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Nucleovet e Epagri firmam parceria para Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite
Evento vai debater tendências, inovações e o futuro do setor. Novidade deste ano é o 1º Simpósio Catarinense de Pecuária de Leite à Base de Pasto.
O Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri) firmaram parceria para o 12º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL), que ocorrera no período de 7 a 9 de novembro deste ano, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC). A cooperação entre as entidades traz uma novidade neste ano: a correalização do 1º Simpósio Catarinense de Pecuária de Leite à Base de Pasto, promovido pela Epagri, que integrará a programação científica do SBSBL. Também integram a programação a 7ª Brasil Sul Milk Fair e o 2º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte.
A evolução do Simpósio acontece em cada edição. A parceria inédita entre o Nucleovet e a Epagri trará, em três dias, ainda mais conhecimento. O SBSBL terá palestrantes renomados que abordarão as inovações e as tendências do setor. Este momento permitirá networking entre os profissionais que atuam na cadeia produtiva.
O presidente do Nucleovet, Lucas Piroca, destaca que a Epagri é uma empresa de referência mundial pelo trabalho que exerce em pesquisa e extensão rural. “O 1º Simpósio Catarinense de Pecuária de Leite à Base de Pasto engrandece o SBSBL. Essa parceria fortalece o evento e toda a cadeia da bovinocultura de leite. Queremos que essa colaboração entre o Nucleovet, a Epagri e o Governo do Estado perdure e que possamos fazer as próximas edições do SBSBL ainda maior e melhor, com compartilhamento de mais conhecimento, com mais qualidade e para mais pessoas”.
No evento, serão debatidos temas como a importância da integração lavoura-pecuária na cadeia produtiva da carne, o papel do melhoramento genético para pecuária sustentável, qualidade do leite como requisito para inovação de produtos lácteos, o papel da inspeção na indústria láctea, estratégias para a redução de emissão de gases do efeito estufa aliado à alta produtividade de leite, além de mesa redonda e visita à campo para conhecer a realidade da produção de leite à base de pasto na propriedade de família acompanhada pela Epagri.
O gerente do Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar (Cepaf) da Epagri em Chapecó (SC), Vagner Miranda Portes, expõe que há cerca de 20 anos a instituição propõe um sistema produção de leite à base de pastagem para Santa Catarina. “Imaginávamos fazer um grande evento para expor resultados e conhecimentos gerados em nosso estado, além de trazer para discussão com pesquisadores de renome internacional alguns conceitos, buscando a evolução do conhecimento em benefício da cadeia láctea. Essa parceria com o Nucleovet proporcionou viabilidade e robustez à difusão do conhecimento por meio de um grande evento que será um marco para pecuária leiteira catarinense”.
O desejo de ambas as entidades é trabalhar ainda mais para o crescimento das próximas edições do evento. “Com isso, movimentamos o setor. A parceria é importante também porque reúne entidades que têm o mesmo interesse que é o aprimoramento dos profissionais e a evolução da cadeia produtiva, mantendo a sustentabilidade e trazendo bons resultados”, frisa Portes.
Inscrições
As inscrições para o SBSBL, para a 7ª Brasil Sul Milk Fair e para o 2º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte estão no segundo lote, que segue até o dia 24 de outubro. O investimento é de R$ 490 para profissionais e R$ 360 para estudantes. A partir do dia 30 de outubro os valores mudam para R$ 550 e R$ 440, respectivamente. O ingresso do SBSBL proporciona participação no Simpósio, no Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte e na Milk Fair.
Para participar somente do 2º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte e da 7ª Brasil Sul Milk Fair, os valores são de R$ 150 no segundo lotes e de R$ 200 no último lote. Esse ingresso não dá direito à participação nas palestras do Simpósio.
Os ingressos para participar somente da 7ª Brasil Sul Milk Fair são de R$ 50 no segundo lote e de R$ 100 a partir do dia 30 de outubro e não dá direito à participação nas palestras do Simpósio nem do Fórum.
Na compra de pacotes a partir de dez inscrições para o SBSBL serão concedidas bonificações. Associados do Nucleovet, profissionais de agroindústrias e órgãos públicos, além de grupos de universidades, têm condições diferenciadas.
