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Notícias SBSBL

Nesta semana, Simpósio discute desafios da cadeia leiteira

Médico Dráuzio Varella palestrará na abertura oficial sobre os benefícios do consumo de leite

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O Brasil é o quarto maior produtor mundial de leite, segundo dados da Embrapa Gado de Leite. Em 2018, a produção brasileira de leite atingiu 33,8 bilhões de litros, aumento de 1,6%, retomando a tendência de alta após queda de 1,1% em 2017. As regiões Sul e Sudeste, com participação de 34,2% e 33,9%, respectivamente, lideram a produção nacional.

Mesmo com o aumento da produção, o país ainda depende da importação para suprir a demanda interna. A produção de lácteos deverá crescer para 45 bilhões de litros nos próximos anos, segundo dados do Outlook FIESP 2023, documento elaborado pelo Federação das Indústria do Estado de São Paulo (FIESP) com projeções para o agronegócio brasileiro. As oportunidades existem, para um setor que precisa evoluir em muitos aspectos como eficiência produtiva, custos de produção, sanidade e biosseguridade.

Para discutir os desafios do setor leiteiro no Brasil, inicia nesta terça-feira, 05 de novembro, em Chapecó-SC, a nona edição do Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite e a quarta edição da Milk Fair. Promovido pelo Nucleovet – Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas promove, entre os dias 05 e 07 de novembro, o evento reúne toda a cadeia produtiva do setor no Centro de Eventos Plínio Arlindo de Nês, em Chapecó, SC.

O SBSBL apresenta temas relevantes para o setor, como a gestão eficiente da propriedade leiteira, gargalos que impactam a rentabilidade, mercado e perspectivas para o setor lácteo, sanidade e biossegurança, produção de volumosos, nutrição, entre outros.

O presidente da Comissão Científica do Evento, médico veterinário Airton Vanderlinde, destaca que, em paralelo às palestras, será realizada a quarta edição da Milk Fair. “Na feira, as empresas do setor tem a oportunidade de demonstrar ao público suas mais recentes soluções tecnológicas em produtos e serviços”.

Inscrições no local do evento

As inscrições para o 9º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de leite ainda podem ser realizadas no local do evento. Os valores são os seguintes: R$ 460 para profissionais; R$ 360 para estudantes; R$ 200 para associados do Nucleovet; R$ 360 para agroindústrias e órgãos públicos (a partir de 10 inscrições); e R$ 350 para universidades (a partir de 10 inscrições).

Programação Científica do 9º SBSBL

O evento às 14h do dia 5 novembro, terça-feira, com o Painel Desafios para gestão eficiente da propriedade leiteira. O painel inclui palestra sobre osPrincipais fatores e gargalos que impactam a rentabilidade da Fazenda”, com Expedito Pereira Lima Netto. Na sequência, Henrique Zaparoli Marques destaca formas para implementar com eficiência um programa de gestão na propriedade. “Como as ferramentas de gestão e automação podem auxiliar o produtor no gerenciamento da propriedade leiteira” será o tema da apresentação de Matheus Balduino Moreira. Por fim, o debate com os painelistas será moderado por Darci de Bona.

A solenidade de abertura do 9º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite está programada para às 17h e 40min. Na sequência, o renomado Dr. Dráuzio Varella fala sobre os benefícios do consumo do leite para a saúde, na palestra oficial de abertura.

A programação científica do dia 06 de novembro inicia às 8h com Thiago Bernardino de Carvalho, destacando o “Cenário econômico e perspectivas de mercado para o setor lácteo”. Em seguida, o palestrante Wagner Beskow fala sobre “Como potencializar a produção de volumoso e aumentar a rentabilidade por área”. A importância da biosseguridade na Bovinocultura Leiteira será tratada por Lígia Margareth Cantarelli Pegoraro. Cristiane Azevedo destaca o “Manejo sanitário preventivo: impacto de um correto programa vacinal na saúde e produtividade do rebanho”.

