Empresas
O brilhante futuro das sementes forrageiras

A evolução do Agronegócio brasileiro tem sido espetacular, a começar por uma agricultura tropical de alta tecnologia, representada pelo aumento de 250% na produção de soja e de 110% na produtividade do milho de segunda safra nas últimas duas décadas, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Tudo isso foi possível pelo desenvolvimento do conhecimento, de pacotes tecnológicos, com advento de genética superior e a biotecnologia, e, recentemente, com a adoção da agricultura de precisão.
Falando em pecuária, não é de hoje que se sabe da grandeza do Brasil, já que somos o segundo maior produtor mundial de carne bovina e maior exportador do produto, com 25% de market share do comércio global em 2020, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Em paralelo a este protagonismo na produção pecuária, uma verdadeira revolução silenciosa vem acontecendo no campo. O horizonte de ampla expansão horizontal de áreas para a atividade já não é mais possível. O aumento do custo de oportunidade em decorrência do maior preço da terra e a concorrência com a agricultura impelem a pecuária a se reinventar. A supervalorização do bezerro nos tempos atuais é só mais um indício e consequência de tudo isso.
Em âmbito nacional, nas últimas décadas, é evidente a tendência de redução na área de pastagens, seguida do melhor uso das áreas remanescentes, especialmente em regiões mais valorizadas, onde semi confinamentos, terminações intensivas a pasto e confinamentos são sistemas e termos cada vez mais comuns. Segundo os últimos dados do Rally da Pecuária, de 2011 a 2019, a produtividade média das fazendas visitadas pelo projeto aumentou expressivos 186%, uma prova inconteste da revolução tecnológica em curso para a atividade pecuária no país. Avanços na genética bovina, na nutrição e no manejo adotado explicam grande parte desse crescimento.
Apesar dessas profundas transformações na agricultura e pecuária, algo fundamental ainda não é compatível com este cenário. Trata-se justamente do embrião da cultura que propicia a cobertura de solo para sistemas agrícolas, colaborando para a manutenção de sua produtividade, e representa a maior cultura do país em área, a base fundamental da produção animal tropical em pasto: a semente de forrageiras.
Estamos prestes a dar um passo muito importante neste mercado, por conta de uma mudança proposta pelo Ministério da Agricultura (MAPA), submetida por meio de uma consulta pública. Pela nova Instrução Normativa (IN), serão revogadas as IN nº 30, de 21 de maio de 2008; IN nº 30, de 26 de outubro de 2010; IN nº 30, de 9 de junho de 2011; IN nº 59, de 19 de dezembro de 2011 e IN nº 25, de 5 de setembro de 2012.
Os principais pontos da proposta visam elevar a pureza mínima de espécies de Brachiaria para 80% (atualmente 60%), Panicum para 60% (atualmente 40%) e garantir que sementes revestidas tenham pureza mínima de 90%.
A Barenbrug apoia fortemente estas mudanças propostas pelo MAPA. A razão para isto é muito simples: trata-se de uma mudança que beneficia, sobretudo, o elo da cadeia mais interessado no assunto: o produtor rural.
Desde o começo de nossa história no mercado brasileiro, sempre atuamos com índices de pureza superiores aos propostos pelo MAPA nesta consulta – comercializamos nossas sementes com, no mínimo, 95% de pureza para Brachiaria e 90% para Panicum. Reforçamos nossa opinião a favor do aumento da taxa de pureza mínima nesta consulta pública, tanto como Barenbrug do Brasil, quanto como CropLife Brasil (CLB), associação da qual fazemos parte, e que reúne especialistas, instituições e empresas que atuam na pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para o Agronegócio brasileiro.
Não é plausível que em um país com os avanços tecnológicos citados anteriormente e com tamanha importância no cenário global, o agricultor e o pecuarista ainda tenham que conviver com uma oferta de sementes forrageiras com níveis tão baixos de pureza mínima. O produtor rural profissional não deseja semear sementes de espécies invasoras, torrões, ovos de cigarrinha ou nematóides em seu precioso solo.
O uso de forrageiras de alta qualidade e produtividade, em suas variadas possibilidades, nos faz viver o presente e sonhar com um futuro ainda mais brilhante, produtivo e sustentável. Tudo começa com a semente! O Agronegócio brasileiro merece isso.

