Notícias Em Assis Chateaubriand (PR)
Novo frigorífico da Frimesa começa a operar em janeiro com abate diário de quatro mil suínos
Previsto para ser inaugurado em 13 de dezembro, este será um dos mais modernos frigoríficos de abate de suínos.

A Frimesa Cooperativa Central é formada por cinco cooperativas agrícolas que atuam na região: Copagril, C.Vale, Copacol, Lar e Primato. Com 45 anos de existência, tem um projeto industrial arrojado, na industrialização de produtos lácteos e de suínos, alcançando o mercado global com os produtos feitos no Oeste do Paraná.
Dentro do planejamento de expansão da Frimesa está em construção uma nova unidade frigorífica, na cidade de Assis Chateaubriand, no Oeste do Paraná. Prestes a ser inaugurado, este será um dos mais modernos frigoríficos de abate de suínos.

Diretor-presidente da Frimesa e associado da Cooperativa Agroindustrial Copagril, Valter Vanzella: “Nosso planejamento diz que é necessário o abate de 7,5 mil suínos por dia para alcançar o ponto de equilíbrio. Acredito que com os esforços dos associados das cooperativas filiadas logo chegaremos ao necessário” – Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural
De acordo com o diretor-presidente da Frimesa e associado da Cooperativa Agroindustrial Copagril, Valter Vanzella, nos últimos anos a central tem apresentado crescimento constante. “Fizemos recentemente vários investimentos na planta industrial da cidade de Medianeira, alcançando o abate diário de 6,9 mil cabeças por dia e mais 1,4 mil são abatidos na indústria localizada em Marechal Cândido Rondon (PR). Quando o mercado de suínos estava em alta, o produtor sentia-se estimulado a ampliar a produção, fazendo com que a Frimesa buscasse alternativas a longo prazo para atendimento da demanda. Foi aí que surgiu a ideia de construir uma nova unidade frigorífica. Após consideráveis estudos e análises técnicas, foi escolhida uma área no município de Assis Chateaubriand para a construção desta unidade”, informa.
Nova unidade
Para que o novo projeto virasse realidade, a Frimesa tirou lições do seu frigorífico de Medianeira. “Toda vez que precisávamos ampliar em Medianeira, era necessário demolir espaços construídos, destruir o que já havia sido feito. Era um grande transtorno, pois tudo tinha que acontecer por etapas para não prejudicar a produção existente. As reformas eram constantes, especialmente para o aumento da capacidade de abate, pois demos liberdade para as cooperativas filiadas aumentarem a produção junto aos seus associados. Buscamos uma alternativa em Marechal Cândido Rondon, onde alugamos (depois compramos) um frigorífico que hoje trabalha também na sua capacidade plena. As duas plantas industriais começaram a ficar pequenas para a quantidade de suínos que passou a ser produzida entre as cooperativas filiadas, exigindo mais ampliações ou a construção de um novo frigorífico, o que acabou efetivamente acontecendo”, detalha Vanzella.
A escolha da área
A escolha da área em Assis Chateaubriand seguiu um planejamento amplamente estudado pela Frimesa. “Uma das coisas que um frigorífico fundamentalmente precisa é água. Pelo porte que iríamos construir, procuramos áreas em toda a região, fizemos dezenas de inspeções de lugares e ouvimos muitos pedidos. A água necessária não pode ter qualquer tipo de contaminação e precisa oferecer os menores custos possíveis. Encontramos em Assis Chateaubriand realmente a melhor área, que também nos privilegia pela sua localização. Vimos ali a possibilidade efetiva de crescimento da Frimesa. Iniciamos as obras civis em 2020 e pelo cronograma já deveria ter sido inaugurado. Entretanto, devido a alguns trâmites burocráticos, tivemos que estender o prazo da obra, mas agora restam somente os trabalhos de jardinagem, acabamentos e colocação das máquinas. Já marcamos para 13 de dezembro a inauguração desta nova unidade”, ressalta.
Abate a partir de janeiro
