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Rodrigo Capella Opinião

O Agronegócio e o Marketing de Experiência

Agricultor tem a oportunidade de utilizar a tecnologia, conhecendo toda a sua complexidade, sem precisar comprar o produto

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Artigo escrito por Rodrigo Capella, influenciador digital do agronegócio, palestrante, consultor e diretor geral da Ação Estratégica – Comunicação e Marketing

As novas gerações de produtores rurais têm contribuído para mudanças significativas na relação entre as empresas de agronegócio e o público.

Antigamente, em um evento do setor, a maior parte das interações se limitava a proporcionar a entrada do visitante em uma cabine de máquina agrícola, ou a entrega de brindes com os logotipos das marcas, como bonés, canetas e chaveiros.

Nos últimos anos, esta interação com o público, durante os eventos, ganhou dinamismo, principalmente porque:

a) muitas empresas tradicionais (aquelas que têm muitos anos de atuação no setor) começaram a destinar parte de seus estandes para a demonstração de tecnologias. Em meio a máquinas já consagradas, visitantes puderam conhecer softwares e tirar dúvidas sobre inovações complementares ao maquinário;

e b) inúmeras startups de agronegócio se destacaram no segmento e começaram a participar dos principais eventos do setor, com demonstrações de tecnologias para os vários segmentos do agro, como gestão de fazenda, agricultura de precisão etc.

Estas experiências agradaram as novas gerações de produtores rurais, interessadas em conhecer em tempo real e, nos mínimos detalhes, os diferenciais das soluções apresentadas.

Na última Agrishow, tradicional evento do setor, evidenciei de perto este cenário. Produtores rurais, de vários Estados brasileiros e também de diferentes países, lotaram estandes de empresas que apresentavam inovações relacionadas a monitoramento de máquina, acompanhamento de safra etc.

Esse é o real marketing de experiência no agronegócio. O agricultor tem a oportunidade de utilizar a tecnologia, conhecendo toda a sua complexidade, sem precisar comprar o produto.

Neste contexto, aliás, a compra, quando realizada, é uma continuidade natural do marketing e não o objetivo central.

Fonte: Assessoria

Rodrigo Capella Opinião

Produtores rurais ampliam investimentos em sustentabilidade

Afinal, essa é uma demanda clara e objetiva do consumidor

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Artigo escrito por Rodrigo Capella é diretor geral da Ação Estratégica – Comunicação e Marketing no Agronegócio

Um fenômeno vem ganhando cada vez mais força no campo: a expressiva preocupação do produtor rural com a sustentabilidade.

Este movimento tem muitas explicações: a) o produtor rural é, atualmente, um gestor da propriedade e entende com primazia a necessidade de ter um sólido ecossistema; b) o movimento ILF (integração lavoura floresta) está consolidado em seus vários aspectos; e c) a habilidade do produtor rural em entender tendências de mercado e ampliar a sua sintonia com o consumidor final.

Percebo a intensidade desses pontos, aqui apresentados, em muitas visitas a fazendas e em profundas conversas com cooperativas e produtores rurais.

Mas, quanto é investido em defesa da sustentabilidade? Conforme já declarou Evaristo de Miranda, chefe geral da Embrapa Territorial, os produtores rurais investem cerca de 20 bilhões de reais por ano para proteger o meio ambiente.

Arrisco dizer que esse número é até maior, por conta da enorme conscientização por parte dos produtores rurais em relação aos temas ambientais e também devido a alguns mecanismos que tiveram grande aceitação dentro das porteiras, como a Lei 12.651, que dispõe, entre outros pontos, sobre a proteção da vegetação nativa.

O artigo 29 estabelece o Cadastro Ambiental Rural. De acordo com o documento, o CAR é “obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento”.

Outro ponto interessante da Lei é o apoio à preservação e recuperação do meio ambiente, previsto no artigo 41. Entre as medidas, estão os “incentivos para comercialização, inovação e aceleração das ações de recuperação, conservação e uso sustentável das florestas e demais formas de vegetação nativa”.

Tudo isso tem um grande reflexo no varejo, com os supermercados abrindo suas gôndolas para produtores que respeitam o meio ambiente, em todas as etapas do processo produtivo.

Afinal, essa é uma demanda clara e objetiva do consumidor. Quem não atendê-la, certamente fechará as portas.

