Suínos
Níveis nutricionais para fêmeas hiperprolíficas estão defasados, alerta pesquisador
Dieta para esse animal ainda é, na maioria dos casos, baseada em estudos das décadas de 70, 80 e 90, segundo estudioso da Universidade Federal de Minas Gerais
As fêmeas suínas mudaram ao longo dos anos e hoje são capazes de gerar grandes leitegadas. No entanto, a nutrição dada a esse animal, segundo o professor doutor Bruno Silva, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), está defasada. De acordo com ele, na maioria dos casos observados no Brasil os níveis nutricionais oferecidos à fêmea não são suficientes, muito por conta da falta de novos estudos sobre o assunto.
Bruno Silva fez palestra durante o Simpósio Brasil Sul de Suinocultura, que aconteceu em agosto, em Chapecó, SC, destacando a necessidade de rever os conceitos de dieta para essas fêmeas. O Presente Rural conversou com Silva em entrevista exclusiva para ele falar um pouco mais sobre o assunto. Boa leitura.
O Presente Rural – (OP Rural) – Explique como as fêmeas se tornaram hiperprolíficas ao longo dos anos.
Bruno Silva (BS) – A produtividade da fêmea suína aumentou de forma substancial nos últimos anos devido ao manejo e avanços genéticos, seleção baseada em parâmetros tais como tamanho de leitegada, intervalo desmama-estro e eficiência na lactação. Estes avanços demonstram a eficiência da seleção genética balanceada, que traz associada uma maior capacidade reprodutiva das fêmeas e maior vigor e sobrevivência dos leitões, permitindo a produção de leitegadas maiores sem aumentar a mortalidade dos leitões.
OP Rural – Essa capacidade de gerar uma leitegada maior gerou que benefícios?
BS – Obviamente a maior prolificidade permitiu maior rentabilidade para o produtor utilizando a mesma capacidade de instalação, e também forçou o produtor a investir em melhorias nutricionais, ambientais, sanitárias e tecnológicas para poder atender as demandas destas fêmeas de alta produtividade.
OP Rural – Como se mede o bom desempenho da dieta nas fêmeas?
BS – Através do índice de conversão global da granja e pelo custo por quilo de leitão desmamado. Programas nutricionais bem ajustados permitem explorar o máximo da capacidade genética da fêmea sem comprometer longevidade da mesma.
OP Rural – Essa fêmea tem uma alimentação diferenciada dos outros suínos. O que muda na dieta e por que?
BS – Embora os avanços genéticos tornassem as fêmeas mais produtivas, as mesmas são mais exigentes nutricionalmente e menos resistentes aos desafios nutricionais. As necessidades nutricionais das fêmeas modernas, e a disponibilidade de nutrientes da dieta para as mesmas, são pouco conhecidas em comparação ao conhecimento que se tem dos suínos em fase de crescimento e terminação. O número de pesquisas publicadas durante os últimos 40 anos com fêmeas suínas, de acordo com o Commonwealth Agricultural Bureau, database equivale a menos de 1% de todas as publicações referentes a suínos. A produtividade dos genótipos modernos aumentou de forma extremamente rápida nos últimos 30 anos, entretanto, os níveis nutricionais adotados para estes animais ainda são baseados em resultados de pesquisas que vão desde a década de 70 até o começo da década de 90.
Além disso, grande parte das recomendações nutricionais atuais adotadas para as fêmeas em reprodução são extrapolações não verificadas de pesquisas realizadas com suínos em terminação ou sem fundamentação cientifica. Pesquisas mais recentes utilizando os genótipos modernos têm mostrado que as necessidades tanto de energia quanto de aminoácidos são muito mais elevadas por uma margem significativa do que os níveis propostos pela maioria dos programas atuais.
Para estabelecer um adequado programa de nutrição para matrizes modernas, deve-se considerar o material genético da granja, suas necessidades nutricionais, os fatores que afetam essas necessidades, e deve-se possuir entendimento dos diversos aspectos metabólicos da interação entre o genótipo, a nutrição e a reprodução da fêmea suína. Este entendimento é fundamental para que se possa alcançar, ao mesmo tempo, produtividade e longevidade do plantel.
OP Rural – Quais são as suas necessidades nutricionais diárias em suas fases produtivas?
