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‘O agro tem que contar a sua história da porteira para dentro’, enfatiza Camila Telles 

Em uma palestra descontraída no Inovameat Toledo, a produtora rural instigou o público se tornar “ativista do agro”.

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Fotos: Jaqueline Galvão/OP Rural

“Como o agro está se comunicando com o público das cidades? Será que o agro está se ‘vendendo’ bem”? Esses questionamentos deram o tom da palestra da produtora rural, especialista em Marketing Estratégico e agroinfluencer Camila Telles nesta semana no Inovameat Toledo, maior evento de proteína animal do Paraná, encerrado na quarta-feira (03), em Toledo, no Oeste do Paraná.

Com uma abordagem descontraída, interativa e muita informação, Camila instigou o público que atua nas diversas áreas do agronegócio a se tornar “ativista do agro”. “O agro tem que contar a sua história, mostrar o que acontece da porteira para dentro, falar da sua importância no mercado. Hoje o agro se comunica muito bem com o agro, mas na hora de se comunicar com o consumidor final, acaba falhando”, disse.

Produtora rural, especialista em Marketing Estratégico e agroinfluencer Camila Telles: “O agro tem que contar a sua história, mostrar o que acontece da porteira para dentro, falar da sua importância no mercado”

Formada em Relações Públicas e produtora rural do segmento de hortaliças, Camila se tornou uma defensora do agronegócio brasileiro. Ativa nas redes sociais, palestrante, mediadora e mestre de cerimônias, ela soma mais de um milhão de visualizações em seus vídeos combatendo inverdades sobre o agronegócio na internet, atingindo também o público que não tem convívio com o setor.

Segundo Camila, a desinformação sobre o agro é algo que deve ser fortemente combatido. “Muitas pessoas hoje colocam opiniões num pacote e entregam para o público como se fossem verdades”, disse, citando diversos exemplos de celebridades que, segundo ela, propagam inverdades sobre o agronegócio, taxando o segmento como vilão. “Quando uma pessoa fala mal dos transgênicos, ela ignora todo um estudo por trás disso, feito por instituições como a Embrapa, por exemplo”, citou. “Não temos como acreditar em pessoas que dizem querer salvar o planeta, mas não arrumam a própria cama”, complementou.

Camila lembrou que o agro está presente em diversos setores da sociedade, como o Carnaval, o futebol, a moda, as artes, mas que é preciso mostrar a sua importância para o público em geral no dia a dia. “O melhor caminho para combater a desinformação sobre o agro é justamente trazendo informação”.

Sobre o evento

O Inovameat Toledo tem realização do Sindicato Rural, Associação Comercial e Empresarial de Toledo, com o apoio da Prefeitura Municipal.

A edição de 2024 tem como tema a “Inovação na Produção de Proteína Animal”. O objetivo é abordar as principais inovações e tecnologias para a produção de proteína animal, visto que essa é uma área que dia após dia aumenta a sua relevância no cenário do agronegócio.

A expectativa é reunir participantes e palestrantes de diversas localidades abordando temas ligados à cadeia produtiva de suínos, aves, peixes e leite.

Fonte: Assessoria Inovameat Toledo

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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