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Nelore Tocantins participa de apresentação do programa “Senar Serviços” com foco em ESG
Foi abordado como um conjunto essencial de práticas para o desenvolvimento sustentável.
A Associação dos Criadores de Nelore do Tocantins (ACNT) marcou presença, nesta terça-feira, 10, na apresentação do Programa Senar Serviços. O evento, realizado no Sebrae em Gurupi, incluiu palestras e debates voltados para o aprimoramento do agronegócio regional, com ênfase em práticas de sustentabilidade e o conceito ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa).
O ESG foi abordado como um conjunto essencial de práticas para o desenvolvimento sustentável, abrangendo a conservação do solo e da água, gestão de recursos hídricos, gerenciamento de resíduos, manejo integrado de pragas e adequação ambiental, bem como aspectos sociais, como saúde e segurança no trabalho, prevenção de acidentes, conformidade com normas e legislação trabalhista, e capacitação e treinamento. O eixo de Governança focou na gestão transparente, administração responsável e integridade nas instituições.
Entre os palestrantes estiveram Fabrício Vasconcelos, Diretor ATEG do Senar Tocantins, Bárbara Evelyn, também representante da instituição, e Ricardo Arioli, consultor de grãos da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). O programa apresentou serviços e suporte técnico aos produtores rurais, com o objetivo de modernizar e aumentar a eficiência no campo.
A presidente da Nelore Tocantins, a empresária e pecuarista Andrea Stival, ressaltou a importância dos eixos ESG para o setor. “Já estamos implementando práticas nas nossas operações, como no projeto Cooperar e nas fazendas associadas. Embora ainda não na mesma escala de grandes empresas, nosso trabalho nessa área está bastante avançado. É fundamental para o setor pecuário iniciarmos uma governança que integre os eixos social e ambiental”, afirmou.
A ACNT, comprometida com a inovação e o desenvolvimento tecnológico na pecuária estadual, destacou a relevância da colaboração com instituições de apoio ao produtor rural, como o Senar e a CNA, para fortalecer a cadeia produtiva do Tocantins e alinhar-se às melhores práticas de ESG.
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Exportações de carne suína crescem 7,3% e superam 120 mil toneladas em setembro
Resultado é o segundo melhor da série mensal histórica; receita cresce em ritmo maior que volumes.
Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 120,4 mil toneladas em setembro, número que supera em 7,3% o total embarcado no mesmo período de 2023, com 112,2 mil toneladas. É o segundo melhor desempenho histórico do setor, superado apenas por julho deste ano, com 138,3 mil toneladas.
Em receita, a alta é de 15,9%, com US$ 283,7 milhões em setembro deste ano, contra US$ 244,7 milhões no mesmo período do ano passado. O saldo é o segundo melhor da série histórica, superado apenas por julho deste ano, com US$ 309,4 milhões.
No acumulado do ano (janeiro a setembro), as exportações de carne suína totalizaram 990,7 mil toneladas, volume 7,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 920,1 mil toneladas. Em receita, a alta é de 0,4%, com US$ 2,169 bilhões nos nove primeiros meses deste ano, contra US$ 2,160 bilhões no mesmo período do ano passado.
“O preço médio das exportações de carne suína tem registrado altas consecutivas que acumulam mais de US$ 350 ao longo deste ano, com impacto positivo nas receitas dos embarques. O fluxo deve seguir positivo ao longo de 2024, com perspectiva de crescimento nas exportações totais do ano”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Novamente ocupando o primeiro posto entre os importadores, Filipinas foi destino de 28,2 mil toneladas em setembro, volume 120,4% superior ao embarcado no mesmo período do ano passado. Em seguida estão China, com 16,7 mil toneladas (-40,7%), Chile, com 9,7 mil toneladas (+50,4%), Hong Kong, com 8,7 mil toneladas (-34,1%) e Japão, com 8,6 mil toneladas (+84,9%).
Santa Catarina segue como principal exportador brasileiro de carne suína, com 62 mil toneladas exportadas em setembro, volume 8,5% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida estão o Rio Grande do Sul, com 25,6 mil toneladas (-7,1%), Paraná, com 18,6 mil toneladas (+8,1%), Mato Grosso, com 3,2 mil toneladas (+12,6%) e Mato Grosso do Sul, com 2,6 mil toneladas (+11,9¨%).
“Há uma reconfiguração no mapa dos embarques de carne suína do Brasil, o que se comprova pelas fortes oscilações nos movimentos de importações por destino. Além da consolidação de Filipinas como principal importador, países da América Latina, como Chile, México e Argentina estão incrementando as suas demandas por produtos brasileiros. O mesmo se pode verificar sobre o Japão, país que demanda produtos com alto valor agregado”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
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Exportações de genética avícola crescem 7,2% em setembro
Setor acumula alta de 5,9% nos volumes embarcados em 2024.
As exportações brasileiras de genética avícola (incluindo pintos de 01 dia e ovos férteis) totalizaram 1.960 toneladas em setembro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 7,2% o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 1.829 toneladas.
A receita gerada pelas exportações chegou a US$ 18,7 milhões, superando em 5,4% o total obtido com as exportações do segmento em setembro de 2023, com US$ 17,8 milhões.
Ao longo dos nove meses de 2024, as exportações de genética avícola totalizaram volume de 20.243 toneladas, volume 5,9% maior em relação ao embarcado entre janeiro e setembro de 2023, com 19.124 toneladas.
A receita gerada pelos embarques realizados nos nove primeiros meses de 2024 chegou a US$ 170 milhões, saldo 5,5% menor em relação ao ano anterior, com US$ 179,9 milhões.
