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Avicultura

Muito prazer, meu nome é fomento!

Um profissional que ganha pouco os holofotes, mas é fundamental para o processo produtivo, é o técnico agropecuário que está em contato direto com o produtor

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Trabalhadores dedicados são fundamentais para o manejo nas granjas de frangos de corte. Ele pode até definir o sucesso ou fracasso zootécnico e econômico de um lote, mas não trabalha sozinho. Um profissional que ganha pouco os holofotes, mas é fundamental para o processo produtivo, é o técnico agropecuário, grupo formado nas cooperativas e empresas integradoras por técnicos, zootecnistas e médicos veterinários que estão em contato direto com o produtor. Em seu leque de atuação, estão desde o planejamento de alojamento, implantação de programas sanitários até a identificação e eliminação dos desafios que as aves enfrentam, como doenças e desiquilíbrio na ambiência ou nutrição.

Essa mão de obra especializada, geralmente tratada nas empresas como Fomento, é uma das que mais se atualiza e se aperfeiçoa nos últimos anos. Congressos, feiras, workshops, além de eventos internos promovidos por fornecedores fazem parte da vida corriqueira desses profissionais. Fabio Junges gerencia a equipe de Fomento de Aves da Copagril, na região Oeste do Paraná. “São oito pessoas, entre veterinários, zootecnistas e técnicos agropecuários. Somos responsáveis por cerca de 330 aviários, em 130 propriedades em Marechal Cândido Rondon e região”, cita Junges.

Ele conta que a especialização constante é fundamental e rotineira na cooperativa. “A nossa equipe vai a cursos e aperfeiçoamentos externos e faz eventos também dentro da empresa, com nossos parceiros. Quando novos produtos são lançados, por exemplo, como vacinas e equipamentos, nossos fornecedores fazem o treinamento de nosso pessoal. É interessante para a empresa, que vai ter seu produto usado corretamente e com eficiência, para a cooperativa e para o cooperado”, aponta o gerente de Fomento Agropecuário. “Também aprimoramos o produtor com treinamentos, porque a gente sabe que quem não usar novas tecnologias e novos conceitos, como ambiência, está do mercado. O produtor também sabe disso”, destaca.

Ele reforça que os conceitos mudam muito rapidamente. “A atualização precisa ser constante porque os conceitos, como velocidade do ar, pressão estática, entre outros, mudam muito rápido. Por outro lado, o que eram equipamentos simples há dez anos ou mais hoje são equipamentos mais sofisticados. Técnicos e produtores precisam se atualizar”, sustenta Junges.

Orientações

“O Fomento faz toda parte de assistência técnica para o produtor. É o Fomento que faz treinamentos, tem contato direto, programa a logística, o alojamento, o dia de abate em cada aviário, controla a quantidade de ração, define – com o produtor – os programas sanitários, os programas de vacinas, vai a campo para observar a sanidade dos animais”, explica o gerente. “Se temos um lote que o ganho de peso está menor que a média, é o técnico que tem que identificar as causas do baixo rendimento e propor soluções para eliminar o problema. Ele tem que trazer (o GPD, no caso) para o mais próximo possível dos melhores em desempenho”, exemplifica. “Além disso, os técnicos são responsáveis em fazer relatórios de custos”, facilitando o gerenciamento da atividade pela empresa integradora.

Até mesmo na hora que o produtor quer promover investimentos, o técnico tem sua função, explica Junges. “quem tem aviários mais antigos e quer reformar também consulta o técnico. Ele é responsável por passar as melhores tecnologias para quem quer reformar o aviário. Não melhores para o dia de hoje, mas para ele ser atualizado pelos próximos anos. Oferecemos as melhores opções para dar garantia ao futuro da atividade dele”, menciona.

Uma safra por dia

O profissional explica que o técnico precisa estar sempre presente e em contato com o avicultor, pois a atividade exige atuação todos os dias. “Na agricultura, basicamente você planta e colhe um tempo depois. Na pecuária é diferente: é colheita e plantio todo dia”, diz.

Mais informações você encontra na edição de Aves de abril/maio de 2018 ou online.

Fonte: O Presente Rural

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Avicultura Sanidade Avícola em Foco

Seminário Técnico sobre frango de corte reúne especialistas em Itapetininga

Evento ocorre em 15 de outubro e vai abordar prevenção e controle de doenças respiratórias em frangos de corte.

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Foto: Shutterstock

A Associação Paulista de Avicultura (APA) e a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) se unem, no dia 15 de outubro, para realizar o Seminário Técnico: Frango de Corte, um evento voltado para profissionais do setor avícola. O encontro será realizado no Anfiteatro da Prefeitura de Itapetininga, cidade de São Paulo e terá como foco principal a capacitação técnica e a orientação sobre a criação de frangos de corte.

Durante o seminário, o destaque será para as Síndromes Respiratórias Neurológicas (SRNs), abordando medidas de prevenção, controle de doenças e a relevância da biosseguridade para a sustentabilidade da produção avícola. As palestras contarão com renomados especialistas da área, como o doutor Paulo Martins, da BioCamp, Paulo Blandino, médico-veterinário e gerente do Programa Estadual de Sanidade Avícola da Defesa Agropecuária, a doutora Ana Caselle, da San Vet, e a doutora Tabatha Lacerda, representante da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Com o objetivo de aprimorar as práticas de biosseguridade e elevar a qualidade da produção avícola, o seminário é uma oportunidade única para os participantes se atualizarem sobre os desafios e avanços do setor. As inscrições podem ser feitas gratuitamente neste link.

