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“O cooperativismo é nossa alternativa”, diz presidente da Frencoop

Arnaldo Jardim defende o modelo de negócios como alavanca para o desenvolvimento econômico e social do país.

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Presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo, Arnaldo Jardim: "O cooperativismo é democrático na sua essência, aglutinador na sua forma de funcionar. Portanto, ele não só promove o desenvolvimento, como também a distribuição de oportunidades" - Foto: Divulgação/OCB

O deputado federal Arnaldo Jardim assumiu na quinta-feira (16) a presidência da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) para o período 2023/2027. Para ele, o modelo de negócios preconizado pelo movimento é a melhor alternativa para que o Brasil possa retomar o crescimento de forma sustentável e equilibrada.

Natural de Altinópolis, no interior de São Paulo, seu convívio com o cooperativismo se deu praticamente desde o berço, já que a cidade tinha como uma de suas principais atividades produtivas, a atuação das cooperativas de São Sebastião do Paraíso (Cooparaíso) e dos Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé). “Nós tínhamos ali a base da cafeicultura com a forte presença dessas cooperativas”, lembra ele.

Atualmente, a cidade conta também com a presença da Cooperativa de Produtores Rurais Coopercitrus. “Mudei de Altinópolis para Ituverava, cidade próxima à fronteira com o Triângulo Mineiro, e ali também havia uma forte atuação de cooperativas agro, o que intensificou ainda mais essa convivência. Já em Ribeirão Preto, também em São Paulo, me aproximei muito do cooperativismo de saúde por relações familiares. Então, o cooperativismo sempre esteve presente na minha vida”, conta o parlamentar.

Tanto, que quando foi eleito para seu primeiro mandato para deputado estadual de São Paulo, de imediato integrou a frente parlamentar do cooperativismo na Assembleia Legislativa, colegiado que também coordenou depois. “Com esse trabalho conseguimos, entre outras conquistas, que o cooperativismo garantisse assento na Junta Comercial do estado e aprovamos a Lei de apoio ao cooperativismo que, em São Paulo, respalda a participação do movimento em políticas públicas e acabou se tornando uma referência para outros lugares do país”, destaca.

Agora, em seu quinto mandato como deputado federal, Arnaldo Jardim espera dar continuidade ao trabalho realizado por seus antecessores a frente da Frencoop e contribuir para que o Congresso Nacional aprove medidas que possam impulsionar ainda mais o cooperativismo no país. Em entrevista exclusiva ao Sistema OCB, o parlamentar falou sobre as perspectivas para os próximos meses. Confira:

O que representa a presidência da Frencoop para o senhor?

É uma honra imensa poder a assumir a presidência da Frencoop, um sonho realizado. Estou muito orgulhoso, animado e espero estar à altura dessa responsabilidade, até porque, a frente sempre foi muito bem dirigida. O deputado Evair de Melo, que terminou agora a sua gestão, foi um presidente dedicado e exemplar. Quando olhamos ainda mais atrás, lembramos de outros parlamentares que tiveram participação extraordinária no colegiado como os deputados Osmar Serraglio e Odair Zonta. A Frencoop sempre teve presidentes muito proativos e uma diretoria coesa, com distribuição de responsabilidades muito harmônica e queremos, antes de tudo, continuar mantendo essa dinâmica. Além disso, a Frencoop também mantém a característica de ser uma frente pluripartidária que faz com que o Congresso Nacional esteja realmente representado dentro dela.

Qual a perspectiva de atuação da Frencoop para esta legislatura?

Essa legislação é desafiadora, uma vez que representa uma mudança de liderança no executivo e de novas características também no Congresso Nacional. Esperamos, no entanto, ter um Parlamento sintonizado com esse novo momento para que o país possa superar uma fase de radicalismos muito exacerbados e busque abolir a abundância de adjetivos, substituindo-os por substantivos. Esse é o momento de buscarmos convergências ao invés de valorizar divergências. Ações que tem tudo a ver com próprio espírito do cooperativismo.

Qual é o legado que o senhor pretende deixar como presidente da Frencoop?

