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Nucleovet apresenta novidades no 14º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura
Mudança no local do evento presencial, Granja do Futuro e Oinc Music Brasil Sul serão algumas das novas atrações. SBSS está programado para o período de 16 a 18 de agosto, em Chapecó

Faltando pouco mais de 15 dias para o início do 14º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS) e da 13ª Brasil Sul Pig Fair, o Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) anuncia novidades para o evento deste ano, que ocorrerá no período de 16 a 18 de agosto. Uma das alterações é o local do evento presencial, que muda do Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes (que está em reforma) para o Parque de Exposições Tancredo Neves, em Chapecó (SC). Haverá transmissão online ao vivo e tradução simultânea para o espanhol.
Outra novidade é o espaço da Granja do Futuro, que ficará aberto durante todo o evento. O objetivo é mostrar o que há de novidades e de tecnologias no mercado do setor suinícola. Nos três dias do Simpósio, dez empresas vão expor seus produtos.
Durante o coquetel de abertura haverá o Oinc Music Brasil Sul, um momento de confraternização e apresentações musicais dos profissionais presentes na primeira noite do evento. O SBSS e seus parceiros também divulgarão o selo Coma Mais Carne Suína, para incentivar o consumo dessa proteína.
O presidente do Nucleovet, Lucas Piroca, informa que toda a alimentação servida nos coffee breaks, no coquetel de abertura e no happy hour serão a base de carne suína. No dia 17 terá almoço disponível no restaurante do evento, no Parque Tancredo Neves.
SOBRE O SBSS
Promovido pelo Nucleovet, o Simpósio Brasil Sul de Suinocultura é reconhecido como um dos principais fóruns de discussão do setor na América Latina. A 14ª edição abordará cinco temas que compõem os painéis da programação científica: gestão de pessoas, sanidade, biosseguridade, gestão da informação, nutrição e reprodução. Serão 16 palestras que contribuirão para atualizar os profissionais que atuam na cadeia suinícola.
O presidente da Comissão Científica do SBSS, Paulo Bennemann, ressalta que os temas das palestras foram definidos de acordo com as necessidades do mercado e discutidos pela comissão. “O grande diferencial do evento é a abordagem de temas relevantes para o momento atual e de aplicabilidade prática. Os palestrantes são reconhecidos no setor, com ampla experiência e inseridos no meio científico”.
PIG FAIR
A 13ª Brasil Sul Pig Fair reunirá empresas de aditivos, biosseguridade, diagnóstico, equipamentos, genética, nutrição, vacinas, tecnologia, entre outros. A feira consistirá em um espaço presencial e virtual onde as empresas apresentarão suas novidades e seus produtos, permitirão a construção de networking e o aprimoramento técnico dos congressistas.
INSCRIÇÕES
As inscrições para o 14º SBSS estão no segundo lote. O investimento, até o dia 10 de agosto, é de R$ 530,00 para o evento presencial e R$ 440,00 para o evento virtual para profissionais e R$ 400,00 (presencial) e R$ 340,00 (virtual) para estudantes. Após essa data e durante o evento o investimento será de R$ 600,00 (presencial) e R$ 500,00 (virtual) para profissionais e R$ 460,00 (presencial) e R$ 400,00 (virtual) para estudantes.
Na compra de pacotes a partir de dez inscrições serão concedidos códigos-convites. Nessa modalidade há possibilidade de parcelamento em até três vezes. O acesso para a 13ª Brasil Sul Pig Fair é gratuito, tanto presencial quanto virtual, assim como para o pré-evento.
As inscrições podem ser feitas no site: www.nucleovet.com.br.
APOIO
O 14º SBSS tem apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Santa Catarina (CRMV/SC), da Embrapa Suínos e Aves, da Prefeitura de Chapecó e da Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária (Somevesc).
