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VOZ DO COOP

Bovinos / Grãos / Máquinas Integração lavoura-pecuária

Novo sistema intensifica a produção animal

Ferramenta tem servido de referência para produtores de Mato Grosso e estados vizinhos. Fazendas que já faziam integração lavoura-pecuária estão adotando a estação de monta invertida e investindo mais na gestão das pastagens.

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Fotos: Gabriel Faria/Agrossilvipastoril

Um sistema produtivo trabalhado pela Embrapa em conjunto com a JP Agropecuária mudou a rotina e os resultados da Fazenda Pontal, em Nova Guarita (MT). Com base na adoção da integração lavoura-pecuária (ILP) e na maior oferta de forragem durante o período seco do ano, o chamado Sistema Pontal possibilita inverter a estação de monta e aumentar a produtividade da pecuária de corte.

O Sistema Pontal é sustentado por três pilares, sendo um deles a própria integração lavoura-pecuária, outro o manejo de pastagens, que possibilita maior taxa de lotação no período chuvoso, e o terceiro é a estação de monta invertida, que viabiliza o nascimento de bezerros na seca.

Integração lavoura-pecuária

Com aptidão tanto para pecuária quanto para agricultura, a Fazenda Pontal começou a utilizar lavoura para recuperar pastagens em 2002 e 2003. Pouco depois passou a usar o Sistema Santa Fé para consorciar milho com braquiária na reforma dos pastos. A melhoria da qualidade da forragem trouxe a preocupação com o melhor aproveitamento do alimento e com a busca por maior produtividade.

Manejo de pastagens

Com apoio de pesquisadores da Embrapa Agrossilvipastoril (MT), os produtores José Leandro Olivi Peres e seu pai José Peres passaram a utilizar forrageiras mais modernas, como as cultivares BRS Paiaguás, BRS Piatã e Xaraés, obtendo maior produção de forragem e também melhora na produção de soja, graças à palhada de melhor qualidade. O uso do resíduo da adubação da lavoura passou a beneficiar o capim, gerando um ciclo produtivo virtuoso dentro da propriedade, possibilitando o aumento da taxa de lotação.

“Nós percebemos que quanto mais tecnologia a gente introduzia na propriedade, desde maquinário, mão de obra e insumos, conseguia aumentar a produção. A gente colocou quase que uma propriedade em cima de outra”, afirma José Leandro Olivi Peres.

Com 50% da área produtiva da fazenda com soja na safra, todo o rebanho fica nos 50% restantes, com taxa de lotação de até três unidades animal por hectare (UA/ha), enquanto a média da pecuária brasileira é de cerca de 0,5 UA/ha. A partir de março, com os novos pastos formados após a colheita da soja, 100% da área produtiva passa a ser ocupada pela pecuária, com um novo pico de produção de forragem.

Fonte: Bruno Pedreira

Estação de monta invertida

Com bons pastos na estação seca, o uso da integração lavoura-pecuária resolveu boa parte do maior gargalo da pecuária no Centro-Oeste brasileiro, que é a falta de forragem no inverno. Isso possibilitou a inversão da estação de monta, ou seja, a inseminação artificial das novilhas deixou de ser feita de outubro a dezembro e passou a ocorrer entre julho e setembro. Com isso, os bezerros passam a nascer entre março e julho e são desmamados no período chuvoso.

“Você tem uma pecuária mais rápida, de ciclo curto. Vai fazer IATF [inseminação artificial em tempo fixo] e não pega um curral com barro. Pega o curral seco, com uma sanidade mais interessante de se trabalhar. O bezerro nasce e com quatro  a cinco meses já pega a chuva. E ele vai ser abatido no próprio ano da desmama”, explica o produtor rural.

Atualmente, a fazenda Pontal trabalha com ciclo semi-completo. Os bezerros machos desmamados que atingem determinado peso são encaminhados para a recria na propriedade, ficam nas pastagens de ILP até junho e são terminados em confinamento. As fêmeas nelore são inseminadas com 14 meses e com 22 meses já estão com bezerro ao pé. Já as novilhas angus vão para abate com 16 a 17 meses e têm a carne destinada ao mercado gourmet.