Essa parceria entre a APA e a CDA reforça o compromisso com o fortalecimento da sanidade avícola em São Paulo, contribuindo para uma produção mais segura e eficiente, alinhada às exigências do mercado global.

Fonte: Assessoria APA
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Avicultura

Custos baixos seguem favorecendo setor avícola

Avicultura segue em uma perspectiva positiva, com custos de ração controlados e demanda interna e externa favoráveis, apesar das restrições da China.

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A perspectiva segue favorável para a avicultura, com os custos de ração sob controle e as demandas interna e externa favoráveis. No mercado interno, a maior procura advém dos preparativos para o final do ano e no front externo, com o setor compensando em outros destinos as restrições da China, que poderão ser retiradas.

Embora a própria conjuntura do setor de carne de frango tenha limitado uma reação mais significativa do preço no mercado interno, isto é, produção relativamente acelerada combinada com restrições de exportação, há também o “peso” da conjuntura do setor de bovinos, com os preços baixos do dianteiro, tornando a opção bovina competitiva. Todavia, a reação dos cortes bovinos ocorrendo mais claramente a partir de setembro, e com tendência de seguir em se recuperando, é positiva para a avicultura.

 

Preços do dianteiro bovino x frango. Fonte: Cepea

Na primeira previsão para 2025, o adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na China estimou que a produção e o consumo chinês devem crescer 2% e 0,9%, respectivamente, no próximo ano, dado este aumento da produção doméstica, refletindo as boas margens, alívio na disponibilidade de material genético suportando o aumento de produção e restrições sobre fornecedores externos.

Já as importações estão previstas com queda de 33% (450 para 300 mil t), ou seja, continuando o que já se observa neste ano, que é o país asiático menos presente nas importações. Apesar desta perspectiva, o cenário é positivo para as exportações brasileira aos Emirados Árabes, Japão, Arábia Saudita entre outros.

Com as exportações um pouco menores neste ano (-2% até agosto), ainda que sobre uma base de comparação elevada – recorde histórico de 2023 – a possível sustentação dos preços nos próximos meses dependerá diretamente da velocidade de produção, que não dá sinais de contração. Assim, caso o ritmo das exportações siga abaixo do ano passado, seria ideal o setor dosar um pouco os alojamentos.

Spread das exportações de carne de frango. Fonte: Secex, Embrapa, Itaú BBA

Fonte: Consultoria Agro do Itaú BBA
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Avicultura

Apesar das menores exportações de carne de frango, spreads fortaleceram

Os custos da avicultura apresentaram leve queda em agosto, ao passo que os preços da ave viva evoluíram 4,3%, aliviando o spread da atividade, após dois meses no campo negativo.

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Os embargos decorrentes do caso de Newcastle no Rio Grande do Sul (RS) prejudicaram a quantidade exportada em agosto, porém houve melhora dos preços de embarque, assim como no mercado doméstico, ao mesmo tempo em que os custos aliviaram um pouco, fortalecendo os spreads.

Os custos da avicultura apresentaram leve queda (-0,8%) em agosto, ao passo que os preços da ave viva evoluíram 4,3%, aliviando o spread da atividade, após dois meses no campo negativo. Já na parcial de setembro (1ª quinzena) os preços tanto do milho quanto do farelo de soja voltaram a subir, alinhando os custos aos preços (R$ 4,63/kg vivo).

Custos, preços e spreadda avicultura (PR e RS) – Fonte: Embrapa, Deral, Estimativas Itaú BBA
*valores no mercado spot

Já no atacado, no estado de São Paulo (SP), o frango inteiro congelado registrou altas em agosto e na parcial de setembro, mas, embora positivas, foram ganhos modestos, aumento de 2,7% em agosto frente a julho e 1% em relação a setembro quando comparado com agosto.

Nas exportações, os envios de carne in natura em agosto foram mais fracos (356,4 mil toneladas), 18% menores sobre julho e 13% abaixo de agosto de 2023, decorrente dos embargos ocorridos após o caso de Newcastle no Rio Grande do Sul, ainda que a situação tenha aliviado, mas não esteja totalmente normalizada. Os embarques para a China, por exemplo, caíram de 61 mil t em jullho deste  ano para 16 mil toneladas em agosto.

Apesar dos menores volumes, o preço médio da carne embarcada subiu 9,6% ante o mês anterior, uma variação expressiva e que favoreceu bastante o spread da exportação, sendo o melhor desde maio de 2019. A alta forte decorreu do aumento dos envios a países de maior valor agregado, caso do Japão.

Embora defasados para justificar os movimentos de preços recentes, os dados de abates do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que o ritmo de produção de carne de frango acelerou no 2T 24 frente ao trimestre anterior, saindo de uma queda de 2,5%no 1T24 para crescimento de 2,1% no 2T 24, com os abates, inclusive, batendo novo recorde histórico.

Preços do frango inteiro congelado no estado de SP – Fonte: Cepea

Fonte: Consultoria Agro do Itaú BBA
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