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Negócios seguem em ritmo lento e preços do suíno voltam a cair

Quadro não deve apresentar mudanças no curto prazo, dada a descapitalização das famílias e o impacto gerado pela pandemia de coronavírus

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Arquivo/OP Rural

A evolução truncada dos negócios envolvendo o suíno vivo e a decisão dos frigoríficos de seguir cautelosos nas aquisições, apenas administrando os estoques, diante do cenário de consumo enfraquecido no mercado interno, contribuíram para uma nova queda de preços no Centro-Sul do Brasil.

Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, esse quadro não deve apresentar mudanças no curto prazo, dada a descapitalização das famílias e o impacto gerado pela pandemia de coronavírus no funcionamento de bares, restaurantes e outros estabelecimentos.

Maia destaca que o suinocultor está preocupado com a situação do quilo vivo, ainda mais que o custo de produção está com tendência de alta, espremendo as margens da atividade. “O milho não mostra sinais de inversão de tendência até este momento, sofrendo com restrição de oferta, com produtor focado na colheita da soja. O alto custo é uma variável que impõem dificuldade para o suinocultor reter os animais nas granjas”, pontua.

Por outro lado, Maia afirma que a exportação é o ponto que foge da espiral negativa, apresentando um ótimo desempenho, embora não consiga enxugar todo o excedente doméstico para garantir sustentação às cotações.

Levantamento semanal de SAFRAS & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo na região Centro-Sul do Brasil baixou 4,08%, de R$ 5,89 para R$ 5,65. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado caiu 2,14%, de R$ 12,00 para R$ 11,74. A carcaça registrou um valor médio de R$ 8,59, perda de 6,28% frente ao fechamento da semana passada, quando era cotada a R$ 9,16.

A demanda externa, por outro lado, segue aquecida, de acordo com Maia. Mesmo assim, os volumes embarcados têm sido insuficientes para trazer sustentação aos preços no mercado brasileiro de carne suína.

As exportações de carne suína fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 166,75 milhões em março (15 dias úteis), com média diária de US$ 11,12 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 66,16 mil toneladas, com média diária de 4,41 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.520,00.

Em relação a março de 2020, houve alta de 56,84% no valor médio diário da exportação, ganho de 53,3% na quantidade média diária exportada e valorização de 2,31% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

A análise semanal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo baixou de R$ 110,00 para R$ 100,00. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo caiu de R$ 5,75 para R$ 5,70. No interior do estado a cotação mudou de R$ 6,15 para R$ 5,95.

Em Santa Catarina o preço do quilo na integração retrocedeu de R$ 5,95 para R$ 5,80. No interior catarinense, a cotação recuou de R$ 6,10 para R$ 5,85. No Paraná o quilo vivo teve queda de R$ 6,20 para R$ 5,80 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo caiu de R$ 5,85 para R$ 5,80.

No Mato Grosso do Sul a cotação em Campo Grande mudou de R$ 5,30 para R$ 4,95, enquanto na integração o preço retrocedeu de R$ 5,70 para R$ 5,50. Em Goiânia, o preço baixou de R$ 5,90 para R$ 5,80. No interior de Minas Gerais o quilo do suíno continuou em R$ 6,00. No mercado independente mineiro, o preço passou de R$ 6,20 para R$ 6,10. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis caiu de R$ 5,25 para R$ 4,80. Já na integração do estado o quilo vivo passou de R$ 5,65 para R$ 5,50.

Fonte: Agência SAFRAS

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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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Negócios com o trigo seguem lentos nesta entressafra

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As negociações envolvendo trigo seguem pontuais no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, neste período de entressafra, produtores estão avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do cereal ou de culturas alternativas.

Por enquanto, as expectativas são de que a área diminua, sobretudo devido aos elevados custos.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea apontam que agentes de indústrias estão atentos à ampla oferta de trigo argentino a preços mais competitivos que os nacionais, o que tem deixado esses compradores relutantes em pagar valores maiores por novos lotes no spot brasileiro.

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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SIAVS 2024 E

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