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Peixes

Nova edição de Aquicultura ressalta necessidade de aprimoramento das vacinas diante dos desafios na tilapicultura

Publicação também aborda o crescimento da piscicultura no Rio Iguaçu, os avanços da automação no setor e a contribuição do IFC Brasil para o mercado de pescado.

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A nova edição de Aquicultura, já disponível em versão digital, foca nas crescentes demandas por aprimoramento de vacinas na tilapicultura. A intensificação da produção tem causado o surgimento de novas doenças, em média a cada dois ou três anos, e a indústria junto aos produtores buscam na imunização a solução para mitigar esses riscos e garantir uma alta produtividade. A atualização constante das vacinas é fundamental para evitar prejuízos e manter a competitividade do setor.

Entre os principais desafios abordados está o iridovírus, uma ameaça crescente para a piscicultura. Nesta edição, exploramos as formas de proteção para os tanques e as medidas preventivas que os piscicultores podem adotar para controlar a disseminação do vírus.

Além disso, a publicação traz uma série de reportagens especiais sobre Streptococcus agalactiae, uma bactéria que tem colocado a produção de tilápias no Brasil à prova, exigindo estratégias mais eficazes de controle. Também destacamos o crescimento da piscicultura ao longo do Rio Iguaçu, que vem atraindo novos entusiastas, além de um olhar para o futuro da aquicultura com a automação, um avanço que promete transformar o setor. Também trazemos uma reportagem especial sobre o IFC Brasil e sua contribuição para os avanços do setor de pescado no país.

Há ainda artigos técnicos escritos por profissionais de renome do setor falando sobre manejo, inovação, produtos, bem-estar e as novas tecnologias existentes no mercado. A publicação conta ainda com matérias que trazem novidades das principais e mais importantes empresas do agronegócio nacional e internacional.

O acesso é gratuito e a edição Aquicultura pode ser lida na íntegra on-line clicando aqui. Tenha uma boa leitura!

Fonte: O Presente Rural

Peixes

IFC Brasil cresce e contribui com avanços do setor de pescado no país

Maior encontro do setor chega em sua sexta edição com sete eventos simultâneos e atinge novos recordes de palestras, trabalhos científicos, empresas participantes e inovando com Net Zero.

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Fotos: Divulgação/IFC

Num mundo cada vez mais competitivo, observamos a aquicultura global diante de três megatendências: o aumento do consumo e da produção de pescado, a exigência para seguir padrões sustentáveis e bem-estar animal e inovações tecnológicas capazes de transformar profundamente as formas e os métodos de produção na aquicultura. Pois esses são justamente os pilares centrais das discussões do IFC Brasil 2024, o International Fish Congress & Fish Expo Brasil, que inicia sua programação nesta terça (24) e segue até quinta-feira (26) em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná.

CEO do International Fish Congress Brasil, Eliana Panty: “A proteína do futuro tem tudo para colocar o Brasil entre os maiores players mundiais”

Consagrado pelo elevado nível dos debates, debatedores e público, o evento registra crescimento em cada edição e agora chega em seu sexto ano em fase de expansão para a América Latina e outros continentes. O objetivo é consolidar a sua internacionalização na região e caminhar para a globalização, pontuou a CEO do International Fish Congress Brasil, Eliana Panty.

Este crescimento também foi impulsionado pelo bom momento da cadeia produtiva, com aumento de produção, consumo e comércio internacional na última década, acredita o presidente do evento, Altemir Gregolin, apontando as oportunidades para o setor. “Com a crescente demanda mundial por pescado, o Brasil pode se consolidar como um grande fornecedor mundial. As condições naturais e a expertise do agro brasileiro colocam o país em condição de ganhar cada vez mais espaço. Nosso potencial de produção chega a mais de 20 milhões de toneladas de pescado por ano, fator decisivo diante do fato de regiões tradicionais de produção, como o Sudeste Asiático, estarem reduzindo o ritmo de crescimento por desafios relacionados à sustentabilidade, matéria-prima para ração e áreas de expansão, entre outros”, pontuou o especialista.

Neste cenário de oportunidades, o evento espera reunir cerca de 4 mil participantes, desde lideranças da indústria e do mercado, passando por aquicultores, pela cadeia de suprimentos e investidores. “Vamos debater os mais diversos assuntos. O foco é oferecer um ambiente capaz de aproximar produtores, empresários e mercado, difundindo novas tecnologias e criando um ambiente estratégico para negócios”, disse Panty.

