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Notícias Pecuária

Nelore cria Selo de Certificação Nelore Brasil – Etiqueta Verde do Agro, com respeito social e ambiental

Entre outros itens, a carne Nelore com a Etiqueta Verde respeita a legislação ambiental e trabalhista, além de ser 100% rastreada

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A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) lança o Selo de Certificação Nelore Brasil para a carne Nelore, que exige compromissos importantes em termos de produção sustentável. Entre outros itens, a carne Nelore com a Etiqueta Verde respeita a legislação ambiental e trabalhista, além de ser 100% rastreada – do nascimento ao ponto de venda. Outro requisito é a terminação a pasto dos animais certificados.

“A raça Nelore mostra mais uma vez ao mercado e aos consumidores que está, e muito, preocupada, com as questões ambientais e de responsabilidade social. O produtor participante do protocolo de certificação que respalda a Etiqueta Verde respeita as regras do Código Florestal, não usa trabalho infantil e análogo à escravidão nem utiliza áreas indígenas para a produção pecuária”, explica Nabih Amin El Aouar, presidente da ACNB. “Esta é mais uma iniciativa para a valorização da genética Nelore, a base da pecuária brasileira”, complementa o presidente.

A linha Green, do Grupo Celeiro (Rondonópolis, MT), é a primeira a ter a Certificação Nelore Brasil da ACNB, que permite a utilização da Etiqueta Verde em seus produtos. “A carne provém de novilhas precoces, nascidas, recriadas e terminadas a pasto na fazenda do grupo, e rastreadas desde o nascimento. A embalagem conta com QRCode com informações de origem, idade, características e até a história da fazenda”, informa o empresário Marco Túlio Duarte Soares.

O Selo de Certificação Nelore Brasil é garantido pelo Protocolo Nelore, de propriedade da ACNB, gerido pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e configurado como programa de certificação integrante do Sistema de Rastreabilidade Agri Trace, conforme normas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Podem participar do programa fêmeas jovens, com mais de 13 arrobas de peso e mínimo de 3 mm de cobertura de gordura na região lombar, terminadas a pasto, entre outras características.

“Estamos colocando à disposição dos consumidores uma nova opção de carne de alta qualidade, característica dos programas de certificação da raça Nelore, porém com diferenciais quanto à responsabilidade social e ambiental, atendendo às crescentes exigências do mercado em termos de origem, bem-estar, sustentabilidade e garantia de origem”, reforça André Locateli, gerente executivo da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil.

Aldo Rezende Telles, presidente da Associação dos Criadores Nelore de Mato Grosso (ACNMT), destaca que a certificação da ACNB é importante para oferecer suporte aos pecuaristas no trabalho de melhoramento genético do rebanho. Os resultados já são percebidos com melhor qualidade e maciez da carne Nelore, produzida a partir de um sistema ecologicamente correto. “Nosso boi é criado a pasto, recebendo suplementação proteica/energética apenas pouco antes do abate. Isso significa que entregamos para o mercado uma ‘carne verde’ e com sabor característico do campo”. Com isso, reforça o dirigente, “ganha o produtor, que recebe incentivo pelos investimentos; ganha o consumidor final, que tem acesso a uma fonte de proteína animal rica, saborosa, macia e certificada, com total transparência do processo produtivo”.

Para o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Oswaldo Pereira Ribeiro Jr., o selo valoriza e garante a qualidade da carne brasileira. “A Acrimat apoia iniciativas que prezam por ações sustentáveis e que transmitem confiabilidade, tendo em vista a lisura como todo o processo é realizado. Práticas como esta são sempre bem-vindas e auxiliam o fortalecimento da pecuária mato-grossense”, afirma o dirigente.

O Selo de Certificação Nelore Brasil – A Etiqueta Verde do Agro é o mais novo programa de qualidade de carne da ACNB, que conta com outros dois programas: Nelore Natural e Garantia de Origem Nelore.

“O Grupo Celeiro é o primeiro parceiro do Selo Nelore Brasil. Convidamos outros programas de carne premium para se juntar a nós e valorizar a carne Nelore com respeito ambiental e social”, ressalta André Locateli.

Fonte: Assessoria

Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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