“Estamos trabalhando com quase três UA/ha, uma taxa de prenhez de quase 82% no fechamento geral de todas as categorias, desde precoce primípara, primípara normal e multípara. Estamos produzindo quase 18,5 arrobas anuais por hectare na fazenda”, celebra Olivi Peres.

Para o ex-pesquisador da Embrapa que iniciou o trabalho na fazenda Pontal e atualmente é professor da Universidade Estadual do Kansas (EUA), Bruno Pedreira, o Sistema Pontal tem como diferenciais a possibilidade de compreender melhor o sistema produtivo, de ter planejamento e mensuração de resultados e também a integração de pessoas.

“Quando pensamos no Sistema Pontal, estávamos em busca de um sistema que se sustenta, que se preocupa com a preservação dos recursos naturais, com o desenvolvimento sustentável e que paga as contas e prospera”, relembra Pedreira.

O pesquisador destaca ainda como virtudes do Sistema Pontal a possibilidade de o produtor ter na mão informações precisas sobre onde estão as plantas forrageiras na propriedade, quantos hectares com cada uma delas, qual a capacidade produtiva de cada talhão, quando a soja entra no sistema, quando a pecuária poderá retornar e como todas essas informações se organizam.

“O Sistema Pontal permite enxergar o sistema não só na próxima seca, ou no próximo ano, mas também saber onde estaremos em dois, três, cinco anos”, afirma Pedreira.

Aumento da produção e da qualidade da forragem

Visando aumentar não só a produção de forragem, mas também a sua qualidade, a fazenda serviu de campo de pesquisa para outro trabalho desenvolvido pela Embrapa Agrossilvipastoril e pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), com apoio de uma rede de parceiros comerciais e técnicos da Fazenda Pontal.

Foram validados o uso de diferentes consórcios forrageiros para a segunda safra. Entre as combinações usadas está o Sistema Gravataí, que consorcia braquiária com feijão-caupi; braquiária com nabo forrageiro; braquiária com Crotalária ochroleuca; braquiária com trigo mourisco; e um consórcio sêxtuplo com braquiária, nabo forrageiro, trigo mourisco, níger, Crotalária ochroleuca e feijão guandu-anão. Todos eles foram comparados com a pastagem solteira, com a mesma cultivar de braquiária, a BRS Piatã.

Entre os resultados já obtidos, destacam-se a melhoria do teor proteico daqueles consórcios com uso de leguminosas, a boa formação de matéria seca de todos eles e o efeito mitigador de plantas daninhas, sobretudo do consórcio sêxtuplo. Uma infestação de capim camalote na área da pesquisa chegou a ocupar 68% da área com pastagem solteira e menos de 7% na área do consórcio.

Transferência de tecnologia

O Sistema Pontal já tem servido de referência para produtores de Mato Grosso e estados vizinhos. Fazendas que já faziam integração lavoura-pecuária estão adotando a estação de monta invertida e investindo mais na gestão das pastagens.

O conhecimento adquirido com a experiência da fazenda Pontal tem sido repassado em eventos, como as seis edições de dias de campo já realizados pela parceria entre Embrapa, Senar-MT e a JP Agropecuária. Dois desses dias de campo foram on-line durante o primeiro ano de pandemia. Os demais levam produtores de diferentes regiões do estado a verem in loco os resultados.

O chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agrossilvipastoril, Flávio Wruck, destaca o potencial do Sistema para a intensificação sustentável da pecuária mato-grossense. “Quando utilizado corretamente, o sistema apresenta elevadíssimo potencial da intensificação da pecuária, além de ampliar o portfólio de oportunidades de negócio para o produtor rural. Ou seja, em função da análise de mercado, presente e futuro, o produtor poderá comercializar bezerros de alto valor agregado, podendo consolidar sua “marca genética” no produto, ou optar por continuar com os animais e vendê-los como novilhos precoces, ou, ainda, terminá-los em confinamento ou em semi-confinamento nos pastos de safrinha”, explica Wruck.

