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Novo grupo de trabalho visa fortalecer educação sanitária agropecuária

O grupo de trabalho deve buscar estratégias e promover ações para melhorar a divulgação de informações, detectar gargalos e alcançar soluções, adotando medidas como a integração interinstitucional e a utilização dos meios de comunicação.

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Caravana do SIM, realizada em Planaltina de Goiás e em Nova Crixás no primeiro semestre desse ano, exemplifica iniciativas ligadas ao Proesa - Foto: Giovana Andrade/Seapa

A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) instituiu, por meio da Portaria nº 228/2024, a composição do Grupo de Trabalho Estadual do Programa Nacional de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária (Proesa/GO), vinculado ao Comitê Estadual do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa/GO).

A determinação tem como meta impulsionar a compreensão e a aplicação da legislação de defesa agropecuária em Goiás, por meio do fortalecimento do Proesa e do Suasa no estado. O grupo de trabalho deve buscar estratégias e promover ações para melhorar a divulgação de informações, detectar gargalos e alcançar soluções, adotando medidas como a integração interinstitucional e a utilização dos meios de comunicação.

Para isso, serão promovidos cursos de educação sanitária, formação de multiplicadores e trocas de experiências, conforme explica André Lousa, gerente de Desenvolvimento de Cadeias Produtivas Agropecuárias e representante titular da Seapa no grupo de trabalho.

“A Caravana do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), realizada duas vezes esse ano, é um exemplo de iniciativa que promove a educação sanitária em defesa agropecuária, nesse caso especificamente sobre a fiscalização de estabelecimentos que produzem alimentos de origem animal, ou realizam abate de animais de produção, no âmbito dos municípios”, explica.

O grupo de trabalho goiano do Proesa, coordenado pela Seapa, é composto pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), Agência Goiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Superintendência Federal de Agricultura de Goiás (SFA/GO/Mapa), Conselho Regional de Medicina Veterinária em Goiás (CRMV/GO), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), da Universidade Federal de Goiás (UFG), do Centro Universitário de Mineiros (Unifimes), da Universidade Federal de Catalão (UFCAT), do Instituto Federal Goiano (IF Goiano), do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea/GO), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Goiás (Senar), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Goiás (Senai), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

Suasa e Proesa

O Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) é um sistema descentralizado e integrado entre a União, os Estados e os Municípios, instituído com o propósito de organizar as ações de vigilância e defesa sanitária dos animais e vegetais e garantir a qualidade dos produtos destinados ao consumo.

O Programa Nacional de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária (Proesa) é um programa nacional, inserido no Suasa, que busca implementar políticas públicas de educação em defesa agropecuária pelo benefício da saúde pública e da sustentabilidade socioambiental.

Fonte: Assessoria Seapa

Notícias Com R$ 44,6 milhões do Fundo Clima

BNDES financia produção sustentável da Cooperativa Agrária no Paraná

Cooperativa vai substituir caldeira a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e expandir a estocagem de resíduos de cereais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 44,6 milhões, por meio do Fundo Clima, à Cooperativa Agrária Agroindustrial para substituição da caldeira da indústria de óleo em Guarapuava (PR) a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e para a expansão da estocagem de resíduos de cereais.

A unidade fornece matéria-prima para refinarias de óleo de soja, indústrias de margarinas, biodiesel, entre outros produtos que abastecem empresas do mercado interno e de exportação. A fábrica também produz farelo de soja para as indústrias de nutrição animal, tanto no Brasil quanto no exterior.

Com 30 anos de uso, a atual caldeira da fábrica não foi projetada para consumir resíduos de cereais. A substituição por uma mais moderna reduzirá o custo de frete, além de reduzir o preço da tonelada de vapor com o consumo de recurso disponível na própria unidade. O objetivo é queimar todo resíduo cereal produzido em Guarapuava, o que corresponde a cerca de 5 mil toneladas por ano.

Também serão instalados silos para armazenamento de 500 toneladas de resíduos finos de cereais, além da implantação de sistema de recepção, moagem e armazenagem.

“Com a modernização para maior eficiência energética e redução de custos operacionais, a cooperativa deixará de emitir 582 toneladas de CO2 por ano. Esse é o objetivo do Fundo Clima no governo do presidente Lula: um importante instrumento de investimento em projetos de sustentáveis e que visem a descarbonização no país”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“O projeto atende às diretrizes da nova política industrial, que visa o desenvolvimento da bioeconomia, a descarbonização e a transição energética”, explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon.

Fundo Clima ‒ O financiamento na modalidade Transições Energéticas se alinha aos objetivos de apoiar a aquisição de máquinas e tecnologia para reduzir emissões de gases do efeito estufa. Em abril deste ano, o BNDES e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima anunciaram a transferência de R$ 10,4 bilhões ao Fundo, que agora é o principal instrumento do Governo Federal no combate às mudanças climáticas. Até 2023, o orçamento era de R$ 2,9 bilhões.

Cooperativa Agrária Agroindustrial ‒ Hoje, a cooperativa tem 728 cooperados e cerca de 1.900 colaboradores, que atuam no recebimento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários. As principais culturas do grupo são a soja, o milho, o trigo e a cevada, com matriz energética predominantemente formada por fontes renováveis. Em 2023, a produção total de grãos pelos cooperados foi de 932 mil toneladas.

Fonte: Assessoria BNDES
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Competitividade da carne suína sobe frente ao boi, mas cai em relação ao frango

Preços médios destas carnes vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.

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Foto: Shutterstock

Os preços médios das carnes suína, de frango e de boi vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.

Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que os avanços nos valores da carne suína, no entanto, se destacam em relação aos do frango, mas ficam abaixo dos observados para a bovina.

Diante desse contexto, de agosto para setembro, a competividade da carne suína tem crescido frente à bovina, mas diminuído em relação à avícola.

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias

Preços da carne bovina no atacado atingem máximas do ano

Atacadistas da Grande São Paulo comentam que, além de a oferta dos frigoríficos estar um pouco menor, o consumo se aqueceu.

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Foto: Arquivo/OPR

As valorizações de todos os cortes com osso levantados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) no mercado atacadista de carne da Grande São Paulo estiveram por volta de 4% ao longo dos últimos sete dias.

Diante disso, a carcaça casada do boi gordo (junção do traseiro, do dianteiro e da ponta de agulha) vem sendo negociada nesta semana no maior patamar nominal deste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, atacadistas da Grande São Paulo comentam que, além de a oferta dos frigoríficos estar um pouco menor, o consumo se aqueceu – de fato, alguns indicadores macroeconômicos (desemprego e massa de rendimentos) dão sustentação a esse comportamento.

Fonte: Assessoria Cepea
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