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Nova pesquisa comprova, novamente, os benefícios da alimentação Seco/Úmida

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Divulgação Crystal Spring

Embora a pandemia tenha criado muitos desafios para nossos negócios (assim como fez para o resto da suinocultura e para o mundo), ela não diminuiu nossa paixão  por seguir aprendendo mais sobre a alimentação seco/úmida para suínos. Ao longo de 2020 e 2021, trabalhamos com a Pipestone Applied Research (PAR), em Minessota, Estados Unidos,  para testar o desempenho de nosso mais novo comedouro série WF2 e suas vantagens quando comparado aos nossos convencionais comedouros secos – série F7.

Além dos indicadores-chave de desempenho (KPIs) tradicionais de ganho médio diário (ADG),consumo médio diário de ração (CMD) e conversão alimentar (CA), analisamos outras duas importantes medidas de desempenho:

●        Conversão calórica: oferece uma medida mais universal além do cálculo tradicional de CA, porque há uma grande variedade de ingredientes nas rações e, portanto, uma grande variedade de valores calóricos em formulações de rações em diferentes regiões do mundo.

●        Desperdício de água: embora tenhamos medido o desperdício de água em estudos de pesquisa anteriores, ainda não havíamos mensurado o desperdício em comedouros equipados com nossos bebedouros dotados da tecnologia Adaptive-Flow™, que foram introduzidos em nossos comedouros seco/úmidos em 2018. Além disso, este protocolo de pesquisa seguiu nossas recomendações de manejo em relação às fontes de  água suplementar em baias com comedouros secos/úmidos.

O adensamento das baias também foi adequado no tratamento para cada método de alimentação, utilizando menor adensamento nas baias com comedouros secos e maior adensamento nas baias com comedouros secos/úmidos.

A fim de fornecer uma compreensão mais real e um cálculo mais preciso do impacto do comedouro no “valor total” do suíno na produção de carne, o desempenho do comedouro foi avaliado com dados coletados para peso vivo e peso de carcaça quente.

Resumo geral do desempenho

Confirmando pesquisas anteriores, os dados mostraram que os animais alimentados em comedouros seco/úmidos tiveram um GPD melhor (1,1%) em relação a aqueles alimentados em comedouros secos, o que resultou em pesos de abate maiores, ​​em média, 925gr com mesmo número de dias alojados. Curiosamente, ao contrário de pesquisas anteriores, este estudo não mostrou uma melhora no CMD nos comedouros secos/úmidos. Isso pode ser indicativo de algum desperdício de ração nos comedouros secos, considerando a melhora no GPD e do peso médio de abate demonstrado nos comedouros  seco/úmidos.

O estudo também mostrou que os animais alimentados em comedouros seco/úmido tiveram uma melhora estatisticamente significativa na conversão alimentar e calórica, tanto com base no peso vivo quanto no peso da carcaça quente, em comparação aos animais alimentados nos comedouros secos. Os pesos vivos tiveram uma melhoria de 2,4% na conversão alimentar e 2,2% na conversão calórica, enquanto os pesos de carcaça quente tiveram uma melhoria de 2,4% na conversão alimentar e 2,3% na conversão calórica. Isso mostra pesos de carcaça quente mais pesados e ​​estatisticamente significativos (1,8lbs/820gr) para animais alimentados em comedouros seco/úmidos.

Ao considerar a melhora nos pesos da carcaça quente, os dados mostram uma melhora significativa no “Valor Completo/Final” dos suínos alimentados em comedouros seco/úmidos, com 25% menos perda por mortalidade em comparação aos comedouros secos.

Um ponto de dados adicional de interesse foi a medição da gordura dorsal. Estudos anteriores mostraram que animais alimentados em comedouros seco/úmidos tinham mais gordura dorsal do que aqueles alimentados em comedouros secos, mas este estudo constatou que este não era o caso. De fato, a gordura dorsal medida em animais alimentados em comedouros seco/úmidos neste estudo foi ligeiramente menor do que daqueles alimentados em comedouros secos.

