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No leite, pasto é base, meio e topo

Pasto é preponderante na diminuição da pegada de Carbono, na ampliação da produtividade e geração de maior margem líquida na produção leiteira em pequenas propriedades.

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Henrique Nunes Ribeiro Filho (Udesc) expôs que a introdução de leguminosas, aumenta em 20% consumo de pastagem - Fotos: Divulgação/UQ Eventos

Em parceria inédita com a Epagri, transcorreu na última quarta-feira (08), durante o 12º SBSBL, o 1º Simpósio Catarinense de Produção de Leite à Base de Pasto. A primeira palestra foi com Sila Carneiro da Silva (Esalq/UPS) sobre otimização dessa modalidade de alimentação. Sila enfatizou que o pastejo é a ‘colheita’ da planta pelo animal e, para isso, é necessário entender o ciclo vegetativo das plantas, o que facilita conhecer o volume consumido por animal que, efetivamente, entra no trato digestivo e descobrir as perdas do processo.

Para o especialista, três etapas da produção são fundamentais: acúmulo, crescimento e senescência (saldo/palha morta), fator que acontece antes mesmo do pastejo. “Para ajustar, basta acertar o ponto de colheita”, sublinhou. Já a segunda perda física do pastejo tem a ver com a altura, pasto mais alto, ponto de colheita, entre outros fatores. Ou seja, a efetividade da produção a base de pastagens é realizar o manejo adequado das pastagens.

Sila Carneiro da Silva (USP) destacou que o pastejo precisa ser altamente palatável ao animal

Interferem no crescimento da planta, conforme Sila, a Morfogênese, a dinâmica de perfilhos, as adaptações anatômicas e fisiológicas. “Isso tudo molda o ciclo, que determina a área foliar, a estrutura do pasto, que, por consequência, afeta os padrões de acúmulo de forragem e o comportamento ingestivo e de consumo; tudo isso decorre de uma estratégia de sobrevivência e perenização da planta”, acrescentou. Moral da história: “vale a produtividade do sistema, ou seja, a última linha do balanço, além das Emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE).

Luz é o centro

A luz, lembrou Sila, é a principal ‘peça’ dessa engrenagem, pois produz a fotossíntese. Sabendo-se disso, é possível “mexer” nos sistemas produtivos. A exemplo, introduzir modelo agropecuária x pecuária, irrigação, adubação e até árvores protetivas. “Tudo sai da estrutura do pasto e volta a ela”, insistiu, afinal, nem sempre, 100% do que é ofertado, é aproveitado pelo animal”.

O melhor e mais rentável, recomendou, é o pasto com melhor rotação de folhas, pois o consumo mais elevado pelo animal advém das folhas mais jovens. É dessa “fórmula” que se pode indicar alvos e metas, sem calendários, nem dias, nem anos. “A partir de um ponto o animal rejeita a comida; é o índice de área folhar crítico. Para cada espécie forrageira, há uma altura máxima de manejo que precisa ser respeita. Para o capim Tanzânia, por exemplo, o pasto acima de 0,70cm é inútil ao animal. E esse teto é determinado pela luz.

Outras constatações: quanto mais bocados pequenos, mais o animal precisa “trabalhar” para colher. Se o pasto está cheio de talos, a vaca passa rápido e cai muito a ingestão verde. Essa taxa de consumo geralmente começa a despencar a partir da redução de 50% da altura inicial da pastagem, independente do tipo de forrageira. Estudos com o Capim Elefante Cameron mostram que ampliaram no leite os sólidos, gorduras totais e outros itens entre 40 a 50%, além de diminuir em 34,5% da emissão de gases poluentes quando aplicado o manejo adequado da pastagem.

Para Sila, o segredo é sincronizar a velocidade de crescimento do pasto, com o que o gado consome. “Se o pasto cresce mais rápido, o gado não o come. E, se isso acontecer, é possível diminuir a taxa de suplementação (lanche); aumentar a taxa de lotação; conservar a forragem e diminuir Nitrogênio (N), bem como, pode acontecer ao contrário”.

