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Novembro fecha com aumento acima de 20% nas exportações gaúchas de carne de frango

Os números também indicaram mais de 46% de crescimento na receita.

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As exportações de carne de frango (processada e in natura) do Rio Grande do Sul fecharam novembro com 20,8% de aumento, saltando de 55,7 mil toneladas embarcadas no mesmo mês do ano passado para 67,2 mil toneladas. A receita acompanhou a subida, fechando em US$ 142,6 milhões, 46,7% acima do faturamento alcançado em novembro passado, que foi de US$ 97,2 milhões.

Os embarques de janeiro a novembro registraram alta de 7,7%, enviando 695,8 mil toneladas para o mercado internacional neste ano contra 645,8 mil toneladas enviadas no mesmo período de 2021. O aumento também foi obtido no faturamento, alcançando US$ 1,38 bilhões neste ano, uma alta de 28,9% sob os US$ 1,07 bilhões obtidos no acumulado de 2021.

A exportação de ovos do Rio Grande do Sul seguiu a tendência altista. Em novembro, fechou com 25,2% de alta, passando de 186,5 toneladas para 233,4 toneladas. A receita escalou 104,2%, saindo de US$ 370,2 mil para US$ 755,9 mil. De janeiro a novembro, a escalada foi de 49,3%, saindo de 1,71 mil toneladas para 2,55 mil toneladas no mesmo período. A receita também foi marcada por uma alavancada de 110,9%, partindo de US$ 3,8 milhões para US$ 8,1 milhões.

Presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs), José Eduardo dos Santos: “O resultado das exportações avícolas gaúchas, além do empreendedorismo e da capacidade produtiva do setor, reforça o movimento crescente de muitos países olharem para o Brasil como o potencial fornecedor de proteínas para o mundo” – Fotos: Divulgação/Asgav

“O resultado das exportações avícolas gaúchas, além do empreendedorismo e da capacidade produtiva do setor, reforça o movimento crescente de muitos países olharem para o Brasil como o potencial fornecedor de proteínas para o mundo”, observa o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs), José Eduardo dos Santos.

O dirigente observa que nem tudo são flores, o custo permanece em patamares elevados e o cenário econômico atual no País, ainda gera entraves para comércio de alimentos.

Aumento nas exportações de carne, mas queda no embarque de ovos

As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 375,6 mil toneladas, número que supera em 12,2% o total embarcado no décimo primeiro mês de 2021, com 334,7 mil toneladas.

As vendas de carne de frango de novembro totalizaram em receita US$ 781,3 milhões, número 29,1% maior que o realizado no mesmo período de 2021, com US$ 605,3 milhões.

No acumulado do ano (janeiro a novembro), as exportações brasileiras de carne de frango alcançaram 4,436 milhões de toneladas, volume 5,6% maior que o embarcado nos onze primeiros meses de 2021, com 4,198 milhões de toneladas.

O faturamento do setor no ano chegou a US$ 8,976 bilhões, número que supera em 29,3% os números registrados entre janeiro e novembro de 2021, com US$ 6,944 bilhões.

O embarque de ovos no Brasil em novembro caiu de 705,8 toneladas no mesmo mês no ano passado para 393,9 toneladas em 2022, uma queda de 44,2%. Já a receita subiu 26,2%, passando de US$ 1,1 milhão para US$ 1,4 milhão. Nos onze primeiros meses, o avanço foi de 2,1%, passando de 8,8 mil toneladas para 9 mil toneladas. Já o faturamento subiu 50,2%, de US$ 14 milhões para US$ 21,1 milhões.

Alerta na sanidade e reforço na biosseguridade

Setor avícola do Rio Grande do Sul reforça cuidados na produção após registro de 5 países na América do Sul com casos de influenza aviária de alta patogenicidade.

A Asgav, por meio de comunicados e orientações, recomenda ao setor rigor máximo e efetividade nos dispositivos e procedimentos de bioseguridade.

A entidade também está participando e interagindo ativamente em um Grupo Especial de Prevenção a Influenza Aviária formado por Órgãos Oficiais de Defesa Sanitária e setor produtivo.

