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Nucleovet capacitou mais de 4,8 mil profissionais nos Simpósios de 2024

Entidade avaliou atividades realizadas em 2024 durante Assembleia Geral Ordinária (AGO), no último domingo (1º).

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Fotos: Caroline Lorenzetti

Responsável por promover o aperfeiçoamento técnico, científico e ético de profissionais por meio dos Simpósios Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Bovinocultura de Leite, o Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) desempenha a importante missão de conscientizar a população sobre a importância da medicina veterinária e da zootecnia para a sociedade, contribuir com instituições sociais da região e fomentar o voluntariado entre os associados.

Em 2024, os três eventos reuniram, em Chapecó (SC), mais de 4,8 médicos veterinários, zootecnistas, técnicos, agrônomos, produtores rurais, estudantes e lideranças dos setores. O dado divulgado aos associados no último domingo (1º), durante Assembleia Geral Ordinária (AGO), promovida na sede da entidade. Os Simpósios são reconhecidos nacional e internacionalmente pelo alto nível técnico, pela difusão de conhecimento entre pesquisadores renomados e pela congregação de empresas de referência nas feiras de negócios.

Um ano de muitas realizações

Presidente do Nucleovet, Tiago José Mores: “A cada Simpósio realizado é a confirmação de que podemos fazer muito mais e assim continuaremos”

A assembleia foi marcada, principalmente, pela apresentação das ações desenvolvidas ao longo de 2024. Entre os destaques estiveram o início das obras do galpão rústico, que ficará pronto em fevereiro de 2025, a parceria com a Embrapa Suínos e Aves e a reunião anual de núcleos da Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária (Somevesc), cujo encontro de 2025 será sediado pelo Nucleovet. Além disso, a entidade foi homenageada pela Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina durante Sessão Solene Especial de comemoração dos 55 anos do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Santa Catarina (CRMV-SC). Bem como, após a realização do 13º SBSBL, ocorreu o anuncio da nova data do simpósio, marcado para 14, 15 e 16 de novembro de 2025.

“Esse foi mais um ano de muito trabalho para cumprir nosso papel como entidade de classe. Nossos três principais eventos alcançaram os objetivos de disseminar conhecimento para profissionais de todo o país, reunir as empresas de referência nos setores de avicultura, suinocultura e bovinocultura, além de destacar a importância da medicina veterinária e da zootecnia para a sociedade. A cada Simpósio realizado é a confirmação de que podemos fazer muito mais e assim continuaremos”, avaliou o presidente do Nucleovet, Tiago José Mores.

Responsabilidade social

Promover iniciativas que fortaleçam causas sociais na região é, para o presidente, um dever da entidade, principalmente em virtude da sua natureza sem fins lucrativos. “Além da missão de aperfeiçoar e unir médicos veterinários e zootecnistas, também buscamos fazer a diferença no ambiente em que nos encontramos. É gratificante poder contribuir com tantas instituições por meio de nossos eventos”, destacou.

Com parte do valor das inscrições dos Simpósios e o lucro total da loja de artigos personalizados – NúcleoStore – a entidade contribuiu com instituições como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE Chapecó), a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Chapecó, a Associação dos Voluntários do Hospital Regional do Oeste (AVHRO), o Núcleo de Voluntárias Formigas do Bem, o Hospital da Criança Augusta Muller Bohner e o Núcleo de Atenção aos Pequenos Animais (NAPA).

Além disso, por meio de demandas comunicadas pelos associados, também foi possível colaborar com alunos da Escola Básica Municipal Jardim do Lago por meio de 100 mochilas e de 25 cachecóis. Em conjunto com um grupo de veterinários egressos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o Nucleovet ainda organizou a doação de 265 kits com mochilas e itens de higiene pessoal para escolas da rede municipal de Arroio do Meio e Roca Sales, no Rio Grande do Sul, municípios afetados pelas enchentes.

“Somos mais de 200 associados e cada um de nós tem a oportunidade de fazer a diferença. Agradeço a todos que se dedicam a essa causa, que compartilham sua experiência e seu conhecimento, e que acreditam em nosso trabalho. O caminho que trilhamos é fruto da união e do comprometimento de cada um”, celebrou a diretora social do Nucleovet, Celita Matielo. Para 2025, a diretora reforçou as expectativas de continuar a construção de um impacto positivo na sociedade.

Voluntariado

Construir um legado que perdure por gerações. Esse é um dos grandes objetivos do voluntariado, pauta que foi destaque durante a AGO. Segundo a diretora social Aletéia Balestrin, o engajamento dos associados nas diferentes comissões é essencial para assegurar a continuidade da entidade. “A preservação da estrutura e a realização dos eventos dependem do comprometimento dos voluntários. É imprescindível uma renovação de estratégias para contarmos com membros ativos, dispostos a contribuir para a manutenção do que já foi conquistado e garantir a evolução para o futuro”, enfatizou.