Dr. João Luiz Prato (UEM) apontou que é fundamental ter área exclusiva para volumoso

Potencializando a produção de leite

A segunda palestra da quarta-feira (08) foi propalada por Henrique Mendonça Nunes Ribeiro Filho (UDESC/Lages), tendo como eixos a ampliação da segurança alimentar e a redução do impacto ambiental. Explanou que o uso da terra para produzir alimentos, no Sul, está distribuído em silagem de milho: 19.000 kg/MS/ha; pastos de verão: 11.250; grão de milho comercial:  9.700; pastos de inverno 9.600; e grãos de soja com 3.300 kg/MS/ha

Formatou Henrique que, à medida que aumenta a forragem consumida, cai um pouco a área de terra utilizada em relação à alimentação com maior concentração de ração.  “Não é verdade que animal confinado ‘usa’ menos área e, no fundo, essa alimentação ocupa área maior para ser gerada, em relação ao sistema de pastejo”.

Outra conclusão é a de que não há alteração na produção de metano, quando classificada a alimentação pastejada daquela que mistura ração industrial.

Do ponto de vista qualitativo, o pasto que sobra no verão tem menor qualidade (Matéria Seca), em relação ao produzido no inverno. Portanto, os pastos de verão exigem mais complementação enérgica via ração, além de gerarem queda no leite de 5% a 10%. Já o Metano não se altera entre as estações. “A introdução de leguminosas aumenta o consumo de pasto em até 20% pelo animal”, adicionou. “É importante ir corrigindo a quantidade e tipo de suplemento ao longo do ano, buscando menor dependência de insumos externos, com o mínimo de ingredientes proteicos.

Forragem: a poupança que salva

“Forragem conservada é para garantir a produção de leite ao longo do ano”. Assim Dr. João Luiz Pratti Daniel, da Universidade Estadual de Maringá – (UEM) abriu sua exposição no 12º SBSBL – 1º Simpósio Catarinense de Pecuária de Leite à Base de Pasto, promovido pelo Nucleovet nos dias 07, 08 e 09 de novembro em Chapecó. “Acontece que, em alguns momentos, não há como produzir forragem por condições incontroláveis”, esclareceu.

Quando conjugado à ração, essa oferta não pode passar de 3 a 3,5 kg de concentrado, fator que interfere na saúde do rumem, em que pese o fato de subir a eficiência alimentar, bem como a gordura e sólidos do leite. “Muito cuidado com as vacas recém-paridas, que apresentam maior dificuldade de colher pasto”, alertou.

É importante ter uma área específica para produzir volumoso e conservar o excedente gerado pelo pastejo, ou então, comprar, porém, geralmente o alto custo agride os resultados. “Quem produz dentro da fazenda, economiza, melhora a digestibilidade do amido e controla melhor os processos de produção”, defendeu João Luiz.

Principais erros

Só pesando tudo, para medir a perda de Matéria Seca (MS), quando se pode, então, tomar providências. No Brasil, números médios apontam para 10 a 50% de perdas de MS. No pré-secado, pode cair em 60%. Os maiores erros estão no planejamento; no manejo agronômico; na colheita e ensilagem (maturidade, colheita e processamento, aditivos, transporte, abastecimento, compactação, vedação, monitoramento e manejo pós-abertura). “Silagem é uma cadeia de vários elos. Falhando um, não tem como consertar; é um processo”.

Agricultor Gilmar Madre e Carlos Mader Fernandes (Epagri) quase um crescimento de 1.000% a mais na produção de leite em 11 anos

Se colher muito tarde, melhora um pouco o amido, porém, afeta a degradabilidade ruminal e piora a estabilidade aeróbica do alimento. Com partículas de silagem mais longas (19ml), cai a produção de leite, piora a ruminação, assim como deterioram todos os demais itens. A mais indicada é a média (8-19 ml). A pequena (8ml), não é indicada. “Pode ser que, dependendo da máquina, o ponto de quebra possa estar em 11,1mm, noutras 12, ou em algumas 14mm. “Tem que testar. E, no momento da compactação, fazer camadas finas”, disse. Nenhum aditivo substitui um bom manejo. Por fim, a vedação deve ser totalmente sem oxigênio. Bem vedada, a silagem descartada cai de 7,4% para 2,9%. E, no pré-secado por bolas, não economizar na qualidade do plástico, bem como, armazená-las de pé, em vez de deitadas.