Para Gregolin, parte desse sucesso se deve ao fato de o IFC Brasil entregar uma experiência imersiva de troca de percepções, insights e networking em um ambiente interdisciplinar com todos os elos da cadeia. “O IFC Brasil tem um tripé: é um evento de cadeia, reúne ao mesmo tempo o setor produtivo, a academia e o governo e é forte em conteúdo, exposição de tecnologias e negócios”, segue o especialista mencionando o crescimento exponencial do encontro.

O crescimento do IFC Brasil
O IFC Brasil surgiu como um evento nacional e se consolidou como um grande evento internacional. Hoje é o maior evento da cadeia de pescado do país e um dos maiores eventos da América Latina.

De acordo com ele, essas características reforçam o IFC Brasil como um evento colocado à realidade do setor e capaz de pensar o futuro, vislumbrando cenários e propondo caminhos para o desenvolvimento e para os negócios”, diz contando que o encontro “começou, em 2019, com pouco mais de 30 expositores, hoje são mais de 150. Começou com pouco mais de 30 conferencistas, hoje são mais de 70 conferencistas nacionais e internacionais. Foram pouco mais de 1 000 participantes na primeira edição, hoje são mais de 4 mil participantes do Brasil e do exterior”.

E, se de um lado, o bom momento do setor contribuiu com a expansão do evento, do outro lado, podemos dizer que as discussões promovidas pelo encontro entre lideranças de todos os elos da cadeia produtiva e as inovações apresentadas contribuíram para este desenvolvimento do setor. Para Gregolin, a expansão de um lado alimentou o crescimento do outro, e vice-versa. “Podemos dizer que o IFC cresceu junto com o setor na mesma medida em que o evento contribuiu com os avanços de toda a cadeia”, disse.

Presidente do IFC Brasil, Altemir Gregolin: “Nosso potencial de produção chega a mais de 20 milhões de toneladas de pescado por ano”

Perspectivas para o mercado Aqua
Projeções da FAO, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, apontam a aquicultura e a pesca com papel central no desafio de alimentar um mundo com população crescente que vai demandar alimentos saudáveis, seguros, com menor impacto ambiental e economicamente viável. Para se ter uma ideia, o mundo atingiu novo recorde de produção, que chegou a 223,2 milhões de toneladas. Delas, 185,4 milhões de toneladas de animais aquáticos e outras 37,8 milhões de toneladas de algas.

O consumo também seguiu a tendência de crescimento. Subiu de 20,2 quilos por habitante ao ano em 2020 para 20,7 quilos por habitante ao ano em 2022. O comércio internacional teve uma expansão de 19% em três anos, atingindo US$ 195 bilhões e envolveu 230 países e territórios no mundo. O comércio de pescado é maior que o de todas as demais proteínas de origem animal juntas, lembra Gregolin destacando que a expectativa até 2032 é que a produção e o consumo de pescado continuarão crescendo.

Avanços tecnológicos
Diante deste quadro, a evolução do setor vai passar por transformações importantes e os avanços virão de inovações tecnológicas, aposta Panty. “Recirculação de água, alimentação inteligente e de precisão, produção de peixes baseada em dados. Definitivamente o salto de produtividade que tanto esperamos virá através da tecnologia”, pontuou.

Para ela, a tecnologia será a aliada de primeira hora para atender o projetado aumento de consumo na próxima década e além. “Tudo isso vai acontecer em um cenário de escassez hídrica e emergências climáticas que podem impactar a oferta e o preço dos grãos. A proteína do futuro tem tudo para colocar o Brasil entre os maiores players mundiais”.

Neste cenário, Panty cita tendências que já são realidade em diferentes escalas e em diferentes continentes, como a criação de peixes baseada em dados que acelera o processo de produção, os Recirculating Aquaculture Systems (RAS) e as tendências da aquicultura de precisão avançam em ambiente controlado. “As novas tecnologias viabilizam ao setor cada vez mais acesso a dados que dão suporte para a tomada de decisões mais assertivas com uso de inteligência artificial e big data”, afirmou a executiva.