Ainda que a inauguração ocorra em dezembro próximo, o início de atividades do novo frigorífico acontecerá em janeiro de 2023. A planta vai começar abatendo pelo menos quatro mil suínos por dia, quantidade esta que será abastecida pelas cooperativas filiadas. “Nosso planejamento diz que é necessário o abate de 7,5 mil suínos por dia para alcançar o ponto de equilíbrio. Acredito que com os esforços dos associados das cooperativas filiadas logo chegaremos ao necessário. Todavia, a capacidade deste novo frigorífico é de 15 mil suínos por dia, quantidade que alcançaremos ao longo de alguns anos”, menciona.
A tecnologia embarcada da nova indústria da Frimesa segue os parâmetros mundiais. “Tem equipamentos que compramos e que serão utilizados de forma inédita em nossa indústria. O frigorífico de Assis Chateaubriand possui alto índice tecnológico, nos dará uma considerável vantagem em termos de custos de produção e de qualidade dos produtos. Tais benefícios, aliados à nossa presença de mercado já existente, nos dá a certeza de que todo o investimento será um sucesso”, enfatiza.
Brasil, grande produtor
A decisão em ampliar as atividades frigoríficas de suíno, segundo Vanzella, se deu pela demanda de alimentos no mundo. “Hoje um dos grandes provedores de alimentos é o Brasil. E nosso país tem espaço ainda para produzir e crescer. Somos grandes exportadores de grãos, mas podemos agregar valor aos nossos produtos primários. A população mundial continua crescendo e por consequência a demanda de alimentos também”, afirma.
Ainda que vender sempre é um desafio, Vanzella diz que acredita no projeto da Frimesa. “O que percebo é que as pequenas indústrias vão perdendo espaços e que vão sobreviver aquelas que estiveram tecnicamente mais atualizadas. No nosso novo frigorífico isto foi levando em total consideração. Fizemos uma indústria grande e com equipamentos de última geração”, enfatiza.
Quais os produtos
Sobre os tipos de cortes a serem processados na nova unidade, Vanzela cita que o foco da Frimesa é transformar a carne suína em valor agregado. “Desta indústria sairão diariamente milhares de itens processados, como linguiça, presunto, apresuntado, entre outros. No início das atividades vamos trabalhar com os mais volumosos, como a linguiça e o bacon, destinados ao mercado internacional. Ainda assim, vamos separar os cortes nobres da carne suína para serem vendidos em peças, como, por exemplo, a costelinha suína e o lombo”, informa.
Recursos
Ao optar em construir um novo e moderno frigorífico, a Frimesa teve que buscar recursos de terceiros para fazer frente aos custos. “Quando se faz um investimento de tamanho porte é claro que se utiliza alguma coisa de recursos próprios, mas a maior parte vem do sistema financeiro. Nosso orçamento inicial acabou sendo ultrapassado. Estamos investindo mais de R$ 1,2 bilhão. Ainda que seja um valor considerável, o tamanho de nosso endividamento está muito tranquilo. Temos segurança para pagar tudo, ainda que existam os desafios. Acima de tudo, temos a confiança de que os investimentos eram necessários, devido à alta na produtividade dos associados de nossas cooperativas filiadas”, salienta.
Fornecimento de animais
O diretor-presidente afirma confiar integralmente no potencial da Frimesa e, principalmente, no abastecimento por parte dos suinocultores. “Temos uma considerável cadeia de produção, integrada por centenas de suinocultores associados às nossas filiadas. Temos indústrias modernas e um conceituado sistema de vendas, além de uma marca consolidada e que é considerada a quarta maior do Brasil. Aliado à expertise de vendas, temos nossos produtos da linha de lácteos, que igualmente são de grande penetração. Nossos mix de produtos sempre preservarão o preço justo, qualidade, padronização e a marca forte”, enaltece.
Futuro da indústria de Marechal Cândido Rondon
Em decorrência da nova planta industrial de Assis Chateaubriand, a Frimesa deve promover alterações na unidade industrial de suínos em Marechal Cândido Rondon.