BS – O estado energético da fêmea gestante pode influenciar, diretamente, seu desempenho na lactação. O excesso de energia pode causar obesidade ao parto, o que resulta em um consumo voluntário reduzido, resultando em perdas corporais elevadas durante a lactação. A redução no consumo voluntário passa ser um problema ainda maior quando se trata de fêmeas de primeiro e segundo parto em relação às porcas pluríparas. Matrizes de primeiro parto apresentam menor capacidade de consumo alimentar, da ordem de 20% quando comparadas a porcas pluríparas. Isso pode ser devido à menor capacidade gastrointestinal das fêmeas jovens. Como as primíparas ainda estão em fase de crescimento, esse insuficiente consumo pode acarretar efeitos mais prejudiciais em sua vida produtiva e reprodutiva futura quando comparadas às fêmeas pluríparas.
Uma deficiência severa de energia poderá resultar em porcas magras ao parto, podendo levar a problemas durante o parto e lactação com redução na capacidade de produção de leite e redução no peso da leitegada ao desmame.
Para controlar de forma mais eficiente o consumo de energia pela fêmea gestante, o uso da alimentação restrita e/ou controlada é realizada. Mais de 60% das exigências de energia das fêmeas gestantes são representadas pela mantença, estando em torno de 0.44 MJ (ou 105 kcal) de EM/kg de peso metabólico (PC0.75)/dia, em condições de termoneutralidade. Este valor não é significativamente influenciado pela ordem de parte e fase da gestação.
Além de diferirem entre porcas nulíparas e pluríparas, as exigências energéticas se alteram durante a gestação. As exigências para ganho materno são maiores no primeiro terço de gestação e, significativamente, superiores em porcas primíparas. Por outro lado, a demanda energética para reprodução é maior no terço final de gestação. A demanda energética total de uma fêmea gestante depende, também, da condição corporal da matriz no momento da cobertura. Para que o crescimento fetal e o desenvolvimento do tecido mamário ocorram de forma rápida durante a fase final da gestação, as necessidades de aminoácidos tendem a ser maiores nesta fase, particularmente em primíparas.
Portanto, o crescimento muscular deverá também ser considerado nas fêmeas mais jovens como parte de suas necessidades reprodutivas. Analisando estudos recentes com fêmeas de genótipos modernos, têm sido dada uma atenção em particular ao crescimento fetal, desenvolvimento das glândulas mamárias e ao crescimento materno. Os resultados obtidos indicam um crescimento expressivo, tanto do tecido mamário, quanto dos fetos, principalmente, a partir dos 70 dias de gestação. Resultados estes, superiores aos observados em estudos similares nas décadas de 80 e 90.
Lactação
Fêmeas em lactação exigem energia para sua mantença e para produção de leite. Tais exigências dependem de seu peso, da produção e composição de seu leite e das condições ambientais sob as quais está alojada. Embora a mensuração dessas exigências seja difícil, cerca de 80% das exigências energéticas das fêmeas lactantes são destinadas à produção de leite e os 20% restantes à mantença. Para o cálculo da demanda energética para a produção de leite é utilizado o ganho de peso da leitegada no período de lactação. Porém, novos conceitos têm sido adotados para uma melhor estimação da produção de leite e eficiência de utilização da energia para tal produção.
Para que a fêmea suporte um número crescente de leitões durante a lactação, torna-se extremamente importante mantê-las em uma condição corporal adequada. Geralmente, o consumo de ração durante a lactação não é suficiente para sustentar uma produção de leite adequada e manter leitegadas grandes. Se uma maior demanda por energia não pode ser atendida via um consumo extra, as matrizes são obrigadas a mobilizar suas reservas corporais.
Níveis excessivos de mobilização podem tornar-se um problema para a longevidade da fêmea. Como resultado da seleção para suínos mais magros e com maior eficiência alimentar, o consumo de ração tende a diminuir, pois a alta deposição muscular e a eficiência alimentar são negativamente correlacionadas com o apetite. Assim sendo, torna-se necessário focar na eficiência lactacional, ou seja, aumentar a eficiência energética durante a lactação poderá ser uma solução, levando a uma maior produção de leite com um dado consumo e mobilização de reservas.
Em sistemas de manejo convencionais, leitões recém-nascidos são capazes de atingir somente uma fração do seu real potencial de crescimento durante a fase de amamentação. Nos últimos anos, este fato tem levado pesquisadores a focar na importância dos nutrientes, em particular os aminoácidos, para otimizar o potencial das glândulas mamárias durante a lactação. O crescimento da glândula mamária durante a lactação afeta a quantidade de leite produzido pelas fêmeas, e por consequência o crescimento dos leitões. Desta forma, o manejo nutricional adotado durante a lactação deverá priorizar o máximo crescimento mamário.