Sempre acreditei que entre um regime capitalista, que tem o mérito de empreender, mas que tem o risco de concentrar, e um regime socialista, que pode distribuir oportunidades, mas também inibir a individualidade, o cooperativismo é o antidoto. Ele sintetiza essa busca coletiva de agir, distribuir oportunidades, partilhar resultados e, ao mesmo tempo, manter o espirito empreendedor. Por isso, é com muito entusiasmo, que considero ser possível fazer com que o cooperativismo seja um elemento chave para contribuir com a construção de políticas públicas duráveis, garantindo assim uma retomada sustentável do desenvolvimento do país.

O senhor pode citar algumas pautas prioritárias do cooperativismo no Congresso Nacional para essa legislatura?

Teremos uma pauta legislativa muito abundante e importante. Primeiro, temos uma questão central que ainda permanece como desafio que é ajustar a compreensão de um princípio constitucional, mas que precisa se desdobrar de forma efetiva, que é o reconhecimento do Ato Cooperativo. Devemos tratar o tema nos debates da Reforma Tributária e será necessário fazer um esforço muito qualificado nesse sentido. E isso congrega a nossa querida OCB, todas as federações estudais e todos os cooperados para uma ação integrada com os parlamentares. Queremos que o Ato Cooperativo seja reconhecido e efetivamente respeitado.

Além disso, temos a pauta das cooperativas habitacionais que se torna extremamente relevante nesse momento de retomada de programas como o Minha Casa, Minha Vida e que, portanto, significam uma oportunidade para reforçar o papel dessas associações. Temos ainda as cooperativas médias que podem ter um protagonismo importante nas parcerias público-privadas e as de transporte que exercem um papel cada vez mais amplo e estratégico e precisam ser melhor reconhecidas pelo governo como um todo.

Em relação às cooperativas agropecuárias, precisamos ficar atentos ao Plano Safra, para que elas possam ter os recursos necessários para a garantia de suas atividades. Nesse tema, incluímos também as cooperativas de crédito, responsáveis por levar os recursos, principalmente para os pequenos produtores. E temos também o projeto de lei em análise no Senado que permite às cooperativas levar internet para o campo, o acesso digital.

Acrescento ainda o projeto que prevê a possibilidade de as cooperativas poderem atuar no mercado de seguros. Isso apenas para mencionar alguns dos temas que vão nos desafias nos próximos meses e que, com certeza, nós iremos enfrentar.

Como o senhor enxerga a importância do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social do Brasil?

O cooperativismo é nossa alternativa. Todos nós sabemos que o Brasil ainda é campeão de desigualdade e precisa de políticas sociais, de políticas imediatas de combate à fome, à miséria, e que nenhum país se estrutura a partir disso. Então, ao lado de responsabilidade fiscal, precisamos de políticas consistentes para a retomada do crescimento que possa ser compartilhado com justiça social, distribuição de oportunidades e, consequentemente, de renda. O cooperativismo é a nossa proposta para isso, um movimento que nos emociona com os exemplos que se sucedem, em que as mulheres participam tão amplamente e que tem integrado pessoas das mais diferentes gerações.

O cooperativismo é democrático na sua essência, aglutinador na sua forma de funcionar. Portanto, ele não só promove o desenvolvimento, como também a distribuição de oportunidades. É isso que me motiva, é isso que me entusiasma, e é isso que faz com que as metas lançadas pelo querido presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas, devam ser assumidas por todos nós que que “Somos Coop” e por todos aqueles que acreditam no cooperativismo, mais especificamente pela Frencoop.

Teremos R$ 1 trilhão de faturamento no cooperativismo até o 2027 e também 30 milhões de cooperados com um milhão empregos gerados diretamente pelo movimento. São metas ousadas, mas que são realizáveis e nos impõe um desafio para fazer com que o cooperativismo possa ser a alavanca para o desenvolvimento econômico e social do nosso país.

Fonte: Assessoria OCB

Notícias Nesta terça-feira (07)

Abag promove webinar para debater posição do Brasil frente às regras internacionais que afetam o agronegócio

Evento virtual será realizado nesta terça-feira (07), das 10h ao meio-dia e contará com representantes do governo e lideranças do setor. As inscrições são gratuitas.

