Suínos / Peixes
Múltiplas ferramentas são a resposta para garantir combate eficaz às doenças respiratórias
O Brasil é o quarto maior produtor de carne suína no mundo e responde por 3,88% da produção global. Com uma posição de destaque, em um mercado que só cresce, a suinocultura precisa estar atenta para combater as enfermidades que comprometem o desempenho da produção.
As doenças do complexo respiratório, além de prejudicarem o bem-estar animal, podem gerar grandes prejuízos econômicos para a suinocultura. Para manter os produtores atualizados sobre a prevenção dessas patologias e discutir medidas para preservar a sanidade dos suínos, a doutora em medicina veterinária, Djane Dallanora, palestrou sobre o tema no painel de sanidade. O debate fez parte da programação do 13º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), promovido em agosto pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet).
O Brasil é o quarto maior produtor de carne suína no mundo e responde por 3,88% da produção global. Com uma posição de destaque, em um mercado que só cresce, a suinocultura precisa estar atenta para combater as enfermidades que comprometem o desempenho da produção. Entre os desafios para a sanidade no setor estão as doenças respiratórias, que são responsáveis por significativos danos para a suinocultura.
Os vírus da influenza e as bactérias mycoplasma hyopneumoniae (MH) e actinobacillus pleuropneumoniae (APP) são três dos maiores agentes causadores de prejuízos nas granjas. “O complexo das doenças respiratórias dos suínos (CDRS) é um problema atual e apresenta um grande potencial de mortalidade”, alertou Djane.
O estresse e o ambiente
De acordo com a especialista, o estresse e o ambiente podem interferir profundamente para facilitar as CDRS. No caso do estresse, o impacto atinge a imunidade do animal e também o perfil de expressão do patógeno, aumentando a citotoxicidade e adesão às células. Já o ambiente pode potencializar os danos por causa da poeira, especialmente de fezes, temperaturas extremas ou umidade excessiva dentro das instalações.
Para combater essas enfermidades respiratórias, a especialista destacou que a importância de um diagnóstico de qualidade não pode ser ignorada. “Precisamos entender os agentes que estão envolvidos nesse contexto. Muito mais do que identificar os sinais clínicos, é necessário entender quem abre portas, quais são os agentes primários responsáveis pelo que está acontecendo na minha granja e, para isso, é muito importante que eu use evidências e não só a minha experiência clínica. Devemos usar exames adequados para atingir nossos objetivos”, orienta.
Outra medida relevante é o controle pela vacinação e pela medicação. “Se eu já uso medicamentos e vacinas, preciso confrontar o resultado que eu esperava quando implantei esse programa com o resultado que eu efetivamente consegui colocando ele em prática. A partir daí, se eu concluo que já estou usando todas as ferramentas disponíveis, devo questionar o que mais eu posso fazer. Neste momento, é fundamental buscar a raiz do problema e analisar com profundidade o porquê do meu programa preventivo não estar dando o resultado esperado. Será que eu preciso fazer ajustes em nível operacional? Será que estou utilizando a melhor estratégia vacinal? Essas são algumas das perguntas que devem ser feitas na hora da tomada de decisões”, acrescenta.
Mistura de origens
Também é imprescindível ponderar os desafios dos sistemas de produção, entre eles a mistura de origens na creche ou nas terminações, que podem afetar a estabilidade imunológica do plantel e facilitar a propagação dos agentes infecciosos. “As pirâmides sanitárias são uma ferramenta importante e bastante significativa para minimizar os efeitos das misturas de origem”, exemplificou.
Análises profundas
A doutora ainda ressaltou que é preciso olhar além do óbvio e compreender o contexto com profundidade quando o objetivo é conter as doenças respiratórias. “Precisamos de análises profundas e detalhadas, reparar as peculiaridades dos nossos sistemas de produção e adotar um raciocínio que compreenda toda a complexidade que envolve essas patologias”, concluiu Djane.
