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Suínos / Peixes

Nova edição de Suínos e Peixes de O Presente Rural online já está disponível

A edição de maio de O Presente Rural traz matérias e artigos variados sobre os setores de suinocultura e piscicultura

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Já está disponível, na versão online, a edição de maio de O Presente Rural. Esta edição traz uma ampla matéria sobre a atual situação do setor suinícola de Santa Catarina, Estado que mais tem sofrido com a alta dos insumos, principalmente do milho.

A equipe de O Presente Rural foi até Santa Catarina para ouvir os vários elos envolvidos na produção de suínos daquele Estado, que clama por ações que possam ajudar o setor a vencer esse período de alta nos insumos.

A edição traz ainda uma ampla cobertura do INFO 360, evento realizado em Florianópolis (SC), que tratou de diferentes assuntos do setor suinícola.

Outro destaque são as matérias técnicas, feitas pela redação ou por profissionais renomados do setor suinícola. Entre os conteúdos estão:

– “O que os pulmões dos suínos brasileiros dizem hoje”, do gerente técnico de suínos da Ceva, William Costa;

– “Busca por ambiente ideal nos galpões não cessa”, do zootecnista e especialista em Crescimento e Validação de Produtos da Agroceres Pic, Gustavo Freire Resende Lima;

– “Estresse ajuda Lawsonia intracellularias causar problemas entéricos”, da analista de Desenvolvimento de Produtos da MCassab, Renata Rios;

– “Mosca infesta com manejo errado de matéria orgânica”, do especialista em Controles de Pragas pela Unesp Rio Claro (SP), Rildo Belarmino;

– “Higiene é uma das fases mais importantes do programa de biosseguridade presente em uma granja”, do professor Guilherme Vieira;

– “Butirato de sódio em matrizes auxilia ganho de peso dos leitões”, do médico veterinário e coordenador comercial de Aditivos da Vetanco do Brasil, Felipe Tomazela;

– “Inseminação artificial em tempo fixo é tendência na suinocultura”, do doutor em Reprodução de Suínos da Elanco, Rafael Ulgim; e

– “Biotransformação combate micotoxinas que resistem aos adsorventes”, do médico veterinário e gerente técnico comercial de Suínos da Biomin do Brasil, Vladimir Borges.

Há ainda uma entrevista com o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Roberto Guedes, sobre “Doenças não infecciosas”. Além das matérias sobre “Baias Coletivas que chegam à pequena propriedade” e “Diarreia Neonatal”, com a coordenadora de Assistência Técnica de Suinocultura da MSD Saúde Animal, Brenda Prado Marques.

Sobre Piscicultura, O Presente Rural conversou com lideranças e especialistas mostrando o destaque e crescimento que esta cadeia produtiva vem ganhando no Brasil, com destaque no Paraná que tem investido pesado setor.

Para complementar o material, a equipe conversou com o presidente da Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR), Eduardo Amorim, que fala em organização para auxiliar produtores e crescimento da cadeia, e com o presidente da Copisces, Sidney Godinho, que aposta no crescimento do setor no Paraná e projeta abate de 50 toneladas/dia de tilápia na cooperativa.

A edição possui ainda uma matéria com o zootecnista e mestre em Nutrição Animal, Ricardo Castilho, que fala sobre os benefícios do uso de enzimas na piscicultura.

A edição completa está disponível no site de O Presente Rural. Acesse www.opresenterural.com.br e clique na opção EDIÇÃO ONLINE e leia na íntegra estas e outras notícias.

Fonte: O Presente Rural

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Suínos / Peixes

Preços do suíno vivo encerram abril com movimentos distintos

Segundo pesquisadores deste Centro, em Minas Gerais, compradores estiveram mais ativos na aquisição de novos lotes de animais, levando suinocultores daquele estado a reajustarem positivamente os valores. Já em outras praças, as cotações seguiram em queda, pressionadas pela demanda enfraquecida.

