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Novas fronteiras do trigo brasileiro: oportunidades e desafios da cultura no Cerrado são temas de seminário

Prestes a finalizar a colheita de uma safra recorde, o Brasil vem aumentando a área de trigo em regiões menos tradicionais da cultura, como o Cerrado

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O evento abordou temáticas relevantes para a região, como o papel do trigo no manejo de nematoides - foto: Divulgação Biotrigo

Com o crescimento da cultura do trigo no país, é cada vez mais frequente o discurso que prevê a autossuficiência na produção brasileira do cereal dentro dos próximos anos. Porém, para isso acontecer, a expansão da área de trigo para regiões menos tradicionais na cultura se faz necessária, e o Cerrado é o principal expoente desse avanço. De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), desde a última safra, as regiões Sudeste e Centro-Oeste, juntamente com a Bahia, contaram com um crescimento de aproximadamente 14% na área de trigo. A produção nessas regiões para este ciclo é estimada em 840 mil toneladas, um aumento de 30% em relação à safra passada. Números como esses mostram que, seguindo uma tendência nacional, os agricultores do Cerrado observam atentamente os benefícios que o trigo pode oferecer na propriedade. E com o objetivo de transmitir cada vez mais conhecimento aos produtores da região, a Biotrigo realizou, nesta quinta-feira (8), o Seminário do Trigo – Cerrado. O evento ocorreu em Uberlândia (MG) e contou com a presença de 150 representantes da cadeia tritícola da região.

Um dos assuntos abordados no seminário traz à tona um relevante desafio para a agricultura da região, em especial para a cultura da soja, na qual o Cerrado é a maior região produtora no Brasil. Anualmente, segundo a Sociedade Brasileira de Nematologia, o prejuízo causado pelos nematoides nessa cultura gira em torno dos 16 bilhões de reais. “Contudo, esse valor pode ser ainda maior, visto que muitas vezes os problemas ocasionados por nematoides são atribuídos a outros fatores, especialmente fungos de solo”, destaca a doutora em nematologia e professora associada da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Claudia Arieira. Porém, o trigo, através de alguns genótipos, vem se mostrando uma ferramenta promissora para manter ou reduzir a população de nematoides no solo. Esse fator é positivo, visto que outras importantes culturas, como o milho, multiplicam em mais de vinte vezes a população, dependendo do híbrido.

Conforme Arieira, pesquisas realizadas pela UEM indicaram que algumas cultivares de trigo tiveram fatores de reprodução baixos para algumas espécies, como o nematoide das galhas (Meloidogyne javanica) e o nematoide das lesões radiculares (Pratylenchus brachyurus). “Assim, tais variedades podem compor o sistema de manejo integrado de nematoides com o intuito de reduzir ou não aumentar o nível populacional de nematoide em uma determinada área”, afirma. Além de beneficiar o sistema produtivo, o trigo representa mais uma fonte de renda no período do inverno.

 

Desafios do melhoramento de trigo no Cerrado

Pelas particularidades únicas do bioma, o cultivo do trigo no Cerrado apresenta alguns pontos de atenção, sobretudo no sistema sequeiro, onde há maior possibilidade de expansão, devido a disponibilidade de área e menor concorrência com outros cultivos. Por essa razão, o desenvolvimento de novas cultivares adaptadas à região tem ganho a atenção do quarto programa de melhoramento da Biotrigo. “As condições de cultivo do trigo no Cerrado, com temperaturas mais elevadas e chuvas concentradas no início do período vegetativo, se diferem consideravelmente das demais regiões tritícolas do Brasil”, conta o melhorista da Biotrigo no Cerrado, Francisco Gnocato. Segundo ele, o ambiente úmido do ciclo inicial do trigo na região é especialmente favorável à ocorrência de doenças fúngicas, como a brusone, e bacteriose. “Dada a agressividade dessas doenças nos ambientes do Cerrado, é importante garantir que as cultivares carreguem um bom nível de resistência genética”, ressalta. E com a escassez hídrica que marca boa parte do ciclo do trigo nesses ambientes, é fundamental que a cultura faça o uso eficiente da água armazenada nas camadas mais profundas do solo. “Enraizamento agressivo, vigor e tolerância ao alumínio tóxico do solo se tornam diferenciais genéticos na cultura”, destaca Gnocato. Devido a essas características, a presença de um programa de melhoramento genético voltado ao Cerrado é de suma importância para a cadeia tritícola local. “Com um programa de melhoramento específico, é possível valorizar as características genéticas dos materiais mais bem adaptados a este ambiente tão distinto, inclusive em microrregiões, trazendo maior segurança e potencial produtivo para o trigo da região”, afirma.