A voz de quem faz e prova!

Com a sala lotada foram apresentados os resultados do trabalho, por duas vozes: a do especialista Carlos Mader Fernandes (Epagri) e a de Gilmar Moraes, produtor de Herval do Oeste, que estava no Centro de Eventos com a família.

Carlos disse que a Epagri, há 20 anos,  trabalha com foco na produção de leite à base de pasto e SC tem apenas 1,13% do país, 95,3 mil km2, 3,2 bilhões de litros de leite/ano, sendo 87% das propriedades menores que 50 ha. Porém, 75,4% está no Oeste e Meio-Oeste. Nesse quinhão, cerca de 80% das propriedades têm menos de 20 ha. De 2016 a 2021, estagnou a produção de leite no estado, enquanto a Irlanda, país menor que SC, cresceu 42% em leite de 2014 a 2019.

O desafio, conforme Carlos, é conciliar o aumento da produção e da produtividade, com resiliência econômica, social e ambiental. “Precisamos refletir aquilo que deve ser feito nas propriedades e suas consequências das escolhas, afinal, tecnologia sem análise econômica, não é tecnologia”

De 2012 a 2022, em SC, o leite subiu 73,4%, ração + 66,2%, MS/silagem + 93,8% e MS/pasto, + 50%. “A ração é tão cara em nosso estado por termos déficit de milho crescente”, comparou Carlos. Quanto a relação de troca, em 2020 um produtor fazia 4,5 kg/MS/silagem com um litro de leite; em 2023, apenas 3,8 kg/MS/silagem para um litro, fator que, por si só, comprova margem líquida negativa. “Com ração, a atividade só se viabiliza se, com um litro de leite, se pode comprar um quilo de ração, o que não vem ocorrendo há tempos”.

Quase 1.000 % em 11 anos

O produtor Gilmar Moraes, de Herval do Oeste – SC, começou a propriedade referência/EPAGRI em 2012. Em 2011, disse ter produzido 105 mil litros/ano, com 28 vacas e severos problemas de mastite. “Este ano, descarte zero por mastite e produção que deverá passar de 1 milhão de litros”.

O leite vem para quem sabe produzir pasto, confirmou Gilmar, que usa cama de aviário como adubação, além de placas solares para amenizar custos com energia. Atualmente, são 130 vacas em lactação, chegando a um milhão de litros, ou seja, quase mil por cento de crescimento em 11 anos.

São mais de 10 mil litros por hectare nas terras de Gilmar em 2023. Na visão do orientador Carlos, o que importa é a margem líquida por hectare. A melhor referência é um produtor com 28 litros/vaca, com média de 4 quilos de ração, o qual une estratégia alimentar com genética, sendo que a segunda define a primeira. “A forrageira deve ser determinada pelo apetite da vaca, finalizou”.

Fonte: Assessoria Nucleovet

Notícias Antimicrobianos na agropecuária

Comissão de Agricultura aprova texto que suspende decreto do Pronara

Proposta cita conceitos vagos, falta de critérios técnicos e interferência indevida em políticas agrícolas e incentivos econômicos.

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Foto: Fernando Dias

O projeto que susta os efeitos do Decreto nº 12.538/2025, que instituiu o Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara), foi aprovado nesta quarta-feira (26) na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, sob relatoria do deputado Pezenti (MDB-SC), coordenador da Comissão de Meio Ambiente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). O parlamentar argumenta que o Executivo extrapolou seu poder regulamentar ao criar uma política pública nacional sem autorização legislativa específica, envolvendo temas como política agrícola, incentivos econômicos e governança administrativa.