As inscrições podem ser feitas clicando aqui.
Programação do Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite
Dia 07 de novembro
2° Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte
08h15: Abertura do 2º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte
08h30: Importância da integração lavoura-pecuária na cadeia produtiva da carne
Palestrante: Paulo Adami
09h20: O papel do melhoramento genético para pecuária sustentável
Palestrante: Fernando Cardoso
10h10: Coffee break
10h55: Terminação intensiva de bovinos de corte a pasto
Palestrante: Alvaro Simeone
11h35: Debate
14h: Abertura do 12º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite
Painel Indústria: O mercado, seus desafios e o futuro
14h10: Impacto da CCS para a indústria e derivados lácteos: estamos atentos?
Palestrante: Mônica Pinho Leite
14h55: Qualidade do leite como requisito para inovação de produtos lácteos
Palestrante: Luciana Saboya
15h40: Milk Break
16h15: O papel da inspeção na indústria láctea
Palestrante: Aline Soares Nunes
17h: Mesa Redonda
Moderador: André Fischer Sbrissia
17h40: Abertura oficial
18h40: Palestra de abertura
19h45: Coquetel de abertura
Dia 08 de novembro
Painel: Pecuária de leite à base de pasto
08h: Sistemas de produção de leite à base de pastagens: produção e sustentabilidade
Palestrante: Rémy Delagarde
09h: Estratégias para a redução de emissão de gases do efeito estufa aliado à alta produtividade de leite
Palestrante: Brendan Horan
10h: Milk Break
10h40: Pontos críticos para atingir rentabilidade e sustentabilidade na produção de leite
Palestrante: Christiano Nascif
11h40: Mesa Redonda
12h30: Almoço
Dia 08 de novembro – auditório principal
14h: Palestra: a definir
Palestrante: a definir
14h40: Questionamentos
14h50: Colostragem: temos feito o dever de casa?
Palestrante: Sandra Gesteira
15h15: Questionamentos
15h35: Milk Break
16h15: Decifrando a composição do leite
Palestrante: Rodrigo Almeida
16h50: Questionamentos
17h: Saúde de casco – medidas preventivas sistemas semi-intensivos e confinados
Palestrante: Rogério Isler
17h45: Questionamentos
19h: Happy Hour
Dia 08 de novembro – Sala Welcy Canals
14h: Manejo de pastagens: como otimizar a produção de leite à base de pasto
Palestrante: Dr. Sila Carneiro da Silva
14h40: Manejo alimentar de bovinos em pastejo: necessidades para potencializar a produção de leite
Palestrante: Dr. Henrique Mendonça Nunes Ribeiro Filho
15h35: Leite com pôster – Intervalo com apresentação de trabalhos na forma de pôster
16h15: A conservação de forragem como estratégia para déficits da produção de pastagens
Palestrante: a definir
17h05: Resultados do trabalho Epagri – O produtor com a palavra
17h45: Mesa redonda: Potencialização da produção de leite à base de pasto
Moderador: André Thaler Neto
19h: Happy Hour
Dia 09 de novembro
Painel: Genética e Saúde
08h: Impactos do estresse calórico e da emissão de gases de efeito estufa em rebanhos leiteiros: estratégias de seleção genômica para minimizar seus efeitos
Palestrante: Dr. Marcos Vinicius Barbosa da Silva – Embrapa Gado de Leite
09h: Pontos-chaves no período de transição
Palestrante: José Eduardo Portela Santos
10h: Milk Break
10h40: Distúrbios metabólicos: o que está em jogo?
Palestrante: José Eduardo Portela Santos
11h40: Mesa Redonda
12h20: Encerramento e sorteio de brindes
13h30: Visita à campo – Conhecendo a realidade da produção de leite à base de pasto – Visita na propriedade de família acompanhada pela Epagri.
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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro
Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.
Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.
Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.
Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.
Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.
Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos
Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.
A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.
Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.
A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.
Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.
Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.
Notícias No Brasil
Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir
Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.
Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.
Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.
A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.
No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.
Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.