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Multinacional do setor agro apresenta ao Estado potencial de seu sistema de irrigação

Uma comitiva paranaense visitará a sede global da Lindsay Corporation, no Nebraska (EUA), ainda em fevereiro, como parte de uma missão internacional visando futuros negócios na área da agricultura. No Paraná, inclusive há uma linha de financiamento no Banco do Agricultor destinada especificamente para irrigação.

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior recebeu nesta quinta-feira (1º), no Palácio Iguaçu, em Curitiba (PR), uma comitiva da Lindsay Corporation, multinacional do ramo da agricultura e infraestrutura, com sede em Nebraska, nos Estados Unidos. O objetivo do encontro foi apresentar o sistema de irrigação por pivô central ao Estado, no qual a Lindsay é pioneira na produção, além da possibilidade de parcerias para o compartilhamento da expertise da empresa para alunos de colégios agrícolas.

Governador Carlos Massa Ratinho Junior e lideranças políticas em reunião com Lindsay Corporation – Fotos: Ari Dias/AEN

Durante a reunião, o governador apresentou as potencialidades do Paraná na agricultura, aliando produção e sustentabilidade. Para Ratinho Junior, o sistema de irrigação, que ainda é pouco utilizado no Estado, pode ajudar a alavancar ainda mais a agricultura paranaense, inclusive com uma terceira safra por ano. Inclusive há uma linha de financiamento no Banco do Agricultor Paranaense destinada especificamente para esse fim.

A irrigação é um sistema agrícola para suprir a deficiência de água em plantações. É uma fonte artificial para atender a falta de recursos naturais, garantindo o desenvolvimento das culturas sem sofrer com os efeitos da seca, como a que o Paraná viveu entre 2020 e 2022.

“O Paraná é um grande produtor de alimentos e olhando a questão da sustentabilidade, que é uma preocupação que nós temos, de produzir alimento protegendo o meio ambiente, precisamos investir em irrigação. Temos a energia solar, o biogás e a biomassa de um lado, e a irrigação de outro, como uma maneira de manejo daquilo que o agricultor produz”, destacou o governador.

“Isso também ajuda a combater o desmatamento não só no Paraná, mas no Brasil, pois tendo uma área cada vez mais produtiva você não precisa ampliar a área para produzir mais alimentos”, disse Ratinho Junior.

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, afirmou que o Paraná tem um grande potencial para utilização dos sistemas de irrigação por pivô central. “O Nebraska, sede da empresa, é referência mundial na área de irrigação. Esse encontro é fundamental para vermos o modelo da Lindsay e, se possível, trazê-lo para as nossas cooperativas e pequenos produtores, incentivando cada vez mais a agricultura sustentável”, afirmou.

Segundo um levantamento realizado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), o sistema de pivô central utilizado na agricultura teve crescimento de 225% entre 2010 e 2022, chegando a 30 mil pontos-pivôs instalados no Brasil, ocupando uma área equipada de 1,92 milhão de hectares.

Para o vice-presidente da América Latina da Lindsay Corporation, Eduardo Navarro, a utilização desse sistema pode aumentar ainda mais a produção agrícola brasileira, inclusive a do Paraná. “Trouxemos um pouco do conhecimento da irrigação para a equipe do governo, que é hoje um dos estados com maior potencial para adotar essa tecnologia em todo o Brasil. Já temos essa tecnologia bem implantada no Mato Grosso, Minas Gerais, e com o nosso conhecimento, temos certeza de que essa tecnologia vai impulsionar ainda mais o Paraná na sua agricultura”, explicou.

“Hoje a nossa sede fica em São Paulo, na região de Campinas, e com a expansão nós olhamos para aquelas regiões onde temos um maior potencial comercial, sendo o Paraná uma dessas áreas”, sinalizou o vice-

presidente.

Missão internacional

A partir do dia 19 de fevereiro, uma comitiva paranaense irá ao Nebraska, nos Estados Unidos, para conhecer os sistemas de irrigação das quatro maiores empresas do setor no mundo.

O diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin, conta que a Lindsay se antecipou, visando a formalização de futuros negócios com o Paraná. “Eles souberam que nós vamos para uma missão internacional ao Nebraska e se anteciparam, apresentando a empresa, mostrando dados e números para que lá a reunião seja mais efetiva e com a possibilidade de trazer uma planta da empresa para o nosso Estado”, disse.

Também deverá ser estudada a possibilidade de parceria entre a Lindsay e o Governo do Estado para a disseminação do conhecimento sobre a irrigação em colégios agrícolas paranaenses.

Empresa

Presente no Brasil desde 2002 com escritório e fábrica localizados em São Paulo, a Lindsay Corporation é líder global na fabricação e distribuição de equipamentos e tecnologia de irrigação e infraestrutura. Tem entre suas marcas os sistemas de irrigação agrícola de movimento lateral e pivô central Zimmatic e tecnologia de programação e gerenciamento remoto de irrigação FieldNET, além de consultoria e projeto de irrigação e soluções industriais em Internet das Coisas (IoT).

No setor de transporte, fabrica equipamentos para melhorar a segurança no trânsito e manter o tráfego em movimento nas estradas, pontes e túneis, por meio das marcas Barrier Systems, Road Zipper e Snoline.

Presenças

Participaram da reunião o secretário estadual das Cidades, Eduardo Pimentel, o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, o diretor comercial da Lindsay na América Latina, Cristiano Trevizan, e o consultor em agronegócio e sócio-fundador da De Lassus – Agribusiness Consulting Boutique, Otavio Cançado.

Fonte: AEN-PR

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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