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Mundo pós-pandemia: quais os desafios para a avicultura de postura?

O Brasil é uma potência mundial em produção de alimentos e cada vez mais se posiciona como líder deste segmento. Para ampliar nos próximos dez anos ainda mais a sua produção, o país terá três grandes oportunidades de crescimento nas áreas de grãos, carnes e biocombustíveis.

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Divulgação/Arquivo/OP Rural

O Brasil é uma potência mundial em produção de alimentos e cada vez mais se posiciona como líder deste segmento. Para ampliar nos próximos dez anos ainda mais a sua produção, o país terá três grandes oportunidades de crescimento nas áreas de grãos, carnes e biocombustíveis. Esse cenário é vislumbrado pelo engenheiro agrônomo e professor da USP, Marcos Fava Neves, que ministrou a palestra magistral na abertura do 19º Congresso de Ovos da APA, promovido de 22 a 24 de março pela Associação Paulista de Avicultores, em Ribeirão Preto, SP.

Engenheiro agrônomo e professor da USP, Marcos Fava Neves: “A avicultura é craque quando se fala do emprego de novas tecnologias, mas é preciso investir cada vez mais em transformação digital para impulsionar os negócios da cadeia” – Fotos: Jaqueline Galvão/OP Rural

Segundo Fava, o mercado dos grãos é extremamente promissor, com estimativa até 2030 do Brasil deter 63% do comércio mundial.  “Eu acredito que com o trabalho que vem sendo muito bem feito pela Abramilho e pela Embrapa temos condições de abastecer a necessidade de milho da avicultura, da suinocultura, da produção de ração, do etanol e passar os americanos na exportação projetada para os próximos dez anos”, anseia, otimista o professor da USP. Caso este cenário se consolide, o Brasil vai liderar nove das principais cadeias produtivas do mundo.

De acordo com Fava, o grão aumenta o consumo por alimento da sociedade mundial em 40 milhões de toneladas por ano e o aumento na produção de carnes deve impulsionar a demanda por grãos. “Temos que ser obcecados em produzir mais proteína para colocar no mundo, mas não podemos bobear com o grão, que representa um mercado tão importante”, enfatizou, ao lembrar que o país perdeu o equivalente a metade da Argentina na safra 2021/2022 de soja – cerca de 25 milhões de toneladas.

O Brasil usa atualmente para fins agropecuários 257 milhões de hectares para produção de grãos, no entanto, o país precisa para abastecer a crescente demanda mundial com a demanda de carne, grãos e biocombustível apenas 252 milhões de hectares. Como isso é possível? Dá para fazer essa expansão sem crescer área? Fava afirma que sim. “Temos uma vantagem muito grande que é a quantidade de área que se pode usar duas vezes, então o Brasil está produzindo essa enormidade de grãos usando hoje 72 milhões de hectares, dos quais utiliza 54 milhões de hectares na 1ª safra e destes 18 milhões são usados duas vezes, para produção da 2ª e da 3ª safra”, exalta o engenheiro agrônomo, ampliando: “Se conseguirmos expandir dez milhões de novos hectares em dez anos e pegar 18 milhões de hectares de 2ª safra das áreas usadas é possível fazer a produção necessária que o mercado precisa”, afirma.

Nos últimos dois anos o Brasil expandiu em área para produção de grãos cerca de seis milhões de hectares, o que acarretou problemas com insumos para a agricultura. “Fomos nós que criamos esse problema e não nossos fornecedores”, expõe Fava.

Sustentabilidade

O professor da USP demonstra uma preocupação bastante grande com a expansão da área para agricultura, admitindo que o país precisa trabalhar mais fortemente as questões de sustentabilidade e se posicionar mundialmente como uma potência ambiental, iniciando esse trabalho pela diminuição do desmatamento da Amazônia, que desempenha papel imprescindível na manutenção de serviços ecológicos, como a garantia da qualidade do solo, dos estoques de água doce e da proteção da biodiversidade. “Diferente do Brasil, a Europa não vai conseguir elevar a energia para 87% renovável, o biocombustível para 25%, matriz energética renovável incluindo os combustíveis para 48% e não vai conseguir manter dois terços de área preservada. O que nós temos que fazer é trabalhar a matemática e resolver o problema, não ficar esperando que ganhe proporções maiores”, pondera Fava.

