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Mundial do Queijo utiliza software do Sistema Faep/Senar-PR

Solução digital criada pela entidade para o Prêmio Queijos do Paraná será adotada pela organização do concurso internacional.

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Fotos: Divulgação/Faep

A primeira edição do Prêmio Queijos do Paraná, em 2023, deixou um legado para além do setor de lácteos estadual. O sistema de apuração das notas dos jurados desenvolvido pelo Sistema Faep/Senar-PR chamou a atenção da organização do Mundial do Queijo, marcado para ocorrer entre os dias 11 a 14 de abril, em São Paulo. Tanto que a solução digital paranaense será “exportada” para o evento internacional.

“A vantagem de digitalizar esse processo é poder, já no fim do concurso, ter os resultados, ao contrário da maioria das premiações, que leva alguns dias para sair o resultado”, explica Debora Pereira, mestre queijeira e diretora da SerTãoBraz, empresa responsável pela realização do Mundial de Queijo. “Estamos felizes com o sistema, que foi aperfeiçoado para ser usado no mundial. Nossa expectativa é que o mundo inteiro veja como uma grande inovação no mundo do queijo”, completa.

A ideia de fazer um sistema digital capaz de apurar as notas em tempo real surgiu quando o Sistema Faep/Senar-PR começou a idealizar o Prêmio Queijos do Paraná, em 2021. “Na época, percebemos que a maior parte dos concursos ainda usa planilhas eletrônicas ou até mesmo formulários em papel, exigindo uma compilação posterior, que leva bem mais tempo. Dessa percepção surgiu a ideia de envolver nosso Departamento de Tecnologia de Informação para pensarmos numa solução mais rápida”, recorda Luciana Matsuguma, técnica do Departamento Técnico (Detec) do Sistema Faep/Senar-PR, após participar de premiações em todo o Brasil.

No início, a ideia era que o sistema digital abrangesse apenas a fase de inscrições, gerando um QR Code para cada queijo, facilitando, assim, a identificação. Em uma segunda fase do desenvolvimento, surgiu a proposta de aproveitar esse mesmo QR Code para a parte de avaliação. “Foi assim que surgiu a ideia de colocar um aplicativo no tablet de cada jurado, capaz de ler o código do queijo e abrir um formulário de avaliação instantaneamente”, descreve Ieda Donada, gerente de TI do Sistema Faep/Senar-PR.

Adaptações

Segundo o técnico do Departamento de TI da entidade, Matheus Victor Cordeiro, o sistema que será usado no prêmio mundial sofreu algumas adaptações. A primeira relacionada ao idioma, já que os formulários dos jurados passam a estar disponíveis em três línguas: português, inglês e francês. Outro ponto importante é com relação à forma de identificação, pois no prêmio paranaense, o login usado foi o número de CPF – agora, será por email para contemplar os jurados estrangeiros.

“Várias dessas mudanças que fizemos para o Mundial, devem ser aproveitadas de alguma forma na nossa segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná. Para nós, desenvolver o sistema foi diferente das demandas do dia a dia. Acompanhamos tudo desde o início, até o processo final, inclusive no dia do evento. Agora, no Mundial, três técnicos da nossa equipe vão dar o suporte em São Paulo”, finaliza o técnico.

2ª edição do Prêmio Queijos do Paraná será lançada este ano

Após o sucesso do Prêmio Queijos do Paraná, cujo evento de encerramento ocorreu em 1º de junho de 2023, o Sistema Faep/Senar-PR vai lançar, ainda este ano, a 2ª edição do concurso. A programação está em construção, mas deve ser ampliada em relação ao evento inaugural. Em breve, os detalhes serão divulgados em um evento de lançamento e no site do Sistema Faep/Senar-PR, nas redes sociais da entidade, nos programas de rádio e na revista Boletim Informativo.

Jurados do Paraná vão a São Paulo

A organização do Mundial de Queijos convidou 30 jurados que fizeram parte do Prêmio Queijos do Paraná para integrarem o corpo de avaliadores do evento internacional. Esse grupo, formado por agrônomos, médicos veterinários, docentes, jornalistas e técnicos de diversas entidades parceiras do Sistema Faep/Senar-PR, vão participar das etapas de seleção.

“Para ser jurada no prêmio estadual, fiz um treinamento enriquecedor para o meu currículo, pois aprendi muito com as aulas. Minha expectativa no Mundial de Queijos é que possamos encontrar nos queijos determinadas características sensoriais que nos façam remeter a cantinhos do nosso cérebro que nos levem a aquilo que produtor quis transmitir”, avalia a professora Deise Rosana Silva Simões, do curso de Engenharia de Alimentos, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Outro integrante da lista de jurados paranaenses convidados é o professor da área de gastronomia na PUCPR Vavo Krieck, que também passou pela formação para jurados do Prêmio Queijos do Paraná. “Com esse convite internacional a gente subiu mais um degrau, pois aumenta a responsabilidade e é uma oportunidade única de representar nosso Estado e a nossa classe, que é o pessoal da gastronomia”, resume o professor.

Fonte: Assessoria Sistema Faep/Senar-PR

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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