Desperdício de água

O desperdício ou “desaparecimento” de água foi 53,4% menor nas baias com comedouros seco/úmidos quando comparados às baias com comedouros secos e bebedouros adicionais separados. Pesquisas anteriores (Wastell, 2002), bem como pesquisas concluídas pela Kansas State (Rantanen et.al, 1994) mostraram que essa diferença era de 35,6% e 38,3%, respectivamente.

A principal diferença entre este estudo e os anteriores foi que este estudo mais recente usou comedouros seco/úmidos com bebedouros Crystal Springs Adaptive-Flow™ em vez de comedouros seco/úmidos com bebedouros convencionais. Além disso, o protocolo de pesquisa deste novo estudo seguiu nossas recomendações sobre como usar bebedouros suplementares em baias equipadas com comedouros seco/úmidos – ligando as fontes de água suplementares apenas quando os animais atingem 82 kg e/ou quando a temperatura externa do galpão atinge 29oC.

Os dados da pesquisa são importantes porque mostram que equipamentos básicos como comedouros podem ser cuidadosamente projetados para melhorar a sustentabilidade, reduzindo a água total usada na produção de suínos, sem excluir os recursos necessários para gerenciar os dejetos com alto teor de água.

Conclusão

Embora seja verdade que, com a quantidade de pesquisas que fizemos ao longo dos anos, alguns dos resultados deste estudo não são surpreendentes – ou seja, melhor GPD e pesos de abate mais altos – ficamos agradavelmente surpresos com os resultados na melhoria do “Valor Total/Geral” dos suínos, bem como a redução significativa no desperdício de água. São essas expectativas superadas e agradáveis surpresas que nos motivam a continuar fazendo perguntas e inovando nossas soluções de equipamentos com base em pesquisa e dados de mercado.

A pesquisa sempre foi um princípio fundamental na Crystal Spring Hog Equipment e continuará sendo no futuro. Os suinocultores modernos enfrentam muitos desafios – desde lidar com a biossegurança para proteger seus animais de doenças catastróficas, como a peste suína africana e a febre aftosa, até desafios de manejo de granjas, incluindo navegar no complexo mercado de trabalho atual. Nossa equipe está empenhada em ouvir suinocultores em todo o mundo para entender suas necessidades e oferecer soluções eficazes, comprovadas e respaldadas em pesquisas imparciais e de qualidade, como este estudo da Pipestone Applied Research.

Nossos muitos agradecimentos à equipe da PAR por seu profissionalismo e diligência na realização desta pesquisa.

Dúvidas sobre os dados ou mais informações sobre esta pesquisa? Informações sobre nossos produtos, visite o site da Crystal Spring.

Fonte: Por Todd Heisterkamp, Crystal Spring
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Vaxxinova lança solução para proteção contra infestações de vermes e outros parasitas

Novo endectocida oferece uma formulação com dupla defesa e embalagem mais ergonômica

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Duetto DE / Divulgação Vaxxinova

Leydson Martins, gerente de marketing da Unidade de Bovinocultura da Vaxxinova.

A Vaxxinova, uma das empresas líderes no setor de saúde animal, lança o Duetto DE, desenvolvido especificamente para combater infestações endo e ectoparasitas. O produto chega ao mercado como uma resposta eficaz às necessidades dos produtores diante dos desafios das doenças dos trópicos. “O Duetto DE foi criado para enfrentar os desafios únicos que nossos pecuaristas enfrentam em condições climáticas tropicais. Com esse produto, buscamos não apenas eliminar parasitas, mas também melhorar a produtividade e a saúde geral dos rebanhos”, explica Leydson Martins, gerente de marketing da Unidade de Bovinocultura da Vaxxinova.

Martins destaca ainda que a nova solução foi desenvolvida por uma equipe altamente competente de pesquisadores, que criou uma fórmula de ação dupla capaz de oferecer uma proteção abrangente contra parasitas externos e internos. “Uma das grandes vantagens desse novo medicamento é que ele é formulado à base de doramectina e eprinomectina. Essas duas substâncias atuam em conjunto, gerando dois picos plasmáticos após a aplicação, o que resulta em um efeito prolongado e eficiente. Essa combinação é recomendada como uma estratégia para retardar o desenvolvimento de resistência aos anti-helmínticos, melhorando o controle de endo e ectoparasitas nos animais”, comenta o gerente.

