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Empresas Milho

Nutriad e Adisseo divulgam dados de pesquisa sobre micotoxinas em milho no Brasil

Trabalho produzido por Radka Borutova, responsável global pelo Gerenciamento de Micotoxinas da Adisseo, destaca estratégia eficaz para manter o risco de micotoxinas baixo sob todas e quaisquer condições. Confira os dados da pesquisa a seguir.

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Figura 1: Milho colhido no Brasil, 2018 - Foto: Divulgação

Micotoxinas são metabólitos secundários produzidos por fungos filamentosos que causam resposta tóxica (micotoxicose) quanto ingeridos por animais de criação e animais de companhia. Fusarium, Aspergillus,e Penicillium são os fungos mais comuns que produzem tais toxinas. Eles contaminam alimentos tanto para humanos quanto para animais por meio do crescimento fúngico antes e durante a colheita, ou se perante armazenamento inadequado (Bhatnagar et al.,2004).

A Pesquisa de Micotoxinas da Nutriad/Adisseo incluiu 120 amostras de milho da safrinha, em todo o Brasil. As amostragens foram realizadas em vários estados do Brasil, incluindo Pará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. O objetivo do trabalho foi obter informações sobre a incidência de aflatoxina B1(AfB1), zearalenona (ZEN), deoxynivalenol (DON) e fumonisina B1(FB1). As amostras de milho foram coletadas diretamente em armazéns e fábricas de ração conforme os princípios de amostragem indicados na literatura (Richard, 2000). Todas as 120 amostras foram coletadas quase imediatamente após a colheita. Um total de 480 análises foram realizadas para testar a ocorrência de 4 das micotoxinas mais frequentemente encontradas em commodities agrícolas destinadas à produção animal. Para quantificação das micotoxinas foi utilizado o Kit RIDA®Quick Scan da R-Biopharm. Para fins de análise de dados, os níveis de não-detecção foram baseados nos limites de quantificação (LQ) do método de teste para cada micotoxina: AfB1 <4 μg/kg; ZEN <50 μg/kg; DON <0.5 mg/kg e FB1<0.3 mg/kg.

 

Resultados

Os resultados mostraram que 58.3% das amostras de milho estavam contaminadas com FB1, e a maior concentração encontrada em uma única amostra foi de 9400 μg/kg. A concentração média de FB1foi de 2660 μg/kg, uma concentração relativamente alta, especialmente quando fornecida a suínos ou equinos, espécies muito sensíveis. Apenas 0,8% das amostras continham DON e ZEN, uma incidência de contaminação inesperadamente baixa. As concentrações médias detectadas de DON e ZEN foram baixas. A maior concentração de DON encontrada em uma das amostras foi de 500 μg/kg. Conforme esperado, os resultados mostraram que 4,2% das amostras de milho estavam contaminadas com AfB1, e a maior concentração encontrada em uma única amostra foi de 23.49 μg/kg (Tabela 1, Figura 1).

Tabela 1 – Contaminação do milho por micotoxinas no Brasil

Figura 1 – Porcentagens de amostras positivas.

AfB1=aflatoxina B1; DON=deoxynivalenol; FB1=fumonisina B1; ZEN=zearalenona

 

Conclusão

Os principais cultivos agrícolas da América Latina (milho, trigo, café, algodão, soja, cevada, girassol, amendoim, cacau e produtos lácteos) são altamente suscetíveis à contaminação por fungos e produção de micotoxinas (Pineiro, 2004). Dezenove países, que correspondem a 91% da população da região, são conhecidos por terem regulamentações específicas sobre micotoxinas. Existem regulamentações harmonizadas para aflatoxinas no MERCOSUL, um bloco comercial formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Outros países afirmaram que também seguem as regulamentações do MERCOSUL. As regulamentações para aflatoxinas nos alimentos são frequentemente definidas pela soma das aflatoxinas B1, B2, G1e G2. O limite para aflatoxina B1 em qualquer matéria-prima a ser utilizada diretamente ou como ingrediente para rações destinadas ao consumo animal é de 50 μg/kg (FAO, 2004). Nesta pesquisa, o limite regulatório da aflatoxina B1 não foi excedido em nenhuma das amostras analisadas.

