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Nestlé e a transformação de um setor desafiador: trabalho em conjunto para o bom manejo da água

Companhia apresentará abordagens inovadoras e parcerias com padrões sustentáveis durante a Conferência Global de Padrões de Sustentabilidade, em São Paulo/SP

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Com mais de dois bilhões de pessoas em todo o mundo afetadas pela falta de água potável e mais de 630 milhões sem acesso a ela, a Nestlé identifica que a água é um grande desafio em sustentabilidade. 

Diante disso, a empresa reconhece muitos padrões confiáveis ??de sustentabilidade em suas cadeias de valor, incluindo a Alliance for Water Stewardship (AWS), a Rainforest Alliance, a Fairtrade International e a Mesa Redonda sobre Óleo de Palma Sustentável

Representada por Carlo Galli, Diretor Técnico de Recursos Hídricos da companhia, a Nestlé será a responsável pela palestra de abertura “Manejo da água: do compromisso ao impacto” da Conferência Global de Padrões de Sustentabilidade, no dia 23 de maio, em São Paulo/SP. 

Galli falará sobre as ambições da Nestlé quanto ao manejo da água e como estão colocando isso em prática. Ele contará como, por meio de abordagens inovadoras e estrito cumprimento das normas, é possível garantir que os compromissos de uma companhia tenham um impacto maior para aqueles que mais precisam. 

 

Manejo de água 

A água é uma questão que constantemente levanta a agenda da sustentabilidade. Parece quase inimaginável que uma cidade internacional como a Cidade do Cabo corra o risco de ficar sem água; porém este não é um caso isolado: São Paulo, Bogotá e Los Angeles, por exemplo, enfrentam escassez de água devido a secas cíclicas agravadas pelo desmatamento, mudanças climáticas e má gestão dos recursos hídricos. 

Do ponto de vista de uma grande empresa de alimentos e bebidas, como a Nestlé, que atua no mercado de água engarrafada, a situação na Cidade do Cabo mostra em que medida a água representa um risco comercial imediato e tangível e destaca a importância de empresas como a Nestlé demonstrarem liderança em torno da questão do manejo da água. 

Segundo Galli, a administração de recursos hídricos não é um tema novo na Nestlé. Há décadas a empresa empenha-se em melhorar a eficiência do uso da água em suas fábricas. “Aprendemos que focar apenas em nossas próprias operações não é suficiente para garantir a resiliência de nossos negócios. Com o passar do tempo, transformamos nossa estratégia hídrica em uma estratégia mais colaborativa, favorecendo o engajamento em ação coletiva no nível das bacias, especialmente em nossa cadeia de fornecimento agrícola. A água é um recurso utilizado por muitas partes interessadas. É somente trabalhando em conjunto que podemos tornar sustentável a gestão local de recursos hídricos”, explica.

A publicação “Nestlé Commitment on Water Stewardship” traz as áreas-chave do compromisso no manejo de água: eficiência no uso da água, qualidade da água dispensada, engajamento na agricultura, acesso à água e saneamento, além de esforços de defesa para promover o valor do elemento. “Podemos ter um impacto real em campo, concentrando-nos nestas áreas prioritárias e reportando os resultados de forma transparente”, afirma o Diretor Técnico. 

 

Certificação AWS

A Nestlé Waters, uma das empresas que operam sob a marca Nestlé, anunciou recentemente que suas cinco fábricas na Califórnia e sua primeira no Canadá são certificadas pelo padrão AWS, plataforma de referência para os que estão no setor público, empresas e sociedade civil, e que estejam genuinamente comprometidos em promover e implementar um bom manejo da água.

De 2011 a 2014, a Nestlé participou do processo, com várias empresas, que foi usado para desenvolver o padrão da AWS, que surgiu da necessidade de estabelecer uma linguagem comum para definir a gestão de recursos hídricos.

“Estamos convencidos de que a obtenção da certificação nos permite comunicar melhor sobre nossas boas práticas. Ela permite que nos afastemos de autodeclarações de bom manejo da água e, em vez disso, temos um processo terceirizado crível com organismos de avaliação de conformidade que chegam aos nossos locais e analisam nossas práticas de forma profunda antes de liberar as certificações da AWS”, esclarece.

O manejo da água diz respeito aos esforços pré-competitivos de várias organizações. “O envolvimento com o processo da AWS proporcionará confiança e credibilidade ao longo do tempo para aqueles que atendem aos seus princípios e critérios. O AWS é o único padrão para água que foi construído com base em um processo confiável de participação múltipla”, conclui Galli.