Para o produtor José Leandro Peres, a maior contribuição que sistemas produtivos como esse podem dar é a de mostrar que é possível se manter na pecuária de maneira lucrativa, mesmo em áreas onde a agricultura se expande.

“Às vezes têm pecuaristas que abrem mão de seu plantel na hora errada, abrem mão da cerca e da propriedade, acabam arrendando… E eles não voltam mais. A gente sabe que tudo na nossa vida é cíclico. Hoje a soja está em alta, daqui a pouco está em baixa. A pecuária sobe, depois desce. A grande ideia é fazer com que essas propriedades tenham essa dupla aptidão agrícola e pecuária. Se não consegue plantar em 50%, que plante em 30% ou 40%. Com isso você começa a dividir ‘os ovos’. Numa situação de desvalorização de um ou do outro, você tem onde se apoiar”, analisa o produtor.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Ao permitir o aumento da produtividade nas propriedades rurais, gerando mais alimento na mesma área, o Sistema Pontal se alinha ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 2, da Organização das Nações Unidas, que prevê a fome zero e agricultura sustentável. Além disso, o sistema produz carne com menor balanço de emissões de carbono, ao reduzir o ciclo de produção e ao manejar bem as pastagens. Dessa forma, essa tecnologia também contribui com o ODS nº 13, de ação contra a mudança global do clima.

Fonte: Assessoria Embrapa Agrossilvipastoril

Bovinos / Grãos / Máquinas

Apesar de cinco meses de aumento, preço ao produtor de leite segue abaixo de 2023

Com alta acumulada de 12,9% no primeiro trimestre de 2024, valor ainda está 20,3% abaixo do verificado no mesmo período do ano passado, em termos reais.

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Foto: Ari Dias/AEN

O preço médio do leite captado em março foi de R$ 2,3290/litro na “Média Brasil” do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, 4,1% maior que o do mês anterior, mas 20,3% abaixo do verificado no mesmo período do ano passado, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de março). Com esse resultado, o preço ao produtor acumula alta real de 12,9% neste primeiro trimestre. Porém, a média dos três primeiros meses deste ano está 21,7% inferior à igual intervalo de 2023.

Esta é a quinta alta mensal consecutiva no preço do leite pago ao produtor, e esse movimento é explicado pela redução da oferta no campo. A limitação da produção, por sua vez, ocorre devido ao clima adverso (seca e calor) e à retração das margens dos pecuaristas no último trimestre do ano passado, que reduziram os investimentos dentro da porteira.

O Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea seguiu em queda – o recuo foi de 2,5% de fevereiro para março. No acumulado do primeiro trimestre, a captação diminuiu 7,5%. Esse contexto reforça a disputa entre laticínios e cooperativas por fornecedores para garantir o abastecimento de matéria-prima.

A valorização do leite cru, contudo, não foi repassada na mesma intensidade para o preço dos derivados lácteos. Segundo pesquisas do Cepea, as cotações do leite UHT e do queijo muçarela no atacado do estado de São Paulo subiram 3,9% e 0,3% em março, respectivamente. Agentes de mercado relatam consumo ainda sensível na ponta final da cadeia, de modo que os canais de distribuição pressionam a indústria por valores mais baixos.

Ainda assim, a média dos lácteos no primeiro trimestre de 2024 frente ao mesmo período do ano passado registra queda menor que a verificada para o preço pago ao produtor. De janeiro a março, a baixa real nos valores do UHT e também da muçarela foi de 10,4%.