Com o propósito de motivar os associados a participarem ativamente das atividades, a diretoria também aproveitou o momento para homenagear os atuais voluntários e os que iniciaram esse legado. O vídeo que mostra a jornada do Nucleovet desenvolvida por meio do voluntariado está disponível no YouTube, da entidade, acesse clicando aqui.

Simpósios em 2025

As datas para os Simpósios em 2025 já foram definidas:

  • 25º Simpósio Brasil Sul de Avicultura (SBSA) e 16ª Brasil Sul Poultry Fair – 8, 9 e 10 de abril;
  • 17º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS) e 16ª Brasil Sul Pig Fair – 12, 13 e 14 de agosto;
  • 14º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL), 4º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte e 9ª Brasil Sul Milk Fair – 14, 15 e 16 de outubro.

Fonte: Assessoria Nucleovet

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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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Brasil lança plataforma sobre saúde dos solos e reforça liderança em agricultura sustentável

Ferramenta da Embrapa reúne mais de 56 mil análises e mostra que dois terços das áreas avaliadas no País apresentam solos saudáveis ou em recuperação.

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Foto: SAA SP

Foi lançada na última segunda-feira (17), na Agrizone, a Casa da Agricultura Sustentável da Embrapa durante a COP 30, em Belém (PA), a Plataforma Saúde do Solo BR – Solos resilientes para sistemas agrícolas sustentáveis. A cerimônia ocorreu no Auditório 1 e marcou a apresentação oficial da tecnologia criada pela Embrapa, que reúne pela primeira vez informações sobre a saúde dos solos brasileiros em um ambiente digital e de acesso público.

 

Na abertura, a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou o simbolismo de apresentar a novidade dentro da Agrizone, espaço que abriga soluções de baixo carbono. “A Agrizone é o começo de uma nova jornada. Estamos mostrando para o mundo inteiro, de forma concreta, que temos tecnologia para desenvolver uma agricultura cada vez mais resiliente às mudanças climáticas”, afirmou.

Para ela, o lançamento reforça o protagonismo do Brasil como líder global em inovação sustentável para a agricultura e os sistemas alimentares.

A Plataforma disponibiliza dados de saúde do solo por estado e município e já reúne cerca de 56 mil amostras, provenientes de 1.502 municípios de todas as regiões do País. O sistema foi construído a partir da geoespacialização dos dados gerados pela BioAS – Bioanálise de Solos, explicou a pesquisadora da Embrapa Cerrados, Ieda Mendes. A ferramenta permite filtros por estado, município, ano, culturas e texturas de solo, além de comparações entre diferentes cultivos. Também gera mapas e gráficos baseados nas funções da bioanálise, como ciclagem, armazenamento e suprimento de nutrientes.

Solos mais saudáveis e produtivos

Os primeiros mapas revelam que predominam no Brasil solos saudáveis ou em processo de recuperação. “Somando solos saudáveis e solos em recuperação, vemos que 66% das áreas analisadas apresentam condições muito boas de saúde. Apenas 4% das amostras representam solos doentes”, afirmou Ieda.

Mato Grosso lidera o número de amostras (10.905), seguido por Minas Gerais (9.680), Paraná (7.607) e Goiás (6.519). O município com maior participação é Alto Taquari (MT), com 1.837 amostras.

A pesquisadora também destacou a forte relação entre saúde do solo e produtividade. No Mato Grosso, a integração dos dados da BioAS com índices do IBGE mostrou que o aumento na proporção de solos doentes está diretamente associado à queda na produção de soja. “Cada 1% de aumento em solos doentes representa uma perda média de 3,1 kg de soja por hectare”.

Em contraste, análises exclusivamente químicas não apresentaram correlação com a produtividade atual, o que indica que o limite produtivo da agricultura brasileira está cada vez mais ligado à qualidade biológica dos solos.

Ieda ressaltou ainda a participação dos produtores na construção da ferramenta. “Temos contribuições que vão do Acre ao extremo sul do Rio Grande do Sul. Ter um trabalho publicado em revistas técnicas é muito bom, mas ver uma tecnologia sendo adotada em todo o Brasil é maravilhoso”, afirmou.

A expectativa é transformar a plataforma, no futuro, em um observatório nacional da saúde dos solos, capaz de gerar relatórios detalhados por município e conectar pesquisadores, laboratórios e agricultores.

A Plataforma Saúde do Solo BR foi desenvolvida com base nos dados da BioAS, tecnologia lançada em 2020 e criada pela Embrapa Cerrados em parceria com a Embrapa Agrobiologia. O método integra indicadores biológicos (atividade enzimática), físicos (textura) e químicos (fertilidade e matéria orgânica).

O banco de dados atual resulta de uma colaboração com 33 laboratórios comerciais de análise de solo, integrantes da Rede Embrapa e usuários da tecnologia.

Fonte: O Presente Rural com Embrapa Cerrados
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