Conectado com

Notícias

O desenvolvimento da pesquisa e tecnologia agropecuária no Brasil, uma questão de inteligência competitiva

Publicado em

em

*Guilherme Augusto Vieira[1]    
Prezado Leitor, gostaria de agradecer as dezenas de manifestações dos Colegas e Leitores reclamando a minha ausência neste espaço (viram como ficou mais atraente e de fácil leitura o novo espaço do site?) e parabenizando pelos artigos escritos. Foram dois meses afastado desta lide literária, mas confesso o cansaço e por ordens expressas tive que dar um “time” nas atividades . Também esperava a concretização do projeto do novo site do Presente Rural que nos contemplou com este belo espaço, no qual parabenizo ao Sr. Arno, Paulo , Selmar  e a Equipe do Jornal pelo projeto do novo site.
Enfim, estava com saudades, apesar do esforço ( compensatório) em escrever uma coluna semanal.
Como todos sabem, nos últimos quatorze anos tenho trabalhado com agronegócios e desenvolvendo várias ações nos diversos segmentos, principalmente quando tive a honra de compor durante sete anos o Núcleo de Agronegócios da FTC com os Colegas Agrônomos Leandro Pinto e Massilon Araújo quando realizamos vários estudos e programas de extensão ( assunto para outra pauta,ok Leandrão) que só fez crescer-me profissionalmente e aumentar minha amplitude de atuação no segmento.
Dentro desta perspectiva, há cerca de três anos presto consultoria à Associação de Produtores de Café da Bahia trabalhando no seu evento anual, o Agrocafé, onde colaboro com a organização da Comissão Científica. Neste ano de 2013 conseguimos atrair mais de 17 (dezessete) trabalhos vindo das mais renomadas Instituições de Pesquisa quee versaram sobre os diversos segmentos da cadeia produtiva do café. O meu trabalho foi avaliar metodologicamente os trabalhos e distribuir para os diversos especialistas para realizarem os julgamentos técnicos das submissões. 
Aproveitando a minha estada no evento, aproveitei o ensejo e selecionei um tempo para assistir  algumas palestras com a finalidade de ver os avanços presentes no segmento e a mesa – redonda que abordava a Biotecnologia no Café foi a que mais interessou-me.
A mesa-redonda debatia sobre os avanços da Biotecnologia na produção do café e abordava sobre os avanços no melhoramento genético como:
• Marcadores genéticos
• Caracterização molecular
• Clonagem
• Genética molecular
• Desenvolvimento de cultivares “tolerantes a seca e stress hídrico” ( o mundo caminha para o aquecimento global , não podemos fugir dessa realidade)[2]
O fato que me chamou mais atenção e que ignorava é sobre o trabalho de pesquisa do Café no Brasil que é realizado em Rede de Pesquisa e estão envolvidas grandes Instituições de Pesquisa como a Universidade Federal de Viçosa, U.Federal de Lavras, Institutos Agronômicos de Campinas e do Paraná, Empresas de Pesquisas Agropecuárias Estaduais ( até a da Bahia é signatária),INCAPER do Espírito Santo. 
Todas as Instituições e seus Pesquisadores trabalham em sistema de cooperação e desenvolvem trabalhos em conjunto, divulgando e socializando os conhecimentos, e se encontrando periodicamente para divulgar os resultados das pesquisas. Talvez aí esteja o segredo do sucesso da Rede, onde todos os atores assimilaram os conceitos de associativismo e trabalham em prol do desenvolvimento da atividade. Achei fenomenal, fiquei três horas neste conclave e fiquei triste quando foram encerrados os trabalhos.
Gostaria de destacar as intervenções do Dr. Florindo Dalberto do Instituto Agronômico  do Paraná quando entre tantos assuntos abordados destacou :
“O café não vive mais sem pesquisa. A pesquisa é responsável pela sustentabilidade da cadeia café”.
