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Nações Unidas adotam Declaração Política sobre Resistência Antimicrobiana

Documento reconhece a crescente ameaça da resistência antimicrobiana como uma das mais sérias preocupações para a saúde global e para o desenvolvimento sustentável, destacando a necessidade urgente de ações coordenadas e globais para enfrentar esse desafio.

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Foto: Divulgação/Nações Unidas

Durante a Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), realizada na última semana, foi oficialmente adotada a Declaração Política da Reunião de Alto Nível sobre Resistência Antimicrobiana (AMR). O documento reconhece a crescente ameaça da resistência antimicrobiana como uma das mais sérias preocupações para a saúde global e para o desenvolvimento sustentável, destacando a necessidade urgente de ações coordenadas e globais para enfrentar esse desafio.

A Declaração Política, aprovada por Chefes de Estado e de Governo, bem como por representantes de diversos países, destaca que a resistência antimicrobiana compromete fortemente a capacidade de tratar doenças em humanos. Além disso, enfatiza a relevância do tema para a segurança alimentar, a nutrição e o desenvolvimento econômico, fatores essenciais para o cumprimento da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Entre os pontos principais da Declaração estão a governança eficaz, o financiamento adequado, o acesso seguro a antimicrobianos e a necessidade de uma resposta multissetorial coordenada. A abordagem integra as áreas de saúde humana, saúde animal, agricultura e meio ambiente, reforçando a importância da pesquisa, inovação, vigilância e monitoramento contínuo para combater a resistência antimicrobiana.

Outro destaque do documento é o seu caráter inclusivo, abrangendo todos os setores relacionados à resistência antimicrobiana. A Declaração alinha compromissos e responsabilidades compartilhadas entre os setores de saúde, agricultura e meio ambiente, promovendo uma ação coordenada e integrada em todos os níveis.

O Brasil teve uma participação ativa nas negociações da Declaração, por meio da atuação conjunta do Ministério das Relações Exteriores (MRE), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) – representado pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) e pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) – e do Ministério da Saúde (MS). Durante a Reunião de Alto Nível, o Mapa esteve representado por Guilherme Antonio da Costa Júnior, chefe de gabinete da SCRI e ex-presidente da Comissão do Codex Alimentarius, além de membro do Grupo de Líderes Globais sobre AMR.

No contexto nacional, é importante lembrar que, em 13 de setembro, durante a presidência brasileira do G20, foi alcançado um consenso inédito desde 2019 para a adoção de uma Declaração Ministerial em Agricultura, com destaque para parágrafos específicos sobre a resistência antimicrobiana. Esses parágrafos reforçam a abordagem One Health, que integra a saúde humana, animal, vegetal e ambiental. O G20 reafirmou seu compromisso com o “Código de Práticas para Minimizar e Conter a Resistência Antimicrobiana Transmitida por Alimentos” da Comissão do Codex Alimentarius e apelou para o uso responsável de antimicrobianos, baseado em cooperação, evidências científicas e análise de risco.

A adoção da Declaração Política na AGNU, em Nova Iorque, representa um importante avanço nas discussões globais sobre a AMR, fortalecendo a esperança de que, com ação coordenada e compromisso internacional, seja possível mitigar os impactos dessa crescente ameaça.

A delegação brasileira foi liderada pela vice-ministra da Saúde para Vigilância em Saúde e Ambiente, Dra. Ethel Leonor Noia Maciel, com o apoio do Ministério das Relações Exteriores, refletindo o firme compromisso do Brasil em enfrentar a resistência antimicrobiana e promover a cooperação internacional nesse campo estratégico para a saúde pública global.

Fonte: Assessoria Mapa

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Custos de produção do alho, milho e leite são atualizados em Santa Catarina

O objetivo dos trabalhos é aferir coeficientes técnicos e preços de mão de obra, fertilizantes, sementes, defensivos, entre outros insumos utilizados no ciclo de produção.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) iniciou, na segunda-feira, dia 30 de setembro, novos trabalhos voltados para os cálculos de custos de produção em Santa Catarina. As atividades seguem até quinta-feira (3/10) e contemplam alho, milho e leite.

O painel de alho foi realizado no dia 30 de setembro no município de Frei Rogério. Já no dia 2 de outubro será a vez do painel de milho em Campos Novos. No dia 3 de outubro, haverá o painel de leite em São Miguel do Oeste.

O objetivo dos trabalhos é aferir coeficientes técnicos e preços de mão de obra, fertilizantes, sementes, defensivos, entre outros insumos utilizados no ciclo de produção. O painel conta com a participação de diversos segmentos que compõem o processo produtivo, tais como produtores, assistência técnica, órgãos de pesquisa, entre outros.

