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Notícias Genética

Nasce filha do primeiro clone de Gir Leiteiro da Embrapa Cerrados

Depois de uma gestação sem complicações para a mãe, a bezerra nasceu pesando 21 kg, está com boa saúde e é bem esperta

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Breno Lobato

A bezerrinha Florida da Cerrados, que nasceu no dia 31 de agosto no Centro de Tecnologias em Raças Zebuínas Leiteiras (CTZL) da Embrapa Cerrados, no Distrito Federal, não é um animal qualquer. Ela é filha da vaca Acácia da Cerrados TN, primeiro e único clone de Gir Leiteiro do programa de seleção da raça no CTZL, obtido pela técnica de transferência nuclear há três anos.

Depois de uma gestação sem complicações para a mãe, a bezerra nasceu pesando 21 kg, está com boa saúde e é bem esperta. “O nascimento da Florida é a comprovação de que a reprogramação nuclear do processo de clonagem que gerou a Acácia foi bem sucedida”, afirma o pesquisador Carlos Frederico Martins, supervisor do CTZL e coordenador da pesquisa, financiada pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) que busca melhorar a eficiência da clonagem e associá-la à produção de bovinos transgênicos biorreatores.

Acácia foi inseminada artificialmente com sêmen convencional (não sexado) do touro Gir Leiteiro PH Uísque, um premiado animal do rebanho de Paulo Horta, criador no Distrito Federal. O touro já é falecido, mas o sêmen está disponível em uma central de inseminação. O uso da técnica de inseminação artificial por tempo fixo (IATF), por sinal, é prática usual nas propriedades rurais.

“Tivemos sorte de ter nascido uma fêmea, já que as chances são de 50% para cada sexo quando se usa sêmen convencional”, diz o pesquisador, que também chama a atenção para a precocidade da mãe-clone: “A Acácia emprenhou com dois anos e três meses de idade, quando já tinha uma boa estrutura corporal. O normal para a raça Gir Leiteiro é que isso ocorra acima dos três anos”.

Nos próximos meses, além de observar o crescimento de Florida, cujo nome é inspirado no momento de floração dos ipês no Brasil Central (final de agosto e início de setembro), o pesquisador vai acompanhar a produção de leite de Acácia e verificar se o potencial genético se assemelha ao da vaca que a originou.

Segundo Martins, Florida poderá participar do programa de melhoramento genético do Gir Leiteiro conduzido no CTZL caso expresse potencial genético elevado para produção de leite quando se tornar uma novilha. “Nossa expectativa é de que depois do ponto crítico da clonagem, todas as proles sejam férteis”, diz. O animal poderá ser inseminado artificialmente, ter ovócitos fertilizados in vitro ou, até mesmo, participar de testes de clonagem.

Clonagem por transferência nuclear

Nascida em agosto de 2017, Acácia da Cerrados TN (sigla para transferência nuclear) é clone da vaca Gir Leiteiro Calidora, pertencente ao rebanho do CTZL. O animal clonado foi obtido a partir de fibroblastos epiteliais de Calidora (doadora), tendo sido gestado por Janela (receptora), uma vaca mestiça. Na época, um exame laboratorial com amostras dos pelos dos animais apontou os mesmos pares de alelos nos DNAs de Calidora e Acácia, confirmando a clonagem.

Na técnica de produção de clones por transferência nuclear, uma célula somática (como as do líquido amniótico) ou adulta (de gordura ou da pele, por exemplo) é fusionada a um ovócito enucleado, ou seja, cujo núcleo foi removido. Assim, o ovócito passa a se desenvolver com o núcleo da célula doadora, tornando-se um embrião que será posteriormente inserido em uma fêmea receptora (barriga de aluguel). Veja o esquema:

A técnica de clonagem por transferência nuclear a partir de fibroblastos da pele é a mais comumente usada em bovinos. No caso da pesquisa do CTZL, realizada em parceria com o Departamento de Biologia Animal da Universidade de Brasília, os fibroblastos foram obtidos da pele da base da cauda da Calidora, entre a vulva e o ânus. “É uma região que fica protegida do sol. Isso é importante porque evita mutações na epiderme provocadas pelos raios solares”, explica Martins.

O pesquisador aponta que a clonagem permite a seleção e a multiplicação de animais com características de interesse econômico. “Buscamos formar um plantel de animais superiores nas raças Gir Leiteiro e Sindi para a produção de leite, e essa técnica reprodutiva possibilita a continuidade, por meio dos clones, de vacas de comprovado potencial genético”.

Fonte: Embrapa Cerrados

Notícias

ABPA, SIPS E ASGAV promovem churrasco com aves e suínos na Expochurrasco

Presidentes das entidades assumem a churrasqueira para assar mais de 200 quilos de carne; cardápio será comandado pelo chef Marcelo Bortolon

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Foto: Divulgação Expochurrasco

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), Eduardo Santos e o Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), José Roberto Goulart, comandarão a churrasqueira de uma ação que as entidades da avicultura e da suinocultura promoverão durante o Festival Internacional do Churrasco (ExpoChurrasco), no dia 20 de abril, no Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS).

Com o objetivo de estimular uma presença cada vez maior das carnes de aves e de suínos no cardápio dos churrascos, a ação promoverá um convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

Ao todo, serão assados mais de 200 quilos de carne nas 6 horas de evento, com cortes de aves, como sobrecoxa desossada, tulipa e coxinha da asa, e de suínos, como costela, panceta, linguiça, sobrepaleta e picanha.

O espaço das associações do setor na Expochurrasco contará com a presença do chef gaúcho Marcelo Bortolon, que preparará receitas especiais, como costela suína ao molho barbecue de goiabada e cachaça, e sobrecoxa de frango ao molho de laranja, mel e alecrim.

“Na capital do estado conhecido pelo churrasco tradicional, vamos assumir pessoalmente a churrasqueira e promover uma grande degustação para incentivar a adoção de mais cortes de carnes de aves e de suínos nas grelhas. A ideia é convidar os visitantes a repetir em suas casas e em suas confraternizações o uso de mais produtos da avicultura e da suinocultura nos cardápios dos churrascos. São uma ótima opção de sabor, com qualidade diferenciada, que agrada a todos os públicos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre a ExpoChurrasco pelo site https://expochurrasco.com.br/

Fonte: Assessoria ABPA
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Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

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Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
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Notícias

Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

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Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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