Empresas Limpeza, proteção e performance
Placas Evaporativas: estão eficientes ou colapsando?
Tratar a água corretamente é a diferença entre fazer manutenção constante e garantir eficiência e durabilidade ao sistema de resfriamento.

O conforto térmico é essencial para o bom desempenho dos animais, e os sistemas de resfriamento evaporativo são aliados importantes nesse processo. No entanto, a eficiência dessas placas depende diretamente da qualidade da água utilizada.
A água dura — rica em cálcio e magnésio — forma incrustações nas placas, reduzindo sua capacidade de absorção e evaporação. O resultado são ambientes menos refrigerados, maior consumo de energia e menor vida útil das placas.
Quando a água também apresenta alta alcalinidade ou pH desbalanceado, o problema se agrava: os carbonatos formados aderem às superfícies, causando entupimentos e desgaste do sistema.
A simples limpeza física, por vezes, não resolve. É necessário um tratamento preventivo, que mantenha o pH controlado, os minerais em suspensão e reduza a carga microbiológica — evitando incrustações, proliferação de contaminantes e algas.
Tratar a água corretamente é a diferença entre fazer manutenção constante e garantir eficiência e durabilidade ao sistema de resfriamento.
American Plac Limp: eficiência e proteção para o seu sistema evaporativo
Desenvolvido pela American Nutrients, o American Plac Limp é uma solução completa para o tratamento da água em sistemas de placas evaporativas.
Sua composição neutraliza íons alcalinos e equilibrar o pH da água; quebra as ligações químicas dos sais de cálcio e magnésio responsáveis pelas incrustações; mantem os minerais dispersos, prevenindo o acúmulo nas superfícies; controla o crescimento microbiológico, prolongando a durabilidade das placas; e garante maior eficiência de resfriamento, preservando o fluxo de ar e a capacidade de evaporação.
O produto é de fácil aplicação, compatível com sistemas automatizados de dosagem e pode ser utilizado tanto de forma preventiva quanto corretiva. Em média, recomenda-se o uso de 200 a 300 gramas de American Plac Limp por 1.000 litros de água, conforme a qualidade e dureza da água.
Resultados comprovados
Ensaios laboratoriais realizados com placas de celulose de diferentes fornecedores demonstraram que o uso do American Plac Limp mantém a integridade física das placas, sem comprometer colagem, rigidez ou estrutura.
As avaliações, conduzidas por períodos prolongados, indicaram ausência de depósitos minerais visíveis e preservação da consistência e peso das placas, mesmo após meses de contato.
E o que fazer com placas já incrustadas? Detertrex Ácido CE tem ação imediata
O Detertrex Ácido CE, desenvolvido pela American Nutrients, é um desincrustante concentrado com formação de espuma, formulado para atuar diretamente sobre os sais minerais aderidos à superfície das placas. Ele dissolve incrustações minerais visíveis; restaura a permeabilidade e a coloração original das placas; melhora o fluxo de ar e o poder de evaporação; garante limpeza profunda sem agredir a estrutura da celulose; e pode ser aplicado com equipamento de espuma, pulverizador ou bomba de pressão.
- Aplicação do Detertrex acido
- Placas evaporativas – Antes X Depois
Entenda!
O desempenho de um sistema de resfriamento evaporativo começa na qualidade da água, um fator que impacta diretamente a eficiência térmica, a durabilidade das placas e o conforto dos animais.
Ignorar parâmetros como dureza, pH e alcalinidade é abrir espaço para perdas de eficiência, maior consumo de energia e custos elevados de manutenção.
Em conjunto, Detertrex Ácido CE e American Plac Limp representam uma estratégia completa de limpeza, proteção e performance, assegurando:
- Eficiência contínua no resfriamento evaporativo;
- Maior durabilidade das placas de celulose;
- Redução dos custos operacionais;
- Bem-estar animal e produtividade otimizada.
Juntas, essas soluções garantem ambientes mais frescos, animais mais produtivos e resultados mais duradouros. Porque eficiência não é apenas manter o sistema funcionando é garantir que cada gota de água trabalhe a favor do seu desempenho.