A programação vespertina do dia 06 de novembro inclui palestra sobre “A interferência da saúde uterina na performance reprodutiva”, com João Paulo Barbuio. Jim Sullivan destaca os “Benefícios da suplementação de minerais orgânicos na saúde e reprodução de vacas leiteiras”. O “impacto da integridade intestinal na saúde e performance de vacas leiteiras” será o tema de Fernando Valdez.

A programação do dia 07 novembro, quinta-feira, inicia com a palestra “Importância da consistência na preparação e oferta das dietas para vacas leiteiras”, por Trevor DeVries. Amelie Mainville discorre sobre “Estratégias nutricionais para sistemas com ordenha robotizada”. Na sequência, Trevor DeVries profere outra palestra sobre a “Importância da consistência no consumo das dietas para vacas leiteiras”.

Fonte: Assessoria

Notícias Defesa agropecuária

Governo antecipa vacinação nos últimos cinco estados em busca do reconhecimento de território livre de febre aftosa sem vacinação

Meta é que o Brasil se torne totalmente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

O Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa), no dia 15 de abril, enviou aos estados de Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, o Ofício Circular nº 28/2024 antecipando a campanha de vacinação contra febre aftosa para o mês de abril, com a meta de conclusão até o dia 30, sem possibilidade de prorrogação.

A decisão foi tomada pelo Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, após reunião com a equipe gestora do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PE-PNEFA) e avaliação das condições técnicas.

A expectativa é que a antecipação da vacinação juntamente com a realização das demais ações descritas no PE-PNEFA resultem em avanço sanitário, colaborando para o reconhecimento do território brasileiro como livre de febre aftosa sem vacinação.

Para realizar a transição de status sanitário, os estados e o Distrito Federal precisam atender aos critérios definidos no Plano Estratégico, que está alinhado com as diretrizes do Código Terrestre da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A meta é que o Brasil se torne totalmente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026.

Além dos cinco estados do nordeste, também vacinam pela última vez até o dia 30 de abril, as unidades da Federação da Bahia, Maranhão, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, Sergipe e parte do estado do Amazonas.

As vacinas devem ser adquiridas nas revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 mL na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.

Além de vacinar o rebanho, o produtor deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração de vacinação deve ser realizada nos prazos estipulados pelo serviço veterinário estadual.

Em caso de dúvidas, a orientação é buscar esclarecimentos junto ao órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Carne bovina e milho são destaques na exportação brasileira

Os principais compradores do produto brasileiro são China, Estados Unidos, Chile, Hong Kong e Emirados Árabes Unidos. 

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Foto: Montagem/Mapa

Carvão, brasa e carne, essa combinação é querida entre os brasileiros, principalmente no almoço de domingo, e até mesmo uns legumes assados como o milho. Como forma de celebrar estes ingredientes que estão presentes na mesa da população, nesta quarta-feira (24) é comemorado o Dia Internacional do Milho, Dia do Boi e do Churrasco.  

Fotos: Shutterstock

A data objetiva solenizar a agropecuária brasileira, já que o país é um dos principais produtores e exportadores do mundo. “O Brasil é esse grande produtor de alimentos graças nossa agropecuária forte, geradora de renda e oportunidade”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. 

No que se refere a carne bovina, um dos setores produtivos mais importantes da economia nacional, o Brasil é o segundo maior produtor, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, de acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI).  

Já em relação ao ranking de países exportadores, o Brasil está em 1º lugar com relação comercial com 159 países. Somente no ano passado, foram exportados cerca de 2,536 milhões de toneladas de carne bovina in natura e processada. 

Os principais compradores do produto brasileiro são China, Estados Unidos, Chile, Hong Kong e Emirados Árabes Unidos. 

Para o ano de 2024, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revela que a expectativa é de aumento na produção com 10 milhões de toneladas. Destes, 6,6 milhões de toneladas serão destinados ao mercado interno e 3,5 milhões de toneladas devem ser exportadas.  