Fertilizantes

O professor da USP é categórico ao afirmar que houve overreaction do mercado, ou seja, reação exagerada ao problema, uma vez que não é tão grave quanto se apresenta, visto que os fluxos estão acontecendo. “O preço vai cair até meados de março de 2023, porque está todo mundo realizando pesquisa, aumentando investimento em produção de fertilizantes, com isso a oferta vai passar a demanda e o preço vai cair fortemente”, avalia.

Preço dos grãos

Fava vislumbra um cenário muito bom para os preços dos grãos no país em se confirmando o seguinte cenário: Ucrânia consegue semear milho e trigo no mês que vem, uma vez que não haverá bloqueio de máquinas agrícolas; o clima continuará sendo bom sobre a 2ª safra brasileira, a venda da saca da soja está a US$ 17 bushel e o milho a US$ 7,5 bushel, preço que incentiva o plantio em território americano, uma vez que os produtores estadunidenses têm produtos para fertilizar e o clima se apresenta favorável para a safra; dificuldade dos preços com a presença de insumos; estima-se que agricultores brasileiros vão aumentar em um milhão de hectares a área de grãos e o clima sobre a 1ª safra é bom. “Se estas cinco variáveis se confirmarem os preços dos grãos começam a cair de forma consistente a partir de setembro. Por isso, tenho alertado aos produtores para fazerem a venda antecipada da sua produção aos preços de hoje para enfrentar principalmente o seu custo de produção”, menciona.

Reconfiguração geopolítica e impactos no agro

Fava fez uma análise dos acontecimentos que estão impactando as cadeias produtivas em 2022, elencando entre eles os eventos climáticos adversos (secas, geadas, chuvas etc.), a pandemia animal (Peste Suína Africana), a pandemia da Covid-19, as greves e interrupções do transporte, invasões, guerras, embargos, inéditos boicotes privados a países, aglutinação de consumidores, blocos de países e cooperação (Rússia e China), grandes oscilações em preços: intensificação dos desajustes entre a oferta e demanda, crise energética global com a inflação, além do fortalecimento de pragas e doenças.

Engenheiro agrônomo e professor da USP, Marcos Fava Neves: “Temos que ser obcecados em produzir mais proteína para colocar no mundo, mas não podemos bobear com o grão, que representa um mercado tão importante”

Para enfrentar esse cenário nebuloso que se desenha a nossa frente, o professor da USP diz que o momento exige planejamento estratégico setorial e aglutinação de esforços, sugerindo novas estratégias para se pensar.

Avicultura spotify

Fava diz que o momento atual do setor avícola é de jogar com o Spotify (trabalhar com aplicativos em tempo real). Além da gestão com excelência e das tecnologias empregadas na produção, aponta quatro caminhos ao produtor para empregar novas tecnologias na propriedade: fazer a gestão por metro quadrado e não mais por hectare, aplicações localizadas de defensivos, ou seja, somente sobre a planta daninha; e a digitalização de dados da produção.

“A avicultura é craque quando se fala do emprego de novas tecnologias, mas é preciso investir cada vez mais em transformação digital para impulsionar os negócios da cadeia, gerenciando dados e informações da produção em tempo real. É preciso expandir cada vez mais, obter ganhos com a economia circular e a integração das atividades; investir em  fontes renováveis de energia – baixando custos e créditos de carbono; agricultura regenerativa, bioinsumos e outros produtos alternativos, aliados a economia compartilhada (low asset).

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor avícola acesse gratuitamente a edição digital Avicultura – Corte & Postura.

Fonte: O Presente Rural

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Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas

Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.

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Foto: Freepik

O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.

Fotos: Divulgação/MFA

Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.

Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.

Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.

O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.

Destaques

A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.

O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.

De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.

“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.

Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.

“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.

Metodologia

A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.

Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.

Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.

Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.

Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.

Fonte: Assessoria MFA
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Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024

Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.

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Foto: Divulgação/Asgav e Sipargs

A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.

Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.

A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.

Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.

Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.

Fonte: Assessoria Asgav e Sipargs
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Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos

Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.

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Presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: "São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente" - Foto: Divulgação

Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.

Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.

De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.

Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.

Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.

E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.

Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.

Fonte: Assessoria Asgav
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