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Novo posto de fiscalização agropecuária funciona na divisa entre Paraná e SC

Agora, dos dez postos de fiscalização existentes na divisa entre os dois estados, oito compartilham as estruturas, gerando economia de custos, praticidade para os fiscais e para os transportadores de cargas

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Mais um posto fixo de fiscalização agropecuária e monitoramento entre o Paraná e Santa Catarina passa a funcionar em sistema de compartilhamento, com a inauguração da unidade na BR-101, no município de Garuva (SC). Agora, dos dez postos de fiscalização existentes na divisa entre os dois estados, oito compartilham as estruturas, gerando economia de custos, praticidade para os fiscais e para os transportadores de cargas. 

A iniciativa atende Resolução do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul), composto por Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Para o secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, é muito importante manter a vigilância sobre a movimentação de rebanhos e outras cargas do setor. “É inteligente o compartilhamento de gastos nas estruturas físicas de fiscalização na divisão dos estados. Além de Santa Catarina, pretendemos ampliar este compartilhamento com o Mato Grosso do Sul e também com São Paulo, que não faz parte do Codesul.” 

O novo posto de fiscalização de Garuva atende os dois estados no controle do trânsito de cargas agropecuárias. A BR-101 é uma das passagens mais movimentadas entre as divisas. O supervisor regional da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Elio Ricardo de Creddo, informou que este neste local são fiscalizadas em média 800 cargas mensalmente, a maior parte de produtos de origem animal (43%) e vegetal (30,5%), além de animais (27%). 

Funcionalidade e Segurança

Para o diretor-presidente da Adapar, Inácio Afonso Kroetz, esta parceria é vantajosa e estratégica, já que os servidores podem trabalhar em conjunto e compartilhar, além da estrutura física, as informações do que entra e sai em cada Estado. Ele explica que o processo de fiscalização agropecuária é feito com unidades volantes e estruturas fixas, necessárias para assegurar a sanidade dos produtos que ingressam no Estado e podem representar algum risco para a atividade de toda a cadeia produtiva. 

A segurança nas informações e a agilidade na tomada de decisões são outros pontos positivos apontados por Kroetz com o uso conjunto do posto. “Não se trata apenas de uma barreira sanitária, mas do monitoramento do trânsito de produtos de importância epidemiológica para criações de interesse econômico, social, sanitário e genéticos dos estados”. Ele acrescenta que será possível detectar e combater mais rapidamente o risco de doença ou praga, tomando as medidas sanitárias necessárias. 

Para o presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Enori Barbieri, tecnicamente, a defesa sanitária animal e vegetal não se faz por divisas geográficas, mas com a união de forças, já que para as doenças não há divisas. Ele lembrou que este compartilhamento fez com que as equipes técnicas dos dois estados entendessem melhor os processos e o trabalho um do outro e percebessem o benefício desta ação para o serviço público. 

Novos Mercados

Noberto Ortigara explica que para que o Brasil possa ingressar em novos mercados que remuneram melhor, como o japonês e o sul-coreano, a estruturação destas barreiras físicas é fundamental para garantir o cumprimento das regras sanitárias. “Almejamos o melhor conceito sanitário e o reconhecimento internacional de áreas livres de determinadas doenças e essas estruturas são fundamentais”, destaca o secretario. 

O diretor-presidente da Adapar acrescenta que o monitoramento conjunto da movimentação dos rebanhos é uma prestação de serviço para o usuário, seja o produtor ou o consumidor. “Para o produtor representa mais segurança quanto à sanidade dos produtos que ingressam no estado, que e podem representar um risco para sua atividade econômica. Para o consumidor é um benefício adicional na busca de mais qualidade dos produtos que estará consumindo”. 

Fonte: AEN/Pr

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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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Negócios com o trigo seguem lentos nesta entressafra

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As negociações envolvendo trigo seguem pontuais no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, neste período de entressafra, produtores estão avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do cereal ou de culturas alternativas.

Por enquanto, as expectativas são de que a área diminua, sobretudo devido aos elevados custos.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea apontam que agentes de indústrias estão atentos à ampla oferta de trigo argentino a preços mais competitivos que os nacionais, o que tem deixado esses compradores relutantes em pagar valores maiores por novos lotes no spot brasileiro.

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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SIAVS 2024 E

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