Após esta fala, o mesmo enfatizou a necessidade de se investir em pesquisa não só para o café como para outros segmentos produtivos e que devemos adotar os conceitos de inteligência competitiva e estratégica para tratar os negócios e investimentos de novas rotas tecnológicas direcionadas para a produção agropecuária. Enfatizou que empresas como a Samsung e a Loreal investem “pesado” em pesquisa e pesquisadores. Pasmem os Senhores: a Samsung possui um quadro permanente de 15.000 (quinze mil) pesquisadores e a Loreal 6.000 (seis mil) . Diante deste quadro explica-se o sucesso destas empresas, sua competitividade e o fato de serem, entre outros fatores, empresas globais de sucesso.
Apesar de necessitar-mos cada vez mais de investimentos em pesquisas, o fato é que o Brasil desenvolveu a maior tecnologia agropecuária tropical do mundo e muito se deve ao trabalho dos pesquisadores citados acima, além das Faculdades de Agronomia, Veterinária e Zootecnia, Institutos de Pesquisa e principalmente a EMBRAPA.
Na verdade o desenvolvimento da pesquisa e tecnologia agropecuária no Brasil é um processo que começou com D.Pedro II no século XIX, que influenciado pela revolução que ocorria nas ciências agrárias na Europa, fundou Institutos de Pesquisas Agropecuárias em vários locais do Brasil. O primeiro deles foi o Imperial Instituto Bahiano de Agricultura (precursor da antiga Escola de Agronomia da Universidade Federal da Bahia, atual Universidade Federal do Recôncavo Baiano em Cruz das Almas) , criado em 1859 por decreto de D.Pedro II e implantado em 1874 na localidade de São Bento das Lages. Além do ensino de ciências agrárias, foi o pioneiro na realização de pesquisas agropecuárias no Brasil, principalmente nas pesquisas de novos cultivares de cana de açúcar e fumo[3].
Logo depois vieram o Instituto Agronômico de Campinas (pioneiro nas pesquisas cafeeiras) , várias Faculdades de Agronomia e Veterinária, Institutos de Zootecnia e outras Instituições de pesquisa. 
Entretanto, o marco da pesquisa agropecuária no Brasil foi a fundação da EMBRAPA em 1972. Esta empresa é considerada como a grande responsável pelo desenvolvimento econômico e social do Brasil nos últimos 40 ( quarenta) anos.  Com suas pesquisas, aliadas com as demais Instituições de Ensino e Pesquisa, o Brasil se tornou o grande provedor de alimentos para o mundo além de abastecer o seu mercado interno. 
Amigos, talvez este seja o grande desafio da produção agropecuária brasileira para o Século XXI : alimentar o mundo !!!!
Para atender esta demanda precisamos ,claro, investir cada vez mais em tecnologia e para ter mais tecnologia, necessita-se de mais pesquisa e com isso melhorar nossa produção e aumentar a produtividade respeitando o meio ambiente, sustentabilidade e responsabilidade social. Como diz o tabaréu ( caipira no sul do país) : “A terra não espicha”, não tem como abrir mais fronteiras agrícolas, principalmente diante das pressões ambientais.
A inovação tecnológica na produção agropecuária , segundo os especialistas , vai ser o grande tema deste século. Entretanto, para organizar os conceitos de inovação tecnológica tem-se que observar duas variáveis:
• Gestão de Processos
• E para “tocar”estes processos precisamos de recursos humanos capacitados
E como está a formação da nossa mão de obra para enfrentar estes desafios? Será que preparamos nossos jovens para a inovação tecnológica? Nossas Escolas de Agrárias estão preparadas?
Repito, como este assunto é palpitante debateremos  em outras oportunidades..
Espero que tenham gostado. Até a próxima.
Entrementes: A ocorrência da seca que assolou o nordeste brasileiro e parte do Brasil no último ano foi totalmente prognosticada. Será que faltou inteligência competitiva?  E as estratégias? Enfim, continuamos com os mesmos problemas dos séculos passados.

