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Mulheres Positivas do Agronegócio entrega prêmio para vencedoras

Foram indicadas, pelo público, 30 mulheres que atuam no agro, distribuídas em 10 categorias, sendo: grãos, pecuária, granja, frutas, flores, piscicultura, hortaliças, equinos, óleos medicinais e apicultura. A votação popular, que aconteceu por meio do aplicativo Mulheres Positivas, reuniu mais de 12 mil votos

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Foto: Divulgação

A Sociedade Rural Brasileira recebeu as 10 mulheres que venceram o 1º Prêmio Mulheres Positivas do Agronegócio, reconhecimento que evidencia empreendedoras que atuam no Agro. Organizado pelo movimento Mulheres Positivas e com Patrocínio Master da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA), o evento de premiação ocorreu na última quarta-feira (26).

Além da presença do presidente da ABMRA, Ricardo Nicodemos, participaram da cerimônia de premiação Fabiana Saad, considerada uma das 20 mulheres mais influentes do Brasil pela Forbes em 2022 e fundadora do projeto Mulheres Positivas, e Carolina Gama, zootecnista com mais de 20 anos de experiência no Agro e especializada em marketing pela ESPM. “É uma honra para nós, da ABMRA, fazer a entrega do 1º Prêmio Mulheres Positivas do Agronegócio. Também é um privilégio participar de um movimento que valoriza a mulher no Agro. Este, com certeza, será o primeiro de muitos” avaliou Nicodemos.

Foram indicadas, pelo público, 30 mulheres que atuam no agro, distribuídas em 10 categorias, sendo: grãos, pecuária, granja, frutas, flores, piscicultura, hortaliças, equinos, óleos medicinais e apicultura. A votação popular, que aconteceu por meio do aplicativo Mulheres Positivas, reuniu mais de 12 mil votos. “Estamos muito felizes com o prêmio, tivemos muitas indicações, votos e mulheres maravilhosas do agronegócio, com 10 delas sendo homenageadas. Nosso objetivo é valorizar e inspirar mulheres. Por isso, para nós, é um motivo de orgulho muito grande dar visibilidade e aplaudir estas mulheres que eventualmente não são tão conhecidas, mas fazem um trabalho maravilhoso que gera transformação na sua própria comunidade” comenta Fabiana Saad.

O 1º Prêmio Mulheres Positivas do Agronegócio teve como embaixadora a pecuarista Sônia Bonato, com 29 anos em atividade na agricultura da Fazenda Palmeiras, en Ipameri (GO).

Confira as vencedoras em cada categoria:

Apicultura

Lígia Jung- Engenheira Agrônoma, Agricultora e Apicultura na propriedade da família, atualmente ela é também conselheira Fiscal na Integrada Cooperativa Agroindustrial.

Equinos

Maria Vilela – é gestora da fazenda da família, que atua na pecuária de corte e na Equinocultura na categoria esportiva três tambores. Neste ano, a fazenda inovou na comercialização, vendendo o animal já domado, após uma imersão do comprador de 10 dias na propriedade.

Flores

Marta Makita- engenheira agrônoma e co-fundadora há 30 anos da Flora Amabilis, em Mogi das Cruzes, que atua na produção de hortênsias, orquídeas, poinsétia e plantas ornamentais. Possui um laboratório para micropropagação das próprias mudas.

Frutas

Isabela Leopoldino dos Santos – nascida e criada no Agro, cresceu nesse meio admirando tudo e criando suas origens. Após anos de dedicação e esforço, seu pai, que até então era funcionário de um sítio de flores, tornou-se produtor rural plantando cana-de-açúcar. Atualmente, ela toca a produção com o pai, que inclui outras variedades de culturas além da cana.

Grãos

Lilian Trigolo – formada em Administração de Empresas com ênfase em Comércio Exterior e técnica em Cafeicultura pelo IFSULDEMINAS. Empreendedora da marca de cafés especiais Flores de Ilicínea, criada em meio a pandemia para levar a melhor experiência sensorial na xícara de consumidores e coffee lovers, Lilian busca uma conexão direta em uma linguagem simples de quem produz com quem consome, visando práticas sustentáveis no que diz respeito a preservação da natureza e de todas as pessoas envolvidas na produção.

Granja

Livia Machado – Administradora, com MBA internacional em Gestão Estratégica pela FGV
Brasília e certificada pela Ohio University em Leadership Strategic Business, atua há mais de 10 anos no Agronegócio Brasileiro, sendo a responsável pela implementação estratégica do projeto nacional de incremento ao consumo na carne suína nas maiores redes de varejo do Brasil. Atualmente, é Diretora de Projetos e Marketing da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) e outros negócios.

Hortaliças

Carmem Lucia Alves de Sousa Oliveira- produtora rural e tecnóloga em agricultura, ela mora e trabalha na chácara onde produz suas culturas.

Pecuária

Marcenita Cristina Machado – criadora e selecionadora de Nelore Pintado no estado do Tocantins.

Piscicultura

onia Ambar Amaral – presidente do Grupo Ambar Amaral, que possui a única empresa da América Latina 100% verticalizada, desde o alevino, passando pelas fazendas de tanques redes, frigorífico, fábrica de rações, biofertilizantes e até o produto final já pronto para o consumo.

