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Movimento + Sorgo é bem recebido na Europa e ganha manifestações de apoio e adesão

Estratégia brasileira foi apresentada no último dia 6 de junho em Montpelier, na França.

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Foto: Divulgação/Movimento + Sorgo

Ótima receptividade e manifestações voluntárias no sentido de adesões. Estas foram as primeiras reações que a delegação brasileira presente na França observou após a apresentação do “Movimento + Sorgo” durante a Conferência Global do Sorgo – Resiliência e Sustentabilidade Diante das Mudanças Climáticas (Global Sorghum Conference – Resiliency and Sustainability in the Face of Climate Change), realizado esta semana no Cento de Eventos Corum, em Montpellier. O detalhamento do projeto brasileiro ficou a cargo de Vinícius Pereira Guimarães, coordenador do escritório da Embrapa na Europa (Labex-Europa).

O Movimento foi idealizado em uma parceria entre Embrapa e Latina Seeds e prevê justamente a participação e adesão de empresas e de organizações públicas e privadas no crescimento e no fortalecimento da cultura do sorgo. “O sorgo entra como uma grande opção quando as chances da cultura do milho se apresentam. Então, o sorgo pode ser utilizado em áreas, não só para a recuperação de pastagens degradadas, mas também para ser uma cultura estratégica de segunda safra”, disse Guimarães, após sua apresentação.

A expansão da cultura do sorgo (área, produção e produtividade) e a integração de atores da cadeia de produção do sorgo (produtores, indústria e consumidor) são alguns resultados esperados da Movimento + Sorgo nos próximos anos. “O Movimento trabalhará neste sentido, para poder ampliar o número de participantes e com isso conquistar produtores que estejam dispostos a aproveitar a oportunidade que o sorgo traz. Estamos, praticamente, iniciando tudo isso aqui na Conferência”, enfatizou Guimarães.

“Esta apresentação foi uma oportunidade para mostrar que podemos ser um grande fornecedor mundial de grãos, de bioenergia, como álcool de sorgo, e de tantas outras possibilidades”, disse o diretor-executivo da Latina Seeds , William Sawa, coidealizador do Movimento e integrante da comitiva brasileira. “A nossa participação na conferência mundial aqui na França está sendo fundamental para unir esforços no sentido de conectar toda a cadeia produtiva do Brasil nos aspectos de cultivo e uso do sorgo e da sua máxima diversidade”, ponderou.

“Encontramos aqui alguns brasileiros que trabalham e são líderes de outras companhias de sementes da América Latina. Todos eles ficaram contentes e positivamente impressionados com a criação do projeto e sinalizaram que desejam fazer parte, disse Sawa.

“Acredito também que a nossa atividade na conferência pode estimular a união e a conexão dos países africanos em prol de outro movimento. A África tem um cinturão tropical tão expressivo e tão forte tecnicamente como o Brasil. Isso vai soar muito para a cadeia produtiva mundial da cultura do sorgo e para a pesquisa”, disse o diretor da Latina Seeds, ao enfatizar a representatividade da comunidade africana no evento.

Frederico Botelho, da Embrapa Milho e Sorgo, coordenador do Movimento + Sorgo, considera que a presença da equipe no Congresso Mundial foi estratégica. “A participação do Movimento no painel juntamente com as iniciativas globais de incentivo e fomento à cultura do sorgo foi muito importante para a projeção da cultura e do programa ao nível mundial. Certamente, as conexões servirão para estruturar e alavancar o Movimento + Sorgo no Brasil”, disse Botelho.

O painel “O cenário global do sorgo: oportunidades e desafios para a pesquisa e a indústria”, contou com a participação dos representantes das instituições Sorghum ID (França), OZ Sorghum (Austrália), The United Sorghum Checkoff Program (EUA). Os pesquisadores Jurandir Vieira de Magalhães , Cícero Beserra de Menezes , Maria Lúcia Ferreira Simeone , Rafael Augusto da Costa Parrella , Simone Martins Mendes e Valéria Aparecida Vieira Queiroz , da Embrapa Milho e Sorgo , também integraram a comitiva brasileira.

Jurandir Guimarães é membro da International Sorghum Task Force (ISTF), Força Tarefa Internacional de Sorgo, órgão representativo da comunidade global de pesquisa de sorgo, que está hospedado no ICC ( International Association for Cereal Science and Technology ).

Fonte: Assessoria

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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