Para o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, o desempenho reflete a qualidade superior dos produtos brasileiros. “As exportações são uma importante fonte de receita, contribuindo para o fortalecimento da economia, a geração de emprego e renda, e a sustentabilidade do setor agrícola”, afirma. 

Outro ponto de destaque é a abertura de novos mercados. desde o início do ano passado, foram abertos mercados de carne bovina para México e República Dominicana, além de carne bovina enlatada para o Japão e carne bovina processada para Singapura. 

Dia Internacional do Milho

Do cozinho a refogado, ele pode virar pamonha ou curau. A diversidade do milho é grande e está sempre presente na mesa dos brasileiros devido também ao seu valor nutricional, rico em fibras e bioativos. Também é usado para a produção de bioetanol, silagem, entre outros. 

Conforme a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), há diversos tipos de milhos cultivados no Brasil. É o segundo grãos mais produzido no país. Desde a década de 1976/77 houve um crescimento de 88,8% de área plantada e de 585% da produção, em relação à safra 2022/23.

O milho é a principal cultura cultivada na segunda safra brasileira, segundo a Conab. A expectativa de produção estimada é de 110,9 milhões de toneladas no total. Sendo 23,3 milhões de toneladas de colheita na primeira e 85,6 na segunda safra. Os principais estados produtores são Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná. Para o consumo interno a projeção é em torno de 84 milhões de toneladas.  

As exportações do grão em 2023 passaram de mais de US$ 13,4 bilhões. E até março deste ano já foram exportados mais de US$1,6 bilhões. De acordo com a SCRI o Brasil é o maior exportador do mundo e o terceiro maior produtor.  

Em 2023, mais de 120 países importaram milho brasileiro, sendo os principais: China, Japão, Coréia do Sul, Irã e Taiwan. 

Segundo o secretário Perosa, o sucesso das exportações de milho e carne bovina demonstra a robustez e a força da economia agrícola. “No último ano, alcançamos a liderança mundial na exportação de milho e mantivemos posições de destaque em carnes bovinas”, ressalta ele. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Presidente da Sociedade Rural Brasileira apresenta demandas do agro ao ministro da Agricultura

Entre as pautas discutidas, o novo Plano Safra que será lançado em junho deste ano, o seguro rural e as medidas que auxiliam os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas. 

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Foto: Divulgação/Mapa

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu na terça-feira (22), em Brasília (DF), o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Sérgio Bortolozzo, e representantes. A SRB é uma associação de produtores rurais que trabalha, desde 1919, na representação política em defesa do setor agropecuário para o desenvolvimento do Brasil.

Entre as pautas discutidas, o novo Plano Safra que será lançado em junho deste ano, o seguro rural e as medidas que auxiliam os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas. “Estamos trabalhando com muitas estratégias para um Plano Safra cada vez mais eficiente e maior que nos anos anteriores. Vamos elaborar medidas muito bem planejadas para continuar auxiliando os produtores brasileiros”, destacou o ministro Fávaro.

O secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller; o secretário adjunto de Defesa Agropecuária, Allan Alvarenga; e o presidente da Datagro, Plinio Nastari também estavam presentes.

Plano Safra 2023/24
O desembolso do crédito rural do plano safra atual, no período de julho/2023 até março/2024, chegou a R$ 319,2 bilhões, um aumento de 14% em relação a igual período da safra passada.

Até o momento, o total do desembolso corresponde a 73% do montante que foi programado para a atual safra para todos os produtores, que é de R$ 435,8 bilhões.

Na agropecuária empresarial (médios e grandes produtores rurais), a aplicação do crédito rural atingiu R$ 273,5 bilhões de julho a março, correspondendo a uma alta de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse valor significa 75% do total programado pelo governo, de R$ 364,2 bilhões.

Fonte: Assessoria Mapa
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