Serviço

Conferência Global de Padrões de Sustentabilidade 2018

Data e horário: 22 de maio, às 18 horas, e 23 de maio, às 8h30

Local: Hotel Novotel São Paulo Jaraguá Conventions

Endereço: Rua Martins Fontes, 71 – Centro, São Paulo/SP

 

Sobre a Conferência Global de Padrões de Sustentabilidade

A conferência está em seu 9º ano. É o principal evento anual global para aqueles que apoiam a adoção de modelos e certificações de sustentabilidade confiáveis.  

Mais de 250 participantes de alto nível estarão presentes para explorar o tema "Impulsionando a mudança para um impacto maior", focando em como é possível fazer com que os modelos funcionem melhor para as pessoas, lugares e questões relevantes.

A conferência colocará os produtores e as pequenas empresas no centro da discussão, enquanto serão examinados tópicos, como o desmatamento, a renda mínima para a subsistência, o trabalho forçado, entre outros. Será explorado como abordar os problemas por meio do fornecimento regional, do acesso a financiamentos, de inovações em sistemas e tecnologias e da colaboração.

 

Sobre a ISEAL

A ISEAL Alliance é uma associação global para modelos de sustentabilidade.

A ISEAL é uma organização não governamental cuja missão é fortalecer os sistemas de modelos de sustentabilidade para o benefício das pessoas e do meio ambiente. Sua associação está aberta a todos os modelos de sustentabilidade e órgãos de credenciamento de partes interessadas que demonstram sua capacidade de atender aos Códigos de Boas Práticas da ISEAL e aos requisitos que os acompanham, e se comprometem a aprender e a melhorar. Por meio da associação à ISEAL, os sistemas modelos demonstram o compromisso de apoiar um movimento unificado de modelos de sustentabilidade. A ISEAL também possui uma categoria de assinante não associado para se envolver com governos, pesquisadores, consultores, organizações do setor privado, organizações sem fins lucrativos e outras partes interessadas que possuem um compromisso evidente com os objetivos da ISEAL.

É líder global na definição e comunicação de boas práticas para os modelos de sustentabilidade. Por meio de seu trabalho, a ISEAL ajuda a impulsionar os modelos para gerar um impacto mais positivo. No coração disso está o conjunto de princípios fundamentais da ISEAL que define credibilidade nos modelos. Os Princípios de Credibilidade da ISEAL são o resultado de uma consulta global com várias partes interessadas e definem o que a associação acredita ser essencial para que um sistema de modelos produza um impacto social ou ambiental positivo. 

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Empresas Discussões sanitárias

American Nutrients reforça a cadeia exportadora da carne suína ao aderir ao programa livre de ractopamina

A empresa oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade

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Arquivo OP Rural

A ractopamina, um agonista β-adrenérgico amplamente utilizado para melhorar ganho de peso e eficiência alimentar em suínos, permanece no centro das discussões sanitárias internacionais. Embora seu uso seja regulamentado no Brasil, diversos mercados estratégicos — como União Europeia, China e Rússia — possuem tolerância zero para resíduos desta substância em produtos de origem suína.

O ponto crítico está na cadeia de alimentação: a inclusão de ractopamina na ração de suínos pode resultar na sua detecção na carne, mesmo quando utilizada dentro das doses permitidas. Essa presença residual é suficiente para inviabilizar exportações e comprometer toda a cadeia produtiva voltada a mercados que adotam exigências mais restritivas.

Com o objetivo de assegurar conformidade sanitária, rastreabilidade e segurança na exportação, o Ministério da Agricultura e Pecuária instituiu o Programa de Produção Livre de Ractopamina. A certificação reconhece empresas que mantêm protocolos rigorosos de controle para garantir ausência parcial ou total da molécula em qualquer etapa da produção de rações para suínos.

A American Nutrients oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade e alinhamento às demandas globais. Ao assegurar que suas soluções nutricionais estão completamente isentas de ractopamina, a empresa fortalece a confiança de frigoríficos, integradoras e produtores que dependem de dietas certificadas para acessar mercados premium.

Esta iniciativa reforça o compromisso da American Nutrients com a qualidade, a transparência e a sustentabilidade da cadeia suinícola. Em um cenário de crescente rigor sanitário internacional, a nutrição animal livre de ractopamina é um elemento-chave para manter e expandir a participação brasileira nos mercados mais exigentes do mundo.