A Pesquisa de Micotoxinas da Nutriad/Adisseo 2018 concluiu que a colheita da safrinha de milho de 2018 no Brasil foi de qualidade media (>LOD, mas abaixo do nível regulatório do MERCOSUL) em termos de contaminação por micotoxinas. Com base nos resultados da pesquisa realizada imediatamente após a colheita de milho de 2018, a safrinha de milho de 2018 no Brasil não pode ser considerada segura para a inclusão em rações para todas as espécies animais, e um grau de vigilância seria prudente. Uma atenção especial deve ser dada à alta concentração média de FB1, encontrada em mais de 50% das amostras, e à concentração máxima recuperada, que atingiu 9400 μg/kg.

O monitoramento é sempre aconselhável, pois os cereais em alimentos para animais são originários de muitas fontes. Alguns cereais colhidos nos Estados Unidos em 2018 estavam contaminados com concentrações médias a altas de micotoxinas.

A última linha de defesa possível é a desintoxicação de micotoxinas in vivo. A adição de desativadores de micotoxinas comprovados a rações é um método bastante comum para prevenção de micotoxicoses, e é uma estratégia eficaz para manter o risco de micotoxinas baixo sob todas e quaisquer condições.

A Nutriad/Adisseo fornece produtos e serviços para mais de 80 países, através de uma rede de escritórios de venda e distribuidores. Estes são apoiados por 4 laboratórios dedicados  e 5 fábricas em 3 continentes. 

 

Referências com assessoria / e ou empresas

Fonte: Assessoria
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Empresas Probiótico

Maximize a Produção de Carne e Leite: Benefícios das Leveduras para uma Pecuária Eficiente e Sustentável

O desafio da indústria pecuária é otimizar a produção animal de forma a garantir a lucratividade dos produtores, respeitando a saúde, o bem-estar e o ambiente animal, enquanto oferece aos consumidores a qualidade e a segurança dos produtos e seus derivados. 

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Divulgação Lallemand

Na Lallemand Animal Nutrition vemos uma fazenda como vários ecossistemas microbiológicos. Desde a forragem até o rúmen da vaca, tudo possui uma microbiota natural. O balanço destes ecossistemas é essencial para a saúde, o bem-estar e o desempenho do rebanho. Manejando estes ecossistemas microbiológicos, os produtores podem otimizar o desempenho, a qualidade e segurança, enquanto contribui para uma produção leiteira sustentável.

Os probióticos são organismos vivos compostos por cepas específicas de leveduras ou bactérias que influenciam positivamente a função digestiva e a saúde do animal. A inclusão de probióticos na dieta melhora a digestibilidade da ração, promove maior proteção contra microrganismos nocivos e fornece suporte à imunidade dos animais.

Como pioneira e líder em seleção, desenvolvimento e produção de leveduras e bactérias, a Lallemand Animal Nutrition oferece uma linha completa de probióticos para ruminantes, monogástricos e aquicultura com uma base substancial de evidências científicas.

LEVEDURA ESPECÍFICA DO RÚMEN, COM MAIS DE 70 PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS

A levedura viva Saccharomyces cerevisiae CNCM I-1077 é uma cepa identificada e exclusiva da Lallemand, reconhecida cientificamente por regular o pH ruminal, aumentar a anaerobiose e otimizar o aproveitamento da dieta por meio da melhor digestibilidade da fibra. Todos os produtos da linha LEVUCELL SC possuem a cepa CNCM I-1077 como componente principal e cada um dos produtos possui suas especificidades.

Levucell® SC maximiza o aproveitamento da dieta e o retorno sobre os custos com alimentação, com eficiência comprovada em todas as categorias de animais de produção:

LEITE

– Melhora a digestibilidade da fibra e ajuda a otimizar o pH ruminal*.
– Melhora a eficiência alimentar: mais leite por kg de ração consumida (ex para leite: + 50g* a 120g de leite para cada kg de matéria seca ingerida)

CARNE

– Melhora a eficiência alimentar: mais carne por kg de ração ingerida (ex. para carne, 4 a 6%** mais carne por kg de ração)
– Melhora digestibilidade da fibra e ajuda a otimizar o pH ruminal*

Levucell® SC maximiza a eficiência alimentar e, portanto, ajuda a manter o rúmen saudável. Sua eficácia foi validada por Centros de Pesquisa líderes (mais de 70 publicações científicas internacionais).

Apresentação em duas formas para se adequar às formulações de rações:
– Forma concentrada para rações não peletizadas
– Forma microencapsulada para rações peletizadas

Se você é indústria de ração animal e procura soluções específicas e quer oferecer o melhor para seus clientes, conheça o portfólio da Lallemand em nosso site.

