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Nos cinco primeiros meses, portos do Paraná têm alta de 14% na descarga de fertilizantes

De janeiro a maio de 2022 foram movimentadas 4.791.982 toneladas do produto pelos portos paranaenses, contra 4.192.659 toneladas no mesmo período de 2021. Neste ano, o pico das importações aconteceu em fevereiro.

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Fotos: Claudio Neves/Portos do Paraná

A movimentação de fertilizantes pelos portos do Paraná registrou alta de 14% entre janeiro e maio de 2022. A importação do produto já mostrava tendência de crescimento desde o ano passado, mas, com a guerra entre Rússia e Ucrânia, o desembarque segue instável, acompanhando o preço e a demanda do campo.

Ao todo, nos cinco primeiros meses do ano, foram descarregadas 4.791.982 toneladas de adubos, contra 4.192.659 toneladas no mesmo período de 2021. O ritmo desse crescimento, entretanto, não foi uniforme.

Em 2022, o pico das importações aconteceu em fevereiro. Com o início do conflito, os portos paranaenses receberam 1.338.633 toneladas de fertilizantes. Quase 48% mais do desembarcado em janeiro.

Nos dois meses seguintes, os volumes recuaram. Em março foram 879.908 toneladas recebidas, valor 34% menor na comparação com fevereiro deste ano, mas ainda 15% maior que o recebido no mesmo mês de 2021.

Em abril, nova queda: foram 597.327 toneladas recebidas, 32% menos que o mês anterior. Pela primeira vez no ano, o valor mensal ficou abaixo também do registrado em 2021: queda de 28% na comparação com as 829.475 toneladas importadas em abril do ano passado.

Agora, os números de maio mostram que as importações voltaram a subir: 88% na comparação com o último mês. Com 1.125.585 toneladas movimentadas, a alta também aparece na comparação com o mesmo mês de 2021, quando foram 916.924 toneladas (+23%).

Segundo o diretor-presidente da empresa pública que administra os terminais paranaenses, Luiz Fernando Garcia da Silva, o movimento segue a variação de preços e o medo da falta de insumos por parte dos produtores. “Quando a guerra começou, havia muita insegurança sobre os impactos no mercado. Muita gente optou por antecipar as compras, garantir a entrega do produto e armazenar”, explica.

“Com o avanço do conflito, os preços subiram e a capacidade de armazenamento foi chegando ao limite. Não tivemos falta dos produtos, nem fila de espera dos navios. A operação foi afetada, mas a cadeia logística envolve os fatores nas duas pontas”, acrescenta Garcia.

Em Paranaguá, principal porto de entrada do fertilizante que chega ao Brasil, os armazéns privados têm trabalhado com a capacidade máxima de 3,5 milhões de toneladas armazenadas. “Ainda não é possível dizer se a demanda seguirá crescendo, ou voltará a cair. A oferta está normalizada, depende mais dos preços, que são negociados entre os importadores e agricultores”, diz Garcia.

Segundo ele, os portos do Paraná receberam 201 navios com adubos nos primeiros cinco meses desse ano. No ano passado, no período, foram 156 embarcações.

Antonina

Com a demanda na importação dos adubos em alta, o terminal privado que opera em Antonina registrou crescimento de 373% no volume de fertilizantes desembarcados entre janeiro e maio: 572.045 toneladas, em 2022, contra 120.852, no mesmo período, em 2021.

Chuva impacta movimentação geral nos portos de Paranaguá e Antonina

O tempo prejudicou as operações portuárias no Paraná no último mês. As chuvas, que impedem o embarque e desembarque de cargas em grão, paralisaram as movimentações por um período equivalente a 6,5 dias. A quantidade de horas paradas é quase 67% maior que em maio de 2021, quando foram 3,9 dias contabilizados.

No ano, os Portos de Paranaguá e Antonina já somam 12,3 dias de paralisação por chuva. A movimentação total nos cinco primeiros meses de 2022 chegou a 23.961.329 toneladas, sendo 5.267.950 só em maio.

