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Suínos / Peixes

Nilo de Sá é nomeado novo diretor-executivo da ABCS

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O médico veterinário Nilo Chaves de Sá é o novo diretor-executivo da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e inicia sua gestão com a missão de dar sequência aos projetos da entidade nacional para melhorar ainda mais os resultados em benefício da sustentabilidade da suinocultura. 
Formado em Medicina Veterinária pela Universidade de Viçosa, Nilo é Mestre em Reprodução Animal pela mesma universidade e possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Com 10 anos de atuação pela atual BRF, o profissional foi responsável durante oito anos pela produção de leitões e três anos pela área de terminação da planta de Rio Verde, em Goiás, a maior do Brasil, que conta com mais de 70 mil matrizes.  
“Minha principal motivação para aceitar o cargo de diretor-executivo da ABCS é contribuir neste projeto grande e ousado que pretende alavancar a suinocultura de maneira geral, trazer sustentabilidade para milhares de produtores e evolução para todos os elos da cadeia. Participar disso é uma chance ímpar”, introduz o diretor-executivo da ABCS.
Nilo, que iniciou suas novas funções no dia 23 de junho, foi referendado pelo Conselho da ABCS nas últimas semanas por conta de seu notório conhecimento do segmento, ampla experiência prática e sólida formação acadêmica. “Nilo terá o desafio de conduzir nossa atuação no setor, amparado pela atual equipe da ABCS. Com sua chegada, a entidade irá fortalecer sua posição na cadeia, dar continuidade aos serviços prestados a todos do setor, bem como trazer novidades e diferentes visões”, comenta o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.
A seguir, Nilo revela alguns pontos de vista sobre temas centrais para o setor bem como a respeito de suas prioridades na ABCS:   
Como o senhor avalia a proposta da ABCS para inclusão da carne suína na PGPM (Política de Garantia de Preço Mínimo)?
É óbvio que é um ponto extremamente importante para a suinocultura. Apesar de 2014 estar sendo um bom ano para o setor, temos um histórico de muitas oscilações e mesmo ciclos de prejuízo para os produtores. Essa inclusão é fundamental para garantir a sustentabilidade do setor que emprega e mantém milhares de pessoas no campo e é de grande relevância para o agronegócio brasileiro. Não há nada mais justo do que a inclusão da carne suína na PGPM.
Como o senhor vê a possibilidade de ampliar nosso consumo per capita?
Hoje demandamos cerca de 15 kg per capita e, se compararmos com alguns países europeus, não chegamos a um quarto do consumo deles. A principal razão para nosso baixo consumo é o preconceito e isto se combate com a informação. Continuaremos com o trabalho pesado realizado por meio do PNDS nos últimos anos, com o fornecimento de informação de qualidade e capacitação para diferentes públicos desde médicos, nutricionistas, merendeiras, estudantes, formadores de opinião, donas de casa, varejistas e outros. Prova que este é o caminho certo foi a campanha em parceria com o Grupo Pão de Açúcar, que aumentou em média 77% a demanda pelo produto na Semana Nacional da Carne Suína realizada em outubro do ano passado. Temos que trabalhar para ir além dos 20 kg per capita nos próximos anos. Isso promove o crescimento do setor, gera emprego, beneficia todos os elos da cadeia e, assim, dependeríamos menos das exportações. A resposta para a sustentabilidade está dentro de casa.
Como preservar e melhorar nosso status sanitário?
O status sanitário da suinocultura brasileira é uma fortaleza que devemos preservar, pois é um grande diferencial competitivo. Por exemplo, somos livres de PRRS e a PEDv que causam enormes prejuízos à suinocultura americana, com a qual disputamos diferentes mercados, e a manutenção deste status sanitário tem um importante contexto econômico já que hoje nossa diferença no custo de produção é mínima. Mas, além de ser diferencial do nosso negócio, é também um desafio enorme. Somos um país de dimensões continentais, com uma fronteira terrestre muito grande, e existe preocupação de assegurarmos esta nossa “fortaleza”. Agora na Copa do Mundo, por exemplo, receberemos mais de 100 mil visitantes apenas dos Estados Unidos e do México, nos quais surtos de PEDv e PRRS dizimaram produções inteiras. Temos que trabalhar muito sério, em cada unidade produtiva, para evitar a entrada destas enfermidades no Brasil. Cabe salientar que a ABCS, o Ministério e a ABEGS deram um passo importantíssimo nesse sentido com a ativação Estação Quarentenária de Cananéia (EQC).

Fonte: Ass. Imprensa da ABCS

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Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

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Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
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Suínos / Peixes

Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
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Suínos / Peixes

Preços maiores na primeira quinzena reduzem competitividade da carne suína

Impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os preços médios da carne suína no atacado da Grande São Paulo subiram comparando-se a primeira quinzena de abril com o mês anterior

Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

Já para as proteínas concorrentes (bovina e de frango), o movimento foi de queda em igual comparativo. Como resultado, levantamento do Cepea apontou redução na competitividade da carne suína frente às substitutas.

Ressalta-se, contudo, que, neste começo de segunda quinzena, as vendas da proteína suína vêm diminuindo, enfraquecendo os valores.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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