Programação Científica do 14º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura
16 de agosto de 2022 – terça-feira
14h – Abertura da Programação Científica
Painel Gestão de Pessoas
14h05 às 14h45 – Capacitar as equipes de granjas, esse é o caminho para o sucesso?
Palestrante: Everton Gubert
14h50 às 15h30 – Estratégias de treinamento de adultos. Como os adultos aprendem?
Palestrante: Naldo Dalmazo
15h30 às 15h50 – Questionamentos
15h50 às 16h20 – Intervalo
16h20 às 17h – Comunicação eficaz: minha equipe entende o que é necessário?
Palestrante: Leandro Trindade
17h às 17h30 – Questionamentos
17h40 – Solenidade de Abertura Oficial do SBSS
18h40 – Palestra de Abertura – Crie soluções: superando desafios com criatividade
Palestrante: Amyr Klink
20h – Coquetel de Abertura – na PIG FAIR
17 de agosto de 2022 – quarta-feira
Painel Biosseguridade
8h às 8h40 – Biosseguridade: está na hora de parar com o “faz de conta”. Será que compreendemos o significado dos desafios sanitários? Uma visão de dentro da granja
Palestrante: Nelson Morés
8h45 às 9h25 – Estratégias de redução da pressão de infecção em um sistema de produção: entendendo e aplicando programas de limpeza e desinfecção
Palestrante: Anne Caroline De Lara
9h25 às 9h45 – Questionamentos
9h45 às 10h05 – Intervalo
Painel Gestão da Informação
10h05 às 10h45 – Gestão em tempos de crise: cortar custos sempre é a melhor solução?
Palestrante: Iuri Pinheiro Machado
10h50 às 11h30 – Tomada de decisão baseada em dados: experiência norte-americana na análise de informações em banco de dados de diagnósticos na suinocultura
Palestrante: Daniel Linhares
11h30 às 11h50: Questionamentos
11h50 às 14h – Intervalo para almoço
12h30 – Eventos Paralelos
Painel Sanidade (Jurij Sobestiansky)
14h às 14h40 – Peste Suína Africana: como está o cenário mundial atual?
Palestrante: Leandro Hackenhaar
14h45 às 16h – Mesa Redonda: Agentes respiratórios? Estamos dando a real importância aos diagnósticos?
Palestrantes: Danielle Gava, David Barcellos e Karine Takeuti
Moderador: Geraldo Alberton
16h às 16h20 – Intervalo
16h20 às 17h – Estratégias de diagnóstico e controle de meningite estreptocócica: como enfrentar este agente e sua diversidade antigênica?
Palestrante: Rafael Frandoloso
17h05 às 17h45 – Resistência bacteriana: uma pandemia silenciosa!
Palestrante: Jalusa Deon Kich
17h45 às 18h05 – Questionamentos
18h15 às 19h15 – Evento Paralelo Zoetis
19h15 – Happy Hour na PIG FAIR
18 agosto de 2022 – quinta-feira
Painel Nutrição e Reprodução
8h às 8h40 – Efeito da matéria-prima no desempenho e saúde intestinal dos suínos
Palestrante: Gabriel Cipriano Rocha
8h45 às 9h25 – Imunonutrição: como manejar a imunidade através da nutrição
Palestrante: Breno Castelo Beirão
9h25 às 9h45 – Questionamentos
9h45 às 10h05 – Intervalo
10h05 às 10h45 – Perdas reprodutivas na produção de suínos: diagnóstico situacional e alternativas de correção
Palestrante: Rafael Ulguim
10h50 à 11h30 – Prolapsos uterinos: fatores predisponentes e abordagem para o controle
Palestrante: Augusto Heck
11h30 às 11h50 – Questionamentos
12h – Sorteios e encerramento

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Instituto Pensar Agro é reconhecido por contribuição ao setor agropecuário nacional
Premiação destaca dedicação de líderes e entidades que fortalecem políticas públicas e transformam o agro brasileiro.

