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O papel da agricultura, ciência e comunicação estratégica em diálogo com a sociedade

Organizado pelo Fórum do Futuro e Embrapa, o evento propõe um debate sobre a economia do conhecimento e o protagonismo das ciências tropicais.

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Com o objetivo principal em discutir a importância da agropecuária inseridos em ciência e tecnologia, com uma comunicação assertiva, e a articulação destes temas para compreensão com a sociedade, foi realizado na última terça-feira (14), o seminário “Agricultura, ciência e comunicação estratégica – A construção do diálogo com a sociedade”, numa parceria entre o Instituto Fórum do Futuro e a Embrapa.

Fernando Barros, diretor de comunicação estratégica do Fórum do Futuro, juntamente com o coordenador da Embrapa, Antônio Heberlê, conduziram a abertura. Barros agradeceu ao presidente da Embrapa, Celso Moretti, pela parceria com o instituto, e estendeu: “agradeço fortemente ao nosso presidente, Alysson Paolinelli, por nos dar a honra de acompanhar esse evento à distância”.

Sobre as propostas a serem debatidas, Barros enfatiza a questão em esclarecer o papel funcional e operacional, e quais resultados se podem esperar em cada uma das áreas da comunicação. Já em outra frente, o diretor questiona sobre como o agro e as ciências tropicais podem ser impulsionados pela comunicação estratégica.

Dando continuidade a abertura, a pesquisadora e professora da Fiocruz, Inesita Araújo, que trabalhou 15 anos na área de comunicação rural, discorreu sobre o desenvolvimento do programa de pós-graduação em informação e comunicação da saúde. Inesita considera estratégico ter um Programa de Formação Pós-graduada. “Para o campo ser percebido como científico, ele tem que se desenvolver na área acadêmico-científica, que são duas áreas muito associadas. O ensino pós graduado traz consigo a produção científica. Tudo que faz com que um campo, no contexto das políticas públicas, seja respeitado com autonomia e capacidade de analisar e propor caminhos e alternativas para um projeto”, explica.

A professora da Fiocruz destaca ainda que é necessário começar a formar pessoas com outras visões, capazes de entender a comunicação na sua dimensão de processo social. “Sem uma inserção e uma prática percebida como científica, e sem pessoas que pudessem avançar no pensamento comunicacional, nós nunca praticaríamos uma comunicação capaz de entender e acompanhar exigências do mundo contemporâneo”, pontua.

Comunicação Estratégica

Inaugurando o primeiro painel, Antônio Heberlê, pesquisador do Embrapa, liderou a palestra com uma apresentação sobre a agenda da Economia do Conhecimento e a Comunicação Estratégica. O bloco teve por objetivo abordar como a dinâmica e os desafios dos processos de inovação buscam espaços para o pensar científico e tecnológico no ambiente social e cultural.

Foto: Divulgação/Embrapa

Analisando o papel da comunicação nesse contexto, o pesquisador explica que nos projetos de pesquisa da Embrapa é necessária uma comunicação antes do projeto começar. “Porém, hoje, nós colocamos a comunicação lá no final, quando nós temos um resultado. Produzimos uma matéria para jornal, e dizemos o que está acontecendo. Isso não é uma corrida de bastão. É preciso que a comunicação esteja lá no começo, dialogando com a sociedade”, observa.

Na sequência, Selma Beltrão, da Embrapa, e o professor Antônio Fausto Neto, da Unisinos, integram o painel compondo a mesa de debate. Selma deixa um questionamento de como as práticas comunicativas podem contribuir para o desenvolvimento, mas também focado na melhoria da qualidade de vida das pessoas. “É isso que a gente precisa buscar, para diminuir as desigualdades”, pontua.

Já o segundo painel, comandado por Ângela Felippi, professora na Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), abordou a temática da Comunicação Estratégica no Desenvolvimento Regional. A ideia central do debate – que contou com a participação de Jorge Duarte e Adilson Nóbrega, ambos da Embrapa – fixou em como o pensamento comunicacional estratégico é uma necessidade nos diferentes setores, levando em consideração aspectos de linguagem, de tecnologias, bem como características socioculturais e econômicos dos grupos sociais envolvidos.

De acordo com Ângela, a comunicação deve ser pensada estrategicamente em todo o processo, não somente como meio de divulgação de mídia, mas como uma interação humana que se dá, inclusive, presencialmente. “A nossa concepção de comunicação se aproxima a uma concepção de desenvolvimento. O desenvolvimento tem o comprometimento endógeno e autogestionado, que se envolve no ambiente da democracia, seja participativa e melhore significativamente os níveis de vida da população, no ponto de vista econômico, biológico, afetivo e cultural”.

Para endossar o debate, para Adilson, esses novos paradigmas citados anteriormente pela professora, que fez destaque para as novas tecnologias da informação e da comunicação, seriam o primeiro ponto. “Quando acompanhamos os projetos da Embrapa nos surpreendemos com o uso dessas tecnologias em comunidades rurais. A gente vê jovens usando essas tecnologias e criando a partir delas espaços de sociabilidade, como chegamos presenciar em Sobral, no interior do Ceará”, observa.

Jorge Duarte, por sua vez, sinaliza que é necessário agarrar a comunicação para estabelecer um diálogo assertivo com a sociedade. “A gente estuda onde vê as coisas acontecerem. Interage, envolve e participa com a comunidade. “O objetivo da comunicação é mudar a realidade, melhorando a vida das pessoas, senão ela não serve para nada”, exalta.