* Meta-analysis (De Ondarza et al., 2010)        ** Meta-analysis (Erasmus et al., 2009) 

Fonte: Comunicação Lallemand
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Empresas

Dia Mundial da Vacinação Animal: A Ceva Saúde Animal destaca os benefícios da medicina preventiva

Além da ampla gama de imunizantes disponíveis no mercado, a Ceva se tornou líder mundial no campo das vacinas personalizadas, conhecidas como vacinas autógenas.

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Foto e texto: Assessoria

No Dia Mundial da Vacinação Animal(20/04), a Ceva, a quinta maior empresa de saúde animal do mundo, presente em 110 países, reafirma a contribuição da imunização animal e seu papel essencial no manejo da prevenção de doenças.

 

A vacinação animal, um pilar da produção sustentável de alimentos e do #OneHealth

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), estima atualmente que 783 milhões de pessoas sofrem de fome severa e estão cronicamente subnutridas, ou seja, incapazes de acessar alimentos suficientes, especialmente proteínas animais, regularmente. O impacto dessa deficiência pode ser ainda maior, especialmente para o desenvolvimento saudável das crianças, para a saúde das mulheres grávidas e dos idosos.

A saúde animal está, portanto, diretamente ligada à segurança alimentar. De fato, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 20% dos rebanhos do mundo são descartados a cada ano, devido ao adoecimento dos animais. Segundo a consultoria internacional Oxford Analytica, esse fato representa perdas equivalentes às necessidades de consumo anuais de 1,6 bilhão de pessoas em todo o mundo. As estimativas mostram que, em breve, cerca de 10 bilhões de pessoas viverão em nosso planeta, desta forma é essencial tomar medidas para garantir que a população tenha acesso a uma fonte segura de proteínas.

Comprometida com o futuro do planeta, a Ceva investe constantemente em soluções inovadoras que contribuem com a manutenção da saúde e do bem-estar dos animais. A medicina preventiva é essencial evitar que os animais adoeçam, e consequentemente, auxilia na segurança alimentar, criando um sistema produtivo, mais eficiente e sustentável.

Além disso, essa prevenção tem outro benefício-chave: permite o uso racional de antibióticos e, assim, contribui para diminuir a resistência aos antimicrobianos. Entre 2017 e 2019, o uso global de antimicrobianos em animais diminuiu 13%.

Finalmente, à medida que as zoonoses – doenças que afetam animais e humanos – aumentam, a vacinação animal se mostra, mais uma vez, uma necessidade de saúde pública crescente. De fato, segundo a OMS, 70% das novas doenças emergentes em humanos são de origem animal, sendo que dois terços delas vêm da vida selvagem. Portanto, é indispensável investimentos contínuos para fornecer o melhor cuidado preventivo para os animais e, consequentemente, para os humanos.

 

Ceva, a empresa de saúde animal mais inovadora em tecnologias de vacinas

Por mais de 20 anos, a Ceva tem a convicção de que vacinar animais é uma necessidade. É por isso que a empresa francesa investe continuamente em medicina preventiva, para se preparar para futuras pandemias, contribuir com o controle de zoonoses e proporcionar mais saúde e bem-estar aos animais. Hoje, mais de 50% dos investimentos em P&D da empresa são destinados ao desenvolvimento de vacinas.

Com 14 centros de P&D no mundo, dedicados ao desenvolvimento de soluções e serviços voltados ao mercado de saúde animal, a Ceva é uma das empresas mais inovadoras. Até o momento, o grupo conta com seis tecnologias projetadas para atender às necessidades dos médicos veterinários. A mais recente é uma plataforma de nucleotídeos de ponta, um banco de dados que permite a resposta rápida a novos vírus emergentes. Um exemplo da aplicabilidade da ferramenta é a produção de uma vacina para patos contra influenza aviária, aprovada em março passado pelo governo francês.

 

Ceva, uma expertise mundial em vacinas autógenas

Além da ampla gama de imunizantes disponíveis no mercado, a Ceva se tornou líder mundial no campo das vacinas personalizadas, conhecidas como vacinas autógenas.

Essa tecnologia pode ser usada para desenvolver soluções em escala, para atender a demanda de fazendas ou grandes rebanhos, ou até mesmo, para espécies de animais menores (perus, patos, galinhas-d’angola, entre outros). Desta forma, é possível atender novas demandas do mercado.

As vacinas autógenas desempenham um papel fundamental na preservação das espécies e contribuem para o uso racional de antibióticos. A Ceva possui uma rede dedicada à produção dessas soluções (Canadá, França, Alemanha, Reino Unido, EUA), reforçando a estratégia preventiva da multinacional.