 

Novas opções em trigo para sistema irrigado e sequeiro

Conforme o supervisor comercial da Biotrigo, Celso Sato, o trigo pode ser semeado em uma janela atrativa ao produtor, que consegue aproveitar os benefícios da cultura, sem deixar de fazer a rotação com outros cultivos. “O trigo oferece diversas vantagens ao solo da propriedade, como uma melhor conservação, devido à palhada deixada, uma adubação de sistema mais eficiente e um melhor controle de plantas daninhas. Além disso, várias cultivares da Biotrigo têm fatores de reprodução de nematoides abaixo de um, o que pode agregar aos produtores que sofrem com esse problema”, cita. Uma das novidades que chegará já na próxima safra para os agricultores da região é o TBIO Calibre, variedade voltada ao sistema irrigado e que apresenta um excelente potencial produtivo. “A cultivar, de ciclo superprecoce, apresenta um tipo agronômico moderno, sendo um trigo com porte baixo e, por consequência, menor chance de acamamento. Calibre possui ótimo perfilhamento e uma equilibrada resistência às principais doenças da cultura”, pontua. Para a região sul de Minas Gerais, a qual detém clima peculiar ao Cerrado, por estar em um local de maior altitude e no bioma Mata Atlântica, TBIO Calibre também será posicionado em sistema de cultivo sequeiro, em que os resultados preliminares atestam ótimo desempenho.

Outra novidade do portfólio da Biotrigo no Cerrado é TBIO Convicto, material de ciclo médio/tardio que entrará em multiplicação na próxima safra. Posicionado para o sistema sequeiro, a cultivar apresenta um destacado vigor de planta e raiz, tolerando melhor a escassez hídrica. “Nas condições que marcam o sistema sequeiro, em que a lavoura possui uma restrição de chuvas, os materiais tendem a reduzir sua biomassa e estatura, o que acaba por comprometer o rendimento. Esse fator não é visto no Convicto, que consegue, mesmo com essas condições, aproveitar bem a umidade para produzir mais biomassa, tendo um bom perfilhamento e gerando um ótimo número de espigas por metro quadrado, o que resulta em uma maior produtividade ao agricultor”, explica o gerente de melhoramento da Biotrigo, Ernandes Manfroi. Ainda, a cultivar conta com uma elevada resistência às principais doenças que ocorrem no Cerrado, como a brusone da espiga, da folha e a mancha amarela.

De acordo com Sato, o Cerrado possui áreas muito aptas para o plantio de trigo, porém uma boa parte dos produtores ainda não possuem acesso a essas tecnologias. “A realização do evento nesta região é muito relevante, pois a expansão do trigo passa por conhecimento técnico e transferência de tecnologia. Com esse seminário, a Biotrigo disponibiliza esse conhecimento, com o intuito de que o produtor não tenha receio de aderir à cultura, tanto em sistema sequeiro, quanto no irrigado”, conclui.

Fonte: Assessoria

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Avicola Sofia, Prodasa e Warnes, da Bolívia, recebem premiação da Cobb-Vantress por Melhores Lotes

Homenagens e entrega das premiações aconteceram no início de abril

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Avícola Sofia - Foto e texto: Assessoria

A Prodasa, uma das campeãs da categoria Melhor Eclosão

A Cobb-Vantress, mais antiga casa genética avícola em operação no mundo, destacou a performance de empresas avícolas bolivianas pelos resultados alcançados na premiação Melhores Lotes, realizada anualmente pela companhia. Foram premiadas as empresas Avicola Sofia, Prodasa e Warnes, respectivamente, nas categorias Ovos Totais e Melhor Eclosão, que registrou empate entre as duas últimas empresas.

Na categoria Ovos Totais, a Avicola Sofia obteve a marca de 192,57 ovos, com o lote 428. A equipe da empresa, representada por Samir Khamis, Jimmy Joaquin e Roberto Paz, recebeu a premiação.