Pelo segundo mês consecutivo a Venezuela foi o principal destino das exportações do setor. Ao todo, foram exportadas 678 toneladas de genética avícola para o país em setembro, saldo 1395% maior em relação ao ano anterior. Em seguida estão México, com 504 toneladas (-50,9%), Senegal, com 251 toneladas (-22,1%), Paraguai, com 167 toneladas (-5,3%) e Arábia Saudita, com 124 toneladas (+141,6%).
“Há um redirecionamento do fluxo de exportações de genética entre os países latinoamericanos, com forte demanda pela Venezuela, que tem investido na reconstrução da produção avícola local”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
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Aurora Coop é pioneira no Brasil em programas de bem-estar animal
Programa de bem-estar animal humaniza manejo de aves e suínos.
A Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop) – 3° maior conglomerado agroindustrial do País – foi uma das primeiras empresas brasileiras a adotar a política de bem-estar animal no segmento de aves e suínos. Em 2008, aderiu pioneiramente ao Programa Nacional de Abate Humanitário e nos anos seguintes implementou melhorias contínuas nas cadeias produtivas da suinocultura e da avicultura industrial.
“A preocupação com o bem-estar animal está presente em todas as fases e é uma prática cotidiana para 85.600 famílias cooperadas que formam a base produtiva no campo”, enfatiza o vice-presidente de agronegócio Marcos Antonio Zordan.
Desde a implementação do programa de bem-estar animal a Aurora Coop segue as mais rigorosas diretrizes internacionais, com base no protocolo Welfare Quality®. A Aurora Coop participa ativamente do Programa Nacional de Abate Humanitário, certificado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e pela World Animal Protection (WAP), promovendo capacitações anuais em todas as suas plantas industriais para assegurar as melhores práticas no manejo dos animais.
Além disso, a Aurora Coop monitora seus sistemas de produção por meio de checklist e sensos bienais internos com o objetivo de avaliar os avanços do sistema de produção dentro dos conceitos de bem-estar animal. Por outro lado, contribuindo com esse esforço de elevar a qualidade de vida dos ativos biológicos, a Aurora Coop participa voluntariamente das pesquisas para as edições dos relatórios anuais de ONGs (organizações não-governamentais), como a Alianima e a Fórum Animal.
Avanços
Entre os principais compromissos assumidos pela Cooperativa, dois temas são destaques: a evolução do sistema de gestação coletiva para matrizes suínas e política Cage-Free, para consumo de ovos de galinhas livres de gaiolas. Para atingir esses resultados a Cooperativa investe anualmente em treinamentos e em materiais técnicos e informativos para qualificar seus recursos humanos, disseminando conhecimento e as melhores práticas entre os colaboradores e os criadores de sua base produtiva.
“Os avanços foram notáveis e a Aurora Coop atingiu 85% das propriedades com sistema de alojamento de matrizes suínas em baias coletivas, uma melhoria essencial para o conforto e o bem-estar dos planteis de fêmeas em fase de gestação e de parto”, comemora o dirigente.
A Aurora Coop cumpre integralmente a legislação nacional, como a Portaria 365/2021, que regulamenta o manejo pré-abate e abate humanitário, e a Instrução Normativa 113/2020, que estabelece prazos para a adequação das práticas de manejo na suinocultura nacional.
Outra conquista foi o cumprimento de outra meta publicamente assumida pela Aurora Coop, ou seja, a transição – na industrialização de seus produtos – para o consumo de 100% de ovos de galinhas livres de gaiolas. A consolidação deste marco está documentada no Relatório EggLab 2022, do qual a Aurora Coop participa ativamente, comprovando que concretizou este compromisso com seus consumidores e clientes.
Liberdade
Zordan mostra que a migração para os sistemas de criação em gestação coletiva e galinhas livres de gaiolas é uma tendência mundial, pois esse sistema promove elevado nível de bem-estar. A transformação, entretanto, exige embasamento técnico e estudos sobre aspectos de adaptação estrutural, ajustes de fluxo de produção, investimentos em equipamentos e treinamento de pessoal. “As galinhas livres de gaiolas já são uma realidade na produção de ovos e o manejo de suínos em sistemas coletivos de gestação são o futuro do sistema de produção, promovendo níveis elevados de produtividade e bem-estar aos animais”, prevê.
A assessora técnica Eliana Renuncio realça que a indústria adota a política do bem-estar animal em várias linhas de atuação, implementado treinamentos de toda a cadeia produtiva, englobando produtores, técnicos, transportadores e funcionários de frigoríficos. Observa que nessa área, por meio de consultorias renomadas na área contratadas, indústrias e ONGs trabalham em estreita cooperação, o que resulta em projetos de estudos e melhorias em várias áreas que envolvem o bem-estar animal. A empresa tem investido fortemente em adaptações físicas, veículos de transportes e plantas frigoríficas, visando minimizar o impacto da criação intensiva e melhorar o manejo e estruturas disponíveis aos animais.
Eliana lembra que a dedicação aos princípios do bem-estar animal vem sendo reconhecida publicamente por meio de prêmios importantes, como o “Quem é Quem: Maiores e Melhores Cooperativas de Aves e Suínos” nas edições de 2022 e 2024, na categoria Bem-Estar Animal, com avaliação dos critérios realizada pela Esalq-USP.
As informações sobre as ações de bem-estar animal estão disponíveis através do link: https://auroracoop.com.br/sustentabilidade/bem-estar-animal/.