A produção de leite é, relativamente, pouco afetada por uma deficiência modesta de proteína na dieta, isto porque as fêmeas são capazes de mobilizar proteína corporal para suportar as demandas por aminoácidos para a síntese de leite. Entretanto, uma deficiência severa de proteína na dieta durante a lactação reduz a produção de leite. Quando fêmeas não recebem quantidades adequadas de aminoácidos na dieta, proteínas do tecido materno, particularmente, das proteínas musculares esqueléticas, são mobilizadas para atender à produção de leite. A mobilização excessiva de proteína materna, geralmente, resulta em falhas na atividade reprodutiva subsequente.
OP Rural – Quais são os desafios dos suinocultores em relação à dieta das fêmeas?
BS – A nutrição de fêmeas modernas não é uma tarefa simples. Vários fatores podem interferir na capacidade produtiva e reprodutiva desses animais. A nutrição proteica da fêmea gestante deve ser diferenciada segundo a ordem de parto. Na lactação a preocupação não deve ser somente a produção de leite e o crescimento da leitegada, mas também a perda de peso da fêmea. O estabelecimento de um programa nutricional deve levar em consideração o potencial genético do animal, o número de fetos, o desenvolvimento do aparelho mamário, a capacidade de consumo de alimento, a produção de leite e a mobilização de tecidos corporais. Práticas devem ser adotadas na granja, visando maximizar o potencial genético destes animais. As alternativas podem envolver modificações químicas ou físicas da ração ou modificações de manejo (horário e quantidade das refeições). Em períodos de calor, pode não ser possível, por meio da nutrição e do manejo amenizar o problema da redução do consumo de ração, necessitando que sejam adotadas medidas de controle ambiental das instalações.
OP Rural – Quais são as tendências de dieta para essas fêmeas nos próximos anos?
BS – A tendência para a suinocultura é o investimento em nutrição de precisão, buscando atender a exigência diária da fêmea com mais eficiência e menor custo de produção. O uso de tecnologias como sistemas de alimentação automatizados é o primeiro passo, bem como o uso de nutrientes e aditivos funcionais, melhorando a saúde intestinal e maximizando a eficiência nutricional.
Mais informações você encontra na edição de Suínos e Peixes de julho/agosto de 2018 ou online.
Fonte: O Presente Rural

Suínos
Poder de compra do suinocultor cai e relação de troca com farelo atinge pior nível do semestre
Após pico histórico em setembro, alta nos preços do farelo de soja reduz competitividade e encarece a alimentação dos plantéis em novembro.

A relação de troca de suíno vivo por farelo de soja atingiu em setembro o momento mais favorável ao suinocultor paulista em 20 anos.
No entanto, desde outubro, o derivado de soja passou a registrar pequenos aumentos nos preços, contexto que tem desfavorecido o poder de compra do suinocultor.
Assim, neste mês de novembro, a relação de troca de animal vivo por farelo já é a pior deste segundo semestre.
Cálculos do Cepea mostram que, com a venda de um quilo de suíno vivo na região de Campinas, o produtor pode adquirir, nesta parcial de novembro (até o dia 18), R$ 5,13 quilos de farelo, contra R$ 5,37 quilos em outubro e R$ 5,57 quilos em setembro.
Trata-se do menor poder de compra desde junho deste ano, quando era possível adquirir R$ 5,02 quilos.
Suínos
Aurora Coop lança primeiro Relatório de Sustentabilidade e consolida compromisso com o futuro
Documento reúne práticas ambientais, sociais e de governança, reforçando o compromisso da Aurora Coop com transparência, inovação e desenvolvimento sustentável.

A Aurora Coop acaba de publicar o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, referente ao exercício de 2024, documento que inaugura uma nova etapa na trajetória da cooperativa. O lançamento reafirma o compromisso da instituição em integrar a sustentabilidade à estratégia corporativa e aos processos de gestão de um dos maiores conglomerados agroindustriais do país.
Segundo o presidente Neivor Canton, o relatório é fruto de um trabalho que alia governança, responsabilidade social e visão de futuro. “A sustentabilidade, para nós, não é apenas um conceito, mas uma prática incorporada em todas as nossas cadeias produtivas. Este relatório demonstra a maturidade da Aurora Coop e nossa disposição em ampliar a transparência com a sociedade”, destacou.
Em 2024, a Aurora Coop registrou receita operacional bruta de R$ 24,9 bilhões, crescimento de 14,2% em relação ao ano anterior. Presente em mais de 80 países distribuídos em 13 regiões comerciais, incluindo África, América do Norte, Ásia e Europa, a cooperativa consolidou a posição de destaque internacional ao responder por 21,6% das exportações brasileiras de carne suína e 8,4% das exportações de carne de frango.