Deputado Pezenti: “O decreto introduz conceitos vagos e ideologicamente marcados, destituídos de base técnico-científica, em afronta ao princípio da segurança jurídica”

“O decreto introduz conceitos vagos e ideologicamente marcados, destituídos de base técnico-científica, em afronta ao princípio da segurança jurídica. Suas disposições interferem diretamente na política agrícola e na ordem econômica, ao impactar custos de produção, incentivos fiscais e instrumentos de crédito rural — temas que exigem disciplina legal”, explicou Pezenti.

De acordo com o autor do PDL 443/2025, deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), coordenador da Comissão de Seguro Rural da FPA, o decreto propõe uma estrutura de governança que carece de critérios técnicos para sua implementação, e muitas das ações sugeridas sobrepõem-se a programas já consolidados, como o PARA (Anvisa) e o SINITOX (Fiocruz), criando riscos de duplicidade, aumento de burocracia e uso ineficiente de recursos.

Deputado Rodolfo Nogueira: “Este é um projeto importante para a segurança alimentar e para as garantias do produtor rural”

“Este é um projeto importante para a segurança alimentar e para as garantias do produtor rural. Lembrando que os defensivos agrícolas são insumos essenciais para a proteção das lavouras, e isso traz a garantia do alimento na mesa do povo brasileiro”, finalizou Nogueira.

A proposta segue agora para análise das comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Fonte: Assessoria FPA
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Parque do Show Rural vira megacanteiro de obras para reforçar estrutura da edição 2026

Melhorias incluem 45 mil m² a mais de estacionamento, novas lanchonetes, pavimentação e estrutura ampliada para expositores.

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O presidente da Coopavel e vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Cascavel (Acic) para Assuntos do Agronegócio, Dilvo Grolli, apresentou nesta quarta-feira (26) um panorama das obras em andamento e dos preparativos para a 38ª edição do Show Rural. Um dos maiores eventos técnicos do agronegócio mundial, o Show Rural será realizado de 09 a 13 de fevereiro de 2026. A tradicional missa de abertura está marcada para 11 horas de 08 de fevereiro, na área que abriga o parque desde 1989. “O parque parece um grande canteiro de obras. Inúmeras melhorias estão em curso para oferecer uma experiência única aos visitantes que estarão em Cascavel em busca de novidades para as atividades rurais”, afirmou, destacando o apoio histórico da Acic ao evento.

Presidente da Coopavel e vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Cascavel (Acic) para Assuntos do Agronegócio, Dilvo Grolli: “. Inúmeras melhorias estão em curso para oferecer uma experiência única aos visitantes que estarão em Cascavel em busca de novidades para as atividades rurais” – Fotos: Divulgação/Coopavel

Entre as intervenções estruturais citadas pelo presidente da Coopavel estão a ampliação do prédio da administração, a expansão do hub Espaço Impulso e a ampliação do galpão dedicado ao pequeno produtor. As iniciativas são desenvolvidas em parceria com o Itaipu Parquetec e a Itaipu Binacional.

Uma das principais frentes é a ampliação do estacionamento, que ganhará 45 mil metros quadrados adicionais. Com isso, a capacidade passará de 17 mil para 22 mil veículos e de 400 para mais de 700 ônibus por dia. Uma nova passarela, instalada no interior do antigo estacionamento, fará a ligação direta com o acesso principal do parque.

As obras de mobilidade também incluem a pavimentação asfáltica de mais de 2,5 quilômetros de vias, todas com cinco metros de largura, e a cobertura de 11 quilômetros de ruas, garantindo mais conforto ao público esperado para visitar os 600 expositores já confirmados.

O pacote de melhorias contempla ainda duas novas lanchonetes, novas linhas de buffet no restaurante e a reforma completa dos 28 conjuntos de banheiros. Uma nova área será aberta para expansão de estandes, acomodando expositores que buscam espaços mais amplos.

Grolli reforçou o caráter regional e a representatividade do evento. “O Show Rural é um evento de Cascavel e do Oeste do Paraná, que leva para o mundo o melhor do que somos e do que é o agronegócio brasileiro”, destacou.