 

A Prodasa, uma das campeãs da categoria Melhor Eclosão, registrou 87,37%, com o lote 106. Receberam a premiação, em nome da empresa, os diretores Winsor Quiroz, Luis Fernando Rojas, Wilber Sumoya e Leoncio Pichigua.

Warnes, premiada na categoria Melhor Eclosão

Já a , com o mesmo índice de 87,37%, com o lote 137, foi representada na entrega do prêmio por Alejandra Oropeza, Nestor Oropeza Talamas, Nestor Oropeza, Willy Severiche e Marcelo Villa.

Os eventos de premiação receberam empresários do setor da avicultura da Bolívia, entre os dias 02 e 05 de abril. Todos os premiados receberam troféus entregues pelo gerente regional da Cobb para Peru, Bolívia e Equador, Rodolfo Solano. “Temos uma parceria de longa data com as empresas premiadas e ficamos muito satisfeitos por destacar companhias atentas às orientações de produção e que sempre registram performance bastante positivam com o produto Cobb”, avalia Solano.

Fonte: Assessoria
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Master completará 30 anos na segunda-feira

A empresa catarinense iniciou os trabalhos em 1994, com a aquisição da primeira unidade produtora de leitões, em Iomerê/SC, na época denominada apenas como Master Agropecuária.

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Foto e texto: Assessoria

Raízes locais, horizontes globais. Este é o slogan que a  empresa Master Alimentos escolheu para festejar os 30 anos de atividades.  A empresa, com matriz instalada em Videira /SC, vai completar três décadas de muita dedicação e trabalho no próximo dia 29 de abril, segunda-feira.

A empresa catarinense iniciou os trabalhos em 1994, com a aquisição da primeira unidade produtora de leitões, em Iomerê/SC, na época denominada apenas como Master Agropecuária.

Já consolidada como referência brasileira na suinocultura, em 2010 a empresa dá um significativo passo no negócio com a aquisição do seu primeiro frigorifico, tornando-se uma empresa de alimentos, chegando à mesa de milhares de pessoas através da sua marca comercial Sulita, que conta com mais de 140 itens no mercado interno.

Ao seguir rigorosos padrões de qualidade, a Master garantiu a confiabilidade dos mais exigentes mercados internacionais. Para acelerar o crescimento da empresa e sua atuação no mercador externo, em 2023 a Master firmou parceria com umas das maiores empresas da espanha, Vall Companys Grupo.

 

Raízes Locais, Horizontes Globais

O selo de 30 anos reflete o espírito de progresso e determinação da Master. Representa o momento atual que a empresa está vivendo, com o avanço de seus produtos para diversos países do mundo. No selo, os símbolos  percorrem o planeta, no sentido do sul ao norte, levando os valores das pessoas que são as raízes da Master, para novos mercados e horizontes globais. O número zero do selo simboliza o mundo, o planeta que se almeja alcançar com seus produtos. A cor escolhida para o selo, o azul escuro, além de ser a cor representativa do “globo” evoca deliberadamente sentimentos de maturidade, segurança e trabalho, refletindo os valores essenciais que guiam cada passo de sua jornada.

 

A História da Master é  repleta de bons momentos

Prova disso é o amor pelo campo e a paixão pelo propósito de alimentar as pessoas com os valores do campo, valores este balizados pela simplicidade, honestidade, fé, empreendedorismo, entre outros, que são a forma de ser e agir da empresa. Um toque de amor na produção de cada alimentos, que chega as pessoas para ser consumido na hora mais sagrada do dia, a refeição.

 

Sobre a Master Agroindustrial S/A

Presente há 30 anos no mercado, a Master é uma das empresas de alimentos que mais cresce no Brasil. Especialista em proteína suína, conta seus produtos chegam à mesa de milhares de lares do país e em mais de 15 países por meio da sua marca comercial Sulita.

A empresa é uma das únicas no Brasil, no segmento da suinocultura, detentora de uma cadeia independente e verticalizada, com uma estrutura que conta com mais de 38 mil matrizes que produzem mais de 1,2 milhão de leitões/ano. Além de duas Unidades industriais processadoras de proteína suína, três fábricas de ração, oito unidades próprias produtoras de leitões, duas centrais processadoras de sêmem e um centro administrativo.