Suínos / Peixes
Marcos Sipp celebra 30 anos dedicados à suinocultura
Atual gerente das UPLs da Coopavel conquistou recentemente o 1º lugar na categoria Sustentabilidade no Programa Open Farm AWARDS.
Em uma trajetória marcada por dedicação e paixão pelo campo, Marcos Jovani Sipp, atual gerente das Unidades de Produção de Leitões (UPLs) da Coopavel Cooperativa Agroindustrial, reflete sobre suas três décadas de contribuição para o setor. “Parece que foi ontem, mas já se passaram 30 anos”, recorda.
Técnico em Agropecuária e Administrador, Sipp iniciou sua carreira profissional em 28 de março de 1994 como extensionista na suinocultura da BRF. Esses anos foram repletos de aprendizado e conquistas para Marcos, que destaca: “Como extensionista tive a oportunidade de conhecer, aprender e levar muita informação para a tomada de decisão dos produtores por onde passei, sempre com muita dedicação, competência, inconformismo e resiliência”, enfatiza.
Ao longo de sua carreira, o profissional acumulou diversos prêmios, sendo o mais recente o 1º lugar na categoria Sustentabilidade em um projeto da Estação de Tratamento de Efluente (ETE) no Programa Open Farm AWARDS, no qual a Coopavel concorreu com outros cinco projetos.
O técnico em Agropecuária ressalta a importância da gratidão e da reflexão sobre os erros e acertos que moldaram sua trajetória. “Carrego na bagagem muita história boa para contar. De acertos e erros que nos fazem corrigir rapidamente o rumo que deve ser seguido, com muita gratidão a Deus, que sempre me acompanha a cada passo. Sei que ainda tem muito a ser feito”, pontua.
Entre os desafios da atual função que exerce na Coopavel, Sipp diz que estão planejar, executar e desenvolver novos talentos, destacando a importância de profissionais com capacidade de organização, planejamento e entrega de resultados superiores. “Sinto-me realizado, vitorioso e muito feliz com as conquistas alcançadas e com as vitórias que ainda estão por vir. Aprendi que sozinho vou mais rápido, mas que juntos vamos mais longe. Com essa reflexão, gostaria de deixar registrado o meu agradecimento a cada um que fez parte dessa história, sejam produtores, empresas parceiras, amigos e, em especial, ao presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, pela confiança. Agradeço também à minha família e aos meus colegas de trabalho e parceiros da cadeia produtiva”, ressalta.
Suínos / Peixes
Peixes têm quantidade limitada para captura em 2024
Cotas foram limitadas por dois ministérios
Quatro espécies de peixes muito consumidos na culinária brasileira tiveram cotas de pesca estabelecidas para este ano de 2024. Os limites de captura valem para as espécies albacora-branca (Thunnus alalunga), albacora-bandolim (Thunnus obesus), espadarte (Xiphias gladius) e tubarão-azul (Prionace glauca), tanto em águas nacionais, quanto internacionais, inclusive na Zona Econômica Exclusiva (ZEE), que é a região de responsabilidade ambiental do Brasil e que vai até 200 milhas além da costa, onde embarcações brasileiras têm direito prioritário para pesca.
Para a espécie albacora-branca, também conhecida como atum branco ou voador, o limite é de 3.040 toneladas e para o albacora-bandolim, também conhecido por atum-cachorro ou patudo, é permitida a captura de até 5.639 toneladas.
Espadarte
A cota para pesca do espadarte foi limitada em 2.839 toneladas no Atlântico Sul (abaixo do paralelo 5ºN) e em 45 toneladas no Atlântico Norte (acima do paralelo 5ºN). Já o tubarão-azul, conhecido popularmente como cação, teve a captura autorizada este ano em até 3.481 toneladas.
As cotas foram determinadas por portaria conjunta dos Ministérios da Pesca e Aquicultura e Meio Ambiente e Mudança Climática, publicada nesta quarta-feira (27), no Diário Oficial da União. A medida tem como objetivo a sustentabilidade no uso dos recursos pesqueiros e atende à Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca.