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados premiou, na quarta-feira (10), figuras que contribuíram para o desenvolvimento do setor agropecuário brasileiro. Dentre os premiados está o Instituto Pensar Agro (IPA), por iniciativa do deputado Nelson Barbudo (PL-MT), representado pela presidente, Tania Zanella. A placa foi entregue pelo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (REP-PR).
Lupion parabenizou e afirmou que a Comissão defende com unhas e dentes o setor produtivo. Salientou que a CAPADR enfrenta e resiste diariamente às pressões de pautas negativas ao setor. “Estamos de parabéns. Testemunhar essa premiação e poder ver pessoas que estão conosco todos os dias na batalha colhendo essas conquistas nos dá ainda mais orgulho. Vamos seguir em frente e lutar por mais. Obrigado pelo IPA e pela luta da Comissão”, enfatizou.
O deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) destacou a atuação do IPA e de sua presidente na condução de pautas que agregam e transformam o agro em um ambiente mais pujante a cada dia. “É um reconhecimento justo. O trabalho que é feito pelo IPA traduz a dedicação dos produtores rurais e daqueles que se dedicam dia a dia por um agro de qualidade, inovador e com boas perspectivas”, enaltece.
De acordo com o deputado federal Sérgio Souza (MDB-PR), o ano de 2025 caminhou a passos largos para fortalecer o agro brasileiro. Para ele, a homenagem é essencial para valorizar as vitórias do segmento no Congresso Nacional. “Hoje estamos comemorando tudo aquilo que lutamos há décadas no país. Os homenageados hoje são os mesmos responsáveis pelas vitórias históricas na Câmara e Senado, com temas tão importantes para o desenvolvimento do país”, ressalta.
Para o deputado Daniel Agrobom (PL-GO), é necessário parabenizar o esforço daqueles que levam oportunidades diretas aos produtores, além de capacitar àqueles que estão no campo para ajudar no sucesso do setor agropecuário. “Isso demonstra que quem está no agro trabalha de forma séria e pensa no país. A Comissão de Agricultura fez um excelente trabalho e teremos um 2026 ainda mais forte”, destaca.
A deputada Ana Paula Leão (PP-MG) também parabenizou a presidente do IPA pela dedicação à frente do instituto e reforçou que os esforços não podem parar. “A gente fica feliz em ver a dedicação de pessoas como a Tania e de todos aqueles que fazem do seu trabalho a vida pelo setor produtivo. O ano que vem não pode ser diferente, vamos seguir lutando”, completa.
A presidente do IPA, Tania Zanella afirmou que o prêmio não é apenas uma homenagem à instituição, mas o resultado direto do trabalho técnico, sério e comprometido de cada colaborador e de cada entidade que compõe o IPA. “Juntos, temos contribuído de forma decisiva para a construção de políticas públicas mais justas, modernas e sustentáveis para a agropecuária nacional”, evidencia.
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Roubos e furtos de fertilizantes causaram prejuízo de R$ 40 milhões em quatro anos
Transportadores têm ampliado o foco em programas de gerenciamento de riscos para enfrentar o problema.

Em webinar com especialistas do mercado, aberto pelo coordenador de seu Comitê Security, Rafael Marson, a Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA) alertou que o mercado brasileiro de fertilizantes convive com um problema grave e cada vez mais oneroso para o setor: entre janeiro de 2021 e dezembro de 2024, roubos, furtos e adulterações de produtos geraram prejuízo superior a R$ 40 milhões.
Quanto às adulterações, as perdas somaram R$ 26,9 milhões, enquanto os casos de roubos e furtos resultaram em R$ 21,7 milhões no período. Os dados mostram oscilação significativa ano a ano. Em 2022, o prejuízo total atingiu o pico da série, chegando a R$ 17,4 milhões. Em 2023, o valor caiu para R$ 10,9 milhões, mas voltou a crescer em 2024, que fechou com R$ 9,7 milhões em perdas acumuladas.