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Dilvo Grolli recebe Menção Honrosa da ABCA por sua contribuição à agronomia brasileira
Reconhecimento destaca seu papel no avanço científico, na inovação cooperativista e na consolidação do Show Rural como vitrine tecnológica do agro.

A Academia Brasileira de Ciência Agronômica (ABCA) prestou, dias atrás, homenagem especial ao presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. Ele recebeu o título de Menção Honrosa pela relevante contribuição ao fortalecimento da Engenharia Agronômica no Paraná e no Brasil. O reconhecimento é concedido a personalidades que, além de estimular avanços científicos e tecnológicos no agro, destacam-se como empreendedores que impulsionam o crescimento de suas regiões e do País.

Fotos: Divulgação/Coopavel
Dilvo Grolli tem trajetória reconhecida no cooperativismo paranaense e nacional. Sua visão de futuro e capacidade de liderança contribuíram para transformar a Coopavel em uma das cooperativas mais respeitadas do País, referência em gestão, inovação e apoio ao produtor rural. Ele também é um dos idealizadores do Show Rural Coopavel, criado ao lado do agrônomo Rogério Rizzardi, evento que se tornou um dos maiores centros difusores de tecnologia agrícola do mundo e que impacta diretamente a evolução do agronegócio paranaense e de estados vizinhos.
Exemplo
O presidente da ABCA, professor-doutor Evaldo Vilela, destacou a grandeza dessa contribuição ao afirmar que Dilvo Grolli é um exemplo de liderança que transforma. “Sua dedicação ao cooperativismo, ao conhecimento agronômico e à inovação, traduzida na criação do Show Rural, tem impacto direto no desenvolvimento sustentável do agro brasileiro”.
Ao agradecer a honraria, Dilvo ressaltou o papel indispensável da Engenharia Agronômica para o Brasil. “A agronomia é uma das bases que sustentam o agronegócio moderno. Sem esse conhecimento técnico e científico, o campo não teria alcançado o nível de produtividade e competitividade que hoje coloca o Brasil entre os maiores produtores de alimentos do mundo”, afirmou. Também destacou a importância dos agrônomos ao sucesso das cooperativas: “Profissionais da agronomia têm participação decisiva no crescimento de instituições como a Coopavel, que chega aos seus 55 anos dedicada ao desenvolvimento da agropecuária brasileira”.
A solenidade também enalteceu outros líderes locais, entre eles o empresário Assis Gurgacz, igualmente homenageado por sua atuação e pelo apoio contínuo ao desenvolvimento do setor produtivo, e a agronomia por meio da FAG. O professor Evaldo destacou que figuras como Dilvo Grolli e Assis Gurgacz ajudam a consolidar um ambiente favorável à inovação, à sustentabilidade e ao aprimoramento técnico da agropecuária brasileira, bem como da agronomia.
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Copacol reconhece desempenho dos produtores no Experts do Agro
Com participação de 120 produtores, evento premiou melhores resultados regionais e apresentou o próximo desafio: alcançar 500 sacas por alqueire somando soja e milho.

A dedicação, o conhecimento e a capacidade de inovação dos cooperados foram reconhecidos pela Copacol na cerimônia de premiação do Projeto Experts do Agro. O evento reuniu em Cafelândia agricultores, familiares, técnicos e parceiros que, ao longo nos últimos dois anos, trabalharam com foco em eficiência, sustentabilidade e melhores resultados no campo.
Divido em três regiões (Baixa, Alta e Sudoeste) o Experts do Agro teve a participação de 120 cooperados e cooperadas, que participaram de encontros e treinamentos intensos, com análises de estudos exclusivos do Centro de Pesquisa Agrícola (CPA). O conhecimento obtido por cada um dos agricultores foi aplicado em áreas de cultivo e os melhores resultados tiveram o reconhecimento da Cooperativa.

Fotos: Divulgação/Copacol
Foram premiados os três melhores de cada região. Cada um foi presenteado com uma viagem à Foz do Iguaçu, com hospedagem em resort e direito à um acompanhante. Na região baixa, regional de Nova Aurora, os premiados foram: com 4.304,5 pontos, Sidney Polato de Goioerê André Gustavo, com 4.343,15 pontos e com 4.388,5 pontos Simone Chaves Oenning, de Nova Aurora, que se destacou com o maior resultado da região, com produtividade de 208 sacas por alqueire.
Na região alta, regional de Cafelândia, os vencedores foram: com 4.177,8 pontos, Elton José Müller, de Bom Princípio, Toledo Elci Dalgalo, de Cafelândia, com 4.208,5 pontos e com 4.260 pontos, também de Cafelândia, Marcio Rogério Scartezini, que se destacou com produtividade de 221,6 sacas por alqueire.
Já no Sudoeste, os destaques foram os produtores: com 4.205,4 pontos, Willian Rafael Dallabrida, de Flor da Serra Ricardo Galon, de Salto do Lontra, com 4.630 pontos e com 4.724 pontos, Douglas dos Santos Cavalheiro, de Pérola do Oeste, que colheu 241,9 sacas por alqueire.
Proporcionar ao produtor tecnologia e conhecimento técnico para garantir uma safra com maior produtividade e rentabilidade foi a proposta do Projeto Experts do Agro. No decorrer dos anos, vários desafios foram lançados aos cooperados e superados pelos participantes: Projeto 160, Produtividade com Qualidade Soja + Milho 440 e Excelência 460.
A partir de 2026, os cooperados serão desafiados a participar do Projeto Safra 500: total de sacas de milho soja por alqueire. “Evoluímos muito no decorrer das seis décadas de atuação da Copacol e com as pesquisas realizadas avançamos de maneira rápidas. Tivemos elevadas produtividades graças a essa aplicação de tecnologias no campo. Agora, temos pela frente um novo desafio, que também será alcançado com o desenvolvimento de estudos que auxiliam os produtores”, afirma o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.
Destaque

Diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol: “Evoluímos muito no decorrer das seis décadas de atuação da Copacol e com as pesquisas realizadas avançamos de maneira rápidas. Tivemos elevadas produtividades graças a essa aplicação de tecnologias no campo”
Com a maior produtividade entre todos os participantes do Projeto Experts do Agro, Douglas Cavalheiro aplicou na propriedade todo o conhecimento obtido nos treinamentos. O resultado superou as expectativas do cooperado do Sudoeste paranaense, onde a Copacol está expandindo a atuação nos últimos anos.
“A Copacol tem feito a diferença em nossas vidas. No Sudoeste não tínhamos oportunidades de nos capacitar, de buscar crescimento. Com a chegada da Cooperativa, estamos evoluindo a cada ano em produtividade, em conhecimento técnico e inovação, e por meio do CPA temos à disposição o que há de mais avançado para produzir. Estou feliz não só pelo prêmio, mas pela presença da Cooperativa em nossa região”, comemora o campeão de produtividade.
Atrações
Além da premiação dos cooperados, o encerramento do Experts do Agro contou um panorama amplo do mercado atual de grãos, com Ismael Menezes, especialista em economia e mercado agrícola, com mais de 20 anos de experiência no setor do agro. Duante a cerimônia, o gerente técnico, João Maurício Roy, e o supervisor do CPA, Vanei Tonini, apresentaram um resumo da safra, o desempenho elevado da Cooperativa na comparação com as demais áreas agrícolas e os avanços alcançados pelos participantes do Experts do Agro ao longo dos últimos dois anos.
“Conseguimos traduzir os resultados de pesquisas do CPA em informações que chegam lá no campo. Foram dois anos de troca de experiências com êxito. Encerramos em grande estilo reconhecendo os produtores que mais se destacaram nos manejos e na aplicação das tecnologias. Com produtividade 30% maior que a média geral da Cooperativa, finalizamos com sucesso o Experts do Agro”, exalta João.
Critérios de avaliação
Além da boa produtividade no Experts do Agro, os produtores premiados se destacaram também na boa condução dos manejos, como: Incremento de produtividade em relação à média da unidade em sacas por alqueire qualidade estrutural do solo cobertura do solo com consórcio milho + braquiária, cobertura pré-trigo cobertura após o milho segunda safra manejo de buva e participação nos encontros dos Experts do Agro.
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Nova edição de Nutrição & Saúde Animal destaca avanços que moldam o futuro das proteínas animais
Conteúdos exclusivos abordam soluções nutricionais que ampliam índices produtivos e fortalecem a sanidade de aves, suínos, peixes e ruminantes.

A nova edição do Jornal Nutrição e Saúde Animal, produzida por O Presente Rural, já está disponível na versão digital e reúne uma ampla cobertura técnica sobre os principais desafios e avanços da produção animal no Brasil. A publicação traz análises, pesquisas, tendências e orientações práticas voltadas aos setores de aves, suínos, peixes e ruminantes.
Entre os destaques, o jornal aborda a importância da gestão de micotoxinas na nutrição animal, tema discutido no contexto da melhoria da eficiência dos rebanhos . A edição também traz conteúdos sobre o uso de enzimas e leveduras e o papel dessas tecnologias na otimização de dietas e no desempenho zootécnico .
Outro ponto central são os avanços na qualificação de técnicos e multiplicadores, essenciais para promover o bem-estar animal e disseminar práticas modernas dentro das granjas . O jornal destaca ainda o impacto estratégico dos aminoácidos na nutrição, além de trazer uma análise sobre conversão alimentar, tema fundamental para a competitividade da agroindústria .
Os leitores encontram também reportagens sobre o uso de pré-bióticos, ferramentas de prevenção contra Salmonella, estudos sobre distúrbios de termorregulação em sistemas produtivos e avaliações sobre os efeitos da crescente pressão regulatória e tributária sobre o setor de proteína animal .
A edição traz ainda artigos sobre manejo, probióticos, qualidade de ovos, doenças respiratórias em animais de produção e desafios sanitários relacionados a patógenos avícolas, temas abordados por especialistas e instituições de referência no país .
Com linguagem acessível e foco técnico, o jornal reforça seu papel como fonte de atualização para produtores, gestores, consultores, médicos-veterinários e demais profissionais da cadeia produtiva.
A versão digital já está disponível no site de O Presente Rural, com acesso gratuito para leitura completa, clique aqui.