Empresas Expertise em manejo
Aviagen e Nutriza fortalecem colaboração em nova edição do Conexão Aviagen – In Company
Evento contou com três dias de aprendizado prático, análise de dados e troca de experiências

Entre 11 e 13 de novembro, a Aviagen® América Latina realizou mais uma edição do Conexão Aviagen – In Company, desta vez com a equipe da Nutriza, em Pires do Rio (GO). O evento reuniu profissionais de recria e produção para aprofundar a colaboração e identificar oportunidades de melhoria no desempenho dos lotes e nos resultados reprodutivos.
Três dias de aprendizado prático e troca
A programação combinou visitas de campo, análise de dados, palestras e sessões interativas em grupo. Os participantes exploraram boas práticas e compartilharam insights para enfrentar desafios do dia a dia. Os especialistas de Serviços Técnicos da Aviagen, Antônio Amâncio, Bruno Machado, Alcides Paes, Almir Rocha e Tiago Gurski conduziram as discussões, acompanhados pelo supervisor regional de Vendas, Marcel Pacheco.
Da teoria à prática
O primeiro dia começou com uma visita à granja de recria e uma sessão de revisão de dados. O segundo dia teve foco nas granjas de produção e na análise de desempenho, gerando conversas sobre pontos de melhoria e estratégias de manejo. O último dia contou com palestras sobre temas como “Conformação ideal dos machos”, “Manejo de machos visando à fertilidade” e “Fatores críticos dos processos produtivos”, além de atividades dinâmicas que incentivaram a interação e o compartilhamento de conhecimento.
Criando o sucesso dos clientes
A Aviagen desenvolveu o formato in company para aproximar sua equipe da realidade dos clientes, permitindo aprendizado prático e colaboração junto aos clientes. O evento reafirmou o compromisso da Aviagen com o desenvolvimento de expertise em manejo e o fortalecimento de relacionamentos de longo prazo.
“Queremos agradecer a Aviagen pela troca de experiências e engajamento entre as equipes técnicas, focando no manejo de galos para melhoria de eclosão. Foi um momento especial, pois tivemos acompanhamento no campo, desde a recria, produção de ovos e finalizando com a interação e atividades práticas, engajando a equipe. A equipe Aviagen conseguiu mostrar os conceitos da linhagem Ross e conectar diretamente com a parte prática”, comentou Matheus Faria de Souza, gerente geral de Agropecuária da Nutriza.
“Nosso objetivo é ‘criar o sucesso juntos’, apoiando cada cliente de forma personalizada”, afirmou o supervisor regional de Serviços Técnicos da Aviagen no Brasil, Antonio Amâncio. “Esse formato permite que a teoria seja aplicada imediatamente em campo, gerando impacto real e fortalecendo a cooperação entre as equipes”, concluiu.
Empresas Discussões sanitárias
American Nutrients reforça a cadeia exportadora da carne suína ao aderir ao programa livre de ractopamina
A empresa oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade

A ractopamina, um agonista β-adrenérgico amplamente utilizado para melhorar ganho de peso e eficiência alimentar em suínos, permanece no centro das discussões sanitárias internacionais. Embora seu uso seja regulamentado no Brasil, diversos mercados estratégicos — como União Europeia, China e Rússia — possuem tolerância zero para resíduos desta substância em produtos de origem suína.
O ponto crítico está na cadeia de alimentação: a inclusão de ractopamina na ração de suínos pode resultar na sua detecção na carne, mesmo quando utilizada dentro das doses permitidas. Essa presença residual é suficiente para inviabilizar exportações e comprometer toda a cadeia produtiva voltada a mercados que adotam exigências mais restritivas.
Com o objetivo de assegurar conformidade sanitária, rastreabilidade e segurança na exportação, o Ministério da Agricultura e Pecuária instituiu o Programa de Produção Livre de Ractopamina. A certificação reconhece empresas que mantêm protocolos rigorosos de controle para garantir ausência parcial ou total da molécula em qualquer etapa da produção de rações para suínos.
A American Nutrients oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade e alinhamento às demandas globais. Ao assegurar que suas soluções nutricionais estão completamente isentas de ractopamina, a empresa fortalece a confiança de frigoríficos, integradoras e produtores que dependem de dietas certificadas para acessar mercados premium.
Esta iniciativa reforça o compromisso da American Nutrients com a qualidade, a transparência e a sustentabilidade da cadeia suinícola. Em um cenário de crescente rigor sanitário internacional, a nutrição animal livre de ractopamina é um elemento-chave para manter e expandir a participação brasileira nos mercados mais exigentes do mundo.