Fonte: Assessoria
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Notícias Opinião

Produtores e cooperativas intensificam busca por tecnologia

O ecossistema do agronegócio busca, diariamente, por soluções inovadoras e efetivas que contribuam para elevados índices produtivos.

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Artigo escrito por Rodrigo Capella é diretor geral da Ação Estratégica – Comunicação e Marketing no Agronegócio

Com o objetivo de verificar qual a maior demanda de produtores rurais e cooperativas, realizei uma enquete especial no meu perfil do LinkedIn, com a pergunta “O que você gosta de ver em um evento agro?”.

Cada um dos 223 participantes da enquete escolheu uma entre as três alternativas disponíveis: máquinas agrícolas, soluções para cultivos e tecnologias em geral.

A opção “máquinas agrícolas” começou a liderar a pesquisa logo nos primeiros minutos, sendo ultrapassada no final do primeiro dia por “tecnologias em geral” e, logo na sequência, por “soluções para cultivos”.

O resultado da enquete ficou assim:

Tecnologias em geral (63%)

Soluções para cultivos (22%)

Máquinas Agrícolas (15%).

A expressiva liderança de “tecnologias em geral” reforça que o ecossistema do agronegócio busca, diariamente, por soluções inovadoras e efetivas que contribuam para elevados índices produtivos.

Tais soluções, quando bem utilizadas, favorecem a harmonia de todos os elementos essenciais, desde o manejo do solo até a efetividade plena da colheita.

Mas, para obter sucesso com o uso da tecnologia, algumas etapas precisam ser seguidas. São elas:

– Faça, com calma, uma lista de prioridades da sua propriedade. Verifique o que precisa ser feito agora, em médio prazo e em longo prazo;

– Solicite vários orçamentos, abrangendo tecnologias equivalentes. Crie critérios para avaliar qual a melhor tecnologia para a sua propriedade.

– Escolha um talhão para fazer um teste comparativo com outro talhão que não tem a tecnologia embarcada.

– Fique atento aos dados e faça uma análise criteriosa. Se precisar, conte com a ajuda de um profissional especializado em análise de campo.

– Por último, se a tecnologia ajudar a propriedade a elevar os índices produtivos, implemente a ferramental digital.

Desejamos sucesso nas suas escolhas e não esqueça de compartilhar conosco os resultados. Força Agro! Forte Abraço a Todos.

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Rodrigo Capella Opinião

Dicas para você aproveitar um evento virtual

São dicas para você dar os melhores cliques e não se perder na navegação virtual

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Artigo escrito por Rodrigo Capella é diretor geral da Ação Estratégica – Comunicação e Marketing no Agronegócio

Recentemente, publiquei uma enquete no meu perfil do LinkedIn, com a seguinte pergunta: Teremos eventos presenciais de agro neste ano?

Dos 289 participantes, compostos por produtores rurais e profissionais que trabalham em cooperativas, associações e empresas do agro, 58% responderam “Não” a pergunta, contra 42% que optaram pelo “Sim”.

Diante deste contexto, comecei a pensar: afinal, como podemos aproveitar melhor um evento virtual?

O resultado desta investigação eu compartilho a seguir. São dicas para você dar os melhores cliques e não se perder na navegação virtual.

Acompanhe:

1) Lista

Escreva em um papel ou na agenda de seu celular as empresas que você deseja visitar no evento. Foque nas suas necessidades atuais e busque informações sobre soluções que irão ajudá-lo neste exato momento. Mas, lembre-se: o ideal é que você visite pelo menos duas empresas novas em cada evento para aprimorar os conhecimentos e conhecer novidades e tecnologias.

2) Mapa 

Verifique se o evento tem um mapa de navegação ou se ele tem um indicativo claro de áreas ou salas. Isso irá ajudar você a poupar tempo e a encontrar as informações com mais assertividade. Muitas vezes o painel com o logo das empresas é clicável, ou seja, basta você clicar no logo de uma empresa para acessar diretamente o estande dela.

3) Relógio

A dispersão é a maior inimiga de um evento online. Por isso, evite andar virtualmente pelos corredores e dedique seu tempo para o que você realmente quer ver. Depois, se sobrar alguns minutos, aventure-se por meio dos cliques e explore a potencialidade do evento. Deixe o relógio perto de você e sempre o consulte.

Fonte: Assessoria
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