Fonte: Ascom Asgav

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Nova edição de Nutrição & Saúde Animal destaca avanços que moldam o futuro das proteínas animais

Conteúdos exclusivos abordam soluções nutricionais que ampliam índices produtivos e fortalecem a sanidade de aves, suínos, peixes e ruminantes.

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A nova edição do Jornal Nutrição e Saúde Animal, produzida por O Presente Rural, já está disponível na versão digital e reúne uma ampla cobertura técnica sobre os principais desafios e avanços da produção animal no Brasil. A publicação traz análises, pesquisas, tendências e orientações práticas voltadas aos setores de aves, suínos, peixes e ruminantes.

Entre os destaques, o jornal aborda a importância da gestão de micotoxinas na nutrição animal, tema discutido no contexto da melhoria da eficiência dos rebanhos . A edição também traz conteúdos sobre o uso de enzimas e leveduras e o papel dessas tecnologias na otimização de dietas e no desempenho zootécnico .

Outro ponto central são os avanços na qualificação de técnicos e multiplicadores, essenciais para promover o bem-estar animal e disseminar práticas modernas dentro das granjas . O jornal destaca ainda o impacto estratégico dos aminoácidos na nutrição, além de trazer uma análise sobre conversão alimentar, tema fundamental para a competitividade da agroindústria .

Os leitores encontram também reportagens sobre o uso de pré-bióticos, ferramentas de prevenção contra Salmonella, estudos sobre distúrbios de termorregulação em sistemas produtivos e avaliações sobre os efeitos da crescente pressão regulatória e tributária sobre o setor de proteína animal .

A edição traz ainda artigos sobre manejo, probióticos, qualidade de ovos, doenças respiratórias em animais de produção e desafios sanitários relacionados a patógenos avícolas, temas abordados por especialistas e instituições de referência no país .

Com linguagem acessível e foco técnico, o jornal reforça seu papel como fonte de atualização para produtores, gestores, consultores, médicos-veterinários e demais profissionais da cadeia produtiva.

A versão digital já está disponível no site de O Presente Rural, com acesso gratuito para leitura completa, clique aqui.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil avança em norma que libera exportação de subprodutos de bovinos e bubalinos

Proposta moderniza regras sanitárias e permite que empresas do Sisbi-Poa destinem materiais sem demanda interna a plantas com inspeção federal para exportação.

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Foto: Gisele Rosso

O Brasil deu um passo importante para ampliar o aproveitamento de subprodutos de bovinos e bubalinos destinados ao mercado internacional. O Projeto de Lei 4314/2016, de autoria do ex-deputado Jerônimo Goergen (RS), moderniza regras sanitárias e autoriza que empresas integrantes do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-Poa) destinem ao exterior materiais que não têm demanda alimentar no mercado interno, desde que o envio seja feito por estabelecimentos com fiscalização federal.

A proposta, aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara, na terça-feira (18), recebeu ajustes de redação e correções técnicas apresentadas pelo relator, deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB).

Ele destacou que versões anteriores do texto acumulavam vícios materiais e erros de referência à Lei 1.283/1950, que regula a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal no país, o que comprometia a clareza normativa e poderia gerar insegurança jurídica.

Adequação técnica e segurança jurídica

Deputado Cabo Gilberto Silva: “A remissão incorreta não decorre da vontade do legislador, mas de um erro material, passível de correção. Preservar a referência ao artigo 12 garante coerência e evita contradições interpretativas” – Foto: Divulgação/FPA

Cabo Gilberto apontou que substitutivos anteriores citavam equivocadamente o artigo 11 da Lei 1.283/1950, quando a referência correta deveria ser o artigo 12, que trata diretamente das condições de inspeção sanitária. Para o relator, manter o erro poderia abrir brechas interpretativas. “A remissão incorreta não decorre da vontade do legislador, mas de um erro material, passível de correção. Preservar a referência ao artigo 12 garante coerência e evita contradições interpretativas”, afirmou.