Ao mesmo tempo, as importações continuam sendo pauta importante para agentes do mercado. Embora as compras externas de lácteos estejam em queda, o volume internalizado neste ano ainda supera o do ano passado. Dados da Secex apontam que, em março, as importações caíram 3,3% frente a fevereiro. Porém, essa quantidade ainda é 14,4% maior que a do mesmo período do ano passado. Considerando-se o primeiro trimestre do ano, as aquisições somaram quase 577,5 milhões de litros em equivalente leite, 10,4% acima do registrado nos três primeiros meses de 2023.

Nesse contexto, a expectativa de agentes de mercado é que o ritmo de valorização do leite ao produtor perca força em abril.

Gráfico 1 – Série de preços médios recebidos pelo produtor (líquido), em valores reais (deflacionados pelo IPCA de março/2024). Fonte: Cepea-Esalq/USP.

 

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Bovinos / Grãos / Máquinas

Efeito do uso de levedura viva probiótica na eficiência alimentar de bovinos leiteiros

Consideradas microrganismos benéficos em dietas para ruminantes, as leveduras vivas probióticas promovem o crescimento da microbiota favorável do rúmen e estabilizam o pH ruminal. Diversos estudos mostram que a levedura viva Saccharomyces cerevisiae CNCM I-1077 aumenta a digestibilidade da ração através de maior degradação da fibra (FDN do trato total), o que resulta em maior extração de nutrientes e energia da dieta.

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Foto: Shutterstock

O uso de microrganismos vivos fornecidos diretamente como aditivo probiótico para bovinos tem aumentado significativamente nos últimos anos. Um desses exemplos é o uso da levedura viva Saccharomyces cerevisiae, responsável pela melhoria no desempenho e na eficiência alimentar de bovinos.

Para vacas em lactação, por exemplo, o uso da levedura viva Saccharomyces cerevisiae melhora o desempenho em todas as etapas de produção. Uma meta-análise realizada em 2010 envolvendo 14 experimentos e um total de 1.600 vacas leiteiras mostrou que o uso da levedura viva Saccharomyces cerevisiae CNCM I-1077 melhorou significativamente a eficiência alimentar (+3% em kg de Leite Corrigido para Gordura/kg de Matéria Seca Ingerida) para vacas em início e no final da lactação (Figura 1).

Figura 1: Efeito da levedura viva Saccharomyces cerevisiae CNCM I-1077 na eficiência alimentar de vacas em lactação. (LCG = Leite Corrigido para Gordura; MSI = Matéria Seca Ingerida).

Esses ganhos obtidos em aumento da produtividade ou eficiência alimentar podem ser explicados pela capacidade que a levedura viva tem em modificar o ambiente ruminal. Uma vez presente no rúmen, a levedura viva interage com a população microbiana (bactérias, fungos e protozoários) e os nutrientes (fibra, amido e proteína) em um ambiente anaeróbico e essas interações promovem maior estabilidade do pH ruminal (reduzindo o risco de acidose subaguda), estímulo ao desenvolvimento de bactérias fibrolíticas e aumento da digestibilidade da fibra.

Exemplo dessas modificações do ambiente ruminal foram observados em um trabalho conduzido ainda em 2007. Esse experimento mostrou que vacas suplementadas com a levedura viva Saccharomyces cerevisiae CNCM I-1077 apresentaram aumento do pH ruminal (Figura 2). A análise de dados da literatura mostra que esse aumento do pH ocorre porque a levedura viva estimula o crescimento das espécies de bactérias utilizadores do ácido lático ruminal, principalmente Megasphaera elsdenii e Selenomonas ruminantium.

Figura 2: Efeito da levedura viva Saccharomyces cerevisiae CNCM I-1077 no aumento do pH ruminal.

Além de promover melhora no pH ruminal, o uso da levedura viva também apresenta efeitos positivos na digestibilidade da fibra. Outro estudo mostrou que a levedura viva probiótica aumentou em 4% a digestibilidade da fibra em relação ao tratamento controle (Figura 3). Esses autores observaram também melhora na eficiência alimentar para os animais tratados com a levedura viva.

Figura 3: Efeito da levedura viva Saccharomyces cerevisiae CNCM I-1077 no aumento da digestibilidade da fibra.