O IFC Brasil 2024
Para esta edição, o IFC Brasil 2024 vai reunir sete eventos simultâneos:

  • Congresso Internacional de Aquicultura:  O encontro vai debater algumas das questões mais relevantes da atualidade e traçar cenários para o setor. Entre os temas discutidos estão Economia Azul e o desenvolvimento sustentável para atender a demanda crescente, estratégias para consolidação das exportações brasileiras, acesso ao crédito e inovações do setor, entre vários outros assuntos.
  • Feira de Tecnologias e Negócios (VI Fish Expo): A última edição Fish Expo, no ano passado, atingiu a marca de R$ 180 milhões em negócios com uma feira de 150 empresas expositoras e patrocinadoras. “Desta forma, o IFC Brasil se consolidou como plataforma de lançamento para inovações e parcerias estratégicas no mercado global de pescado”, salientou Panty.
  • 2ª Aquacultura 4.0: Promovida pela Embrapa Pesca e Aquicultura e Embrapa Digital, a segunda edição do Fórum Aquicultura 4.0 debate tendências e oportunidades em aquicultura digital e de precisão voltadas também à agricultura familiar, startups e com participação de palestrantes do Chile e do Canadá.
  • 2ª Rodada Internacional de Negócios: Realizada em parceria com a Apex Brasil e a Abipesca, a Rodada Internacional de Negócios, reúne empresas brasileiras da aquicultura com compradores internacionais. Na última edição, realizada no ano passado, teve seis compradores e 14 empresas vendedoras. Para este ano, importadores dos Estados Unidos, México e Oriente Médio já confirmaram participação.
  • Apresentação de Trabalhos Científicos: Organizada pela Unioeste e Unila, a apresentação dos Trabalhos Científicos atinge um novo recorde neste ano, com mais de 130 trabalhos inscritos. Em seis edições são mais de 550 trabalhos científicos que serão publicados em livro.
  • 4ª Encontro Mulheres da Aquicultura: Com o com o tema Cooperativismo e Negócios, o objetivo é reunir mulheres que atuam na cadeia produtiva do pescado para debater desafios e oportunidades do segmento e o papel da liderança feminina no desenvolvimento do setor.
  • Workshop sobre Sistema de Recirculação de Água: Organizado em parceria com a empresa BluEco Net, a Unioeste e com o Ministério Federal da Educação e Pesquisa da Alemanha, este encontro vai debater os conceitos de RAS e sua aplicabilidade na indústria, especialmente devido à necessidade atual de produção de juvenis em sistemas intensivos.

Net Zero
O maior encontro do setor vai zerar as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera e promover ações de compensação pelo impacto ambiental criado para a realização do evento. Para Panty, esta iniciativa faz parte do propósito de produção de proteína com menor pegada de carbono. “Seguimos a linha da sustentabilidade como fio condutor do evento desde a primeira edição”.

Para isso, ela contratou uma empresa de consultoria, a Net Zero. Todo impacto gerado pelo encontro será calculado para que se chegue no valor de carbono equivalente (CO2e) do IFC Brasil 2024, que será certificado pela GPX, empresa que vai neutralizar todo o carbono gerado pelo evento pelo consumo de energia dos três dias.

 Patrocínios e apoios

O IFC Brasil 2024 é correalizado pela Fundep (Fundação de Apoio ao Ensino, Extensão, Pesquisa e Pós-graduação), Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), UFPR (Universidade Federal do Paraná) e a sua Fundação, a Funpar.

Patrocinam o IFC Brasil: CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Itaipu Binacional, Caixa Econômica Federal, MPA (Ministério da Pesca e Aquicultura), Governo Federal, Sistema CFMV/CRMV`s, Sanepar, Copel Energia, Governo do Paraná, Banco do Brasil, BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) e Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Apoiam o IFC Brasil a APEX Brasil, ABIPESCA (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados), PEIXE BR (Associação Brasileira da Piscicultura) e Unila (Universidade Federal da Integração).

Para ficar por dentro de tudo que acontece dos principais assuntos que norteiam o setor aquícola do Brasil acesse a edição digital de Aquicultura clicando aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
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Peixes Cerimônia Kaitai

Corte de atum celebra abertura do IFC Brasil 2024

Maior evento da cadeia de pescado reúne lideranças do setor de 24 a 26 de setembro, em Foz do Iguaçu, no Paraná.