A adulteração de fertilizantes segue como o principal desafio. Entre 2021 e 2024, foram reportados 248 casos. Depois de uma queda de 43% entre 2021 e 2022, o problema voltou a crescer: os registros aumentaram 57% de 2023 para 2024.Segundo a ANDA, a maioria envolve produtos originados do Porto de Paranaguá, um dos principais corredores logísticos do setor.

Foto: Claudio Neves/Portos Paraná
Além da adulteração, o volume de roubos e furtos também pressiona a cadeia logística. De 2021 a 2024, foram registradas 222 ocorrências. Em 2024, houve alta expressiva: os casos dobraram em relação ao ano anterior, saltando de 29 para 58 registros.
A distribuição geográfica das ocorrências mostra forte concentração no Nordeste e no Norte. Maranhão, Pará, Mato Grosso e Paraná foram responsáveis por 91% de todos os roubos e furtos registrados em 2024. O Maranhão, sozinho, concentrou 70% dos casos, impulsionado por ações envolvendo cargas provenientes do Porto do Itaqui.
A combinação de prejuízos financeiros, riscos operacionais e impactos na segurança alimentar acende um sinal de alerta para toda a cadeia de produção e distribuição de fertilizantes no Brasil. Empresas do setor discutem medidas para reforçar a rastreabilidade dos produtos, aprimorar processos logísticos e ampliar a integração com órgãos de segurança pública.
Ações preventivas das transportadoras
Ana Paula Andriolli, que atua em empresa do segmento, destacou a importância do seguro de cargas e ressaltou que as empresas do setor têm ampliado o foco em programas de gerenciamento de riscos como estratégia essencial para reduzir perdas e elevar a eficiência no transporte. “Entre as principais medidas adotadas estão o monitoramento contínuo das rotas, o rastreamento dos veículos e a análise detalhada do perfil de motoristas e transportadoras”, expõe.
As tecnologias também têm assumido papel decisivo. Soluções de telemetria e dispositivos de Internet das Coisas (IoT) permitem acompanhar em tempo real o comportamento dos condutores, condições da carga e eventuais desvios de trajeto. Essas ferramentas se somam a programas de prevenção ao roubo e a acidentes, que vêm ganhando espaço nas operações logísticas.
Essas iniciativas, segundo Ana Paula, abrem um conjunto relevante de oportunidades para o setor. “Ao aumentar a eficiência operacional, as transportadoras conseguem reduzir o número de sinistros e, consequentemente, conquistar um diferencial competitivo junto a clientes e seguradoras. Em muitos casos, a adoção de boas práticas permite inclusive a negociação de prêmios menores, já que o risco torna-se mais controlado”, ressalta.
Outro efeito direto, observou Ana Paula, é o fortalecimento da confiabilidade das transportadoras e embarcadores, que passam a operar com padrões mais elevados de segurança. “O avanço tecnológico, por sua vez, estimula a inovação no setor logístico, criando um ciclo positivo de modernização”, salienta, destacando que cada operação deve ser analisada individualmente, para que as medidas adotadas estejam sempre alinhadas às necessidades específicas de cada Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).
Dependência do transporte rodoviário

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná
Kleyton Bandeira, que atua em empresa do segmento, lembrou que o Brasil, terceiro maior produtor mundial de grãos, atrás apenas da China e dos Estados Unidos, avança em ritmo acelerado no consumo de fertilizantes. “Nos últimos 20 anos, a demanda nacional disparou 450%, acompanhada por um crescimento de 80% das importações. Hoje, mais de 40 milhões de toneladas entram anualmente no mercado brasileiro, cifra que reforça a centralidade do insumo para manter a competitividade do campo”, menciona.
Porém, esse avanço convive com um desafio estrutural: a dependência quase absoluta do transporte rodoviário. Dados setoriais mostram que, entre 2010 e 2024, 86% das cargas seguiram por estradas, enquanto apenas 14% utilizaram o modal ferroviário. A malha sobre trilhos, considerada pouco eficiente, força o escoamento por rodovias, muitas delas em condições precárias.