A digestibilidade da fibra é item primordial para maximizar o retorno sobre os custos com alimentação. Desafios ambientais (tais como estresse térmico) comprometem a função ruminal e, consequentemente, aumentam a concentração de nutrientes nas fezes. A suplementação com leveduras tem demonstrado efeitos positivos para a colonização de bactérias celulolíticas (tais como R. flavefaciens, por exemplo) e fungos, sugerindo um impacto particularmente marcante na quebra de ligações lignina-polissacarídeo e melhorando o aproveitamento dos nutrientes ingeridos.

Em conclusão, leveduras vivas são consideradas microrganismos benéficos em dietas para ruminantes porque promovem o crescimento da microbiota favorável do rúmen e estabilizam o pH ruminal. Diversos estudos mostram que a levedura viva Saccharomyces cerevisiae CNCM I-1077 aumenta a digestibilidade da ração através de maior degradação da fibra (FDN do trato total), o que resulta em maior extração de nutrientes e energia da dieta. Os benefícios para os produtores são vários: redução do risco problemas metabólicos e maior retorno sobre o investimento com alimentação, pois o uso da levedura viva como aditivo probiótico melhora tanto a produção de leite quanto a eficiência alimentar.

As referências bibliográficas estão com o autor. Contato: jmoro@lallemand.com.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor de bovinocultura de leite e na produção de grãos acesse a versão digital de Bovinos, Grãos e Máquinas, clique aqui. Boa leitura!

Mateus Castilho Santos / Divulgação

Fonte: Por Mateus Castilho Santos, engenheiro agrônomo, mestre em Ciência Animal e Pastagens, PhD em Ciências Animais e Alimentares e gerente técnico da Lallemand Animal Nutrition para a América do Sul.
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Bovinos / Grãos / Máquinas Em Uberaba (MG)

Casa do Girolando será inaugurada durante 89ª ExpoZebu

A raça Girolando terá agenda cheia na feira, incluindo lançamento do Ranking Rebanho, encontro com comitivas internacionais, julgamento e assembleia geral.

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Foto: Divulgação/Girolando

Tudo pronto para mais uma participação da raça Girolando na ExpoZebu (Exposição Internacional de Raças Zebuínas), que acontece entre sábado (27) e 05 de maio, em Uberaba (MG). A partir deste ano, a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando passa a contar com um espaço fixo dentro do Parque Fernando Costa, a “Casa do Girolando”, onde recepcionará os visitantes ao longo de todo o evento.

A inauguração da Casa do Girolando será na próxima segunda-feira (29), a partir das 18 horas. “O parque é palco de importantes exposições ao longo de todo o ano, como a ExpoZebu e a Expoleite, que contam com a presença da raça Girolando. E agora poderemos atender a todos na Casa do Girolando, levando mais informação sobre a raça para os visitantes”, assegura o presidente da entidade, Domício Arruda.

Durante o evento, também acontecerá o lançamento do Ranking Rebanho 2023, que traz os melhores criadores que melhor desempenham o trabalho de seleção, produção e sanidade dentro de seus rebanhos. “O Ranking Rebanho é uma referência para os criadores de Girolando que buscam melhorar seus indicadores e, como consequência, elevar a rentabilidade de seus negócios”, diz o coordenador Técnico do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG), Edivaldo Ferreira Júnior. Outro evento marcado para o dia 29 de abril, a partir das 13h, é a Assembleia Geral Ordinária, para prestação de contas.

A associação ainda receberá comitivas internacionais durante a 89ª ExpoZebu. Estão agendados encontros com grupos da Índia e do Equador, quando serão apresentados os avanços da raça Girolando, que é uma das que mais exporta sêmen no Brasil.

Competições

A raça Girolando competirá em julgamento nos dias 29 e 30 de abril, pela manhã e tarde, sob o comando do jurado Celso Menezes. Participarão 120 animais de 17 expositores.

Fonte: Assessoria da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando
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