O custo de produção é uma ferramenta de controle e gerenciamento das atividades produtivas. Por meio dele são geradas informações para auxiliar nas tomadas de decisões pelos produtores rurais e na formulação de estratégias pelo setor público e privado. Os dados também são utilizados pelo governo federal como um dos principais parâmetros na elaboração dos preços mínimos para os produtos.

Fonte: Assessoria Conab
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Pesca esportiva: projeto Rio Vivo leva conscientização ambiental a cidades do Interior

As ações reuniram aproximadamente 500 pessoas, movimentando cerca de R$ 1,5 milhão nas economias de Marechal Cândido Rondon, na região Oeste, e Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná. Calendário de outubro prevê a disputa do 30° Torneio Internacional de Pesca Esportiva de Guaíra.

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Fotos: SEDEST

Paralelamente à proposta de repovoamento dos rios locais por meio da soltura de espécies nativas, o Projeto Rio Vivo, desenvolvido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), busca ampliar a conscientização ambiental dos paranaenses. Duas ações em setembro movimentaram aproximadamente 500 pessoas, 2.500 peixes e injetaram perto de R$ 1,5 milhão na economia de Marechal Cândido Rondon, na região Oeste, e Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná.

Em Marechal Cândido Rondon, 250 barcos participaram do 16º Pesca Marechal, competição de pesca esportiva na praia artificial de Porto Mendes, no lago de Itaipu. Foram capturados, na categoria “pesque e solte”, 2.213 peixes. De acordo com a prefeitura do município, a disputa gerou um impacto econômico de R$ 1,3 milhão – valor leva em consideração a inscrição, despesas com hotel, alimentação e transporte, entre outros.

Já em Rio Bonito do Iguaçu, na represa de Salto Santiago, o 19° Campeonato Santiago de Pesca Esportiva de Traíra atraiu 107 equipes, com a catalogação de 290 peixes. O torneio movimentou mais de R$ 150 mil.

Além disso, com enfoque na educação ambiental, crianças de 7 a 10 anos participaram do plantio de mudas, coleta de lixo e ouviram palestras de especialistas na fauna marítima. “O Projeto Rio Vivo se utiliza da vocação hídrica do Paraná para gerar emprego e renda caminhando junto com a conservação ambiental”, destacou o superintendente da Pesca da Sedest, Francisco Martin.

“Isso simboliza o cuidado que o Paraná tem com o meio ambiente. É estimular o torneio de pesca esportiva, plantar mudas de árvores junto com as crianças e coletar o lixo dos rios”, acrescentou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza.

Agenda – A programação de outubro da pesca esportiva no Paraná prevê a disputa do 30° Torneio Internacional de Pesca Esportiva de Guaíra, na região Oeste, em benefício do Hospital AssisteGuaíra. A competição será nos dias 19 e 20, no Centro Náutico Marinas. Mais informação aqui .

Rio Vivo – O Governo do Estado planeja soltar mais 10 milhões de peixes nativos nos diferentes rios que cortam o Paraná até 2026. A ação faz parte do Projeto Rio Vivo, lançado em 2019 e que já distribuiu 2.615.000 peixes.

A prática, também conhecida como repeixamento, visa a preservação da vida aquática nas 12 bacias hidrográficas do Estado, garantindo o equilíbrio da fauna com a recuperação de espécies em declínio populacional. A medida colabora, ainda, para a preservação da água para a população.

Fonte: AEN-PR
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Missão do Mapa ao Peru fortalece laços comerciais e avança em negociações sanitárias

Durante as negociações, Brasil e Peru atualizaram os requisitos sanitários para a exportação de sêmen e embriões bovinos, atendendo a uma antiga demanda do setor e fortalecendo a competitividade brasileira no mercado peruano.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Uma missão oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) ao Peru, concluída na última semana, obteve importantes avanços para o agronegócio brasileiro, fortalecendo as relações comerciais e sanitárias entre os dois países. Durante três dias de intensas reuniões e encontros bilaterais, a delegação brasileira desempenhou um papel decisivo no fomento do comércio bilateral, que recentemente alcançou a marca de US$ 5 bilhões.

Um dos principais resultados foi a conclusão de uma negociação que permitirá o acesso dos embriões bovinos brasileiros ao mercado peruano, com a publicação da Resolución Directoral D000029-2024-MIDAGRI-SENASA-DSA. Essa nova regulamentação atualiza os requisitos sanitários, harmonizando-os com o Código Sanitário dos Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e as recomendações da Sociedade Internacional de Transferência de Embriões. Com isso, o Peru passa a aceitar as práticas tecnológicas adotadas no Brasil, como a coleta de embriões tanto em Centros de Coleta e Processamento de Embriões (CRPE) quanto em unidades móveis autorizadas, assegurando a qualidade e a segurança dos produtos exportados.