Essa opção quase obrigatória tem um custo, alerta Bandeira. Entre 2010 e 2022, o transporte de fertilizantes ficou 21% mais caro.” O aumento está diretamente relacionado à longa extensão das rotas, ao preço dos combustíveis e ao desgaste das vias. O resultado é um ambiente de maior risco logístico, com registros frequentes de acidentes e desvios de cargas”, reforça Bandeira.
Além dos entraves de infraestrutura, o setor enfrenta um problema crescente: a adulteração de fertilizantes. A prática, que se intensificou no país, compromete a qualidade dos produtos entregues aos produtores rurais e ameaça a credibilidade de toda a cadeia de suprimentos.
Bandeira avalia que, em um mercado que sustenta boa parte da produção agrícola brasileira, os gargalos logísticos e os riscos associados ao transporte deixam claro que garantir eficiência e segurança no deslocamento dos insumos é tão estratégico quanto assegurar sua oferta.
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Novas regras de peso para caminhões devem reduzir punições e agilizar transporte
Atualização da fiscalização deve reduzir punições indevidas e tornar o transporte de cargas mais seguro e eficiente.

A atualização das regras de fiscalização de peso para veículos de carga deve reduzir punições indevidas, aumentar a eficiência logística e oferecer mais segurança operacional a produtores, transportadores e embarcadores em todo o país. A mudança está prevista no relatório do deputado Zé Trovão (PL-SC) ao Projeto de Lei nº 2.217/2025 aprovado, na quarta-feira (10), pela Comissão de Viação e Transportes (CVT) da Câmara dos Deputados.
De autoria do deputado Toninho Wandscheer (PP-PR), a proposta eleva de 50 para 74 toneladas o limite de peso bruto total para que a fiscalização considere exclusivamente o peso total do veículo — e não a distribuição por eixo. O modelo atual é apontado como fonte de penalidades indevidas, já que a maioria das balanças utilizadas nas propriedades rurais e nos pontos de embarque só faz a leitura do peso total.

Deputado Zé Trovão: “O caminhão muitas vezes sai dentro da legalidade e, por movimentação natural da carga, é penalizado por suposto excesso em um eixo específico”
Segundo Wandscheer, a mudança corrige distorções frequentes no dia a dia do transporte rodoviário. “O caminhão muitas vezes sai dentro da legalidade e, por movimentação natural da carga, é penalizado por suposto excesso em um eixo específico. Isso é injusto e compromete a operação logística do país”, afirmou o autor.
Ao analisar a proposta, o relator Zé Trovão destacou que a atualização não flexibiliza o combate ao excesso de peso, mas adequa a lei à realidade operacional do setor. Para isso, ele apresentou um substitutivo, já que a antiga Lei das Balanças teve dispositivos revogados após a edição da Lei nº 14.229/2021. A solução foi incorporar a regra diretamente no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). “A modernização que apresentamos oferece previsibilidade e reduz entraves operacionais, mas mantém o rigor para quem ultrapassar os limites legais”, afirmou o relator.
Ele reforçou que, ao exceder o peso bruto total permitido, o veículo continuará sendo fiscalizado por eixo, com aplicação cumulativa de penalidades.
No parecer, Zé Trovão assinala que a proposta “alcança um equilíbrio adequado entre a realidade do transporte de cargas no Brasil e a responsabilidade com a infraestrutura viária”. O texto reconhece que boa parte do fluxo de cargas agrícolas e agroindustriais ocorre em regiões sem tecnologia disponível para pesagem por eixo, o que torna o modelo atual incompatível com a prática cotidiana.
Próximos passos
Com a aprovação na CVT, a proposta segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), última etapa antes de seguir ao Senado, já que a tramitação é conclusiva nas comissões.



