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Notícias Audiência pública

Na Câmara dos Deputados, ministro Fávaro destaca prioridades do Mapa para o setor agropecuário

Temas como abertura de mercados, crédito rural e legislação foram abordados em conversa com parlamentares.

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou, na quarta-feira (03), de audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, onde falou sobre as prioridades e as ações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para 2023 e respondeu aos questionamentos dos parlamentares sobre diversos temas.

Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro: ” Só conhecemos a realidade quando chegamos na ponta para ver o que falta” – Fotos: Divulgação/Mapa 

Fávaro ressaltou que tem buscado conversar com todos os lados do setor produtivo e com os parlamentares para que as demandas sejam tratadas de forma pontual. Nesse sentido, o ministro se disponibilizou para manter reuniões regulares para ouvir os deputados sobre as necessidades de seus estados. Ele também salientou que pretende andar pelo Brasil para ver de perto as deficiências e dificuldades do produtor.

“Vou visitar o Brasil, botar o pé na estrada cada vez mais, conversar com todos. Só conhecemos a realidade quando chegamos na ponta para ver o que falta, o que está acontecendo. Vou continuar fazendo isso para que possamos juntos fazer da agropecuária ainda mais forte”, afirmou o ministro ao dizer que está aberto a sugestões e contribuições.

Exportações

O bom desempenho do agronegócio brasileiro foi destacado pelos números sobre as exportações de carne e os avanços na disponibilização de crédito para o setor.

“A política de incentivo às exportações e a abertura de mercados serão sempre reforçadas e prioritárias. Estamos trabalhando muito para ampliarmos as nossas exportações”, disse o ministro, lembrando que nos 120 dias de governo já foram abertos 17 novos mercados. “Abrimos o canal com o mercado mexicano depois de 20 anos e ampliamos os negócios com a China”.

Plano Safra

Enquanto trabalha no complemento do Plano Safra 2022/2023 até o lançamento do novo, o Mapa tem buscado alternativas de financiamento para o setor, como a recente disponibilização do crédito dolarizado pelo BNDES com apoio do Mapa. “Já disponibilizamos, nessa primeira etapa, mais de R$ 2 bilhões que foram contratados em um dia. A ideia é oferecer novos recursos”.

Prioridades

Entre outras ações consideradas prioritárias, o ministro destacou o investimento em tecnologia e inovação e a ampliação de linhas de crédito para a condução de políticas públicas para impulsionar o setor agropecuário brasileiro.

Destinado ao pagamento de indenizações a pecuaristas que tiverem animais de sua criação sacrificados por problemas sanitários, o Projeto de Lei 4583/20 que institui o Fundo Nacional de Defesa Sanitária Animal (Fundesa) é um dos pontos de atenção do Ministério. O amparo virá de recursos federais de acordo com a disponibilidade no Orçamento da União. Ambos estão sendo analisados pelo Congresso Nacional.

“Precisamos de um sistema de defesa ativo e, nesse sentido, o projeto que cria o fundo de defesa sanitária é fundamental. Até agora escapamos de doenças como a gripe aviária e a peste suína graças ao sistema de defesa dos produtores”, defendeu o ministro.

O ministro ainda destacou a importância da atualização da legislação do setor. “O mundo inteiro está avançando com leis mais modernas e eficientes. Não podemos ter uma legislação engessada e burocratizada. O Brasil precisa se modernizar para dar competitividade e ganho aos produtores e ao meio ambiente e o Congresso Nacional tem feito sua parte”, disse.

Infraestrutura e estradas

Ao lembrar que o governo federal já destacou cerca de R$ 2,7 bilhões para recapeamento de rodovias e melhorias de infraestrutura para dar melhor vazão à safra, Fávaro reforçou a necessidade de investimento em unidades portuárias e estradas fora da malha principal do sul para melhorar a competitividade do sistema produtivo e pediu aos parlamentares que ajudem com a indicação de recursos para a recuperação de estradas vicinais não pavimentadas que são de extrema importância para dar fluidez para os produtores rurais nos locais mais distantes.

“É fundamental o apoio do Ministério dos Transportes e temos conversado muito sobre essas questões. O asfalto leva progresso para a região, mesmo para o produtor que está mais distante da malha principal, mas que espera também melhorias nas estradas vicinais que ainda não são asfaltadas”

Ao encerrar sua participação, o ministro Fávaro afirmou que vai continuar trabalhando em prol da agropecuária brasileira e do homem do campo para tornar o Brasil mais competitivo e gerar emprego e oportunidade.