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Foto: Shutterstock

Nesta terça-feira (07), das 10 horas ao meio-dia, a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) promove o webinar AbagTalks – Agronegócio e Geopolítica: o papel do Brasil frente às novas regulamentações estrangeiras, para discutir oportunidades e desafios relacionados à Regulação Antidesmatamento da União Europeia e às mudanças recentes no cenário internacional. Inscrições gratuitas para o webinar, que terá participação do embaixador Roberto Azevêdo, ex-diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, entre outros convidados, podem ser feitas clicando aqui.

O webinar terá a participação do presidente da Abag, Caio Carvalho; da secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Renata Miranda; e de Marcelo Regunaga, coordenador-geral do Grupo de Países Produtores do Sul (GPS), rede formada por instituições particulares e especialistas no agronegócio de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. O debate será mediado pelo vice-presidente da Abag, Ingo Ploger.

Durante o evento, Roberto Azevêdo vai tratar sobre a crescente interação entre comércio e desenvolvimento sustentável e seus efeitos para o Brasil, enquanto Renata Miranda aborda a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2024 (COP-29), evento que será realizado em novembro, no Azerbaijão, como oportunidade para o país se posicionar frente às novas determinações das metas e compromissos de redução de emissões de gases do efeito estufa (NDCs) assumidos por países signatários do Acordo de Paris. E Marcelo Regunaga vai trazer a visão do GPS sobre a legislação europeia.

Fonte: Assessoria Abag
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Notícias Fiscalização

Ação conjunta interdita estabelecimentos clandestinos e aviário por condições de higiene prejudiciais ao bem-estar animal

CRMV-RJ e Procon RJ realizaram em abril ações em cinco estabelecimentos veterinários e um aviário na Zona Norte do Rio de Janeiro. Como resultado, três estabelecimentos foram interditados.

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Fotos: Divulgação/CRMV-RJ

O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ), em parceria com a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), realizou em abril ações em cinco estabelecimentos veterinários e um aviário na Zona Norte do Rio de Janeiro. Como resultado, três estabelecimentos foram interditados pelo Procon.

As ações tiveram como objetivo prezar pelo bem-estar animal, não só cães e gatos, mas todas as espécies; e em respeito aos demais estabelecimentos legalizados no estado do Rio de Janeiro, em defesa da sociedade.

Em Del Castilho, em um hospital veterinário clandestino (já que não possui registro junto ao CRMV-RJ), foram encontradas diversas irregularidades. Entre elas, um freezer superlotado com carcaças de animais embalados em sacos pretos (ou seja, em desacordo com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 222/2018) e, por esse motivo, impedido de fechar completamente, causando acondicionamento impróprio, com animais mortos descongelados, e sem controle de doenças infectocontagiosas, bem como a entrada e saída das carcaças para cremação.

O estabelecimento não possui equipamentos de laboratório básico, além de local de descanso digno aos médicos-veterinários que realizam plantões no hospital. Esses profissionais estavam sujeitos a dormirem em um fino colchão em cima de um papelão, em um quarto que era dividido com outros materiais, razão essa pela qual o Conselho encaminhou denúncia ao Ministério do Trabalho.

O CRMV-RJ ressalta que, quando um estabelecimento veterinário se intitula hospital, ele deve dispor de todos os serviços necessários para pronto atendimento animal, inclusive para as emergências. Ao não cumprir, induz-se a população a acreditar que o serviço será prestado adequadamente, segundo as normas do CFMV. Esta fraude comercial pode ser configurada como uma propaganda enganosa aos olhos do consumidor.

Ainda foi verificado que o local não possuía um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) e nem controle de vetores e pragas atualizado.

A médica-veterinária responsável técnica do local foi encaminhada para a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), que também esteve no estabelecimento. Diversos medicamentos vencidos, inclusive controlados, foram apreendidos pela polícia. O local foi interditado pelo Procon e o CRMV-RJ lavrou um termo de constatação.

