Avicultura
Nutracêutica na nutrição de monogástricos
Quercetina é um dos principais flavonoides presente na alimentação, é encontrada em alimentos como cebola, entre outros. Potente antioxidante, com efeitos protetores aos sistemas renal, cardiovascular e hepático.

Os nutracêuticos são classificados em vitaminas antioxidantes (C e E), vitamina D, flavonoides, ácido linoleico conjugado, ômega 3 e outros ácidos graxos, minerais (cromo, magnésio) e fibras dietéticas. Nutracêuticos são suplementos alimentares que contêm a forma concentrada de um composto bioativo de alimento, apresentado separadamente da matriz alimentar e utilizado com a finalidade de melhorar a saúde, em doses que excedem aquelas que poderiam ser obtidas de alimentos.
Nesta categoria estão incluídos os fitobióticos, probióticos, prebióticos e posbioticos, etc. O conteúdo de substâncias ativas e a composição química dos fitobióticos nos produtos finais podem variar muito dependendo das partes da planta, também em função da época de colheita e das origens geográficas. Os fitobióticos são produzidos pelas plantas, estas produzem uma grande diversidade de produtos secundários que contêm um grupo fenol – um grupo hidroxila funcional em um anel aromático. Tais substâncias são classificadas como compostos fenólicos. Os fenólicos vegetais constituem um grupo quimicamente heterogêneo, com aproximadamente 10.000 compostos, sendo que alguns são solúveis apenas em solventes orgânicos, outros são ácidos carboxílicos e glicosídeos solúveis em água e há, ainda, aqueles que são grandes polímeros insolúveis.
Eles estão quase universalmente presentes nas plantas e são conhecidos por acumularem-se em todas as partes do vegetal: raízes, caules, folhas, flores e frutos. Devido à sua diversidade química, os compostos fenólicos apresentam uma variedade de funções nos vegetais. Muitos agem como compostos de defesa contra herbívoros e patógenos, enquanto outros têm função como atrativo de polinizadores ou dispersores de frutos, na proteção contra a radiação ultravioleta, no suporte mecânico ou reduzindo o crescimento de plantas competidoras adjacentes. Os compostos fenólicos podem ser classificados de acordo com o tipo do esqueleto principal, como apresentado na Tabela 1.