A queda em relação ao período de janeiro a maio de 2021, quando foram movimentadas 24.342.881 toneladas, é de 1,6%. O maior impacto foi nos granéis sólidos de exportação, com redução de 9%: de 10.723.660 toneladas no ano passado para 9.736.003 toneladas neste ano.

A soja em grão puxou a baixa no segmento, com 4.928.686 toneladas embarcadas no acumulado de 2022, ante 6.882.951 no mesmo intervalo de 2021 (-28%).

Apesar disso, houve incremento na movimentação de farelo de soja (17%), milho (161%) e trigo (135%), com 2.401.047 toneladas, 1.546.248 toneladas e 32.895 toneladas, respectivamente.

Líquidos

O embarque de óleos vegetais teve alta de 38%, com 699.785 toneladas embarcadas nos cinco primeiros meses deste ano. No mesmo período, no ano anterior, foram 508.087 toneladas. As importações de granéis líquido, entretanto, tiveram queda de 35%. Foram 136.454 toneladas em 2021 e 136.454 em 2022.

Contêineres 

De janeiro a maio de 2022, em número de contêineres de 20 pés (TEUs), foram movimentados 471.276 TEUs –

quantidade 4% maior na comparação com o mesmo período do ano anterior.

No sentido exportação, o segmento apresentou crescimento de 8%. Nos cinco primeiros meses foram carregados 273.342 TEUs e, em 2021, 253.728 TEUs. Em sentido contrário, de importação, 197.934 TEUs neste ano e 200.638 TEUs, em 2021, com queda de 1%.

Carga geral

No segmento de carga geral, as exportações aumentaram 11% no acumulado do ano: subiram de 2.531.027 toneladas de janeiro a maio de 2021 para 2.813.627 em 2022.  Na importação, queda de 4%: de 2.305.85 para 2.208.353 toneladas. Destaque ainda para a movimentação de celulose, cujas exportações alcançaram 328.320 toneladas, acréscimo de 18% na comparação com 2021.

Confira o resumo de movimentações por mercadoria:

Fonte: AEN Paraná

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ABPA, SIPS E ASGAV promovem churrasco com aves e suínos na Expochurrasco

Presidentes das entidades assumem a churrasqueira para assar mais de 200 quilos de carne; cardápio será comandado pelo chef Marcelo Bortolon

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Foto: Divulgação Expochurrasco

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), Eduardo Santos e o Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), José Roberto Goulart, comandarão a churrasqueira de uma ação que as entidades da avicultura e da suinocultura promoverão durante o Festival Internacional do Churrasco (ExpoChurrasco), no dia 20 de abril, no Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS).

Com o objetivo de estimular uma presença cada vez maior das carnes de aves e de suínos no cardápio dos churrascos, a ação promoverá um convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

Ao todo, serão assados mais de 200 quilos de carne nas 6 horas de evento, com cortes de aves, como sobrecoxa desossada, tulipa e coxinha da asa, e de suínos, como costela, panceta, linguiça, sobrepaleta e picanha.

O espaço das associações do setor na Expochurrasco contará com a presença do chef gaúcho Marcelo Bortolon, que preparará receitas especiais, como costela suína ao molho barbecue de goiabada e cachaça, e sobrecoxa de frango ao molho de laranja, mel e alecrim.

“Na capital do estado conhecido pelo churrasco tradicional, vamos assumir pessoalmente a churrasqueira e promover uma grande degustação para incentivar a adoção de mais cortes de carnes de aves e de suínos nas grelhas. A ideia é convidar os visitantes a repetir em suas casas e em suas confraternizações o uso de mais produtos da avicultura e da suinocultura nos cardápios dos churrascos. São uma ótima opção de sabor, com qualidade diferenciada, que agrada a todos os públicos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre a ExpoChurrasco pelo site https://expochurrasco.com.br/

Fonte: Assessoria ABPA
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Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

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Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
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Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

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Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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