Além disso, essa poderosa fórmula foi desenvolvida com o inovador veículo Protect Oil, uma combinação de óleos biotransformados por processos de esterificação, que assegura excelente solubilidade, viscosidade ideal e liberação controlada dos princípios ativos.  “Nosso objetivo não era apenas entregar uma formulação altamente eficaz, mas também inovar na apresentação do produto, pensando no produtor ou veterinário que irá aplicá-lo no animal. Criamos uma embalagem prática, desenvolvida para otimizar o uso do início ao fim, facilitando a aplicação e maximizando os resultados. Por isso, nesse lançamento, investimos em um formato mais ergonômico”, conclui Martins.

Fonte: Assessoria
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Mig-Plus investe R$ 40 milhões para ampliar agregação de valor ao setor de nutrição animal

Entre as novidades, empresa mira o mercado aqua, com linha técnica e time especializado

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Sede da Mig-Plus em Casca - RS - Divulgação Mig-Plus

A Mig-Plus, empresa de soluções em nutrição animal, está realizando investimentos para expandir sua capacidade produtiva e diversificar sua linha de produtos. Ao todo, são mais de R$ 40 milhões aplicados em novas unidades produtivas na cidade de Casca, no norte do Rio Grande do Sul. A indústria vem crescendo a uma média de 12% ao ano. Para 2024, a previsão é bater recordes em volume de produção, com um aumento de 24% já registrado no primeiro semestre.

Contando com um crédito de R$ 25 milhões da Finep, o primeiro dos investimentos é voltado a uma nova fábrica de extrusão e laminação, que deve ficar pronta no final do corrente ano. O objetivo é incrementar a atual linha de nutrição dedicada a suínos, aves e bovinos (corte e leite).

Já o segundo investimento, com aporte de R$ 15 milhões, é destinado a uma segunda linha de peletização, que deve ser concluída no início de 2025. Atualmente, a fábrica focada em pellets tem capacidade produtiva para 25 toneladas por hora. Com o incremento, duplicará.

Além de crescer nos nichos atuais, a Mig-Plus mira o mercado de aquacultura. Segundo o diretor Flauri Migliavacca, esse segmento, em ascensão, representa uma grande oportunidade para a companhia. “Vamos entrar com uma linha técnica e especializada para fomentar o mercado a granel”, detalha Migliavacca.

Estratégia de crescimento

A volatilidade dos preços do milho e da soja representa um desafio, mas a empresa vem mantendo uma performance positiva. “Adotamos uma estratégia eficiente de compras de matéria-prima, além de ter a qualidade como diferencial de mercado”, afirma o executivo. Flauri Migliavacca acrescenta que a indústria está presente em grandes cooperativas e integradoras, devido aos benefícios zootécnicos que seus produtos oferecem.

Fundada em 1991, a Mig-Plus é uma empresa familiar criada pelo médico-veterinário Flauri Ademir Migliavacca e seu irmão, Lanes Tadeu Migliavacca. Atualmente, emprega 420 colaboradores e conta com 230 técnicos/comerciais. A companhia é reconhecida pela inovação, evidenciada pela linha de solução para o desmame de leitões, que revolucionou o mercado ao reduzir a mortalidade nessa fase da produção suinícola.

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Pesquisa da Cargill identifica hábitos de sucesso em mais de 260 pecuaristas

Benchmarking Confinamento Probeef bate recorde com análise de 2.067 milhões de animais para confirmar melhores práticas dos produtores.

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Com o objetivo de levar informação de qualidade e reforçar o compromisso com a pecuária de corte brasileira, a Cargill acaba de disponibilizar a 8ª edição do Benchmarking Confinamento Probeef. A iniciativa contou, desta vez, com o maior universo de todo o período analisado.