Fonte: Assessoria Mapa

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Oferta elevada e demanda enfraquecida mantêm pressão sobre cotações da tilápia

Preços continuaram caindo no mês de agosto em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, embora em menor intensidade frente aos dois meses anteriores.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em agosto, os preços da tilápia continuaram caindo em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, embora em menor intensidade frente aos dois meses anteriores.

Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem da oferta elevada de peixe, somada à demanda enfraquecida, diferentemente do cenário observado em 2023.

Quanto às exportações brasileiras de tilápia (filés e produtos secundários), o volume embarcado caiu em agosto, interrompendo o ritmo crescente que vinha sendo observado desde março.

Conforme dados da Secex analisados pelo Cepea, as vendas externas totalizaram 1,3 mil toneladas, quantidade 29,1% inferior à de julho e apenas 2% acima da do mesmo período do ano passado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Importações de trigo já somam maior volume em dois anos

Dados da Secex indicam que a quantidade importada pelo Brasil de janeiro a agosto é de 4,556 milhões de toneladas, a maior para o período desde 2020 e 9% acima da adquirida em todo ano de 2023.

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Foto: Jaelson Lucas

Mesmo com os preços de importação elevados, as compras externas de trigo em grão estão crescentes ao longo de 2024, já somando os maiores volumes em dois anos.

Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário está atrelado à baixa disponibilidade doméstica de trigo, sobretudo de maior qualidade.

Dados da Secex analisados pelo Cepea indicam que a quantidade importada pelo Brasil de janeiro a agosto é de 4,556 milhões de toneladas, a maior para o período desde 2020 e 9% acima da adquirida em todo ano de 2023.

Em agosto, especificamente, as compras externas totalizaram 545,46 mil toneladas, quase o dobro do importado em agosto de 2023 (277,99 mil toneladas).

Quanto aos preços, levantamentos do Cepea mostram que os valores internos do trigo seguem enfraquecidos e oscilando conforme as condições de oferta e demanda regionais.

Fonte: Assessoria Cepea
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Portos do Paraná atingem novo recorde mensal com crescimento nas importações

Em agosto de 2024, foram movimentadas 6.869.966 toneladas, superando em 4% o recorde anterior, registrado em junho deste ano, quando o volume chegou a 6.582.670 toneladas. Nas exportações, os portos do Paraná também registraram crescimento, movimentando 4.423.074 toneladas em agosto.

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Foto: Gilson Abreu/AEN

Os portos paranaenses alcançaram mais um marco histórico de movimentação de cargas. Em agosto de 2024, foram movimentadas 6.869.966 toneladas, superando em 4% o recorde anterior, registrado em junho deste ano, quando o volume chegou a 6.582.670 toneladas.

O destaque do mês ficou por conta das importações, que tiveram um aumento expressivo de 41% em relação ao mesmo período de 2023. O volume passou de 1.741.094 toneladas para 2.446.892 toneladas, puxado principalmente pela importação de fertilizantes, que somou 1.183.490 toneladas, um crescimento de 59% em comparação ao ano passado (745.201 toneladas).

Outro segmento que se destacou foi o de contêineres, que registrou um aumento de 22% nas importações, movimentando 62.218 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), contra 51.017 TEUs no mesmo período de 2023. “O alinhamento das estratégias logísticas e o trabalho integrado das equipes têm sido determinantes para elevar nossa performance e posicionar os portos do Paraná como referência no cenário nacional”, destacou Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da Portos do Paraná.

Nas exportações, os portos do Paraná também registraram crescimento, movimentando 4.423.074 toneladas em agosto, um aumento de 3% em comparação ao mesmo período do ano anterior (4.301.622 toneladas). A soja em grão foi o principal produto exportado, com 1.863.825 toneladas, 10% acima do volume registrado em agosto de 2023 (1.694.016 toneladas).

Mesmo diante de condições climáticas adversas, como os cinco dias de chuva e oito dias acumulados de neblina que impactaram na movimentação de granéis sólidos, o desempenho logístico não foi comprometido. “Atingimos um resultado histórico, com grande eficiência de produtividade, principalmente em relação à descarga ferroviária. Com a finalização das obras do Moegão, projetamos um aumento ainda maior de movimentações e atração de negócios com novos investidores”, afirmou Gabriel Vieira, diretor de Operações da Portos do Paraná.

O Moegão, maior obra portuária em andamento no Brasil, é um projeto estratégico para os portos do Paraná. Com um investimento de R$ 592 milhões, a obra visa reduzir os cruzamentos ferroviários urbanos e aumentar a capacidade de recepção de trens em 65%, passando de 550 para 900 por dia. A conclusão está prevista para o segundo semestre de 2025, prometendo otimizar ainda mais o fluxo de cargas ferroviárias.

Fonte: AEN-PR
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