocupação central para produtores que buscam maximizar a eficiência e a produtividade de seus rebanhos. Esse tema foi destaque no 28º Seminário Nacional de Criadores e Pesquisadores, realizado em agosto, durante o primeiro dia da ExpoGenética 2024, em Uberaba (MG). Um dos mais influentes profissionais da pecuária mundial, José Luiz Moraes Vasconcelos chamou a atenção dos participantes com a provocativa pergunta: Estou preocupado com a expressão da genética reprodutiva?

Durante sua palestra, o professor Zequinha, como é carinhosamente conhecido, explorou os desafios e as oportunidades da gestão genética no rebanho, destacou como as decisões e os manejos reprodutivos influenciam diretamente o futuro da produção animal. O debate levantou questões essenciais sobre a seleção genética, o papel das novas tecnologias e as estratégias necessárias para garantir que o potencial genético dos animais seja plenamente atingido.

Entre os principais fatores que podem interferir na expressão da genética reprodutiva em rebanhos comerciais está a nutrição. “A reprodução com desempenho baixo é altamente influenciada pelo ambiente, e entre os fatores ambientais o que mais interfere é o manejo nutricional, seguido pelo estresse térmico”, explicou o médico-veterinário, doutor em Zootecnia e professor adjunto do Departamento de Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), campus de Botucatu (SP).

Manejo nutricional

Zequinha enfatiza que o manejo nutricional é essencial para garantir que o potencial genético reprodutivo dos animais seja plenamente expressado. No caso das novilhas, a nutrição adequada afeta diretamente o peso e a indução da puberdade. “Animais que alcançam maior peso no momento da indução tendem a apresentar taxas de prenhez mais elevadas e menor perda gestacional”, afirma.

Além disso, o doutor em Zootecnia diz que novilhas que entram na puberdade com maior peso também tendem a parir com um peso superior, o que contribui para uma redução significativa nos problemas relacionados ao parto. “Consequentemente, esses animais mais robustos ao parto demonstram uma melhor eficiência produtiva subsequente, o que reforça a importância de um manejo nutricional bem estruturado para garantir o máximo aproveitamento do potencial genético reprodutivo”, expõe.

Maximização da expressão genética

Tecnologias de monitoramento e sensores, software de gestão reprodutiva, uso de suplementos nutricionais específicos, nutrigenômica, ultrassonografia reprodutiva, genômica, inseminação artificial e inseminação artificial em tempo fixo (IATF) estão desempenhando um papel fundamental na maximização da expressão genética, especialmente as voltadas para o aumento do ganho de peso e a melhoria do score de condição corporal dos animais. “Essas tecnologias são muito importante para garantir que o potencial reprodutivo das fêmeas, tanto jovens quanto adultas, seja plenamente alcançado”, frisa o médico-veterinário

No entanto, a correlação entre a seleção genética para características reprodutivas e a performance observada no campo depende diretamente da qualidade do manejo nutricional. “Mesmo com uma genética de alta qualidade, sem uma nutrição adequada, o potencial genético não será expressado em sua totalidade. Quanto melhor a genética dos animais, maior será a demanda por um manejo nutricional eficaz”, exalta o professor Zequinha.

Os produtores enfrentam o desafio contínuo de garantir uma nutrição adequada para seus rebanhos durante todo o ano. O fornecimento constante de volumoso, alimentação e suplementação de qualidade é fundamental para que os animais possam atingir um bom score de condição corporal e expressar plenamente seu potencial genético. “O conhecimento do potencial dos animais é fundamental para que o pecuarista possa ajustar o manejo e, assim, obter maior produtividade e eficiência reprodutiva”, enaltece o médico-veterinário.

O estresse ambiental é outro fator que afeta de forma significativa a expressão da genética reprodutiva. Todo estresse aumenta as exigências nutricionais dos animais, o que, por sua vez, impacta negativamente sua produtividade. “Para mitigar esses impactos, é essencial que os produtores adotem práticas de manejo que minimizem os fatores de estresse, garantindo que os animais possam se desenvolver em condições favoráveis”, salienta.

Sinais de alerta

Sinais de alerta, como resultados insatisfatórios de prenhez ou baixa eficiência em programas de IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo), podem indicar que a genética reprodutiva do rebanho não está sendo plenamente expressada. “Esses problemas podem estar ligados tanto à genética quanto ao manejo nutricional, sanitário e ambiental. A genética é uma ferramenta poderosa, mas sua eficácia depende de um manejo eficiente na fazenda, especialmente no que diz respeito à reprodução, que é altamente influenciada pelo ambiente. Assim, a reprodução se torna um termômetro da qualidade do manejo aplicado na propriedade, refletindo diretamente na eficiência e na rentabilidade da produção”, afirma.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor de bovinocultura de leite e na produção de grãos acesse a versão digital de Bovinos, Grãos e Máquinas, clique aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
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Reajustes de setembro na pecuária de corte compensam perdas do ano

Levantamento do Cepea mostra que, no acumulado de setembro, o Indicador do boi gordo Cepea/B3 teve forte acréscimo de 14,4%, fechando em R$ 274,35 no dia 30. No comparativo com a média de agosto, a de setembro (R$ 255,45) foi 8,7% maior.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As cotações máximas do ano têm se renovado dia a dia tanto para o boi quanto para os animais de reposição e também para a carne no atacado.

Levantamento do Cepea mostra que, no acumulado de setembro, o Indicador do boi gordo Cepea/B3 teve forte acréscimo de 14,4%, fechando em R$ 274,35 no dia 30.

No comparativo com a média de agosto, a de setembro (R$ 255,45) foi 8,7% maior.

No mercado atacadista de carne com osso da Grande São Paulo, a carcaça casada de vaca/novilha se valorizou 15,2% no balanço do último mês, com o quilo chegando a R$ 17,73 no dia 30; a carcaça casada de boi avançou 12,2%, a R$ 18,70.

Pesquisadores do Cepea explicam que, em julho e agosto, as cotações pecuárias ensaiaram o início da recuperação das quedas que se sucederam ao longo de todo o primeiro semestre.

Mas foi em setembro que os reajustes compensaram as perdas do ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, a forte estiagem agravada por queimadas reduziu significativamente as ofertas de animais a pasto em setembro, ao mesmo tempo em que a demanda esteve aquecida.

 

 

 

Fonte: Assessoria Cepea
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