“Recebemos com grande satisfação a notícia das recentes evoluções nas tratativas para ajuste do protocolo de exportação de embriões para o Peru, que reduziu o tempo de quarentena sem comprometer as garantias sanitárias. Essa abertura, além de viabilizar maior intercâmbio comercial com esse importante país vizinho, reflete a confiança no trabalho do Mapa, assim como nos criadores brasileiros e nas empresas comprometidas com o controle sanitário do material genético exportado. Nos últimos anos, testemunhamos um fortalecimento significativo das relações comerciais com o Peru, resultado do empenho dos nossos departamentos internacional e técnico, que promovem exportações, abertura de novos mercados e transferência de tecnologia, como o treinamento de técnicos peruanos em nosso país. Esses são passos essenciais para reposicionar o Peru como um importante parceiro comercial, com amplas possibilidades de ganho recíproco”, comemorou o presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid.

Outro tema prioritário debatido na missão foi o avanço nas negociações para habilitação de novos estabelecimentos de carne suína, além do reconhecimento de compartimentação e zonas livres de doenças como Influenza Aviária e Doença de Newcastle. Esses acordos sanitários são fundamentais para garantir a continuidade e expansão das exportações brasileiras de produtos de origem animal para o Peru.

Expoalimentaria

A comitiva brasileira contou com o secretário-executivo adjunto, Cleber Soares, secretário adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, adido agrícola em Lima, Warley Efrem Campos, e da assessora técnica especializada da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, Angela Pimenta Peres. A missão teve como um dos focos principais a participação na Expoalimentaria 2024, uma das maiores feiras agroalimentares da América Latina, onde o Brasil se destacou com o maior pavilhão estrangeiro, reunindo mais de 100 empresas brasileiras.

De acordo com os organizadores, neste ano, o volume total negociado para os próximos 12 meses foi de US$ 695 milhões, nas cerca de 3 mil reuniões de negócios realizadas durante os 3 dias de evento. Coroando a participação brasileira, ao final da feira, o Pavilhão Brasil foi premiado com o título de Melhor Pavilhão Internacional, tornando-se tricampeão nessa modalidade ao longo dos 16 anos de existência da Expoalimentaria. O Pavilhão, organizado em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, a ApexBrasil e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), apresentou uma ampla variedade de produtos agropecuários brasileiros, como carnes de aves e suínos, frutas, polpas, mel, café, chocolates e itens da sociobiodiversidade, reforçando a presença do Brasil no mercado peruano e ampliando as oportunidades de negócios.

“A participação do Brasil na Expoalimentaria reflete nosso compromisso com a expansão das exportações brasileiras e com o fortalecimento das relações comerciais com o Peru, que já é um parceiro estratégico na América Latina”, destacou Julio Ramos, secretário adjunto de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

Segundo Giancarlo Rocco, diretor de relações internacionais da Invest Paraná, “participar da Expoalimentaria no Peru foi uma excelente oportunidade para fortalecer a presença do Paraná no mercado internacional. Gostaríamos de parabenizar o Mapa, que mais uma vez organizou com maestria o estande Brasil, proporcionando um ambiente de alto nível para negócios”. A Invest Paraná esteve representando 20 empresas do estado, com produtos variados como chás, erva-mate, papinhas de bebê, açúcar, queijos finos, farinhas, snacks saudáveis, produtos de food service e derivados de milho. No balcão da Invest Paraná foram realizados mais de 50 atendimentos de compradores e 15 reuniões B2B previamente agendadas, o que os deixou muito otimistas quanto às perspectivas de novos negócios.

Outros empresários ressaltaram a importância da participação na Expoalimentaria como uma forma de alavancar as exportações e ampliar a presença dos produtos brasileiros nos mercados internacionais. O empresário Fernando Miguel, da empresa Soul Gin, participou pela primeira vez da feira e ficou bastante impressionado e entusiasmado com o que vivenciou, destacando que “a Expoalimentaria é uma mina de oportunidades”.

Durante toda a semana, os empresários brasileiros participaram de rodadas de negócios, visitas técnicas e palestras, buscando trocar experiências, conhecer novas tecnologias e identificar oportunidades de investimento. A presença ativa e engajada dos representantes brasileiros contribuiu para fortalecer a imagem do país como um importante player no mercado de alimentos e bebidas da América Latina.

Fonte: Assessoria Mapa
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