A Master baseia sua estratégia em uma visão de longo prazo e busca gerar valor para seus mais de 2,3mil colaboradores, seus 320 parceiros produtores rurais, e para as comunidades onde está inserida.

Fonte: Assessoria
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“Conexão Aviagen” promove conhecimento a produtores em todo o Brasil

Cerca de 500 clientes participaram dos eventos nas cidades de Pará de Minas (MG), Goiânia (GO), Cascavel (PR), Maringá (PR), Garibaldi (RS), Chapecó (SC), Rio Claro (SP) e Recife (PE)

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Conexão Aviagen em Goiânia (GO) / Divulgação

Durante os meses de março e abril, a equipe brasileira da Aviagen® realizou a sua tradicional série de eventos “Conexão Aviagen”, viajando pelo país fornecendo aos produtores avícolas as mais recentes experiências, para alcançar o melhor potencial dos frangos Ross® 308 AP. Cerca de 500 clientes participaram dos eventos nas cidades de Pará de Minas (MG), Goiânia (GO), Cascavel (PR), Maringá (PR), Garibaldi (RS), Chapecó (SC), Rio Claro (SP) e Recife (PE), e se beneficiaram de dicas para melhorar a saúde, o bem-estar e a performance de suas aves. O formato interativo dos seminários ofereceu oportunidades para importantes discussões entre todos os participantes.

O evento abordou temas como o ciclo de vida do Ross 308 AP, desde a criação até o abate, com destaque para o manejo durante o inverno e a qualidade da carcaça. Também foram discutidas abordagens práticas para a implementação do autocontrole e estratégias de melhoria de rendimento e redução de custos por meio de processos fabris.

Décadas de melhoramento genético balanceado

Durante o evento, a coordenadora de Produto da Aviagen, Jane Lara Grosso, falou sobre o impacto de 20 anos de seleção genética e apresentou detalhes do programa de melhoramento genético de frangos de corte da empresa. Jane destacou como décadas de seleção contribuíram para melhorias significativas no desempenho, saúde e bem-estar animal ao longo do tempo.

“Na Aviagen, as aves de pedigree passam por um rigoroso processo de seleção em diversos ambientes para expressar seu potencial genético. Tecnologias como a seleção genômica e a tomografia computadorizada aumentam a precisão da seleção e melhoram características como a saúde das pernas e a conversão alimentar”, explicou.

Um dos pontos destacados foi a importância da sustentabilidade e a busca por aves mais eficientes em termos de alimentação e produção. Os esforços da Aviagen não apenas impulsionaram o desempenho, mas também promoveram a sustentabilidade ambiental na produção de frangos de corte.

Jane também abordou os benefícios da seleção genômica, explicando como a técnica aumenta a precisão da estimativa do valor genético das aves, com ganhos esperados no aumento de peso, redução na conversão alimentar e na saúde das aves.

A importância de um manejo efetivo

Os supervisores regionais de Serviços Técnicos da Aviagen Brasil, Rodrigo Tedesco e Alessandro Lopes, apresentaram uma análise de desempenho do Ross 308 AP, destacando seus benefícios em termos de robustez óssea, crescimento muscular e eficiência de abate. Os especialistas compartilharam dicas sobre o manejo inicial e crescimento dos frangos, enfatizando a importância de um manejo adequado para maximizar o potencial de crescimento e evitar problemas de saúde. “Frangos bem manejados se destacam na saúde cardiovascular e esquelética e apresentam excelente conversão alimentar”, explicou Tedesco.

Ótimo controle ambiental – essencial para o manejo de inverno

Rodrigo Tedesco também abordou o tema “Manejo de inverno: ambiência como fator fundamental”, destacando a interdependência entre o comportamento das aves, o consumo, a ventilação e o controle de temperatura na produção avícola. Segundo ele, investir em sistemas de controle ambiental adequados e práticas de manejo responsáveis é essencial para maximizar a produtividade e rentabilidade do negócio avícola. Mudanças sutis no ambiente podem afetar negativamente a saúde e desempenho das aves.