Suínos / Peixes
Semana Nacional da Carne Suína 2024 na era da personalização: tem para todo mundo, tem para você!
De 4 a 19 de junho a 12ª edição da SNCS levará a diversidade da carne suína para as maiores e melhores redes de varejo do Brasil
De 4 a 19 de junho, prepare-se para mais uma edição da Semana Nacional da Carne Suína (SNCS), a maior vitrine e case de sucesso da proteína no varejo brasileiro. Em um mundo onde a diversidade crescente apresenta um mar de escolhas individuais cada dia maior, a décima segunda edição da SNCS emerge nas maiores e melhores redes de varejo do país não apenas como uma data comercial, mas como uma celebração da diversidade e da personalização. Reconhecendo cada preferência, cada necessidade e cada desejo dos consumidores, sem esquecer que as diferenças não mais afastam, mas sim agregam.
A SNCS é a maior estratégia de incentivo às vendas e ao consumo de carne suína no Brasil, uma iniciativa premiada com resultados comprovados que agrega valor à proteína suína e traz ganhos financeiros para toda a suinocultura brasileira, com o apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS). Desde sua primeira edição, a campanha vem arrecadando crescimento e foi essencial para a conquista dos 20,68 kg per capita de 2023, totalizando um crescimento de mais de 50% no período de 12 anos.
É por isso que a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) se inspira em um insight verdadeiro para o tema deste ano: existe diversidade no prato, mas também união na mesa. “Reconhecemos que cada um de nós tem suas próprias preferências e restrições. E seja você um mestre do churrasco buscando a peça perfeita, alguém procurando opções saudáveis e econômicas, ou um chef de cozinha inovador à procura de ingredientes para aquela receita especial, a carne suína tem uma opção para você”, explica o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.
Saudabilidade, Sabor e Economia: esses são os pilares que sustentam a paixão pela carne suína. Mais do que uma escolha econômica, ela é uma fonte de nutrição saborosa adaptável a um estilo de vida saudável, a um cotidiano prático e a momentos inesquecíveis. A carne suína incorpora tecnologia e consciência ambiental, refletindo o compromisso da suinocultura brasileira em promover melhorias contínuas para garantir mais saúde, menos desperdício e práticas sustentáveis.
Este ano, é hora de redescobrir a carne suína. Porque sabemos que, independentemente da preferência, ela tem algo para todos. Para Maria e João. Para o churrasqueiro e para o chef premiado. Para todas as receitas e necessidades. Para cada geração, à sua maneira. Afinal, a carne suína é para todos. Há opções para quem tem pouco tempo, para o forno e para a airfryer, para todas as necessidades. Para quem busca economia, para quem procura uma opção mais saudável, para aquela receita especial. Para o churrasco, para os conectados e, é claro, para você! Por isso, nada mais claro do que dizer este ano: Semana Nacional da Carne Suína. Tem para todo mundo. Tem para você.
A diretora de marketing da ABCS, Lívia Machado, e também especialista em comportamento do consumidor aponta que a SNCS deste ano está ainda mais conectada com o conceito do consumidor ao centro e da necessidade de propor, a cada interação, uma experiência única que retrate os benefícios da carne suína para todas as gerações. “Estamos cada vez mais dentro da era do “e”, deixando o conceito do “ou” para trás. Lidamos constantemente com as mudanças e os conflitos de interesse geracionais e dentro deste contexto, temos o desafio de promover a carne suína de forma interessante e que cative a atenção das pessoas. A SNCS de 2024 está em consonância com tudo isso”.
O compromisso da ABCS é garantir que a carne suína não apenas satisfaça paladares diversos, mas também contribua para um mundo melhor. Isso inclui uma comunicação mais personalizada, sem perder o senso de comunidade. Varejo, produtores e consumidores unidos para celebrar tradições e criar novas memórias em torno da mesa, onde a carne suína é a grande anfitriã.