Rodrigo Capella Opinião
O Agronegócio e a Gastronomia Molecular
Comida molecular estimula diretamente o consumo e a descoberta de produtos
Artigo escrito por Rodrigo Capella, influenciador digital do agronegócio, palestrante, consultor e diretor geral da Ação Estratégica – Comunicação e Marketing
Confesso que a primeira vez que li sobre gastronomia molecular não me animei a provar os pratos. Sim, fui resistente. Mas, pouco a pouco, aprofundei a pesquisa, até entender claramente que a comida molecular é, na verdade, uma vertente da nossa culinária que tem como principal característica a alteração na forma e na textura dos alimentos. Ter encontrado essa definição me animou a ir a um restaurante para participar de uma degustação específica.
A experiência me surpreendeu, com pratos salgados e doces. Azeitona em pó, arroz em formato de casca de pão, ou sobremesas saindo fumaça (quando usado o nitrogênio líquido) foram alguns dos produtos que consumi.
Destaque também para o sorvete de limão, servido em formato de bola de cristal (para degustar foi necessário quebrar a bola com uma colher) e espaguete de rabanete (de sabor intenso e marcante). É como se a comida brincasse comigo, despertando, a todo momento, sensações, sabores e percepções. Tudo era diferente do que eu estava acostumado a provar, no meu dia a dia.
Durante a refeição, pensei em uma pergunta, com grande força: gastronomia molecular é agronegócio? Não demorei para responder: “Sim, claro que é”. Afinal, este tipo de culinária tem como base frutas, cereais, vegetais, entre outros, transformando-os em alimentos mais, digamos assim, exóticos.
Outro ponto importante: a comida molecular estimula diretamente o consumo e a descoberta de produtos, já que os apresenta de uma maneira diferente, fazendo com que o consumidor tenha curiosidade em provar.
Isso fortalece o nosso agronegócio. Assim como eu tive resistência em consumir pratos da culinária molecular, muitas pessoas têm rejeição a determinados produtos. Quando estes são modificados, em um passe de mágica, tornam-se mais atraentes. É o velho pensamento, mais atual do que nunca: primeiro comemos com os olhos. Que continue assim. O agronegócio agradece.
Rodrigo Capella Opinião
Produtores rurais ampliam investimentos em sustentabilidade
Afinal, essa é uma demanda clara e objetiva do consumidor
Artigo escrito por Rodrigo Capella é diretor geral da Ação Estratégica – Comunicação e Marketing no Agronegócio
Um fenômeno vem ganhando cada vez mais força no campo: a expressiva preocupação do produtor rural com a sustentabilidade.
Este movimento tem muitas explicações: a) o produtor rural é, atualmente, um gestor da propriedade e entende com primazia a necessidade de ter um sólido ecossistema; b) o movimento ILF (integração lavoura floresta) está consolidado em seus vários aspectos; e c) a habilidade do produtor rural em entender tendências de mercado e ampliar a sua sintonia com o consumidor final.
Percebo a intensidade desses pontos, aqui apresentados, em muitas visitas a fazendas e em profundas conversas com cooperativas e produtores rurais.
Mas, quanto é investido em defesa da sustentabilidade? Conforme já declarou Evaristo de Miranda, chefe geral da Embrapa Territorial, os produtores rurais investem cerca de 20 bilhões de reais por ano para proteger o meio ambiente.
Arrisco dizer que esse número é até maior, por conta da enorme conscientização por parte dos produtores rurais em relação aos temas ambientais e também devido a alguns mecanismos que tiveram grande aceitação dentro das porteiras, como a Lei 12.651, que dispõe, entre outros pontos, sobre a proteção da vegetação nativa.
O artigo 29 estabelece o Cadastro Ambiental Rural. De acordo com o documento, o CAR é “obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento”.
Outro ponto interessante da Lei é o apoio à preservação e recuperação do meio ambiente, previsto no artigo 41. Entre as medidas, estão os “incentivos para comercialização, inovação e aceleração das ações de recuperação, conservação e uso sustentável das florestas e demais formas de vegetação nativa”.
Tudo isso tem um grande reflexo no varejo, com os supermercados abrindo suas gôndolas para produtores que respeitam o meio ambiente, em todas as etapas do processo produtivo.
Afinal, essa é uma demanda clara e objetiva do consumidor. Quem não atendê-la, certamente fechará as portas.