Óleos Medicinais

Ana Paula Cruz – graduada em administração com ênfase em marketing e especialista em
em gestão de pessoas, com foco em comportamento organizacional, possui 17 anos como gestora de equipe operacional e comercial. Atualmente, é fundadora da startup natu.me atuando em PD&I com foco em gestão de bem estar humano e animal, comunicação e projetos.

Fonte: Assessoria ABMRA

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Instabilidade climática atrasa plantio da safra de verão 2025/26

Semeadura avança lentamente no Centro-Oeste e Sudeste devido à má distribuição das chuvas e períodos secos, segundo dados do Itaú BBA Agro.

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Foto: Sistema Faep

O avanço do plantio da safra de verão 2025/26 tem sido afetado por condições climáticas instáveis em diversas regiões do país. De acordo com dados do Itaú BBA Agro, os estados do Centro-Oeste e Sudeste registraram os maiores atrasos, reflexo da combinação entre pancadas de chuva isoladas, má distribuição das precipitações e períodos prolongados de estiagem. O cenário manteve os níveis de umidade do solo abaixo do ideal, dificultando o ritmo da semeadura até o início de novembro.

Enquanto isso, outras regiões apresentaram desempenho distinto. As chuvas mais intensas ficaram concentradas entre Norte e Sul do Brasil, com destaque para o centro-oeste do Paraná, oeste de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul, onde os volumes superaram 150 mm somente em outubro. Nessas áreas, o armazenamento hídrico mais elevado favoreceu o avanço do plantio, embora episódios de granizo e temporais tenham provocado prejuízos em algumas lavouras. A colheita do trigo também sofreu atrasos e, em determinados pontos, perdas de qualidade.

Foto: José Fernando Ogura

No Centro-Oeste, a distribuição das chuvas variou significativamente ao longo de outubro. Regiões como o noroeste e o centro de Mato Grosso, além do sul de Mato Grosso do Sul, receberam volumes acima de 120 mm, enquanto outras áreas não ultrapassaram os 90 mm. Somente no início de novembro o padrão começou a mostrar maior regularidade.

No Sudeste, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo registraram precipitações que ajudaram a recompor a umidade do solo. Minas Gerais, por outro lado, enfrentou acumulados abaixo da média — especialmente no Cerrado Mineiro, onde outubro terminou com menos de 40 mm de chuva. Com a retomada das precipitações em novembro, ocorreu uma nova florada do café, embora os efeitos da estiagem prolongada continuem gerando preocupação entre produtores.

O comportamento irregular das chuvas segue como fator determinante para o ritmo da safra e mantém o setor em alerta para os próximos meses.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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Mercado da soja inicia novembro com preços instáveis e influência do cenário internacional

Oscilações refletem exportações brasileiras em alta, avanço do plantio e incertezas sobre o acordo China–EUA, aponta análise da Epagri/Cepa.

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Foto: Daiane Mendonça

O mercado da soja entrou novembro sob influência de uma combinação de fatores internos e externos que têm gerado oscilações nos preços e incertezas quanto ao comportamento da demanda global. Em Santa Catarina, conforme o Boletim Agropecuário elaborado pela Epagri/Cepa, a média mensal paga ao produtor em outubro registrou leve recuo de 0,6%, fechando o mês em R$ 124,19 a saca.

Já no início de novembro, até o dia 10, há indicação de recuperação: a média estadual subiu para R$ 125,62/sc, movimento influenciado principalmente pelo comportamento das exportações brasileiras e pelas notícias vindas do mercado internacional.

Foto: Claudio Neves

A elevação dos embarques do Brasil em outubro, 6,7 milhões de toneladas, com volume acumulado superior a 100 milhões de toneladas em 2025, ajudou a firmar as cotações internas. Ao mesmo tempo, o anúncio da retomada das importações de soja dos Estados Unidos pela China e os avanços no acordo comercial entre os dois países impulsionaram os contratos futuros em Chicago (CBOT), com reflexos imediatos nos preços no Brasil.

A análise é do engenheiro-agrônomo Haroldo Tavares Elias, da Epagri/Cepa, que classifica o momento como de viés misto, com o mercado reagindo de forma alternada a notícias de estímulo e pressão.

Fatores que influenciam mercado 
Segundo o boletim, fatores de baixa predominam no curto prazo, puxados principalmente pela lentidão nas negociações internas no Brasil, pelo avanço do plantio da nova safra e pela sinalização do acordo China–EUA. Esse movimento pressiona o mercado brasileiro, ao mesmo tempo que fortalece o mercado americano e sustenta as cotações em Chicago.

1. Mercado internacional
Dados de USDA, CBOT, Esalq-Cepea, Investing.com e Bloomberg, compilados pela Epagri/Cepa, apontam:

Foto: Claudio Neves

Fatores de alta:

  • Importações recordes da China em outubro, 9,48 milhões de toneladas, majoritariamente provenientes da América Latina;
  • Recuperação da CBOT por quatro semanas consecutivas.