“Estratégias de manejo adaptativas e sistemas de controle ambiental eficientes emergem como soluções para otimizar a criação das aves, promovendo seu bem-estar e maximizando a produtividade na indústria avícola”, explicou Tedesco.

Manejo visando qualidade de carcaça

“O manejo eficaz é crucial para garantir uma produção de carne de alta qualidade”, disse Lopes em sua apresentação. Na ocasião, o supervisor também debateu a necessidade de considerar não apenas o resultado na agropecuária, mas também o aproveitamento do frango dentro do frigorífico, destacando a relevância de práticas como alojamento adequado, programas de luz específicos e manejo eficiente de comedouros e bebedouros para evitar problemas de qualidade de carcaça.

“Um dos principais desafios durante a produção que pode prejudicar a qualidade da carcaça é a falta de manutenção da qualidade da cama. É fundamental trabalhar a cama desde a fase pré-alojamento até o final do ciclo de vida do lote, garantindo um ambiente adequado para o desenvolvimento saudável dos frangos, pois a qualidade da cama reflete diretamente no resultado, tanto para a agropecuária quanto para o frigorífico”, explicou.

Além disso, Lopes abordou como a genética desempenha um papel fundamental na busca pela qualidade da carcaça, influenciando diversos aspectos como a conformação do frango e seu desenvolvimento físico.

Inspeção moderna e processo regulatório

A pós-doutora, professora, pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e coordenadora do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Liris Kindlein, abordou a modernização da inspeção na indústria avícola, discutindo mudanças regulatórias que visam aprimorar a gestão de condenações e a qualidade das carcaças.

Kindlein enfatizou a importância da integração de informações do campo e do frigorífico para otimizar o processo de abate. Ela destacou as mudanças na portaria 736, que simplificam o processo de inspeção, melhorando a qualidade do produto. “É importante que o setor discuta as regulamentações, a modernização dos processos de inspeção e a adoção de medidas para garantir a segurança e qualidade dos produtos na indústria avícola”, explanou.

Melhorando o rendimento, reduzindo custos

O médico-veterinário e consultor Darwem de Araújo apresentou formas para melhorar o rendimento e reduzir custos nos abatedouros, principalmente relacionados à produção de frangos, destacando a necessidade de entender as matérias-primas e processos envolvidos.

“É preciso focar em áreas como gestão, agropecuária e abatedouro para identificar e resolver problemas. Falta de mão de obra e falhas na observação dos equipamentos são os principais gargalos enfrentados na indústria, sendo fundamental o aprimoramento contínuo para reduzir perdas e maximizar o rendimento”, explicou Araújo.

Análise geral do pacote: das reprodutoras ao abate

A palestra final, ministrada pelo gerente de Serviços Técnicos da Aviagen no Brasil, Marco Aurélio Romagnole de Araújo, apresentou os resultados de desempenho obtidos pelos clientes da Aviagen em 2023, destacando os principais indicadores de desempenho, como pintos produzidos por fêmea alojada, conversão alimentar, GPD, mortalidade a campo, rendimento e condenas na indústria.

“O Ross 308 AP apresentou, em toda cadeia (matrizes, frangos e abate) uma economia de R$ 39,2 milhões em custos de produção por ano, para um abate de 200 mil frangos/dia, em comparação com seu principal concorrente. Estes números destacam não apenas a eficácia do produto, mas também o impacto direto na rentabilidade e eficiência operacional dos clientes, o que faz do Ross 308 AP a melhor escolha”, afirmou Araújo.

Conexão bem-sucedida da Aviagen

A Aviagen promove oportunidades contínuas para se conectar com seus clientes, levando para as granjas os mais recentes desenvolvimentos tecnológicos, práticas de manejo e melhorias genéticas para fortalecer ainda mais o seu sucesso.

“Estamos muito satisfeitos com o envolvimento de nossos clientes brasileiros no Conexão Aviagen. O Brasil tem imensa importância como mercado-chave para a Aviagen e estamos comprometidos com investimentos contínuos, colaboração e compartilhamento de conhecimento para apoiar o crescimento e sucesso de nossos clientes”, disse o diretor de Operações da Aviagen no Brasil, Leandro München.

Confira abaixo os registros da “Conexão Aviagen” em todo o Brasil:

Fonte: Assessoria
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CBNA – Cong. Tec.

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