Notícias Opinião
Produtores e cooperativas intensificam busca por tecnologia
O ecossistema do agronegócio busca, diariamente, por soluções inovadoras e efetivas que contribuam para elevados índices produtivos.
Artigo escrito por Rodrigo Capella é diretor geral da Ação Estratégica – Comunicação e Marketing no Agronegócio
Com o objetivo de verificar qual a maior demanda de produtores rurais e cooperativas, realizei uma enquete especial no meu perfil do LinkedIn, com a pergunta “O que você gosta de ver em um evento agro?”.
Cada um dos 223 participantes da enquete escolheu uma entre as três alternativas disponíveis: máquinas agrícolas, soluções para cultivos e tecnologias em geral.
A opção “máquinas agrícolas” começou a liderar a pesquisa logo nos primeiros minutos, sendo ultrapassada no final do primeiro dia por “tecnologias em geral” e, logo na sequência, por “soluções para cultivos”.
O resultado da enquete ficou assim:
Tecnologias em geral (63%)
Soluções para cultivos (22%)
Máquinas Agrícolas (15%).
A expressiva liderança de “tecnologias em geral” reforça que o ecossistema do agronegócio busca, diariamente, por soluções inovadoras e efetivas que contribuam para elevados índices produtivos.
Tais soluções, quando bem utilizadas, favorecem a harmonia de todos os elementos essenciais, desde o manejo do solo até a efetividade plena da colheita.
Mas, para obter sucesso com o uso da tecnologia, algumas etapas precisam ser seguidas. São elas:
– Faça, com calma, uma lista de prioridades da sua propriedade. Verifique o que precisa ser feito agora, em médio prazo e em longo prazo;
– Solicite vários orçamentos, abrangendo tecnologias equivalentes. Crie critérios para avaliar qual a melhor tecnologia para a sua propriedade.
– Escolha um talhão para fazer um teste comparativo com outro talhão que não tem a tecnologia embarcada.
– Fique atento aos dados e faça uma análise criteriosa. Se precisar, conte com a ajuda de um profissional especializado em análise de campo.
– Por último, se a tecnologia ajudar a propriedade a elevar os índices produtivos, implemente a ferramental digital.
Desejamos sucesso nas suas escolhas e não esqueça de compartilhar conosco os resultados. Força Agro! Forte Abraço a Todos.
Rodrigo Capella Opinião
Dicas para você aproveitar um evento virtual
São dicas para você dar os melhores cliques e não se perder na navegação virtual
Artigo escrito por Rodrigo Capella é diretor geral da Ação Estratégica – Comunicação e Marketing no Agronegócio
Recentemente, publiquei uma enquete no meu perfil do LinkedIn, com a seguinte pergunta: Teremos eventos presenciais de agro neste ano?
Dos 289 participantes, compostos por produtores rurais e profissionais que trabalham em cooperativas, associações e empresas do agro, 58% responderam “Não” a pergunta, contra 42% que optaram pelo “Sim”.
Diante deste contexto, comecei a pensar: afinal, como podemos aproveitar melhor um evento virtual?
O resultado desta investigação eu compartilho a seguir. São dicas para você dar os melhores cliques e não se perder na navegação virtual.
Acompanhe:
1) Lista
Escreva em um papel ou na agenda de seu celular as empresas que você deseja visitar no evento. Foque nas suas necessidades atuais e busque informações sobre soluções que irão ajudá-lo neste exato momento. Mas, lembre-se: o ideal é que você visite pelo menos duas empresas novas em cada evento para aprimorar os conhecimentos e conhecer novidades e tecnologias.
2) Mapa
Verifique se o evento tem um mapa de navegação ou se ele tem um indicativo claro de áreas ou salas. Isso irá ajudar você a poupar tempo e a encontrar as informações com mais assertividade. Muitas vezes o painel com o logo das empresas é clicável, ou seja, basta você clicar no logo de uma empresa para acessar diretamente o estande dela.
3) Relógio
A dispersão é a maior inimiga de um evento online. Por isso, evite andar virtualmente pelos corredores e dedique seu tempo para o que você realmente quer ver. Depois, se sobrar alguns minutos, aventure-se por meio dos cliques e explore a potencialidade do evento. Deixe o relógio perto de você e sempre o consulte.