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O ritual do corte de atum, inspirado na cerimônia tradicional japonesa Kaitai, marca a abertura oficial do 6º International Fish Congress & Fish Expo Brasil, na noite de terça-feira (24).  O evento reúne todos os elos da cadeia de pescados do país, de 24 a 26 de setembro, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná.

Fotos: Divulgação/IFC Brasil

Viabilizada em parceria com o Sebrae RN, a experiência imersiva será comandada pelo especialista em qualidade de pescado e umas das maiores referências no Brasil, César Calzavara, acompanhado de sushimans, que farão todos os cortes de maneira detalhada e ritualística, respeitando a matéria-prima. Calzavara é médico veterinário, consultor do Sebrae e classificador de atuns com quase 20 anos de experiência e mais de meio milhão de peixes avaliados individualmente.

O atum que será apresentado foi pescado por barco brasileiro em águas internacionais, a mais de mil quilômetros da costa, pelas embarcações da frota atuneira da indústria Produmar, do Rio Grande do Norte.

O público presente no IFC Brasil 2024 poderá acompanhar de perto a apresentação técnica do peixe e os cortes especiais feitos pelos sushimans, além de degustar a iguaria fresca no final. Esta é a segunda edição da cerimônia nos eventos do IFC Brasil – a 1ª vez foi um sucesso de público, com o corte de um atum Mebachi Maguro, também conhecido como Big Eye ou Bati, de mais de 100 kg, na abertura da Expomar 2024, no mês de julho, em Itajaí (SC). “A organização do evento visa conectar a cadeia produtiva de ponta a ponta- do pescador/produtor ao consumidor final – e estimular o aumento do consumo das proteínas provenientes da água. Por isso, a cerimônia do corte de atum passou a ser uma das experiências imersivas do IFC Brasil”, pontua a CEO do IFC Brasil, Eliana Panty.

A ação promete ser repetida no IFC Amazônia, que acontece de 12 a 14 de novembro, em Belém/PA.

Pesca sustentável

O  Sebrae RN tem atuação fundamental na cadeia produtiva da pesca de atum, trabalhando diretamente com pescadores e armadores de pesca do Rio Grande do Norte. “O atum é um peixe extremamente importante para pesca comercial mundial, com uma variedade de consumo, desde enlatados ao valorizado mercado de sushis. É nesse mercado que o Rio Grande do Norte se destaca como um dos principais exportadores de atuns do Brasil, com o Sebrae dando assistência para que essa pesca seja cada vez mais eficiente e sustentável”, pontua analista técnico do Sebrae RN e gestor de projetos de aquicultura, Marcelo Medeiros.

O Sebrae RN promove a importância da pesca sustentável, que se baseia em três pilares essenciais: o econômico, o social e o ambiental, assegurando viabilidade econômica a longo prazo, beneficiando a comunidade local e respeitando o meio ambiente. Essa abordagem garante que um peixe de melhor qualidade seja mais rentável e gere impactos positivos para toda a cadeia produtiva, desde o pescador até o consumidor final.

Conhecimento e negócios

O 6º International Fish Congress & Fish Expo Brasil reúne sete eventos simultâneos: Congresso Internacional de Aquicultura com mais de 40 conferencistas vindos de 18 países, Feira de Tecnologias e Negócios com mais de 150 expositores,  2ª edição do Aquacultura 4.0, promovida pela Embrapa Pesca e Aquicultura e Embrapa Digital, 2ª Rodada Internacional de Negócios, em parceria com a Apex Brasil e a Abipesca, apresentação de trabalhos científicos, organizada pela Unioeste e Unila,  3ª edição de Mulheres da Aquicultura e o Workshop sobre Sistema de Recirculação de Água (RAS), organizado em parceria com a empresa BluEco Net, a Unioeste e com o Ministério Federal da Educação e Pesquisa da Alemanha.

Patrocínios e Apoios

O IFC Brasil é correalizado pela Fundep (Fundação de Apoio ao Ensino, Extensão, Pesquisa e Pós-graduação), Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), UFPR (Universidade Federal do Paraná) e a sua Fundação, a Funpar.

Patrocinam o IFC Brasil: CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Itaipu Binacional, Caixa Econômica Federal, MPA (Ministério da Pesca e Aquicultura), Governo Federal, Sistema CFMV/CRMV`s, Sanepar, Copel Energia, Governo do Paraná, BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) e Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Apoiam o IFC Brasil a APEX Brasil, ABIPESCA (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados), PEIXE BR (Associação Brasileira da Piscicultura) e Unila (Universidade Federal da Integração).

