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Nutrição e manejo de aves serão debatidos no Simpósio da Acav 

Programação científica tem 12 palestras entre os dias 04 e 06 de outubro, em Florianópolis (SC).

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Zootecnista colombiano Emilio Eduardo Cura Castro vai palestrar no evento sobre "Pontos-chaves de manejo e atualização nutricional (Ross)" - Foto: Divulgação/Acav

O sucesso da produção industrial de aves depende, basicamente, de dois fatores – manejo e nutrição – os quais estarão em pauta no 13º Simpósio de Incubação, Matrizes de Corte e Nutrição que a Associação Catarinense de Avicultura (Acav) promoverá no período de 04 a 06 de outubro, no Centro de Eventos do Oceania Park Hotel, na Praia dos Ingleses, em Florianópolis (SC).

O tema “Pontos-chaves de manejo e atualização nutricional (Ross)” será abordado às 16h do dia 05 (quarta-feira) pelo zootecnista colombiano Emilio Eduardo Cura Castro.

Cura Castro graduou-se pela Universidade Nacional da Colômbia e concluiu mestrado em zootecnia com ênfase em nutrição de não ruminantes pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atua há mais de 18 anos no mercado, participando de diferentes setores da produção avícola, com foco em nutrição de aves, desde premix, aditivos e ração comercial. Também trabalhou em empresa integrada verticalmente com responsabilidade e produção de ração, pesquisa, matrizes, frango e ovo comercial. Atualmente, integra a equipe global de nutrição da Aviagen para América do Sul, América Central e México.

A edição de 2022 será híbrida, possibilitando participação presencial ou de forma remota (on-line). As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo site www.simposioacav.com.br, onde também estão disponíveis os valores e opções de participação.

Confira a programação do Simpósio da Acav

04 de outubro (terça-feira)

08 às 16 horas – Pré-Simpósio da MSD Saúde Animal

16h30 às 18h30 – Evento do Cobb-Vantress Brasil

19 horas – Abertura oficial

Palestra magna – “Sustentabilidade do campo à mesa”, com os dirigentes José Antonio Ribas Júnior (JBS), Neivor Canton (Aurora Coop) e Ricardo Santin (ABPA)

Em seguida será servido o coquetel de confraternização.

Dia 05 (quarta-feira)

08h30 às 09 horas – Desafios na capacitação de pessoas para a correta vacinação e erros comuns no processo, com a médica-veterinária mestre Francilane Gomes

09 horas às 09h30 – Diagnósticos diferencias de doenças da atualidade através de necropsias, com o Dr. Eduardo Muniz

09h30 às 10 horas –  Bronquite infecciosa: um panorama após pandemia, com o palestrante de renome internacional Dr. Sjaak de Wit

10 horas – Mesa Redonda para abordagem dos temas do Bloco Sanidade

10h30 às 11 horas –  Intervalo

11 às 13 horas – Evento da Aviagen

13 às 15 horas – Almoço

15 horas às 15h30 – Pontos chaves de manejo e atualização nutricional, com o especialista do Cobb, Vitor Hugo Brandalize

15h30 às 16 horas – Pontos chaves de manejo e atualização nutricional, com Dr. James Samuel Bentley, da Hubbarde

16 horas às 16h30 – Pontos chaves de manejo e atualização nutricional, com o zootecnista mestre da Ross, Emilio Cura

16h30 às 17 horas – Mesa redonda sobre os temas do Bloco Nutrição

Dia 06 (quinta-feira)

08h30 às 09 horas – A importância fisiológica para as reprodutoras na qualidade da água, com o especialista Francisco Carnino

09 horas às 09h30 – A importância da qualidade dos ovos incubáveis para a qualidade da progênie, com o zootecnista Cláudio Carvalho

09h30 às 10 horas – Fatores que interferem no desenvolvimento embrionário e seus efeitos, nos problemas metabólicos e pós-eclosão, com Dr. Edgar Oviedo-Rondón.

10 horas às 10h30 – Mesa Redonda sobre os temas do Bloco Manejo

10h30 – Lançamento do livro Breeder Management And Nutrition Moving The Industry Forward, dos doutores Edgar Oviedo-Rondón e Hugo Romero Sanchez. Haverá diálogo com os autores e sorteio de livros.

11h30 às 12 horas – Novos desafios na gestão de pessoas no Brasil e América Latina, com Dr. Mário Penz

12 horas às 12h30 – Como a inteligência artificial esta mudando a produção de proteína animal, com Tiago Ponte

12h30 – Inovação e tecnologia: o que há de novo na avicultura mundial, com Jean Kurtz

13 horas às 13h30 – Mesa redonda sobre o futuro da avicultura com as pautas do Bloco Inovação

13h30 – Encerramento

Fonte: Ascom Acav

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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