Ele também corrigiu dispositivos que, segundo sua avaliação, extrapolavam a competência do Parlamento ao abordarem temas típicos de regulamentação pelo Poder Executivo. “Alguns trechos invadiam competências próprias do Poder Executivo. Ajustamos essas inconsistências para preservar a constitucionalidade e a técnica legislativa”, explicou.

Exportação via estabelecimentos com inspeção federal

Com essas correções, o texto final deixa claro que estabelecimentos estaduais ou municipais integrados ao Sisbi-Poa poderão destinar subprodutos sem demanda local a plantas industriais com inspeção federal, habilitadas pelo Ministério da Agricultura para exportação.

A medida atende mercados externos que utilizam esses materiais em diversas aplicações industriais e contribui para ampliar o aproveitamento de resíduos do abate, fortalecer a cadeia produtiva e garantir conformidade sanitária nas operações internacionais.

Avanço regulatório

Para o deputado Cabo Gilberto, a atualização moderniza a legislação e posiciona o Brasil para aproveitar melhor oportunidades no comércio global. “A atualização aperfeiçoa a legislação, reforça o papel do Sisbi-Poa e contribui para que o país aproveite oportunidades no mercado internacional sem comprometer a fiscalização sanitária”, destacou o relator.

Fonte: Assessoria FPA
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STF suspende julgamento da Moratória da Soja e mantém paralisação nacional de processos

Com pedido de vista de Dias Toffoli, segue válida a liminar de Flávio Dino que congelou ações na Justiça e no Cade, enquanto especialistas destacam impacto do caso na segurança jurídica do agro.

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Moratória da Soja é um acordo privado para evitar a compra de soja de áreas de desmatamento na Amazônia - Foto: Divulgação/Ibama

O Supremo Tribunal Federal suspendeu o julgamento que analisava a liminar concedida pelo ministro Flávio Dino que determinou a suspensão nacional de todos os processos que discutem a validade da Moratória da Soja na Justiça e no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Até o momento, há quatro votos para confirmar a paralisação das ações. A análise ocorre no plenário virtual desde a última sexta-feira (14) e estava prevista para terminar na próxima terça-feira (25). O pedido de vista foi do ministro Dias Toffoli, e até que o processo volte à pauta a medida segue válida.

O advogado Frederico Favacho afirma que é positiva a decisão de Flávio Dino, por reconhecer que a Moratória da Soja é legal. “Esse é o ponto mais importante de toda a controvérsia”, entende.

A Moratória da Soja é um acordo voluntário entre tradings que comercializam grãos, no qual se comprometem a não comprar soja de áreas desmatadas na Amazônia após julho de 2008. O STF julga uma ação ajuízada pelo PcdoB, PSOL, PV e Rede. As legendas pedem a suspensão de lei do estado de Mato Grosso que proíbe a concessão de benefícios fiscais para empresa que assinaram o acordo.

Em dezembro do ano passado, Flávio Dino atendeu ao pedido dos partidos e suspendeu a lei de forma liminar. Em abril deste ano, ele reconsiderou a decisão, estabelecendo que a norma passaria a valer a partir de 1º de janeiro de 2026.

Em 05 de novembro, Flavio Dino determinou a suspensão nacional de todos os processos, inclusive os que investigam possível formação de cartel no Cade. Afirmou não considerar adequado, em respeito ao princípio da segurança jurídica, permitir que o debate sobre a Moratória da Soja prossiga nas instâncias ordinárias jurisdicionais ou administrativas, diante da possibilidade de serem proferidas decisões conflitantes e em desacordo com o entendimento a ser fixado pelo STF. “No mesmo voto, Flávio Dino também reconhece o direito de os entes federativos estabelecerem as regras para concessão dos benefícios fiscais, o que, na prática, implicaria em os Estados poderem retirar os benefícios das empresas signatárias, o que continua sendo discutível na esfera infraconstitucional em relação a forma, razoabilidade e outros quesitos”, diz Favacho, complementando: “De toda forma, isso vem num momento importante, quando o mundo todo está de olhos voltados para as boas práticas ambientais do agronegócio brasileiro”.

Fonte: Assessoria do Santos Neto Advogados
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