Democratização do acesso ao conhecimento

Na sequência do diálogo, o painel 3 – Cidadania e democratização do acesso ao conhecimento; trouxe uma reflexão sobre a distância entre ciência e sociedade, que tem se aprofundado na medida em que a primeira é naturalmente complexa e insiste em utilizar um modelo informacional de compreensão restrita aos que produzem e compreendem dados complexos. O sistema atual faz com que mais da metade das tecnologias sustentáveis produzidas pelas Ciências Tropicais brasileiras não cheguem aos usuários dos recursos naturais do país.

Para Fernando Barros, uma comunicação estratégica pode ser um agente de enfrentamento das crises globais mais urgentes, utilizando sempre os conhecimentos das ciências tropicais. “A sistematização, a democratização, e as redes integradas de conhecimentos, aproximam os sistemas inteligentes da realidade. A sociedade civil nos ensina que é possível promover transformações gigantescas a partir de iniciativas simples”, concluiu.

Atualmente, existe uma desconexão entre as políticas públicas e as necessidades do agricultor. Além disso, apenas 10% dos agricultores brasileiros recebem assessoria técnica contínua ou especializada para lidar com as inovações, produtivas e as mudanças de tecnologia.

De acordo com Leonardo Bichara, economista sênior do Banco Mundial, é preciso ter sempre no radar a questão dos alimentos e verificar o que a sociedade está fazendo e o que está sendo promovido em termos de políticas públicas.  “Os agricultores familiares produzem hoje 70% dos alimentos que consumimos. Se eles estão desconectados do que a ciência está propondo ou descobrindo, teremos implicação muito forte em termos da própria perspectiva que eles têm em continuar produzindo alimentos. É muito importante que atendamos esses agricultores e que a ciência chegue na ponta”, frisou.

Finalizando o painel, Aline Czezacki, representante da FAO no Brasil, abordou a importância da comunicação estratégica como um poderoso agente no enfrentamento às desigualdades. Ela destacou que é necessário superar algumas lacunas e não se limitar a uma estratégia que considere um “sujeito” único, como se o planejamento afetasse todos de forma igual, ignorando as diferentes realidades e contextos em que as pessoas vivem.

Aline ainda pontua que é essencial reconhecer que as desigualdades são estruturais e que as soluções devem ser construídas a partir de uma perspectiva inclusiva, que considere as particularidades e necessidades específicas de cada grupo. “É de extrema importância que consideremos as diferentes realidades e estruturas sociais, principalmente em relação às questões de gênero e raça, para que possamos elaborar estratégias, planejamentos efetivos, e uma comunicação estratégica colaborativa, participativa e transversal, democratizando as informações, ciências e conhecimentos de forma ampla e inclusiva, a fim de aumentar o acesso às políticas públicas”, enaltece.

Protagonismo das ciências tropicais

Encerrando as apresentações do dia, o Painel 4 – Desafios e protagonismo das ciências tropicais, falou sobre a dificuldade na construção de uma efetiva comunicação com a sociedade, que aparece apenas no final do processo produtivo do conhecimento, via divulgação. A adoção final das ferramentas tecnológicas requer intensidade na avaliação socioeconômica, na pesquisa social, na interação e no intercâmbio, na construção participativa do conhecimento e alteridade.

Para Evaldo Vilela, ex-presidente do CNPq, “é fundamental olharmos os desafios e melhorar o diálogo das instituições com a sociedade, de modo a mostrar o seu valor e sua importância para o desenvolvimento econômico e social do país”.

O momento é de reflexão e de convite para encarar o processo de geração de conhecimento e apropriação pela sociedade de uma maior participação de todas as pessoas possíveis, visando o encaminhamento e o entendimento sobre o futuro do planeta, da agricultura e do meio ambiente. “Um fortalecimento da ciência que resultará em benefício do desenvolvimento e aplicação do conhecimento”.

Uma comunicação eficiente impactará positivamente o desenvolvimento dos negócios. No entanto, é preciso fazer uma análise do receptor, pondera Márcio

 Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Miranda, diretor geral do Fórum do Futuro. “Uma estratégia de comunicação sozinha não resolve o problema de uma maneira geral, mas o uso correto da comunicação ao longo do processo de planejamento de pesquisas e da cadeia de valor como um todo, ajudará inclusive no relacionamento com os consumidores, que saberá das etapas e tecnologias aplicadas na transformação de matérias primas em alimentos saudáveis, nutritivos e de custo adequado, resultantes de sistemas de produções sustentáveis”, expôs.

“Precisamos mostrar que a tecnologia está avançando muito e de forma exponencial”, afirmou Lúcia Barboza, enfatizando que o conhecimento não está chegando a sociedade e existe a necessidade de um processo transformador de uma gestão de conhecimento da comunicação estratégica para inclusão e divulgação desses resultados. “Estamos na indústria 4.0, e em uma sociedade 5.0. A comunicação e administração caminham de mãos dadas e temos que pensar em uma gestão humanizada, com novos perfis de gestores e colaboradores dispostos a apresentar novas soluções, sempre alinhadas à cultura organizacional da empresa, como os valores pautados a sustentabilidade”, finalizou.

Fonte: Assessoria

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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