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Foto: Ari Dias

Os preços do suíno vivo no mercado independente encerraram abril com movimentos distintos entre as regiões acompanhadas pelo Cepea.

Segundo pesquisadores deste Centro, em Minas Gerais, compradores estiveram mais ativos na aquisição de novos lotes de animais, levando suinocultores daquele estado a reajustarem positivamente os valores.

Já em outras praças, as cotações seguiram em queda, pressionadas pela demanda enfraquecida.

Para a carne, apesar da desvalorização das carcaças, agentes consultados pelo Cepea relataram melhora das vendas no final de abril.

Quanto às exportações, o volume de carne suína embarcado nos 20 primeiros dias úteis de abril já supera o escoado no mês anterior, interrompendo o movimento de queda observado desde fevereiro.

Segundo dados da Secex, são 86,8 mil toneladas do produto in natura enviadas ao exterior na parcial de abril, e, caso esse ritmo se mantenha, o total pode chegar a 95,4 mil toneladas, maior volume até então para este ano.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Suínos / Peixes

Embaixador da Coreia do Sul visita indústrias da C.Vale

Iniciativa pode resultar em novos negócios no segmento carnes da cooperativa

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Visitantes conheceram frigorífico de peixes - Fotos: Assessoria

A C.Vale recebeu, no dia 25 de abril, o embaixador da Coreia do Sul, Lim Ki-mo, e o especialista de negócios da embaixada sul-coreana, Rafael Eojin Kim. Eles conheceram os processos de industrialização de carne de frango, de peixes e da esmagadora de soja, além da disposição dos produtos nos pontos de venda do hipermercado da cooperativa, em Palotina.

O presidente da C.Vale, Alfredo Lang, recepcionou os visitantes e está confiante no incremento das vendas da cooperativa para a Coréia do Sul. “É muito importante receber uma visita dessa envergadura porque amplia os laços comerciais entre os dois países”, pontuou. Também participaram do encontro o CEO da cooperativa, Edio Schreiner, os gerentes Reni Girardi (Divisão Industrial), Fernando Aguiar (Departamento de Comercialização do Complexo Agroindustrial) e gerências de departamentos e indústrias.

O embaixador Lim Ki-Mo disse ter ficado admirado com o tamanho das plantas industriais e a tecnologia do processo de agroindustrialização da cooperativa. “Eu sabia que a C.Vale era grande, mas visitando pessoalmente fiquei impressionado. É incrível”, enfatizou o embaixador, que finalizou a visita cantando em forma de agradecimento pelo acolhimento da direção e funcionários da C.Vale.

 

Fonte: Assessoria CVale
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Suínos / Peixes

Doença do edema em suínos: uma análise detalhada

Diagnóstico da doença pode ser desafiador devido à rápida progressão da condição e à sobreposição de sintomas com outras enfermidades.

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Foto e texto: Assessoria

A doença do edema (DE) é um importante desafio sanitário em nível global na suinocultura. Com alta prevalência a patologia ocasiona perdas econômicas ao setor associadas, principalmente, com a morte súbita de leitões nas fases de creche e recria.

A doença foi descrita pela primeira vez na literatura por Shanks em 1938, na Irlanda do Norte, ao mesmo tempo que Hudson (1938) registrava sua ocorrência na Inglaterra.

Ao pensarmos no controle da enfermidade, a adoção de medidas de manejo adequadas desempenha um papel fundamental na prevenção da disseminação do Escherichia coli, o agente causador da DE.  Desta forma, é essencial reforçar práticas, como o respeito ao período de vazio sanitário durante a troca de lotes, a limpeza e desinfecção regular de todos os equipamentos e baias ocupadas com produtos adequados, e a garantia de que as baias estejam limpas e secas antes da introdução dos animais. Embora possam parecer simples, a aplicação rigorosa dessas ações é indispensável para o sucesso do manejo sanitário.

