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Notícias Máquinas agrícolas

No Paraná, quase 60% dos produtores têm pelo menos uma máquina de cada linha vendida no país

Pesquisa recém-concluída servirá de base para uma versão nacional e qualificou o atual parque de máquinas dos produtores de grãos do estado; segmentação abrangeu tratores, pulverizadores, colheitadeiras e plantadeiras

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Foto e texto: Assessoria

O produtor de grãos do Paraná tem em média três tratores por propriedade. Mais de 90% das propriedades dispõem de no mínimo um trator, uma plantadeira e um pulverizador, enquanto em 60% das propriedades há pelo menos uma colheitadeira. Os dados fazem parte do Panorama do Mercado de Máquinas no Setor de Grãos no Paraná, estudo inédito, ancorado em quase 600 entrevistas feitas no estado pela consultoria Kynetec Brasil.

Na média geral da pesquisa, informa a consultoria, cada produtor do Paraná mantém na fazenda 3 tratores, 1 pulverizador, 1 colheitadeira e 1,5 plantadeira.

Segundo Luciana Neves, especialista na área de ‘Customer Insights’ da Kynetec, a pesquisa servirá de base a um painel idêntico apurado em nível nacional. Conforme a executiva, no caso do Paraná, a avaliação qualificou com precisão o parque de máquinas do produtor de grãos, “além de captar as estratégias de tomadores de decisões de compra e troca de equipamentos.”

Entre os pontos abordados no estudo, destacam-se a percepção do produtor relacionada às marcas da indústria e o perfil da frota atual, além de formas de aquisição e uso desses equipamentos, tecnologias embarcadas, mercado de novos e usados, hábitos de manutenção e troca de peças, intenção de compra de novos produtos e o grau de satisfação de proprietários com seu maquinário.

 

Compras de máquinas e semiautônomos

Na categoria tratores, por exemplo, ressalta Luciana Neves, o levantamento detectou que em face do momento do mercado ou da satisfação com a frota, “a grande maioria” dos produtores do Paraná não pretende adquirir equipamentos do gênero no período de um a dois anos. Já entre os que se interessam em investir, estão donos de tratores cujo tempo de uso é superior a dez anos.

“Somente 10% revelaram intenção de compra de tratores no prazo de 18 meses”, reforça Luciana. Já para pulverizadores, colheitadeiras e plantadeiras, ela acrescenta, o mesmo indicador foi de 24%, 22% e 20%, respectivamente.

Segmentado por pequenos, médios e grandes produtores do sistema de grãos, o levantamento também trouxe à luz a potencial adesão de parte desses agricultores aos modelos mais modernos de máquinas, recém-lançados. Em torno de 40% dos entrevistados no estado, observa Luciana, demonstraram intenção de comprar equipamentos semiautônomos no futuro próximo – em todas as categorias de produtos cobertas pela pesquisa.

 

‘Top 10’ e agricultura de precisão

De acordo com Luciana Neves, no tocante a tendências para o mercado de máquinas, 94% dos entrevistados hoje veem a indústria como impulsionadora de inovação no campo, ao passo que 89% acreditam que novas tecnologias na área revolucionarão a agricultura. Já para 85%, daqui para a frente as máquinas deverão ajudar a tornar o agronegócio mais sustentável.

A pesquisa traz ainda percepções em relação à imagem do setor de máquinas frente às mudanças climáticas e sobre a falta de conectividade no campo, mencionada como impeditivo para melhora do uso de dados nas propriedades. Outro capítulo atraente trata das marcas ‘Top 10’, um ranking resultante de avaliações específicas vindas de pequenos, médios e grandes produtores.

Para o segmento de agricultura de precisão, um estrato do Panorama de Máquinas do Paraná antecipa um desafio às empresas da área: perto de 90% dos produtores manifestaram necessitar de suporte em relação ao tema. “Precisam de ajuda para a transição à agricultura de precisão e, nos dias hoje, não utilizam todo o potencial oferecido pela tecnologia”, conclui Luciana Neves.

Fonte: Assessoria

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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos

Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo. 

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Foto: Geraldo Bubniak

A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.

Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.

Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.

A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022

De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023. 

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Foto: Rodrigo Félix Leal

As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.

De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.

Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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Preços do milho seguem em alta no Brasil

Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.

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Foto: Gilson Abreu

Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.

Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.

Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.

Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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