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Mudanças: combustível para a evolução da suinocultura brasileira

Os desafios continuam e estamos cada vez mais motivados a avançar e a surpreender

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Artigo escrito por Marcelo Lopes, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS)

A suinocultura brasileira sabe lidar bem com as mudanças. Ouso dizer, inclusive, que ela mostra seu verdadeiro valor e toda a sua garra quando elas batem à porta. Uma cadeia unida que sabe trabalhar para levar o melhor para o mercado interno e também para o mundo. Se antes a carne suína era vista com olhos de poucos amigos pelos consumidores do nosso país, hoje vemos sua popularidade crescer nas gôndolas de supermercados e açougues, nos sites de receita, na televisão e, consequentemente, na mesa do brasileiro.

Nos últimos anos, focamos no desafio de provar a qualidade, a segurança, a versatilidade, o sabor e o excelente custo-benefício da carne suína, desde o momento em que a produzimos até o momento em que ela chega ao consumidor. O caminho até aqui não foi fácil. Foi preciso sermos resilientes, inovadores e estratégicos para aproveitar as oportunidades e saber que temos muito a contribuir com o agronegócio do nosso país.

A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), em um trabalho conjunto com toda a cadeia, tem buscado promover a carne suína por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS) e temos conseguido resultados expressivos que ultrapassam nossa porteira.

Uma grande conquista para todo o nosso setor foi a veiculação da campanha “Agro: A Indústria-Riqueza do Brasil” com o tema suinocultura, em fevereiro. Uma propaganda de quarenta segundos que mostrou que nossa atividade é sim, com toda certeza, pop. Desenvolvida pela Rede Globo, segunda maior rede de televisão comercial do mundo com uma média de 200 milhões de telespectadores por dia, a campanha mostrou a tecnologia da nossa produção, nosso potencial de geração de emprego, nosso poder de alimentar o mundo e a saudabilidade e sabor do produto que orgulhosamente produzimos.

Essa iniciativa veio condecorar as muitas outras que tivemos nos últimos anos. Recentemente, a informação de que a Organização Mundial de Saúde (OMS) indica a introdução da carne suína na alimentação de crianças a partir dos seis meses de idade surpreendeu os brasileiros ao ser notícia em grandes meios de comunicação como a revista Veja, a Rede Record e o Portal R7. Isso vem em sintonia com o trabalho contínuo realizado por meio do FNDS para conscientizar os profissionais de saúde sobre as opções de cortes magros da proteína e seus benefícios para a saúde humana em todas as fases da vida.

Temos avançado também no campo da gastronomia, onde por intermédio de ações, mostramos o potencial da carne suína de forma brilhante, conquistando chefs de diferentes estilos, provando sua versatilidade e sabor incomparável. A proteína é estrela de cardápios de várias casas e protagonista de um festival só seu, desenvolvido por nós na maior cidade brasileira e quinta maior do mundo, São Paulo. Durante o período, foram comercializados mais de 3 mil pratos de carne suína em 40 conceituados restaurantes, surpreendendo os consumidores com a versatilidade e sabor, bem como os chefs e proprietários pelo bom negócio de ter a proteína no cardápio.

A carne suína provou ficar bem no vídeo e ser pé quente quando se trata de competição. Dos quatro campeões do Masterchef Brasil, reality show gastronômico de sucesso da Rede Bandeirantes, três usaram a carne suína como ingrediente certeiro para o primeiro lugar.

Esse destaque da proteína tem aumentado o interesse dos brasileiros na hora de experimentar e ousar na cozinha. E temos participado de forma ativa destes momentos nas redes sociais e com o portal Mais Carne Suína, criado para ser um canal direto de comunicação com o consumidor sobre a proteína e uma fonte de receitas e dicas. Temos criado anualmente conteúdos inéditos como receitas e vídeos de opções clássicas e práticas com diversas opções de cortes para aumentar cada vez mais a presença da carne suína nos lares.

No varejo não tem sido diferente. Desde de 2012, quando a ABCS iniciou a maior vitrine da carne suína no país, com um trabalho focado em educação e promoção da proteína nas gôndolas junto a maior rede de varejo do Brasil, o consumidor teve acesso a outra realidade no seu cotidiano. Diversidade de cortes, porcionamento e informações tomaram conta das gôndolas, provando a todos que a carne suína é um equilíbrio de saúde, sabor, variedade e bom preço. Hoje a campanha está presente na maior rede de supermercados premium do país em número de lojas, no Oba Hortifruti, que é uma referência nacional em qualidade, e segue conquistando milhares de consumidores junto ao Grupo Pão de Açúcar.

Para chegar até aqui, foi necessário o envolvimento de múltiplos atores. Associações afiliadas, produtores, lideranças, empresas do setor, frigoríficos, unidos para promover um trabalho feito com competência e adequado às demandas cada vez mais exigentes dos consumidores. Os desafios continuam e estamos cada vez mais motivados a avançar e a surpreender. Movimentar é nos preparar para o futuro. Futuro da suinocultura brasileira que não deixaremos na mão de outros, mas o construiremos juntos!

Fonte: Assessoria

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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