Fatores de baixa:

  • Falta de confirmação pela China da compra de 12 milhões de toneladas dos EUA;
  • Retomada das importações chinesas de soja americana, reduzindo o espaço para o produto brasileiro;
  • Negociações internas mais lentas no Brasil, o ritmo mais baixo em quatro anos;
  • Correção técnica de estocásticos e realização de lucros após sequência de altas em Chicago.

2. Oferta e mercado interno

Fatores de alta:

  • Exportações brasileiras mantêm ritmo forte;
  • Estruturação da presença chinesa no Brasil, com ampliação de operações, incluindo um novo escritório no Mato Grosso.

Fatores de baixa:

  • Pressão sobre os preços internos, com queda de 1,4% em outubro.

3. Safra e clima
Fatores de baixa:

  • Plantio avançado, com 47% da safra já implantada, reforçando a expectativa de safra recorde entre 177 e 180 milhões de toneladas no

    Foto: Claudio Neves

    ciclo 2025/26;

  • Produtores nos EUA voltaram a vender após as recentes altas, aumentando a oferta global no curto prazo.

Acordo China-EUA 
Embora o mercado tenha reagido às declarações do governo dos Estados Unidos sobre um novo acordo com a China envolvendo a compra de soja, não houve confirmação por parte dos chineses até 12 de novembro, ressalta a Epagri/Cepa. Caso confirmado, o pacto poderia redirecionar parte da demanda da China para a soja americana, reduzindo o volume destinado ao Brasil.

Contudo, a proximidade da entrada da nova safra brasileira — combinada com o calendário já avançado para novembro, torna improvável a formalização do acordo ainda este ano. Por isso, a tendência, segundo a análise, é que a China siga priorizando a soja brasileira nas próximas semanas.

Fonte: O Presente Rural
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Santa Catarina mantém 93% das lavouras de milho em boa condição no início da safra

Epagri/Cepa registra avanço consistente do plantio, com alertas para falhas de germinação e manejo fitossanitário.

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Foto: Shutterstock

O avanço do plantio do milho em Santa Catarina, que já alcança 92% da área prevista para a safra de verão 2025/2026, confirma um início de ciclo predominantemente positivo no estado, mas acompanhado de sinais de alerta pontuais. Segundo o Boletim Agropecuário da Epagri/Cepa, 93% das lavouras são classificadas como boas, um indicador robusto para o período, porém a evolução do desenvolvimento apresenta nuances importantes entre as microrregiões produtoras.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

De maneira geral, o estabelecimento das plantas ocorreu dentro do esperado, com solo apresentando boa umidade e clima favorável nas principais áreas de produção. Ainda assim, a distribuição das chuvas definiu comportamentos distintos entre as regiões, influenciando estandes, sanidade e andamento dos tratos culturais.

No Alto Vale do Itajaí, onde 90% das lavouras estão em boas condições, o desenvolvimento vegetativo é satisfatório, com umidade adequada e apenas focos pontuais de percevejos e cigarrinha. Situação semelhante aparece em Campos de Lages, Planalto Norte e Concórdia, todas com 100% das lavouras avaliadas como boas, apresentando germinação regular, plantas sadias e baixa pressão de pragas. Em Concórdia, inclusive, as primeiras áreas já entraram em floração.

Outras regiões apresentam ritmos distintos. Em Joaçaba, por exemplo, parte das áreas atrasou o plantio devido ao excesso de chuva, e os técnicos registraram ocorrências de percevejo, lagarta e tripes. Já no Litoral Norte, apesar de 100% de condição boa, o excesso de precipitação provocou falhas de germinação, especialmente em lavouras entre os estádios V3 e V8.

No Oeste, regiões importantes para o milho catarinense também mostram realidades variadas. Chapecó/Xanxerê registra 90% das

Foto: Gessí Ceccon

lavouras em boas condições, com plantas em V6 e crescimento favorecido por radiação solar. Em São Miguel do Oeste, o plantio já está finalizado, com início de floração e controle de cigarrinha e ervas daninhas em andamento; 94% das lavouras são classificadas como boas.

O extremo Sul do estado, por sua vez, vem sendo impactado por chuvas intensas. Ainda que 98% das áreas apresentem condição boa, os agrônomos alertam para os efeitos acumulados da umidade elevada nas fases seguintes do desenvolvimento. Em Curitibanos, a semana chuvosa também impôs ajustes no cronograma de tratos culturais, embora as lavouras sejam avaliadas como boas a ótimas.

No cenário estadual, a cigarrinha-do-milho continua sob vigilância, embora com baixa incidência até o momento. A manutenção de condições de sanidade dependerá do monitoramento contínuo e da disciplina no manejo fitossanitário, especialmente em áreas com histórico de enfezamento e maior pressão de insetos.

A Epagri/Cepa reforça que, apesar dos pontos de atenção, o potencial produtivo da safra é positivo. Os próximos dias, marcados pelo comportamento das chuvas e pela manutenção de temperaturas adequadas, serão decisivos para consolidar esse cenário. Se as condições atuais persistirem, Santa Catarina tende a iniciar a colheita com nível elevado de desempenho agronômico e produtivo.

Fonte: O Presente Rural
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