 

Marc Prikazsky, Presidente e CEO da Ceva, afirmou:

“A insegurança alimentar é um desafio real, e nós queremos fazer a nossa parte. É por isso que estamos desenvolvendo soluções inovadoras, como vacinas, para garantir a manutenção da saúde dos animais e apoiar todas as formas sustentáveis de agricultura.
A prevenção também é uma ferramenta essencial na luta contra futuras pandemias globais. As zoonoses só podem ser controladas por meio da vacinação. Portanto, é imperativo continuar inovando para desenvolver plataformas de imunização que nos permitam responder rapidamente e de forma eficaz à ameaça representada por novas doenças que poderiam se espalhar globalmente. Até o momento, desenvolvemos mais de 50 vacinas contra 19 doenças zoonóticas. É por meio do desenvolvimento de soluções de saúde inovadoras e do acompanhamento próximo de doenças emergentes que poderemos limitar os riscos de propagação e preservar a saúde de nossos animais, e, portanto, nossa própria saúde.”

 

Fonte: Assessoria
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Empresas Aminoácidos sulfurados

Evonik foi destaque no 5º Simpósio das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos, em Viçosa, MG

Debate sobre melhor desempenho de aves com aminoácidos sulfurados, lançamento do Relatório de Matérias-Primas e coquetel de abertura entre os destaques da empresa

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Divulgação Evonik

Um debate sobre a otimização no uso de aminoácidos sulfurados em dietas de aves para melhor desempenho, saúde e lucratividade; o lançamento do Relatório de Matérias-Primas de 2023, a realização do coquetel de abertura e a participação da equipe técnica foram alguns dos destaques da Evonik durante o 5º Simpósio das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos, que aconteceu na Universidade Federal de Viçosa (UFV) no último mês de março.

gerente de Negócios de Essencial Nutrition no Brasil, Felipe Chagas.

Tradicional apoiadora do evento realizado pela UFV, a Evonik é uma das patrocinadoras desde a sua primeira edição. O objetivo é incentivar e promover o desenvolvimento de pesquisas na área de nutrição a fim de desenvolver o setor, defende o gerente de Negócios de Essencial Nutrition no Brasil, Felipe Chagas.

“Aqui temos a oportunidade de estar em sintonia com a universidade e com a ciência. É um evento muito alinhado com o nosso posicionamento de mercado e a liderança no setor. Quando falamos do Atlas MetAMINO e do Relatório de Matérias-Primas, por exemplo, são temas que trazem ciência, pesquisa e muito estudo”, comenta Chagas.

Ele destaca a importância dos estudos científicos para a evolução dos setores avícola e suinícola. “Aqui vemos profissionais com muitos anos de carreira e também aqueles que estão chegando, é um encontro de várias gerações. Então, vemos a evolução científica da cadeia produtiva como um todo, conseguimos chegar até aqui, no ponto em que estamos, porque tivemos muita ciência e essa harmonia entre as gerações”, afirmou.

Pré-Simpósio

No dia 25 foi a realização do Seminário Professor Luiz Albino. Com foco em “Atualizações nutricionais para a produção de alta performance”, a Evonik ministrou palestra em uma ação conjunta com outras empresas do segmento. Neste seminário, o diretor Técnico da Evonik nas Américas, Victor Naranjo, defendeu a “Otimização de aminoácidos sulfurados em dietas de aves para melhor desempenho, saúde e lucratividade”.

Chagas salienta a participação massiva de convidados. “Foi impressionante a adesão do público a este encontro. Tivemos a sala cheia, muita procura pelo debate e as palestra todas foram muito bem conduzidas”, disse explicando o nome do seminário em homenagem ao Professor Luiz Albino, falecido poucos dias antes da realização do evento. “No encerramento tivemos uma homenagem ao professor com a presença da família dele”.

Coquetel de abertura

O coquetel de abertura marcou o lançamento das Tabelas Brasileiras de Aves e Suínos, referência mundial em nutrição de monogástricos. Com 500 participantes, o coquetel foi um momento de confraternização com a presença de líderes da cadeia produtiva e nutricionistas das principais empresas do país. “Pensamos em proporcionar um momento de confraternização. Foi muito prestigiado, tivemos ali desde estudantes, passando por pesquisadores, cientistas, empresários, nutricionistas em um grande encontro da cadeia produtiva de todo o país. Vieram profissionais de norte a sul, então, foi muito importante”.

Fonte: Assessoria
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