Vice-presidente da Aurora Coop Marcos Antonio Zordan e o presidente Neivor Canton
De acordo com o vice-presidente de agronegócios, Marcos Antonio Zordan, os números atestam a força do cooperativismo e a capacidade de geração de riqueza regional. “O modelo cooperativista mostra sua eficiência ao unir produção, competitividade e compromisso social. Esses resultados são compartilhados entre os cooperados e as comunidades, e reforçam a relevância do setor no desenvolvimento do país”, afirmou.
A jornada de sustentabilidade da Aurora Coop foi desenhada em consonância com padrões internacionais e com base na escuta ativa dos públicos estratégicos. Entre os temas prioritários figuram: uso racional da água, gestão de efluentes, transição energética, práticas empregatícias, saúde e bem-estar animal, segurança do consumidor e desenvolvimento local. “O documento reflete uma organização que reconhece a responsabilidade de atuar em cadeias longas e complexas, como a avicultura, a suinocultura e a produção de lácteos”, sublinha Canton.
Impacto social e ambiental
Em 2024, a cooperativa gerou 2.510 novos empregos, alcançando o marco de 46,8 mil colaboradores, dos quais 31% em cargos de liderança são ocupados por mulheres. Foram distribuídos R$ 3,3 bilhões em salários e benefícios, além de R$ 580 milhões em investimentos sociais e de infraestrutura, com destaque para a ampliação de unidades industriais e melhorias estruturais que fortaleceram as economias locais.
A Fundação Aury Luiz Bodanese (FALB), braço social da Aurora Coop, realizou mais de 930 ações em oito estados, beneficiando diretamente mais de 54 mil pessoas. Em resposta à emergência climática no Rio Grande do Sul, a instituição doou 100 toneladas de alimentos, antecipou o 13º salário dos colaboradores da região, disponibilizou logística para doações, distribuiu EPIs a voluntários e destinou recursos à aquisição de medicamentos.
O relatório evidencia práticas voltadas ao uso eficiente de recursos naturais e à gestão de resíduos com foco na circularidade. Em 2024, a cooperativa intensificou a autogeração de energia a partir de fontes renováveis e devolveu ao meio ambiente mais de 90% da água utilizada, devidamente tratada.
Outras iniciativas incluem reflorestamento próprio, rotas logísticas otimizadas e embalagens sustentáveis: 79% dos materiais vieram de fontes renováveis, 60% do papelão utilizado eram reciclados e 86% dos resíduos foram reaproveitados, especialmente por meio de compostagem, biodigestão e reciclagem. Em parceria com o Instituto Recicleiros, a Aurora Coop atuou na Logística Reversa de Embalagens em nível nacional. “O cuidado ambiental é parte de nossa responsabilidade como produtores de alimentos e como cidadãos cooperativistas”, enfatiza Zordan.
O bem-estar animal e a segurança do consumidor estão no cerne da atuação da cooperativa. Práticas rigorosas asseguram o respeito aos animais e a inocuidade dos alimentos, garantindo a confiança dos mercados internos e externos.
Futuro sustentável
Para Neivor Canton, a publicação do primeiro relatório é um marco institucional que projeta a Aurora Coop para novos patamares de governança. “Este documento não é um ponto de chegada, mas de partida. Ao comunicar com transparência nossas ações e resultados, reforçamos nossa identidade cooperativista e reiteramos o compromisso de gerar prosperidade compartilhada e preservar os recursos para as futuras gerações.”
Já Marcos Antonio Zordan ressalta que a iniciativa insere a Aurora Coop no rol das empresas globais que aliam competitividade e responsabilidade. “A sustentabilidade é o caminho para garantir longevidade empresarial, fortalecer o vínculo com a sociedade e assegurar alimentos produzidos de forma ética e responsável.”
O Relatório de Sustentabilidade 2024 da Aurora Coop confirma o papel de liderança da cooperativa como referência nacional e internacional na integração entre desempenho econômico, responsabilidade social e cuidado ambiental. Trata-se de uma publicação que fortalece a identidade cooperativista e projeta a instituição como protagonista na construção de um futuro sustentável.
Com distribuição nacional nas principais regiões produtoras do agro brasileiro, O Presente Rural – Suinocultura também está disponível em formato digital. O conteúdo completo pode ser acessado gratuitamente em PDF, na aba Edições Impressas do site.
Suínos
Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura
Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.
O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.
As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.
Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.
Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.
Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.