Fonte: Daiane Carvalho - Dra. Médica Veterinária - Coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento e Responsável Técnica da American Nutrients do Brasil Indústria e Comércio Ltda
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Empresas

Inteligência Artificial conta 140 mil ovos por dia com 99,9% de precisão e transforma avicultura

Entre outros indicadores, tecnologia da ALLTIS monitora temperatura, água e volume de grãos nos silos, reduz perdas e aumenta produtividade da Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP)

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Fotos: Alisson Siqueira

A Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP), alcança um novo patamar de produtividade após a implementação do sistema de inteligência artificial da empresa de tecnologia ALLTIS. Com produção diária de 140 mil ovos, o equivalente a 4,7 milhões por mês, a granja – dona da marca Naturegg – estima ganhos operacionais de até 90% após a integração de um pacote de sensores controlado por IA, que permite controle sanitário, monitoramento ambiental e gestão de recursos com mais segurança, precisão e eficiência. A ALLTIS resolve problemas crônicos da avicultura, transformando as granjas em propriedades 4.0 e contribuindo para o aumento da produtividade e a redução de custos. Recentemente, a ALLTIS firmou sociedade com a MCassab Nutrição e Saúde Animal, empresa do Grupo MCassab, especialista em nutrição e saúde animal há mais de meio século.

Fundada em 1983 pela família Teixeira, a São Marcos deixou de ser fornecedora de frangos vivos para ser uma produtora de ovos orgânicos e caipiras livres de antibióticos, comercializados sob a marca Naturegg. Hoje, tem 170 mil aves em postura e distribuição para seis estados brasileiros – São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná.

A necessidade de incluir a tecnologia e digitalizar os processos em uma atividade historicamente tradicional, decorre do volume de informações exigidas tanto para gestão do negócio quanto pelos órgãos certificadores. Diariamente, a equipe da São Marcos passou a registrar pela IA, entre outros, dados de temperatura, umidade, consumo de água e ração, taxas de mortalidade e indicadores de bem-estar animal.

“Nosso maior desafio sempre foi transformar informação em decisão. Com a operação que temos hoje, isso já não era possível de forma tradicional. A tecnologia traz agilidade, segurança e capacidade de gerir de maneira eficiente e de antecipar problemas. Agora, conseguimos agir antes que o impacto aconteça”, afirma Matheus Teixeira, diretor comercial da Naturegg.

A parceria com a ALLTIS foi importante para os planos da São Marcos. A granja utiliza quatro frentes tecnológicas da startup: monitoramento ambiental (Sense), controle do consumo de água (Aqua), gestão automática dos silos (Domo) e contagem de ovos por inteligência artificial (EggTag) com precisão de 99,9%. “Cito um exemplo: antes de ter o monitoramento das informações por IA, nossos funcionários precisavam subir em 21 silos para verificar o estoque de ração, enfrentando risco de acidentes e imprecisão nos cálculos. Agora, todo o controle é feito pelo celular, com previsões de consumo e alertas programados”, explica Tailisom Silva, gerente da granja.

“Ter dados confiáveis em tempo real é essencial para obter resultados melhores e maior precisão na gestão. O mercado exige rastreabilidade e sustentabilidade, e a tomada de decisão precisa ser rápida e embasada. Nosso papel é transformar dados em informações úteis para o dia a dia e entregar tecnologias que se adaptam às necessidades e realidade do produtor”, afirma André Aquino, sócio e COO da ALLTIS.

“O exemplo da São Marcos mostra o quanto a tecnologia é importante para potencializar a produtividade das granjas de postura. Mas não apenas isso. É essencial monitorar todas as áreas do negócio e, assim, reduzir os gargalos, que são vários. A tecnologia da ALLTIS está disponível para contribuir para vencer esse desafio”, ressalta Mauricio Graziani, diretor executivo da MCassab Nutrição e Saúde Animal, acionista da ALLTIS.

Outros avanços devem vir nos próximos meses, como a automatização da contagem de ovos com identificação por tamanho e coloração. A expectativa é reduzir ainda mais o índice de erros humanos e dispor de dados detalhados para ajustar o manejo à tecnologia e otimizar o rendimento da produção de ovos.

Para Matheus, a digitalização dos processos é um caminho indiscutível. “O maior erro é achar que a tecnologia é algo distante ou complicado. É o contrário. Ela simplifica, reduz perdas e dá clareza para agir. Quem não se permitir evoluir vai ficar para trás”, ressalta o diretor comercial da Naturegg.

Fonte: Assessoria MCassab Nutrição e Saúde Animal
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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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