A toxinfecção característica pela DE é causada pela colonização do intestino delgado dos leitões por cepas da bactéria Escherichia coli produtoras da toxina Shiga2 (Vt2e) e que possuem habilidade de aderência às vilosidades intestinais, sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade em suínos, resultando em perdas econômicas significativas e impactos negativos na indústria suinícola.

Durante a multiplicação da bactéria (E.coli) no trato gastrointestinal dos suínos, a toxina Shiga 2 (Vt2e) é produzida e absorvida pela circulação sistêmica, onde induz a inativação da síntese proteica em células do endotélio vascular do intestino delgado, em tecidos subcutâneos e no encéfalo. A destruição das células endoteliais leva ao aparecimento do edema e de sinais neurotóxicos característicos da doença (HENTON; HUNTER, 1994).

Como resultado, ocorre extravasamento de fluido para os tecidos circundantes, resultando em edema, hemorragia e necrose, especialmente no intestino delgado. Além disso, a toxina pode desencadear uma resposta inflamatória sistêmica, exacerbando ainda mais os danos aos tecidos e órgãos afetados.

Os sinais clínicos da doença do edema em suínos variam em gravidade, mas frequentemente incluem, incoordenação motora com andar cambaleante que evolui para a paralisia de membros, edema de face, com inchaço bem característico das pálpebras, edema abdominal e subcutâneo, fezes sanguinolentas e dificuldade respiratória. O edema abdominal é uma característica marcante da doença, muitas vezes resultando em distensão abdominal pronunciada. Além disso, os suínos afetados podem apresentar sinais neurológicos, como tremores e convulsões, em casos graves.  Em toxinfecções de evolução mais aguda, os animais podem ir a óbito sem apresentar os sinais clínicos da doença, sendo considerado morte súbita.

O diagnóstico da doença do edema em suínos pode ser desafiador devido à rápida progressão da condição e à sobreposição de sintomas com outras doenças. No entanto, exames laboratoriais, como cultura bacteriana do conteúdo intestinal ou de swabs retais podem ajudar a identificar a presença. Quando há alto índices de mortalidade na propriedade, pode se recorrer a técnicas de necropsia, bem como a histopatologia das amostras de tecidos intestinais, sobretudo a identificação do gene da Vt2e via PCR, para o diagnóstico definitivo da doença

O tratamento geralmente envolve a administração de antibióticos, como penicilina ou ampicilina, para combater a infecção bacteriana, juntamente com terapias de suporte, como fluidoterapia e controle da dor.

Embora tenhamos métodos diagnósticos eficientes, o tratamento da doença do edema ainda é um desafio recorrente nas granjas. Sendo assim, prevenir a entrada da doença do edema no rebanho ainda é a melhor opção. Uma dieta rica em fibras, boas práticas de manejo sanitário, evitar situações de estresse logo após o desmame e a prática de vacinação são estratégias eficazes quando se diz respeito à prevenção (Rocha, 2016). Borowski et al. (2002) demonstraram, por exemplo, que duas doses de uma vacina composta por uma bactéria autógena contra E. coli, aplicadas em porcas e em leitões, foram suficientes para obter uma redução da sintomatologia e mortalidade dos animais acometidos.

A doença do edema em suínos representa um desafio significativo para a indústria suinícola, com sérias implicações econômicas e de bem-estar animal. Uma compreensão aprofundada dos mecanismos subjacentes à patogênese da doença, juntamente com a implementação de medidas preventivas e de controle eficazes, é essencial para minimizar sua incidência e impacto. Ao adotar uma abordagem integrada os produtores podem proteger a saúde e o bem-estar dos animais, ao mesmo tempo em que promovem a sustentabilidade e a rentabilidade da indústria suína.

Referências bibliográficas podem ser solicitadas pelo e-mail gisele@assiscomunicacoes.com.br.

Fonte: Por Pedro Filsner, médico-veterinário gerente nacional de Serviços Veterinários de Suínos da Ceva Saúde Animal.
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