Finalidade
São utilizados com a finalidade de melhorar o funcionamento do trato digestório, possuem ação imunológica melhorando a qualidade intestinal e o desempenho de maneira ampla. Os Nutracêuticos também são conhecidos como biomoduladores, isto é, atuam nas funções metabólicas e fisiológicas modulando as respostas frente aos desafios nos animais saudáveis e tratando os animais doentes. Deste modo as dietas são formuladas com o objetivo de atuarem como melhoradores do desempenho animal, bem como adjuvantes no tratamento de animais enfermos.
Os patógenos bacterianos em medicina veterinária podem causar infecções nos diferentes sistemas biológicos do organismo, causando doença clínica com os sinais característicos ou de forma subclínica com evolução assintomática e sem sinais evidentes de infecção, causam perdas produtivas e possuem risco de veiculação ao ser humano. As principais doenças relatadas e com impacto negativo na produção são ditas multifatoriais, causam imunossupressão, reduzem desempenho e abrem portas para entrada de agentes oportunistas.
A busca por alternativas aos melhoradores de desempenho/antibióticos promotores de crescimento encontra nas enzimas, antioxidantes, ácidos orgânicos, probióticos, prebióticos, simbióticos, extratos herbais e óleos essenciais, um amplo horizonte de pesquisas, com descobertas de importância crescente quanto aos seus efeitos melhoradores de desempenho e promotor da eubiose e saúde do trato gastrintestinal das aves.
Denominado como órgão multifuncional, o trato digestório é responsável por manutenção de absorção de nutrientes, eletrólitos e água, além de atuar como barreira de exclusão a patógenos e toxinas. Adicionalmente, o ambiente intestinal é formado por uma população microbiana muito dinâmica e complexa, formando um ecossistema variado o que permite uma relação simbiótica valiosa com o hospedeiro.
Exemplo de alguns nutracêuticos:
– Quercetina: um dos principais flavonoides presente na alimentação, é encontrada em alimentos como cebola, entre outros. Potente antioxidante, com efeitos protetores aos sistemas renal, cardiovascular e hepático.
– Zeaxantina: carotenoide de pigmentação amarelo-alaranjada. Possui ação antioxidante e modula a resposta imunológica.
– Resveratrol: encontrado nas cascas de uvas roxas. Potente ação antioxidante, protege o interior dos vasos sanguíneos, aumenta o número de mitocôndrias nas células (biogênese mitocondrial). Melhora o desempenho, reduz problemas de patas e pele.
– Astaxantina: A astaxantina, um potente carotenoide com alto poder antioxidante já muito utilizada na indústria de salmão, também é aplicada na nutrição de monogástricos e na indústria “pet” como um agente promotor da pigmentação, em especial a cor vermelha. Além da coloração, as propriedades antioxidantes da astaxantina tornaram-se bem estabelecidas. Dentre as funções biológicas e seus benefícios à saúde animal e à saúde humana são antioxidante e anti-inflamatória. Em virtude dos novos estudos, vamos dar ênfase a molécula da astaxantina como sendo um potencial nutracêuticos e a ser mais estudado e utilizado na nutrição animal assim como outros carotenoides (figura 02).
Na natureza são encontrados plantas, algas, microrganismos e insetos que podem produzir corantes de diversas cores. Em vegetais, por exemplo, podem-se encontrar quatro grupos de corantes: clorofilas (verdes), carotenoides (amarelo, laranja e vermelho), antocianinas (vermelho, roxo e azul) e betaninas (vermelho). Dentre o grupo de corantes naturais mais usados destacam se os carotenoides que, além de colorir, podem apresentar atividade biológica, de forma a promover benefícios à saúde.
Tal fato tem favorecido o aumento da utilização de carotenoides não só na indústria de alimentos, como também nas indústrias farmacêutica e nutracêutica. Diversos testes in vitro e in vivo sugerem que os carotenoides são excelentes antioxidantes, devido à grande capacidade de sequestrar e inativar os radicais livres. A capacidade de sequestrar os radicais livres pelos carotenoides é proporcional ao número de ligações duplas conjugadas, presentes nas suas moléculas, ainda o mecanismo pelo qual os carotenoides protegem os sistemas biológicos dos radicais depende da transferência de energia do oxigênio excitado para a molécula do carotenóide, em que a energia é dissipada por meio de rotações e vibrações do carotenóide no meio solvente.
A Astaxantina
A astaxantina (ASX) um pigmento carotenoide, encontrado no ambiente marinho que fornece a cor rosa-vermelho para lagostas, camarão, salmão sendo produzido por microalgas Haematococcus Pluvialis. Possui alta atividade antioxidante, e funciona como um antioxidante carotenóide embora não seja convertido em vitamina A. No ambiente aquático, microalgas sintetizam ASX. Eles são então comidos por zooplâncton, insetos ou crustáceos, que, por sua vez, são comidos pelos peixes, fornecendo-lhes a cor.
O uso de fontes renováveis de ASX é de crescente interesse econômico como alternativa à sua produção sintética. A ASX é um dos poucos antioxidantes que podem se mover ao longo de todo o corpo e proporcionam proteção para todas as nossas células. Isso por que possui extremidades hidrofílicas polares que se estendem através da membrana da célula. Tem sido relatado que tem uma atividade antioxidante tão alta quanto 10 vezes mais que carotenóides tais como zeaxantina, luteína, cantaxantina e βcaroteno; e 100 vezes mais que o α-tocoferol. Assim, a ASX foi apelidado de “super vitamina E”.
Esta propriedade causou grande interesse e um crescente número de publicações apareceu sobre o assunto. A ASX, carotenoide pertencente à classe das xantofilas, tem despertado grande interesse devido à sua capacidade antioxidante e possível papel na redução de risco de algumas doenças. A ASX pode ser encontrada naturalmente em microalgas como Haematococcus pluvialis e na levedura Phaffia rhodozyma como também tem sido considerada principal carotenóide em salmão e crustáceos. Os resíduos do processamento de camarão, geralmente descartados, são também importante fonte de ASX.
A atividade antioxidante da ASX tem demonstrado importante função na modulação de funções biológicas relacionadas à peroxidação lipídica, desempenhando efeitos benéficos em doenças crônicas como doenças. Devido a sua estrutura lipofílica, a ASX exerce suas propriedades antioxidantes em membranas celulares ricas em lipídeos. A atividade antioxidante dos carotenoides é variável. Em estudo comparativo entre atividades antioxidantes de diferentes carotenoides, foi constatado que a ASX apresenta maior atividade quando comparada a a-caroteno, b- caroteno, luteína e licopeno. Nas células cultivadas, ASX protegeu as mitocôndrias contra radicais de oxigênio endógeno, conservou sua capacidade redox (antioxidante) e aumentou sua eficiência na produção de energia. As concentrações usadas nessas células seriam atingidas em seres humanos por meio de ingestão dietética modesta. O sucesso clínico da ASX estende-se além da proteção contra o estresse oxidativo e a inflamação, não somente na nutrição animal, bem como até a promessa demonstrável de retardar o declínio funcional relacionado à idade. Figura 03
Poedeiras

Evilásio Pontes de Melo – Divulgação/Vetscience
Em trabalho com poedeiras a astaxantina demostrou através dos dados de oxidação lipídica (MDA) que os ovos têm melhor estabilidade oxidativa quando as poedeiras são alimentadas com rações baseadas em milho e farelo de soja suplementadas com astaxantina (10 mg.kg1, em comparação à adição do licopeno (10 mg.kg-1). A associação de AST e LUT, AST e LIC e LUT e LIC nas rações de poedeiras proporciona a produção de ovos com gemas mais pigmentadas, no entanto, a combinação da AST, LUT e LIC desencadeia menor capacidade pigmentante.
As referências bibliográficas estão com o autor. Contato: evilasio@vetscience.com.br.
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Avicultura
Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango
Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

Foto: Shutterstock
Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.
O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

Foto: Shutterstock
Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.
Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.
O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.
Avicultura
União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil
Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik
Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.
A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.
Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias
Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.
Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.
Avicultura
Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global
Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.
A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.
No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.
Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).
Indústria e produção de ovos
O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.
A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras
As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”
Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.
A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.
Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.
Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.