Em Cachambi, dois estabelecimentos também receberam a ação do CRMV-RJ em parceria com o Procon. O primeiro possuía atividade de consultório veterinário, mas estava sem Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) homologada, sem licenciamento sanitário, sem controle de vetores e pragas e sem PGRSS.

O segundo, também com atividade de consultório, mas sem registro no CRMV-RJ e sem responsável técnico, foi autuado pelo Conselho por não dispor de inscrição no CNPJ, alvará da prefeitura, licenciamento sanitário e controle de vetores e pragas. No local, ainda foram encontradas três ampolas fechadas de propofol injetável e uma já aberta, vencidas desde janeiro deste ano, bem como outros medicamentos. O local foi interditado pelo Procon.

A ação também aconteceu em uma clínica veterinária em Bonsucesso, que foi autuada por esta autarquia, e no Méier.

Mais de 11 quilos de alimentos descartados

Em Irajá, quase 11.765 quilos de pedaços de frango variados foram descartados durante ação de ambas as autarquias em um aviário, que também não possui registro no Conselho. O local já tinha recebido auto de infração do CRMV-RJ há mais de um mês e seguiu irregular. Durante a fiscalização, o estabelecimento foi interditado pelo Procon até que os problemas sejam solucionados.

No local, foi constatado que a área de abate das aves estava em condições precárias de higiene, com paredes sujas, fiação exposta, restos de alimentos, utensílios sujos, oferecendo risco à saúde do consumidor.

Na área de vendas as condições também eram precárias, com gaiolas de aves sujas e enferrujadas. No local, ainda foram encontrados produtos sem especificação quanto a data de produção e validade no balcão refrigerado de alimentos, que por sua vez estava desligado.

O caso foi encaminhado para DPMA para averiguação de possível crime contra o consumidor.

Fonte: Assessoria CRMV-RJ
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Notícias Devido à enchente em Porto Alegre

Comissão organizadora do Sinsiu 2024 transfere evento para julho 

Evento será realizado entre os dias 24 e 26 de julho, a fim de garantir um ambiente propício e seguro para a realização das atividades programadas.

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Devido à calamidade pública enfrentada pelo Rio Grande do Sul, a comissão organizadora do 16º Simpósio Internacional de Suinocultura (Sinsui) anunciou, nesta segunda-feira (06), o adiamento do evento que estava previsto para ocorrer entre os dias 14 e 16 de maio, no Centro de Eventos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre.

A edição 2024 foi transferida para os dias 24 a 26 de julho, a fim de garantir um ambiente propício e seguro para a realização das atividades programadas.

A decisão foi tomada após avaliação da situação atual no estado gaúcho e em diálogo com as autoridades competentes. A comissão organizadora do Sinsui expressa sua gratidão pela compreensão e apoio de todos os envolvidos, reafirmando o compromisso de oferecer um evento enriquecedor e significativo para o setor suinícola.

Para esclarecimentos adicionais, dúvidas ou assistência, os interessados podem entrar em contato através do e-mail sinsui@luizbasso.com.br, no qual a equipe organizadora está disponível para fornecer suporte necessário.

Edição 2023

O último Sinsui foi marcado por três dias intensos de programação, que incluíram dois pré-simpósios e quatro espaços de aprendizado, além da apresentação de 58 pôsteres com trabalhos inéditos e um total de 60 apresentações técnicas orais. Mais de 950 pessoas participaram do evento, que contou com o apoio de 30 empresas patrocinadoras e participantes na exposição.

Expectativa para 2024

Com a expectativa de alcançar mil participantes presenciais nesta edição, a comissão organizadora reitera o compromisso do Sinsui em oferecer apresentações altamente técnicas e inovadoras, com palestrantes de excelência e empresas que enfatizam a importância do evento para o crescimento da suinocultura.

O Sinsui 2024 visa proporcionar um ambiente propício para discussões e networking entre os participantes, tanto durante os intervalos entre as apresentações quanto nas atividades programadas para as noites após as palestras. O foco do Simpósio é realizar um evento técnico com temas relevantes para a suinocultura brasileira, mantendo a tradição de excelência e inovação que o caracteriza ao longo de suas edições.

Fonte: O Presente Rural
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