A edição de 2026 terá como tema “A força que vem de dentro”. Tanto o acesso ao parque quanto o estacionamento seguirão gratuitos, como tradição do evento.

Fonte: O Presente Rural com Coopavel
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Brasil busca ampliar lista de produtos com sobretaxa nos EUA

País aposta em articulação diplomática, crédito à indústria e agenda estratégica para consolidar presença no mercado americano.

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Foto: Shutterstock

Os impactos do tarifaço, as negociações do Brasil com o governo dos EUA e as medidas para ampliar o acesso dos produtos brasileiros àquele mercado foram temas da participação do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, na abertura da 3ª edição do Encontro Empresarial Brasil–EUA, nesta terça-feira (25).

Alckmin participou remotamente do encontro, que é promovido pela Amcham Brasil em São Paulo. “É diálogo e negociação. O próximo passo é excluir mais produtos e reduzir alíquotas. Vamos acelerar o processo”, afirmou Alckmin.

Nos últimos meses, os Estados Unidos eliminaram tarifas de 238 produtos, incluindo frutas, sucos, cafés e carnes, reduzindo para 22% a fatia das exportações brasileiras ainda sujeitas ao tarifaço, percentual que já foi de 36%. Outros 27% estão na Seção 232, alinhados à tributação global, e 51% entram no país com tarifa zero ou 10%.

Ao comentar as medidas adotadas pelo governo brasileiro, Alckmin destacou o Plano Brasil Soberano, com apoio para empresas impactadas e outras medidas, e ações do governo em áreas que podem ajudar nas negociações para retirada de todos os produtos das tarifas adicionais. “O Brasil não ficou parado diante do tarifaço. Colocamos em campo um plano robusto para proteger as empresas afetadas, com R$ 40 bilhões em crédito, juros menores e garantias ampliadas. Nosso objetivo é assegurar fôlego para quem perdeu mercado e manter a indústria brasileira competitiva”, destacou.

Ele reforçou também a importância das ações de médio e longo prazos, voltadas à inserção do Brasil em setores de alto valor agregado e tecnologias emergentes. “Estamos preparando o Brasil para a nova economia. Avançamos em temas estratégicos como data centers, inteligência artificial, energia renovável e minerais críticos. O programa Redata já está no Congresso e vai atrair investimentos de alto valor agregado para o país”, garantiu.

Diálogo e articulação

A secretária de Comércio Exterior (Secex) do MDIC, Tatiana Prazeres, participou do painel Diálogo com o Governo Brasileiro, realizado logo após a fala do presidente da República em exercício.

Ao lado do embaixador Fernando Pimentel, em um painel moderado pelo CEO da Amcham Brasil, Abrão Neto, a secretária Tatiana destacou que os resultados recentes refletem avanços importantes na relação bilateral e reforçam o papel central do diálogo e da articulação entre governo e setor privado. “Os avanços recentes mostram que o diálogo funciona. Vimos progressos concretos e é fundamental manter essa coordenação entre governo e setor privado para seguirmos ampliando o acesso do Brasil ao mercado americano. A relação Brasil–Estados Unidos é estratégica e exige dedicação permanente, e os resultados reforçam que estamos no caminho certo”, avaliou Tatiana Prazeres.

Ao longo do diálogo, houve debate com as autoridades presentes sobre elementos relevantes para a estratégia negociadora brasileira, reforçando o papel do setor empresarial na consolidação de posições conjuntas e no fortalecimento da agenda econômica entre Brasil e Estados Unidos.

Abrão Neto, por sua vez, falou sobre a o papel do setor empresarial na consolidação de posições conjuntas e no fortalecimento da agenda econômica entre Brasil e Estados Unidos. “Este encontro reafirma algo que está na essência da Amcham: o compromisso de aproximar as duas maiores economias das Américas. A relação bilateral é indispensável, não apenas pela história que representa, mas pelo futuro que oferece aos nossos países”, disse.

Fonte: Assessoria MDIC
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