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Notícias Guerra Comercial

Negociações entre EUA e China foram “construtivas”, diz Pequim

Os dois lados voltam a se reunir em setembro nos Estados Unidos

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Mark Schiefelbein/Pool via REUTERS

Negociadores norte-americanos e chineses concluíram nesta quarta-feira (31) uma breve rodada de negociações comerciais que a China descreveu como “construtiva”, incluindo discussões sobre novas compras de produtos agrícolas dos Estados Unidos e um acordo para uma nova reunião presencial em setembro.

As reuniões desta semana, as primeiras conversas presenciais desde a trégua estabelecida no G20 no mês passado, renderam um jantar de trabalho na terça-feira (30) no histórico Fairmont Peace Hotel, em Xangai, e meio dia de negociações nesta quarta-feira, antes do representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, e do secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, irem embora.

“Ambos os lados, de acordo com a trégua estabelecida pelos dois líderes em Osaka, tiverem uma troca sincera, altamente efetiva, construtiva e profunda sobre grandes questões comerciais e econômicas de interesse mútuo”, disse o Ministério do Comércio da China em um comunicado após a delegação norte-americana deixar Xangai.

O comunicado disse que os negociadores discutiram mais compras chinesas de produtos agrícolas dos EUA, que se tornaram um ponto de discórdia depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que a China não estava cumprindo com suas promessas de compra.

As conversas começaram em meio a baixas expectativas, com Trump na terça-feira acusando a China de não se movimentar e alertando sobre resultados piores para o país asiático caso não houvesse avanços.

Nesta quarta-feira, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, disse que não estava ciente dos últimos desdobramentos durante as negociações, mas que estava claro que foram os Estados Unidos que continuaram a “voltar atrás”. “Acredito que não faz sentido para os EUA exercer sua campanha de pressão máxima neste momento”, disse Hua em entrevista coletiva em resposta a uma pergunta sobre as afirmações de Trump. “É inútil dizer aos outros para tomar medicação quando você é quem está doente”, disse ela.

Os dois lados vão se reunir em setembro nos Estados Unidos, informou o Ministério do Comércio. O lado norte-americano não fez uma declaração imediata.

Fonte: Reuters

Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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