Fonte: Assessoria IFC Brasil 
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Notícias

Paraná tem 10 cidades entre as campeãs nacionais da pecuária e aquicultura

Os dois principais destaques são Toledo, que lidera a produção nacional de suínos, com 899 mil cabeças abatidas no ano passado, e Castro, campeã nacional do leite, com 454 milhões de litros produzidos.

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Fotos: Ari Dias/AEN-PR

Dez cidades do Paraná aparecem entre as principais produtoras nacionais da pecuária e aquicultura, de acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal 2023, divulgada nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dois principais destaques são Toledo e Castro. O município do Oeste lidera a produção nacional de suínos, com 899 mil cabeças abatidas no ano passado, e a cidade dos Campos Gerais é campeã nacional do leite, com 454 milhões de litros produzidos.

Castro ainda é a terceira cidade do País com maior valor de produção de produtos de origem animal, com R$ 1,3 bilhão, atrás de Santa Maria do Jetibá (ES), com R$ 1,9 bilhão, e Bastos (SP), com R$ 1,4 bilhão.

Na produção suína, que tem o Paraná com o segundo maior valor de produção, com 16,1% de participação, outra cidade do Oeste, Marechal Cândido Rondon, aparece em terceiro lugar nacional com 590 mil cabeças abatidas no ano passado. Em segundo lugar está Uberlândia (MG) e em quarto Concórdia (SC). O Brasil é o 4º maior produtor mundial de carne suína.

Com a segunda maior bacia leiteira do País, com 12,9% de representatividade no valor bruto nacional, o Paraná também tem, além de Castro, a segunda cidade que mais produz, com Carambeí, com 269 milhões de litros de leite. As outras três que completam o ranking são de Minas Gerais: Patos de Minas, Patrocínio e Lagoa Formosa. Castro registrou alta de 6,4% na produção em relação ao ano anterior e Carambeí teve evolução de 5,6%.

O Paraná ainda tem três cidades entre as maiores produtoras de peixes do Brasil, além de ter 26,2% de participação nacional e de ter

Foto: Jonathan Campos/AEN-PR

registrado 3,4% de evolução na produção entre 2022 e 2023. Nova Aurora aparece em 2º com 19,5 milhões de quilos; Palotina, em 4º, com 15,3 milhões; e Assis Chateaubriand em 5º com 13 milhões. A campeã nacional é Morada Nova de Minas (MG), com 20 milhões.

O peixe mais produzido no Brasil, desde o início do levantamento da piscicultura do IBGE, é a tilápia. Em 2023 sua produção correspondeu a 67,5% do total de peixes em todo o País.

Outras cidades que se destacam nacionalmente são Arapoti e Ortigueira. A primeira é a segunda maior produtora de mel do País, com 1 milhão de quilos em 2023, e a cidade dos Campos Gerais aparece em 5º com 785 mil quilos. O Paraná tem 13,2% de participação no valor do produtor no País.

Líder nacional na produção de frangos, o Paraná também tem Cianorte como 4º maior produtora nacional, com 13,5 milhões de galináceos produzidos em 2023. A campeã nacional foi Itaberaí (GO), com 16 milhões. O Paraná tem 28,7% de participação nacional entre galináceos e 10,3% entre galinhas.

Valor Bruto

De acordo com o relatório, o valor de produção na PPM 2023 no Paraná chegou à marca de R$ 15,8 bilhões, alta de 7,3% em relação a 2022, acima do crescimento de 5,4% da média nacional (a PPM aponta valor de produção de R$ 122,4 bilhões no Brasil). O valor da produção da aquicultura estadual saltou de R$ 1,29 bilhão para R$ 1,55 bilhão e a pecuária paranaense evoluiu de R$ 13,4 bilhões para R$ 14,3 bilhões.

O Paraná tem o segundo maior valor nacional da pecuária, atrás apenas de Minas Gerais (R$ 24 bilhões), e a a aquicultura fica atrás apenas do Ceará (R$ 1,58 bilhão). O Estado é líder nacional em valor da produção de tilápia, mel de abelha e casulos de bicho-da-seda.

Confira os dados completos do Ipardes no site do IBGE, clicando aqui.

Fonte: AEN-PR
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