Os números, mais uma vez, surpreenderam pelo volume e pela acurácia das informações. Foram avaliados dados de um rebanho superior a 2 milhões e 67 mil cabeças, recorde de todo o período, de 267 clientes. De acordo com a estimativa da Scot Consultoria, o Brasil teve 5,7 milhões de cabeças confinadas em 2023.

Realizado desde 2016, o Benchmarking Confinamento Probeef já analisou mais de 6,8 milhões de cabeças de gado para prover informações, análises e insights direcionados aos produtores que desejam obter os melhores resultados zootécnicos e econômicos do mercado.

No setor de confinamento este é o maior levantamento feito a nível nacional. Considerando que somente no Brasil existe, aproximadamente, 1,87 milhão de cabeças analisadas, o estudo chega a representar quase 30% do mercado de animais confinados.

Trazendo mais uma vez uma análise única e profunda do setor, o levantamento permite a todos os interessados uma auto comparação com a média geral dos participantes e, a partir daí, a junto com a nossa equipe de consultores a possibilidade de definição de plano de melhoria para continuar avançando nos índices e tomada de decisão das próximas ações.

“O Benchmarking Confinamento Probeef tem se tornado uma referência dentro do mercado de confinamento, trazendo insights a todos os perfis de pecuaristas e contribuindo para uma produção mais eficiente, rentável e sustentável. A Cargill, reforçando sua parceria de longa data com o produtor, disponibiliza esse material como mais uma solução para munir o produtor de informação de qualidade, e temos acompanhado que muitos deles tem usado essas informações como ferramenta até mesmo para definir como vão aportar seus investimentos dentro do confinamento”, avalia André Brichi, gerente nacional de bovinos de corte da Cargill.

Os rebanhos analisados no estudo estão localizados nas regiões Norte e Centro-Oeste, no Brasil, e na Bolívia e no Paraguai. Com uma quantidade total bastante representativa, a grande maioria dos animais está localizada no Centro-Oeste (mais de 680 mil machos), seguido da região Norte (289 mil machos), contemplando de forma significativa todas as faixas de peso.

Do total analisado pela nova edição do Benchmarking Confinamento Probeef, 88% dos animais são machos, com peso de entrada médio de 376 quilos, com 112 dias de cocho e um rendimento de carcaça de 55,7% a produção gerou uma conversão alimentar de 6,71 kg. As principais raças analisas são Nelore (62,14%) e Anelorado (16,25).

Refletindo a heterogeneidade da produção brasileira, o banco de dados do estudo está cada vez mais democrático, abrangendo diferentes faixas de tamanho de confinamentos. Nessa edição, a maioria dos participantes possui entre 1.000 e 3.000 cabeças de gado, seguida daqueles que possuem de 3.000 a 10.000 animais. O estudo também engloba confinamentos maiores, com rebanhos entre 10.000 e 40.000 cabeças.

O segredo para o sucesso

A edição deste ano confirmou, mais uma vez, algumas práticas como chave para o sucesso no confinamento, com a adoção de tecnologias se mostrando cada vez mais como diferencial do negócio. A automação de tratos, por exemplo, trouxe uma economia de cerca de 70 kg de matéria seca para engordar o mesmo animal, ou seja, nos custos de dieta da ocasião, engordar o mesmo animal com R$80 a mais de dinheiro no bolso.

Outro dado interessante do estudo é o apontamento das tecnologias mais utilizadas no confinamento. 90% dos produtores utilizam software de confinamento, 50% contam com análise de dados e consultoria e 49% contam com rastreabilidade individual. Já automação de trato é utilizada por 37% dos participantes, enquanto 35% usam software de ERP.

Em cenários econômicos mais desafiadores e com o valor do boi abaixo do esperado, algumas práticas permitem ao pecuarista e sua equipe, uma tomada de decisão muito mais assertiva a respeito do que fazer no seu negócio diariamente. Entre essas, em resumo, é possível destacar o manejo de cocho Cargill e avaliar eficiências de trato, com leitura noturna, entendendo qual período do confinamento o lote está, seu histórico de consumo, além de uso de tecnologias de automação.

Fonte: Assessoria Cargill
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