[1] Médico Veterinário, Doutorando em História das Ciências Agrárias UFBA/UEFS, Secretário Executivo da Associação Baiana de Avicultura, Professor do Curso de Veterinária da UNIME/Professor do Instituto Qualittas & Qualyagro. Contato:guilherme@farmacianafazenda.com.br

[2] No Congresso Mundial de Avicultura assisti uma palestra sobre  genética avícola e os melhoradores animais trabalham nesta perspectiva assim como os Colegas que trabalham nos vários segmentos pecuários.

[3] Observe os leitores que o desenvolvimento da pesquisa agropecuária está fortemente ligada aos interesses econômicos e a melhoria das culturas de produtos para exportação como o Café, Fumo, Cana de Açúcar e atualmente soja,, milho e outras comoddities agrícolas.

Continue Lendo

Notícias

Sindirações apresenta dois novos associados

Sul Óxidos e Purefert do Brasil passam a integrar o quadro de associados da entidade, reforçando a cadeia produtiva na promoção de parceiras estratégicas.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações anuncia a chegada de duas novas empresas no seu quadro de associados: Sul Óxidos e Purefert do Brasil. No total, a entidade representa cerca de 90% da indústria de alimentação animal. Para Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, essa movimentação vai de encontro com um dos principais objetivos da entidade, que é dar voz para as empresas e defender os principais interesses do setor.

Foto: Divulgação/Sindirações

Com mais de 20 anos de experiência, a Sul Óxidos é referência na produção de óxido de zinco e sulfato de zinco, além da comercialização de ânodos, zinco metálico e outros metais não ferrosos. Comprometida com a excelência, a empresa foca na melhoria contínua de seus processos e na garantia da qualidade de seus produtos, atuando com responsabilidade ambiental e priorizando a redução de resíduos sólidos e efluentes, a fim de minimizar os impactos ambientais.

De acordo com Jorge Luiz Cordioli Nandi Junior, Engenheiro Agrônomo da Sul Óxidos, “a filiação ao Sindirações é vital para reforçar sua presença no setor de alimentação animal e fomentar parcerias estratégicas. A associação garante acesso a informações essenciais sobre tendências do mercado, regulamentações e práticas de excelência. Além disso, a Sul Óxidos se posiciona para defender os interesses da indústria, moldando políticas que beneficiam o segmento. A colaboração com outros líderes do setor facilita a troca de inovações e conhecimentos, fortalecendo a competitividade e a sustentabilidade da empresa nesse nicho crucial”, comenta.

Já o grupo Purefert atua como fornecedor de fertilizantes premium para clientes em todo o mundo. Com contratos estratégicos de fornecimento de longo prazo com fornecedores líderes, a Purefert está na vanguarda das mais recentes inovações em qualidade de produto e agregação de valor à cadeia de fornecimento para seus clientes. A empresa é líder de mercado em produtos à base de Fosfato.

“A associação da Purefert ao Sindirações é estratégica por proporcionar acesso a informações técnicas e regulatórias, participação em grupos de trabalho que definem tendências do mercado, suporte em questões jurídicas e tributárias, além de oportunidades de networking para parcerias e inovações. Essa conexão fortalece a competitividade e a conformidade da empresa no mercado”, afirma Thiago Janeri, trader da Purefert.

Fonte: Assessoria Sindirações
Continue Lendo

Notícias

Epagri divulga Boletim Agropecuário de Santa Catarina referente a outubro

Para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

A Epagri divulgou a última edição do Boletim Agropecuário, publicado mensalmente pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa).

Milho

Foto: Sandra Brito

Em outubro, o preço médio mensal pago ao produtor de milho em Santa Catarina apresentou uma alta de 5,3% em relação ao mês anterior. Segundo o documento, os preços refletem a maior demanda interna pelo cereal, a entressafra no Brasil e a concorrência com as exportações.

De acordo com o analista de socioeconomia e desenvolvimento rural da Epagri/Cepa, Haroldo Tavares Elias, para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha. Assim, espera-se um aumento de 11% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,24 milhões de toneladas de milho”, diz ele.

O Boletim Agropecuário traz os dados atualizados do acompanhamento das safras e do mercado dos principais produtos agropecuários catarinenses. Confira mais detalhes de outras cadeias produtivas:

Trigo

Em outubro, os preços médios recebidos pelos produtores catarinenses de trigo ficaram praticamente estabilizados, mas com uma pequena variação negativa de 0,34%. Na variação anual, em termos reais, registrou-se uma alta expressiva de 22,07%. Em todo o estado, até a última semana de outubro, cerca de 39% da área destinada ao plantio de trigo nesta safra já havia sido colhida. Para as lavouras que ainda estão a campo, 20% da área estava em fase de floração e 80% em fase de maturação.

Com relação à condição de lavoura, em 94% das áreas avaliadas a condição é boa; 5% a condição é média e, 1% a condição é ruim. A área plantada estimada é de pouco mais de 121 mil hectares, redução de 11,8% em relação à safra passada. A produtividade média estadual está estimada em 3.582kg/ha, um aumento de 60,1%. Até o momento, a expectativa é que a produção estadual deverá crescer 41,3%, chegando a aproximadamente 435 mil toneladas.

Soja

No mês de outubro, as cotações da soja no mercado catarinense apresentaram reação de 2,7% em relação ao mês anterior. No início de novembro, nos 10 primeiros dias do mês, na comparação com o preço médio de setembro, é possível perceber movimento altista de 2,6%. A menor oferta interna do produto no mercado interno tem favorecido as cotações, no entanto, fatores de baixa estão se projetando no mercado futuro.

Para essa safra, deveremos ter um aumento de 2,09% da área plantada, alcançando 768,6 mil hectares na primeira safra. A produtividade média esperada deverá crescer significativamente: a expectativa é um incremento de 8,56%, chegando a 3.743kg/ha. Com isso, espera-se um aumento de 10,8% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,87 milhões de toneladas de soja 1ª safra.

Bovinos

Nas primeiras semanas de novembro registrou-se de alta nos preços do boi gordo em relação ao mês anterior em praticamente todos os estados brasileiros. Em Santa Catarina, o preço médio estadual do boi gordo atingiu R$295,34 em meados deste mês, o que representa uma alta de 8,8% em relação ao mês anterior e de 20,3% na comparação com maio de 2023. A expectativa é de que se verifique a continuidade desse movimento de alta nas próximas semanas.

A reduzida oferta de animais prontos para abate e a elevada demanda, tanto no mercado interno quanto externo, são responsáveis por esse acentuado movimento de alta observado na maioria dos estados. A forte seca que atingiu grande parte do país, em especial a região Centro-Oeste, tem sido um fator crucial na redução da oferta.

Frangos

Santa Catarina exportou 105,5 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em outubro – queda de 0,03% em relação aos embarques do mês anterior, mas alta de 27,1% na comparação com os de outubro de 2023. As receitas foram de US 212,8 milhões – queda de 4,8% em relação às do mês anterior, mas crescimento de 32,9% na comparação com as de outubro de 2023.

De janeiro a outubro, Santa Catarina exportou 961,8 mil toneladas, com receitas de US$ 1,88 bilhão  alta de 6,7% em quantidade, mas queda de 1,6% em receitas, na comparação com os valores acumulados no mesmo período do ano passado.

A maioria dos principais destinos apresentou variação positiva, na comparação entre o acumulado deste ano e o mesmo período de 2023, com destaque, mais uma vez, para o Japão (crescimento de 35,6% em quantidade e 13,4% em valor).

Suínos

Santa Catarina exportou 68,0 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos) em outubro, altas de 10,6% em relação ao montante do mês anterior e de 44,8% na comparação com os embarques de outubro de 2023. As receitas foram de US$169,4 milhões, crescimentos de 12,7% na comparação com as do mês anterior e de 61,5% em relação às de outubro de 2023. Esse é o segundo melhor resultado mensal de toda a série histórica, tanto em quantidade quanto em receitas, atrás apenas de julho passado.

De janeiro a outubro, o estado exportou 595,3 mil toneladas de carne suína, com receitas de US$1,39 bilhão – altas de 10,5% e de 6,3%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2023. Santa Catarina respondeu por 56,7% das receitas e por 55,0% do volume de carne suína exportada pelo Brasil este ano.

Leite

Até setembro/24, as indústrias inspecionadas brasileiras adquiriram 18,331 bilhões de litros de leite cru, 1,2% acima dos 18,116 bilhões adquiridos no período de 2023. Essa quantidade, somada à quantidade importada, mostra que, até setembro, a oferta total de leite foi 1,6% maior do que a do mesmo período de 2023.

De janeiro a outubro/24 foi importado o equivalente a 1,888 bilhão de litros de leite cru, 7% acima dos 1,765 bilhão de litros do mesmo período de 2023.

Em novembro, houve diferentes movimentos nos preços aos produtores catarinenses: estabilidade, alta e baixa. Com isso, pelos levantamentos da Epagri/Cepa, o preço médio de novembro fechou em R$2,75/litro, quase idêntico ao preço médio de outubro, que ficou em R$2,76/litro.

Leia a íntegra do Boletim Agropecuário de novembro, clicando aqui.

Fonte: Assessoria Agência de Notícias SECOM
Continue Lendo

Notícias

IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

Publicado em

em

Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.